SPCB (06. : 2009 : Vitória, ES) - Resumos Expandidos

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    CATEGORIZAÇÃO FUNCIONAL DE SEQUÊNCIAS EXPRESSAS ENVOLVIDAS NA DEFESA DO CAFEEIRO A DOENÇAS
    (2009) Alvarenga, Samuel Mazzinghy; Caixeta, Eveline Teixeira; Zambolim, Eunize Maciel; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - Café
    O entendimento dos mecanismos de defesa e da interação do cafeeiro com patógenos pode ser útil no desenvolvimento de novas alternativas para um controle eficiente das doenças. Tem sido demonstrado, em diferentes espécies de plantas, que genes R, responsáveis pelo reconhecimento dos patógenos, apresentam domínios conservados, como NBS (Nucleotide Binding Site) e LRR (Leucine Rich Repeat). Dessa forma, nesse trabalho, seqüências do Projeto Brasileiro do Genoma Café, previamente identificadas como contendo domínios NBS e LRR, foram funcionalmente categorizadas. A categorização foi realizada em 140 EST-contigs, sendo que 99 foram classificados em pelo menos uma das categorias funcionais do Gene Ontology. Essa categorização permitiu associar os produtos preditos das EST-Contigs com os processos biológicos que incluíram resposta de defesa e apoptose e com funções moleculares como ligação a nucleotídeo e atividade de transdutor de sinais. Esses e outros termos encontrados são comprovadamente relacionados com a atuação de genes de resistência no mecanismo de defesa da planta.
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    IDENTIFICAÇÃO DE GENES DIFERENCIALMENTE EXPRESSOS DURANTE A INTERAÇÃO INCOMPATÍVEL CAFEEIRO-Hemileia vastatrix
    (2009) Gallina, Ana Paula; Almeida, Robson Ferreira de; Caixeta, Eveline Teixeira; Zambolim, Eunize Maciel; Freitas, Fernanda de Souza; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - Café
    O trabalho teve como objetivo identificar genes envolvidos na resistência do cafeeiro contra Hemileia vastatrix, por meio da técnica de Hibridização Subtrativa por Supressão. Para isso, folhas do genótipo Híbrido de Timor CIFC 832/2 foram inoculadas com a raça II do fungo. Esse cafeeiro foi escolhido por ser resistente a todas as raças do patógeno identificadas até o momento. Nos períodos de 12 e 24 horas após a inoculação, os RNAs de folhas inoculadas e não inoculadas foram coletados e os cDNAs sintetizados. A subtração dos cDNAs resultou em quatro bibliotecas contendo 528 clones. Esses clones correspondem a potenciais genes diferencialmente expressos em respostas à infecção do cafeeiro a H. vastatrix. As subtrações foram realizadas em ambas as direções, de forma a possibilitar a identificação de genes induzidos e reprimidos na interação incompatível. A análise da seqüência de 31 clones diferencialmente expressos indicou que muitos destes codificam proteínas envolvidas com a resposta de defesa de hospedeiro a fitopatógenos, como por exemplo, quitinases, proteases serina e endoxyloglucano transferase. A caracterização futura de outros clones das bibliotecas, bem como a comprovação do envolvimento dos genes por outras técnicas de genômica funcional contribuirão para o esclarecimento do mecanismo molecular envolvidos na defesa do cafeeiro a H. vastatrix, visando dar subsídios à obtenção de variedades com resistência duradoura.
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    COEFICIENTE DE PARENTESCO ENTRE CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA
    (2009) Setotaw, Tesfahun A.; Pereira, Antonio Alves; Caixeta, Eveline Teixeira; Zambolim, Eunize Maciel; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - Café
    A diversidade genética em 44 cultivares de café arábica foi analisada com base no coeficiente de parentesco. O valor médio do coeficiente de parentesco foi alto, indicando a baixa diversidade genética das cultivares brasileiras de café. Por outro lado, a análise do coeficiente de parentesco ao longo de vários períodos indicou que, como resultado do trabalho dos programas de melhoramento, a diversidade genética das cultivares disponíveis aos produtores aumentou nas últimas duas décadas.
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    CARACTERIZAÇÃO DE RAÇAS FISIOLÓGICAS DE Hemileia vastatrix
    (2009) Lelis, Tiago de Paula; Zambolim, Eunize Maciel; Paixão, Gefferson P.; Caixeta, Eveline Teixeira; Zambolim, Laércio; Embrapa - Café
    Até o ano de 1983, eram conhecidas no Brasil as raças I, II, III, X, XV, XVII e XXIV de Hemileia vastatrix. Desde então, e apesar da suplantação da resistência de variedades de cafeeiros por novas raças do patógeno, nenhum outro estudo de caracterização foi realizado. Para conhecer as raças de H. vastatrix que ocorrem nas lavouras comerciais e experimentais de cafeeiros foram coletadas 150 amostras de ferrugem em genótipos susceptíveis e resistentes nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo São Paulo e Paraná. Em nove, das 150 amostras que estão sendo caracterizadas, foram identificadas, neste trabalho, as raças I (v2,5) em amostra proveniente do Híbrido de Timor, e a II (v5) e III (v1,5) em derivados de C. arábica. A raça II prevaleceu sobre a I e III, sendo identificada em seis das nove amostras analisadas. Em estudo anterior (Tropical Plant Pathology, 2008. p. 212-212, v. 33), em onze da amostras analisadas, foram caracterizadas, além de I e II, as raças XIII (v ?) e XXXVII (v 2,5,6,7 e 9).
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    MARCADORES SCARS PARA O GENE DE RESISTÊNCIA A H. vastatrix RAÇA IIb SÃO POSICIONADOS SIMULTANEAMENTE DENTRO DE UM ÚNICO CLONE BAC
    (2009) Diola, Valdir; Caixeta, Eveline Teixeira; Zambolim, Eunize Maciel; Sakiyama, Ney Sussumu; Pereira, Luiz Felipe Protasio; Loureiro, Marcelo Ehlers; Embrapa - Café
    O alto custo e inviabilidade econômica do controle químico da ferrugem alaranjada, uma das doenças que mais causa prejuízos econômicos aos cafeicultores, resulta na procura por uma resistência durável como a melhor alternativa para contornar este sério problema econômico da cafeicultura brasileira. Neste trabalho, avaliamos uma população de 224 genótipos segregantes de um cruzamento entre o Híbrido de Timor com Catuai Amarelo (IAC 30), contendo apenas um gene de resistência a raça II-b de H. vastarix. A partir do mapa genético de marcadores AFLP foi construído um mapa de alta resolução com 6 marcadores SCARs delimitando uma região cromossômica de 9,45 cM e flanqueando bilateralmente o gene de resistência a 0,7 e 0,9 cM. Com os mesmo marcadores identificamos dois clones BAC sobrepostos, contendo ambos os dois marcadores SCARs que flanqueiam o gene, delimitando o mesmo a uma região cromossômica clonada de 130 Kb. Também construímos o contig parcial ordenando 5 clones BAC posicionados por 4 marcadores SCAR com duplos insertos. Estes resultados tornam possível agora, em curto prazo, a clonagem posicional do primeiro gene de resistência do café a ferrugem do cafeeiro.
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    CONSTATAÇÃO E PATOGENICIDADE DE Corynespora cassiicola EM PLANTAS DE Coffea canephora
    (2009) Souza, Antonio Fernando de; Costa, Hélcio; Zambolim, Laércio; Mendes, Cristiane; Freitas, Rejane do Nascimento; Zambolim, Eunize Maciel; Jesus Junior, Waldir Cintra de; Embrapa - Café
    Plantas de Coffea canephora cv. Conilon, variedade clonal ‘Vitória’ - Clone CV3 foram encontradas em campo apresentando-se pequenas manchas foliares de coloração marrom claro, sem o centro claro, normalmente circundado por halo amarelado. O agente causal foi identificado como Corynespora cassiicola com base nos sintomas típicos da doença, morfologia das estruturas reprodutivas do fungo e por meio de PCR empregando-se primer específico para a espécie C. cassiicola. A patogenicidade C. cassiicola foi confirmada em plantas de café conilon do mesmo clone (CV3) seguindo-se todas as etapas dos postulados de Koch. Este foi o primeiro relato da ocorrência de C. cassicola causado intensa desfolha em plantas de C. canephora em condições de campo e patogenicidade de C. cassicola em condições de casa-de-vegetação.
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    PROGRESSO DE DOENÇAS EM CLONES DE Coffea canephora E DINÂMICA POPULACIONAL DE PRAGAS, MANEJADAS DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA
    (2009) Souza, Antonio Fernando de; Zambolim, Laércio; Jesus Junior, Waldir Cintra; Zambolim, Eunize Maciel; Silva, Marcelo Barreto da; Pinto, Rafael de Souza; Embrapa - Café
    Este trabalho teve por objetivo estudar o progresso de doenças em café conilon e conhecer a dinâmica populacional de pragas manejadas de acordo com princípios do Sistema de Produção Integrada (SPI) em comparação ao sistema convencional (SC) de cultivo. O trabalho foi conduzido em três lavouras comerciais de café conilon nos municípios, de Castelo (dois campos) no sul e um na região norte em Jaguaré, no Estado do Espírito Santo. As áreas para coleta de dados eram de aproximadamente 0,5 ha. Ao lado de cada área foi conduzido um talhão de plantas com as mesmas características (clones, idade, área e tamanho) adotando-se as práticas recomendadas de acordo com o SC de cultivo. Na safra 2007/2008 foi realizado, mensalmente, em plantas marcadas ao acaso dentro de cada área experimental, o monitoramento de doenças e pragas. Em todas as três áreas experimentais somente a ferrugem e bicho mineiro foram detectadas. Broca do café, acaro vermelho e cochonilha farinhosa e das rosetas não alcançaram nível de ação nas áreas experimentais. Baixo nível de ferrugem (< 10 %) foi detectado em um campo em Castelo, mas em outro, o nível de doença alcançou 60 % no SC e 40 % no SIP. Em Jaguaré a ferrugem alcançou 30 % no SC e abaixo de 20 % no SIP. O pico da ferrugem ocorreu nos meses de julho e agosto nas áreas sob manejo do SC e SIP. A porcentagem de infestação do bicho mineiro raramente atingiu valores superiores a 30% e quando ultrapassou a maioria das minas, estavam inativas. O modelo atual adotado no manejo fitossanitário do bicho mineiro e da ferrugem (SC) não leva em consideração a dinâmica populacional da praga e o progresso das doenças no campo. As medidas de manejo utilizadas (amostragem de folhas e frutos e o cálculo do nível de ação para se determinar a necessidade de atomização) foram eficientes em manter o nível de bicho mineiro e da ferrugem sob controle no SIP. Além disso, no SIP consegue-se minimizar e até eliminar o emprego de agrotóxicos extremamente tóxicos ao homem e ao meio ambiente nos plantios de café conilon. .A ferrugem no SIP foi controlada eficientemente com a quatro a cinco aplicações da mistura de cobre com micronutrientes, considerado muito pouco tóxico além de fornecer elementos essenciais ao cafeeiro (cobre, zinco e boro).
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    IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE MICROSSATÉLITES PROVENIENTES DE SEQUÊNCIAS EXPRESSAS DO PROJETO BRASILEIRO DO GENOMA CAF
    (2009) Pena, Guilherme Ferreira; Caixeta, Eveline Teixeira; Ferreira, Juliano Lino; Zambolim, Eunize Maciel; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - Café
    Dentre os marcadores genéticos disponíveis, os microssatélites ou SSRs (Simple Sequence Repeats) têm sido os escolhidos para diferentes estudos genéticos por apresentarem características que agregam simplicidade técnica, grande poder de resolução e alto nível de polimorfismo. Com a disponibilidade das seqüências ESTs (Expressed Sequence Tags), geradas pelo Projeto Brasileiro do Genoma Café, surgiu a oportunidade de desenvolver esses marcadores, de forma direta e eficiente, por meio de análise eletrônica. Visando o desenvolvimento futuro de marcadores SSRs para café, nesse trabalho foram identificados e caracterizados microssatélites nas seqüências expressas do genoma do cafeeiro. A mineração dos dados foi realizada utilizando-se todas as combinações de di-, tri- e tetranucleotídeos formadores dos microssatélites, perfazendo um total de 46 combinações (quatro de dinucleotídeos, 10 de trinucleotídeos e 32 de tetranucleotídeos). Foram considerados os microssatélites perfeitos e com tamanho mínimo de 12 pares de bases. Do total de 130.792 ESTs proveniente de C. arabica foram identificadas 37.826 contendo microssatélites, que após a clusterização resultou em 24.031 EST-SSR. Dentre estas, 45,11% apresentaram tetranucleotídeos, 36,67% trinucleotídeos e 18,23% dinucleotídeos. As unidades repetitivas mais abundantes dentro de cada categoria de EST-SSR foram (AG)n encontrada em 57,08% das sequências contendo dinucleotídeos, (AGG)n com 30,79% dos trinucleotídeos e (AGGG)n com 33,24% dos tetranucleotídeos. A grande quantidade de SSRs identificada nas seqüências transcritas do genoma do cafeeiro demonstra que essas são fontes valiosas para o desenvolvimento dos marcadores moleculares EST-SSRs.
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    ESTRUTURA GENÉTICA DA POPULAÇÃO DE Hemileia vastatrix COM BASE NO MARCADOR AFLP
    (2009) Maia, Thiago Andrade; Zambolim, Eunize Maciel; Caixeta, Eveline Teixeira; Mizubuti, Eduardo Seiti Gomide; Santana, Mateus Ferreira; Zambolim, Laércio; Embrapa - Café
    A estrutura genética populacional de Hemileia vastatrix foi determinada usando o marcador AFLP em 91 isolados coletados em lavouras cafeeiras de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Após amplificações seletivas, usando quatro combinações de primers (EcoRI/MseI), foram analisados 100 fragmentos polimórficos. Cada isolado apresentou um padrão único de alelos AFLP, constatando-se alta diversidade genotípica. A similaridade genética entre os isolados de H. vastatrix variou de 0,08 a 0,70, indicando alta variabilidade genética. Pela análise de agrupamento não foi observado à formação de grupos entre isolados do mesmo hospedeiro e origem geográfica. Não houve correlação entre distância genética e geográfica entre os isolados (r = 0,307, P = 0,234). Foi observada baixa diferenciação genética (GST = 0,026) entre as populações de H. vastatrix divididas por hospedeiros (Coffea arabica, C. canephora e Híbrido de Timor/Icatu). Os índices de diversidade gênica de Nei (HT, HS e GST) não mostraram diferença significativa entre as populações de H. vastatrix subdivididas por região geográfica. A análise de variância molecular (AMOVA) mostrou que a maior variância genética (99,56%) encontra-se dentro das populações do patógeno. O alto nível de diversidade genotípica encontrado entre os isolados sugere que as populações de H. vastatrix analisadas não são consistentes com a reprodução clonal e não estão estruturadas com relação ao hospedeiro e a origem geográfica. Os resultados obtidos demonstram que o fungo apresenta alto potencial evolutivo.