SPCB (06. : 2009 : Vitória, ES) - Resumos Expandidos
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Item ABSORÇÃO DE MACRONUTRIENTES E DESENVOLVIMENTO DO CAFÉ CONILON DECORRENTES DA UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DE BENEFICIAMENTO DO GRANITO COMO FERTILIZANTE NATURAL(2009) Guarçoni, André; Fanton, Cesár José; Alvarez, Victor Hugo; Zangrande, Moema Bachour; Embrapa - CaféO resíduo de beneficiamento do granito é considerado um contaminante do ambiente. Sua utilização na agricultura tem sido testada, com resultados satisfatórios definidos mais por questões ideológicas do que por real eficácia. Objetivando determinar o efeito do resíduo de beneficiamento do granito na absorção de macronutrientes e no desenvolvimento inicial do café conilon, em dois tipos de solo, foi montado um experimento, em casa de vegetação, utilizando dois solos (argiloso e arenoso), seis doses de resíduo de beneficiamento do granito e dois níveis de calagem. Após incubação do solo, plantio e colheita de café conilon, foram mensuradas a altura, a matéria seca de raízes e a matéria seca da parte aérea, sendo determinados os teores de P, K, Ca e Mg na parte aérea das plantas. A partir dos resultados pôde-se concluir que: A utilização do resíduo de beneficiamento do granito em solo argiloso apresentou maior eficiência do que em solo arenoso; O resíduo de beneficiamento do granito deve ser utilizado, prioritariamente, como fonte de K e Ca, sendo necessário, para isso, que o pH do solo esteja em torno de 5,0; Doses próximas a 20 t/ha de resíduo de beneficiamento do granito geraram crescimento inicial adequado para o café conilon; O resíduo de beneficiamento do granito apresentou reduzido efeito sobre a nutrição do café conilon.Item ABSORÇÃO DE ZINCO PELO CAFEEIRO ARÁBICA EM FUNÇÃO DA SATURAÇÃO EM BASES E DO FATOR CAPACIDADE DO SOLO(2009) Prezotti, Luiz Carlos; Rocha, Aledir Cassiano da; Guarçoni, André; Morelli, Aldemar Polonini; Embrapa - CaféCom o objetivo de se determinar a influência do pH e do fator capacidade do solo na absorção de Zn pelo cafeeiro arábica e seu reflexo na produtividade e comparar a eficiência de absorção pelo cafeeiro quando aplicado via solo ou via foliar, foram implantados três experimentos em lavouras adultas de café arábica, onde foram aplicadas doses crescentes em três níveis de calagem. Observou-se que os teores Zn no solo, nas folhas e nos frutos do cafeeiro se elevam proporcionalmente à medida que se aumentam as doses aplicadas no solo. De modo geral, os teores de Zn nas folhas e frutos do cafeeiro, quando este foi aplicado via foliar, não diferiram dos tratamentos de 0 e 2 g de Zn/planta aplicados no solo. Nos três locais não foram observadas diferenças significativas de aumento de produtividade do cafeeiro com as doses de Zn aplicadas ao solo como também no tratamento com aplicação via foliar. Os teores de Zn no solo, extraídos pelo extrator Mehlich-1, foram crescentes com o aumento dos níveis de calagem. Observou-se uma relação direta entre o P-rem e a declividade das equações de regressão lineares, indicando que quanto menor a atividade das argilas dos solos (característica de solo arenoso) maior é a recuperação de Zn pelo extrator e maiores são os teores nas folhas e nos frutos do cafeeiro, resultado da maior facilidade de absorção. Com o aumento dos níveis de calagem houve redução dos teores de Zn nas folhas e frutos, indicando maior dificuldade de absorção pelas plantas com o aumento da saturação por bases do solo.Item ÁCAROS PLANTÍCOLAS E EDÁFICOS EM AGROECOSSISTEMA CAFEEIRO, EM ATIBAIA, ESTADO DE SÃO PAULO(2009) Mineiro, Jeferson Luiz de Carvalho; Sato, Mario Eidi; Matioli, André Luis; Raga, Adalton; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo caracterizar as espécies de ácaros comuns nas diferentes partes do cafeeiro (superfície da folha, domácia, ramos e caule), bem como no solo, folhedo e plantas daninhas. O estudo foi conduzido em cafeeiro no município de Atibaia, Estado de São Paulo. As amostragens foram realizadas mensalmente entre janeiro de 2007 e fevereiro de 2009. As espécies Brevipalpus phoenicis (Geijskes) (Tenuipalpidae), Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, Proprioseiopsis dominigos (El-Banhawy) (Phytoseiidae), Raphignathus sp. (Raphignathidae) Galumnidae sp.1, Scheloribatidae, Scapheremaeus sp. (Cymbaeremaeidae), Gymnolaelaps sp. (Laelapidae), Exothorhis sp. (Eupallopselidae), Ologamasus sp. 1 (Ologamsidae) e Asca sp.3 (Ascidae) foram comuns aos três substratos estudados (plantas de café, plantas daninhas e folhedo-solo). A ocorrência de várias espécies de ácaros em mais de um substrato indicou uma possível migração desses ácaros de um substrato para outro. Nesse aspecto, algumas espécies de predadores presentes em plantas daninhas, folhedo-solo, poderiam estar auxiliando no equilíbrio populacional de ácaros pragas em cafeeiro.Item ÁCIDO CAFEICO COMO AGENTE BIOPROTETOR DE DANOS CAUSADOS PELA OCRATOXINA A EM RATOS WISTAR(2009) Goulart, Patrícia F. P.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Carlos J.; Chalfoun, Sara Maria; Soares, Dallyane F. A.; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - CaféMicotoxinas são substancias tóxicas resultantes da atividade metabólica de fungos que se desenvolvem em alimentos e em produtos agricolas. As principais micotoxinas encontradas em produtos alimentares são a aflatoxina e a ocratoxina. Café tem sido conhecido como um produto quimioprotetor, reduzindo o risco de câncer, porque contém, naturalmente em sua composição, substancias antioxidantes, anticarcinogenicas e antiteratogenicas. Este estudo objetivou avaliar mediante testes in vivo, o efeito bioprotetor do ácido cafeico em danos causados pela ocratoxina A em ratos. Os bioensaios foram conduzidos com ratos Wistar recem desmamados, em grupos de quatro animais acondicionados em gaiolas metabólicas. Durante quinze dias antes da ministração dos tratamentos, os animais tiveram acesso à dieta padrão e água potável ad libitum. Após este período, os animais receberam rações com diferentes combinações de cafeina e ocratoxina que constituiram oito tratamentos: (T), sendo: T1- Controle; T2 – Acido cafeico 0,5% + ração; T 3 – Acido cafeico 1,0% + ração; T4 – Acido cafeico 1,5% + ração; T 5 – OTA + ração; T 6 – OTA + ácido cafeico 0,5% + ração; T 7 – OTA + ácido cafeico 1,0% + ração; T8 – OTA + ácido cafeico 1,5% + ração. Os animais foram pesados diariamente e no 42o dia do experimento o foram sacrificados e necropsiados. O sangue e a urina foram coletados para as dosagens de uréia e creatinina enquanto o fígado, rins e coração foram destinados para análise histopatológica. Os exames visuais revelaram uma acentuada perda de pêlos na segunda e terceira semana de tratamento nos grupos que ingeriram Ocratoxina A (OTA), e a análise de crescimento mostrou que houve um ganho crescente de peso em todos os animais, sendo que o maior ganho foi observado no grupo controle (T1) e o menor ganho de peso no grupo que ingeriu OTA + ácido cafeico 1,0% + ração (T7). Já em relação a creatinina na urina, o grupo T5, que ingeriu ocratoxina, apresentou maior nível, indicando que o ácido cafeico protegeu os demais grupos que receberam os tratamentos T6, T7 e T8. Não houve alterações anatomopatológicas em nenhum dos órgãos examinados. A análise conjunta dos dados mostra que ácido cafeico foi capaz de proteger os grupos que ingeriram ocratoxina A.Item ACUMULO DE MASSA EM MUDAS DE CAFEEIRO CONDUZIDAS SOB DIFERENTES NÍVEIS DE RESTRIÇÃO LUMINOSA(2009) César, Fábio Ricardo Coutinho Fontes; Matsumoto, Sylvana Naomi; Santos, Marcos Antonio Ferreira; Bonfim, Joice Andrade; Lima, Jessé Moreira; Embrapa - CaféO objetivo deste estudo foi avaliar o acúmulo de massa de variedades de cafeeiro na fase de muda, cultivadas sob diferentes níveis de restrição luminosa. O experimento foi conduzido no período de janeiro a junho de 2007, no campo agropecuário da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, em Vitória da Conquista, BA. Quatro ensaios foram definidos por níveis de 30%, 50% e 70% de restrição luminosa e plantas mantidas a pleno sol. Para cada ensaio utilizou-se as variedades Catuaí, Catucaí, e Acauã, procedendo-se com coletas dos dados a partir dos 30 dias após emergência, em intervalos de 15 dias, até 90 dias. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em parcelas subdivididas, com cinco repetições e 12 plantas úteis por parcela. Foram avaliadas as características de peso da massa seca da parte aérea, raiz e total. Maiores valores das características avaliadas durante o desenvolvimento inicial das plantas ocorreram quando essas foram mantidas sob restrição luminosa 30% e 50%. A variedade Catuaí apresentou menor desenvolvimento do sistema radicular quando comparado com as variedades Acauã e Catucaí.Item ADAPTAÇÃO DE CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM DO CAFEEIRO Hemileia vastatrix BERK & BR, NA REGIÃO DE MONTANHAS DO ES(2009) Matiello, José Braz; Almeida, Saulo Roque; Krohling, Cesar Abel; Santos, Rodrigo Pratte; Embrapa - CaféO Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, e o estado do Espírito Santo ocupa o 2o lugar em produção, sendo uma atividade de muita importância social e econômica gerando 43,6% do Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária. O café arábica está presente em 49 municípios, ocupando as áreas mais altas (400 -1200m) com produtividade muito baixa. O uso de cultivares adaptadas a estas regiões mais frias e úmidas é uma necessidade dos produtores, buscando características de resistência/tolerância à ferrugem, produtividade, tamanho dos grãos, porte baixo e vigor vegetativo. O estudo de adaptação de novas cultivares de café arábica com resistência à ferrugem do cafeeiro foi realizado na localidade de Santa Maria de Marechal, a 703m de altitude, com 30 cultivares de café arábica no espaçamento de 2,5 x 0,70m. Verificou-se que os novos materiais resistentes à ferrugem (Catucaís Amarelos e Vermelhos) possuem as características citadas acima, mostrando-se ser uma opção para plantios tanto em áreas novas como em áreas de renovação para os pequenos produtores da Região de Montanhas do ES, que constituem sua maioria.Item ADOÇÃO SEQÜENCIAL DE TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA APLICADA À CAFEICULTURA(2009) Pereira, Matheus Wemerson Gomes; Teixeira, Erly Cardo; Lima, João Eustáquio de; Embrapa - CaféO objetivo desse artigo é avaliar os fatores que determinam os níveis de adoção da tecnologia de pós-colheita na cafeicultura da Zona da Mata Mineira. Primeiramente, constata-se pelo teste da razão da Máxima Verossimilhança, que o modelo seqüencial é o mais apropriado para análise da adoção tecnológica. Em seguida, estimam-se o modelo Multinomial Logit e os efeitos marginais de quatro níveis de tecnologia pós-colheita. Verifica-se que associativismo, rentabilidade, treinamento, crédito, capital próprio e escolaridade, são os principais determinantes da adoção de níveis mais elevados de tecnologia pós-colheita aplicada à cafeicultura.Item ADUBAÇÃO NITROGENADA EM LAVOURAS CAFEEIRAS CONDUZIDAS NO SISTEMA “SAFRA ZERO”(2009) Japiassú, Leonardo Bíscaro; Garcia, André Luíz Alvarenga; Padilha, Lilian; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira; Embrapa - CaféO “Safra Zero” é um sistema de colheita que tem por finalidade manter a lavoura com porte baixo e eliminar a necessidade de colheitas onerosas no ano de baixa safra, que normalmente, ocorre após um ano de alta safra. Esse sistema se baseia em podas constantes, adubações e manejos diferenciados. Atualmente, existem poucas informações disponíveis sobre a adubação nitrogenada de lavouras submetidas a este sistema. Os efeitos de diferentes doses e épocas de adubação nitrogenada no sistema “Safra Zero” de manejo em lavouras cafeeiras foi instalado um experimento na Fazenda Experimental da Fundação Procafé/MAPA de Varginha visando avaliar um manejo de podas a cada dois anos, associada à aplicação de diferentes doses de nitrogênio (0, 200 e 400 kg.ha-1.ano-1). A utilização de diferentes níveis de nitrogênio após a poda, em lavoura implantada em solo com alto teor de matéria orgânica e com histórico de adubação em torno de 350 kg de N por hectare por ano, não resultou em diferenças significativas para a melhor recuperação e aumento da produtividade da lavoura.Item ADUBAÇÃO ORGÂNICA NA COVA DE PLANTIO DO CAFEEIRO CONILON (Coffea canephora Pierre ex Froehner): I. EFEITOS NO CRESCIMENTO DA PLANTA(2009) Silva, Victor Maurício da; Serrano, Luiz Augusto Lopes; Formentini, Edegar Antônio; Teixeira, Alex Fabian Rabelo; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização de dois compostos orgânicos, provindos de materiais de fácil aquisição pelos pequenos produtores rurais, como adubo de plantio na cultura do cafeeiro conilon, com o intuito de substituir as adubações nitrogenada e potássica recomendada para a cultura na fase de pós-plantio no campo. Foram avaliadas cinco doses de dois compostos orgânicos, a serem misturados ao volume de solo correspondente ao de uma cova de plantio. O composto orgânico 1 (CO1) foi preparado pela mistura entre esterco bovino curtido e capim-elefante, e o composto orgânico 2 (CO2) foi preparado pela mistura entre cama-de-frango e capim-elefante, ambos na proporção 1:4. As doses utilizadas do CO1 foram: 0 (D0); 4.265 (D1); 8.530 (D2); 12.795 (D3) e 17.060 (D4) gramas por cova (64 litros), e as doses do CO2 foram: 0 (D0); 3.792 (D1); 7.584 (D2); 11.376 (D3) e 15.168 (D4) gramas por cova. Aos 120 dias após o plantio das mudas no vaso, foram realizadas as avaliações de crescimento das plantas. Os resultados obtidos mostraram que tanto o tipo do composto orgânico como a quantidade aplicada interferiram no crescimento das plantas de cafeeiro conilon. As doses mais elevadas de ambos compostos prejudicaram o crescimento das plantas. As doses que proporcionaram o crescimento satisfatório das plantas de cafeeiro conilon estão entre 8.145 a 8.439 g/cova do CO1, e 8.637 a 8.706 g/cova do CO2. Baseado nos resultados obtidos neste trabalho pode-se afirmar que a adubação com compostos orgânicos na cova de plantio pode ser uma alternativa para substituir ou reduzir as adubações minerais nitrogenada e potássica recomendadas para o primeiro ano pós-plantio das mudas do cafeeiro conilon.Item ADUBAÇÃO ORGÂNICA NA COVA DE PLANTIO DO CAFEEIRO CONILON (Coffea canephora Pierre ex Froehner): II. EFEITOS NOS TEORES FOLIARES DE NUTRIENTES(2009) Serrano, Luiz Augusto Lopes; Silva, Luiz Augusto Lopes; Formentini, Edegar Antônio; Teixeira, Alex Fabian Rabelo; Embrapa - CaféDevido à dependência internacional de fertilizantes e ao aumento da demanda mundial deste insumo agrícola, o alto custo destes é um dos fatores que vem sendo um entrave para os produtores rurais brasileiros. Assim, este trabalho teve o objetivo de avaliar a utilização de dois compostos orgânicos, provindos de materiais de fácil aquisição pelos pequenos produtores rurais, como adubo de plantio na cultura do cafeeiro conilon, com o intuito de substituir as adubações nitrogenada e potássica recomendada para a cultura na fase de pós-plantio no campo. Foram avaliadas cinco doses de dois compostos orgânicos, a serem misturados ao volume de solo correspondente ao de uma cova de plantio de cafeeiro conilon. O composto orgânico 1 (CO1) foi preparado pela mistura entre esterco bovino curtido e capim-elefante (Pennisetum purpureum Schumach) na proporção 1:4, e o composto orgânico 2 (CO2) foi preparado pela mistura entre cama-de-frango e capim-elefante na proporção 1:4. As doses utilizadas do CO1 foram: 0 (D0); 4.265 (D1); 8.530 (D2); 12.795 (D3) e 17.060 (D4) gramas por cova (64 litros). As doses do CO2 foram: 0 (D0); 3.792 (D1); 7.584 (D2); 11.376 (D3) e 15.168 (D4) gramas por cova (64 litros). Aos 120 dias após o plantio das mudas, as plantas foram coletadas, e as folhas foram encaminhadas para a quantificação dos teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn. Os resultados mostraram que a adição e a quantidade dos compostos orgânicos interferiram nos teores foliares de macro e micronutrientes das plantas de cafeeiro conilon. O aumento nas doses do CO1 não interferiu nos teores de foliares de P, Mg e S, enquanto que o aumento nas doses do CO2 não interferiu nos teores de K, Mg e S. O aumento das doses de ambos compostos promoveu decréscimo nos teores foliares de Ca, Cu e B. As doses de 9.160 g/cova de CO1 e de 8.706 g/cova de CO2 proporcionaram os maiores teores foliares de N. As plantas de todos os tratamentos apresentaram teor foliar de K acima da faixa de suficiência. Baseado nos resultados obtidos neste trabalho pode-se afirmar que a adubação com compostos orgânicos na cova de plantio pode ser uma alternativa para substituir ou reduzir as adubações minerais nitrogenada e potássica recomendadas para o primeiro ano pós-plantio das mudas do cafeeiro conilon.Item A ADUBAÇÃO SILICATADA AMENIZA OS EFEITOS DO DÉFICIT HÍDRICO NAS TROCAS GASOSAS DE CAFEEIROS JOVENS(2009) Ribeiro, Rafael Vasconcelos; Ramos, Rômulo Augusto; Silva, Leandro da; Pereira, Sérgio Parreiras; Zambrosi, Fernando César Bachiega; Andrade, Cristiano Alberto de; Embrapa - CaféO silício tem um papel importante nas respostas de espécies cultivadas a estresses ambientais, tal como o imposto pelo déficit hídrico. O objetivo desse trabalho foi testar a hipótese de que cafeeiros submetidos à adubação silicatada apresentariam menor restrição das trocas gasosas em condição de déficit hídrico, o que ocasionaria maior fotossíntese em condição ambiental limitante. Cafeeiros cv. Catuaí Vermelho com seis meses de idade foram submetidos a concentrações crescentes de silicato de cálcio no solo: 0; 750; 1500; 3000; e 6000 kg ha-1. O experimento foi conduzido com plantas em vasos e sob condição de casa-de-vegetação. Após 180 dias, metade das plantas foi submetida à suspensão da irrigação, sendo realizadas avaliações de trocas gasosas foliares, potencial de água na folha e medidas morfológicas das plantas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema de parcelas sub-subdivididas, com três ou quatro repetições. As plantas submetidas à adubação silicatada apresentaram menor restrição da fotossíntese em condição de déficit hídrico, sendo esse fato ocasionado pela manutenção dos estômatos menos fechados e pela manutenção da eficiência instantânea de carboxilação. Sob déficit hídrico, a menor restrição estomática causou maior transpiração quando comparadas plantas controle com as crescidas sob disponibilidade de silicato de cálcio. A maior transpiração das plantas adubadas com silicato de cálcio causou menor potencial da água na folha no dia de máximo déficit hídrico (15o dia de suspensão da rega). Em geral, quanto maior a disponibilidade de Si no solo menor é o efeito do déficit hídrico na fotossíntese e na transpiração das plantas de cafeeiro.Item ADUBAÇÃO SILICATADA E O CRESCIMENTO DE MUDAS DE CAFEEIRO(2009) Silva, Leandro da; Ramos, Rômulo Augusto; Zambrosi, Fernando César Bachiega; Andrade, Cristiano Alberto de; Pereira, Sérgio Parreiras; Ribeiro, Rafael Vasconcelos; Embrapa - CaféAlguns estudos têm indicado o papel benéfico do silício (Si) no crescimento de plantas cultivadas, promovendo maior acúmulo de fitomassa. O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos de Si no crescimento inicial de mudas de cafeeiro arábica cv. Catuaí Vermelho submetidas a concentrações crescentes de Si no solo. O experimento foi conduzido em vasos e as plantas crescidas em condição de casa-de-vegetação. A partição de massa seca entre raízes, caule e folhas e a composição química dos tecidos vegetais e do solo foram avaliados em plantas submetidas ao equivalente a 750, 1500, 3000 e 6000 kg silicato de cálcio ha-1. Avaliações biométricas foram realizadas no início do estudo, antes da imposição dos tratamentos, e aos 35, 85 e 130 dias após o início do experimento. Avaliações nutricionais nos tecidos vegetais foram realizadas após 130 dias, ao passo que a composição química do solo foi avaliada aos 35, 85 e 130 dias após o início do experimento. O tratamento controle não recebeu a aplicação do silicato de cálcio. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial, com três ou quatro repetições. O único nutriente que foi diferencialmente afetado pelos tratamentos foi o cálcio no solo e na planta, com teores superiores aos recomendados. Após 130 dias do início do experimento, as plantas tratadas com Si apresentaram restrição do crescimento, com menor acúmulo de massa seca nas raízes e no caule e menor altura. Em relação à altura, as plantas submetidas à adubação silicatada apresentaram desenvolvimento satisfatório embora inferior às plantas controle, com incremento diário na altura compatível com o esperado em cafeeiros bem nutridos. Já o acúmulo de fitomassa nas raízes e no caule foi reduzido e representa um efeito negativo da adubação silicatada. Esses efeitos ocorreram a partir da primeira concentração de silicato de cálcio e em geral foram intensificados com o aumento das doses. A provável causa reside no alto conteúdo de cálcio observado no solo e nos tecidos dos cafeeiros, o que poderia induzir maior resistência da parede celular à expansão e assim afetar o crescimento.Item ALTERAÇÕES DA COMPOSIÇÃO DE AÇÚCARES EM GENÓTIPOS DE CAFEEIRO (Coffea sp.) SUBMETIDOS A BAIXAS TEMPERATURAS POSITIVAS(2009) Partelli, Fábio Luiz; Pais, Isabel; Vieira, Henrique Duarte; Viana, Alexandre Pio; Ramalho, José Cochicho; Embrapa - CaféTemperaturas baixas positivas afetam diversos componentes fisiológicos e bioquímicos da planta. Contudo, as espécies vegetais apresentam mecanismos de aclimatação que conferem maior tolerância ao estresse e uma melhor capacidade de recuperação. O objetivo deste trabalho foi a caracterização das alterações na composição de açúcares em genótipos de Coffea canephora e C. arabica, submetidos a baixas temperaturas positivas, pemitindo elucidar os mecanismos envolvidos na tolerância/sensibilidade à baixa temperatura. Plantas com cerca de 1 ano foram colocadas em câmaras de crescimento, onde permaneceram em condições controle a 25/20oC (dia/noite), irradiância 700-900 μmol m-2 s-1, 380 μL CO 2 L-1, 70% de umidade relativa e fotoperíodo de 12h durante cerca de 10 dias. As plantas foram depois submetidas sucessivamente a um decréscimo gradual da temperatura (0,5oC diários), desde 25/20oC até 13/8oC, 3 dias a 13/4oC e 14 dias de recuperação. Durante o experimento foram avaliados, ao nível foliar, a concentração de açúcares solúveis. Os genótipos estudados apresentam sensibilidade a baixas temperaturas, mas com tolerância e capacidade de recuperação diferente, o que, conjugado com a análise a outros parâmetros, pode contribuir para uma correta escolha de cultivares e para o melhoramento do gênero Coffea no que diz respeito à tolerância a baixas temperaturas. O Catucaí IPR 102 apresentou os maiores valores absolutos dos açúcares solúveis relacionados com osmoregulação e estabilização de membranas após os 3 ciclos de 13/4oC. A manutenção de maior grau de funcionalidade no Catucaí poderá assim estar ligada à subida e/ou maiores teores de alguns açúcares durante a imposição de baixas temperaturas, nomeadamente, sacarose, rafinose, frutose e manitol.Item ALTERAÇÕES EM ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM LATOSSOLO PROPORCIONADOS PELA ADOÇÃO DE DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO DE PLANTAS INVASORAS EM UMA LAVOURA CAFEEIRA(2009) Araújo-Junior, Cezar Francisco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Dias Junior, Moacir de Souza; Alcantâra, Elifas Nunes de; Oliveira, Geraldo Cesar de; Embrapa - CaféO controle de plantas invasoras é uma das práticas de manejo mais intensivas na condução de lavouras cafeeiras. Devido a isso, buscou-se com este trabalho correlacionar os efeitos dos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras em uma lavoura cafeeira com a dinâmica do carbono orgânico e alterações em atributos físico- químicos de um Latossolo Vermelho distroférrico cultivado com cafeeiros. A área experimental localiza-se na Fazenda da Epamig (Latitude 20°55’ e Longitude 46°59’), São Sebastião do Paraíso, MG. O experimento foi instalado em blocos casualizados (DBC) com três repetições. Os manejos de plantas invasoras avaliados foram: a) Sem capina (SC); b) Capina manual (CM); c) Herbicida de pós-emergência (HPOS); d) Roçadora (RÇ); e) Enxada rotativa (ER); f) Grade (GR); g) Herbicida de pré-emergência (HPRE). Cada sistema de manejo de plantas invasoras vem sendo realizado há 32 anos em três ruas com 36 metros de comprimento cada. Os manejos escolhidos para serem avaliados apresentam características contrastantes variando desde métodos manuais até capinas químicas e mecânicas. A amostragem foi realizada no centro das entrelinhas dos cafeeiros em cinco amostras simples por parcela que perfizeram uma amostra composta. Também foi realizada amostragem retirando-se quinze amostras por profundidade em uma área de mata nativa (MN) adjacente a área do experimento. Os resultados permitiram observar que os diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras alteraram os teores de carbono orgânico e CTC efetiva do solo nas profundidades de 0–3, 10–13 e 25–28 cm. Em todas as profundidades observadas os maiores teores de carbono orgânico e CTC efetiva do solo foram observados para o solo manejado sem capina. Por outro lado, os menores teores de carbono orgânico e CTC efetiva foram observados para o solo manejado com herbicida de pré-emergência.Item ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DE UM LATOSSOLO SUBMETIDOS A DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO DE PLANTAS INVASORAS EM UMA LAVOURA CAFEEIRA(2009) Araujo-Junior, Cezar Francisco; Dias Junior, Moacir de Souza; Oliveira, Geraldo Cesar de; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Alcantâra, Elifas Nunes; Embrapa - CaféAtividades antropogênicas alteram a estrutura dos solos e para avaliar os efeitos das práticas de manejo de plantas invasoras no solo e no ambiente é necessário quantificar as alterações estruturais do solo. Neste contexto, objetivou-se, através deste estudo: a) desenvolver modelos de capacidade de suporte de carga para um Latossolo submetido a diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras; b) determinar através do uso destes modelos os efeitos dos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras (herbicida de pós-emergência; roçadora; enxada rotativa e grade) na estrutura de um Latossolo; c) relacionar as alterações em atributos físicos (Dsi e MO) com as possíveis alterações na capacidade de suporte de carga. A área experimental localiza-se na Fazenda da Epamig (Latitude 20°55’ e Longitude 46°59’), São Sebastião do Paraíso, MG. O experimento foi instalado em blocos casualizados (DBC) com três repetições sob um Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf) originado de basalto com 560 g kg-1 de argila, 230 g kg-1 de silte e 210 g kg-1 de areia na profundidade de 25–28 cm. Em cada sistema de manejo de plantas invasoras 15 amostras indeformadas de solo foram coletadas aleatoriamente nas profundidades 0–3, 10–13 and 25–28 cm totalizando 180 amostras de [15 amostras x 3 profundidades x 4 sistemas de manejo no centro das entrelinhas dos cafeeiros]. As amostras indeformadas foram inicialmente saturadas durante 24 horas e posteriormente secas ao ar para a obtenção de diferentes umidades volumétricas. Estas amostras indeformadas foram então utilizadas no ensaio de compressão uniaxial para a obtenção da pressão de preconsolidação em diferentes umidades volumétricas. A partir do excedente das amostras indeformadas foram determinados textura e matéria orgânica. Modelos de capacidade de suporte de carga (regressões exponenciais) do tipo σp = 10(a+bθ) entre pressão de preconsolidação e umidade volumétrica foram obtidas para verificar os possíveis efeitos dos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras na estrutura do solo. Os diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras afetaram a densidade do solo somente na profundidade de 0–3 cm. Na profundidade de 25–28 cm tanto os valores de densidade do solo como os teores de matéria orgânica foram homogênos na mata nativa e nos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras avaliados. Os manejos de plantas invasoras realizados com a roçadora e enxada rotativa promovem a homogeneização da capacidade de suporte de carga nas três profundidades estudadas. A grade proporcionou aumento da capacidade de suporte de cargas na profundidade de 0–3 cm em relação as profundidade de 10–13 e 25–28 cm.Item ALTERAÇÕES NO PESO E NO NÍVEL DE GLICOSE, COM INGESTÃO DE CAFEÍNA, EM RATOS WISTAR(2009) Oliveira, Roseane M. E.; Goulart, Patrícia F. P.; Pereira, Carlos J.; Licas, Taíse A. C.; Reis, Tatiana A.; Abreu, Priscilla Silva; Rocha, Juliano Silva; Embrapa - CaféO café possui um aroma e sabor atrativo, o que justifica e estimula a grande aceitação e consumo desta bebida. Têm sido realizadas várias pesquisas para determinar componentes do café e suas respectivas funções na determinação de características sensoriais e de efeitos associados à saúde humana, bem como o desenvolvimento de produtos a partir destas substâncias. A cafeína esta associada a um aumento nos níveis de ácidos graxos livres no sangue, funcionando como uma substância capaz de mobilizar as gorduras. Portanto, nesta pesquisa, objetivou-se avaliar mediante testes “in vivo” em ratos Wistar, o efeito da ingestão da cafeina sobre a taxa de ganho de peso e os níveis glicose no sangue e na urina e também testar a palatabilidade da suplementação da ração padrão com cafeína. Os testes foram realizados com ratos Wistar recém desmamados, separados em grupos de quatro animais, acondicionados em gaiolas metabólicas. As dietas dos mesmos foram com ração suplementada com cafeína (20g ração/dia) perfazendo os seguintes tratamentos: Tratamento1- ração (Controle); tratamento 2- cafeina 0,5% + ração; tratamento 3 – cafeina 1,0% + ração; tratamento 4 – cafeina 1,5% + ração. Os animais foram pesados diariamente durante todo o período da pesquisa. No final do experimento, coletou-se urina e sangue para realização das análises clínicas, sendo em seguida sacrificados. Com relação aos resultados dos exames clínicos de urina e sangue observou-se que a glicose, tanto no sangue quanto na urina não houve diferenças significativas entre o tratamento controle e os demais tratamentos. O mesmo foi observado em relação ao peso inicial e o final, as diferenças também não foram significativas entre o tratamento controle e os demais tratamentos. Mas na variação da média diária do peso houve diferença significativa entre o grupo controle e os demais tratamentos, o grupo controle o qual não recebeu cafeína aumentou o peso, dando diferença significativa entre os grupos que receberam cafeína, conforme figura1, em relação suplementação da ração padrão com cafeína, pode-se constatar ótima aceitação pelos animais. Os dados percentuais obtidos foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.Item AMPLITUDE DE VARIAÇÃO DOS TEORES DE CAFEÍNA E TRIGONELINA EM PLANTAS – ELITE DE CAFÉ ROBUSTA (Coffea canephora) E CONGUSTA (Coffea canephora x C. congensis)(2009) Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Carolina Ayumi; Silvarolla, Maria Bernadete; Mistro, Julio César; Gallo, Paulo Boller; Embrapa - CaféComo parte do programa de Genética e melhoramento de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner desenvolvido pelo Instituto Agronômico de Campinas, mais de 300 plantas-elite foram selecionadas, com excelente produção, resistência à ferrugem, rusticidade, sementes grandes, altos valores de peneira média (16 a 19) e ainda diferentes padrões de maturação de frutos. Os teores de cafeína e trigonelina de 90 plantas - elite de café Robusta (grupo Congolês), de seis plantas - elite de café Congusta e 29 híbridos F 1 foram determinados com o objetivo de avaliar a variabilidade destes componentes químicos. Os teores de cafeína variaram de 1,58% a 2,94% nos genótipos de Robusta, 1,92% a 2,61% nos de café Congusta e de 1,65% a 3,09% nos híbridos F 1 de diferentes origens. Os teores de trigonelina variaram de 0,68% a 1,35% entre os genótipos de café Robusta, 0,93% a 1,13% nos de café Congusta e 0,56% a 1,23% nos híbridos F 1 analisados. Os resultados mostram claramente a grande variabilidade nas concentrações de cafeína e trigonelina nas plantas- elite de Coffea canephora, de café Congusta e de híbridos F 1 e a possibilidade de identificar clones com alto ou baixo teores de cafeína, que é de interesse dos consumidores e torrefadores que utilizam o café Robusta nos blends de café torrado e moído ou na indústria de café solúvel.Item ANÁLISE DE CUSTO E BENEFÍCIO DE DUAS TECNOLOGIAS NA CAFEICULTURA EM OURO PRETO DO OESTE , RO(2009) Oliveira, Samuel José de Magalhães; Fernandes, Samuel Rodrigues; Paganini, Brás; Costa, Elias Monteiro da; Embrapa - CaféA cafeicultura é importante atividade econômica no estado de Rondônia, presente em muitas de suas unidades de produção familiar A produtividade, de apenas 11 sc/ ha, é conseqüência do nível tecnológico predominante, em que as principais recomendações técnicas para a cultura não são adotadas. O presente trabalho avalia o retorno econômico da adoção das tecnologias da poda e da adubação em unidades de produção do município de Ouro Preto do Oeste, RO. As tecnologias propostas, apenas considerada a realidade de três unidades demonstrativas em Ouro Preto do Oeste, se mostram promissoras para melhoria da produção e da renda do produtor rural. Apenas a poda, que involve menor aporte de capital para a sua adoção, já apresenta resultado econômico promissor. Considerando a dificuldade do pequeno produtor descapitalizado para a adoção da tecnologia, este pode ser um roteiro viável de mudança tecnológica na produção do café – a introdução da poda, inicialmente, seguida da adoção da adubação que exige maior aporte de recursos e que não oferece retorno retorno em uma lavoura que ainda não possui arquitetura adequada para a produção.Item ANÁLISE DO RELEVO EM LAVOURAS CAFEEIRAS LOCALIZADAS NO MUNICÍPIO DE LONDRINA-PR(2009) Tabaquini, Kleber; Miglioranza, Édson; França, Valmir de; Pereira Neto, Osvaldo Coelho; Embrapa - CaféO presente trabalho teve por objetivo estudar o relevo do agroecossistema cafeeiro, através do auxílio de geotecnologias, no município de Londrina, localizado no norte do estado do Paraná, Brasil; utilizando imagens do satélite LANDSAT 5/TM e dados SRTM, aliadas às técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto. Foi criado um banco de dados com informações de altimetria e declividade, sendo realizado o cruzamento destas informações com a localização das lavouras cafeeiras, a qual foi obtida por meio de classificação supervisionada utilizando o classificador Bhattacharya. A imagem do sensor TM possibilitou a execução da classificação automática e conseqüente identificação e mapeamento das lavouras cafeeiras com 79% de precisão. Quanto ao relevo, verificou-se que 86% destas lavouras estão em altitudes superiores a 540 metros e que 50% destas estão localizadas predominantemente sobre áreas com relevo ondulado, ou seja, de 8 a 20% de declividade. Todas estas tarefas foram executadas por meio do Sistema de Informação Geográfica SPRING 4.3.3, o qual se apresentou como uma excelente ferramenta para análise geográfica aplicada à agricultura.Item ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DA CAFEICULTURA MINEIRA: 1990-2009(2009) Souza, Vanessa Cristina de Oliveira; Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Alves, Helena Maria Ramos; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Embrapa - CaféO objetivo desse trabalho foi avaliar e detectar padrões espaciais de área plantada e produção cafeeira no estado de Minas Gerais, entre os anos de 1990 e 2009. Para tanto, foram utilizados dados do IBGE e o sistema de informação geográfica TerraView, que permitiu a agregação das informações cadastrais do IBGE com a divisão municipal cartográfica do Estado. Nos anos estudados, a área plantada cresceu 16,51%. As regiões Sul/Sudoeste de Minas, Zona da Mata e Norte do Estado foram as que mais cresceram. Por outro lado, as regiões Campos das Vertentes e Central Mineira tiveram suas áreas diminuídas nesse tempo. Com relação a produção, verificou-se um aumento na produção da Zona da Mata e do Sul/ Sudoeste de Minas. Houve também uma redução de 20,46% do número de municípios que produzem até 50.000 sacas de café por ano. Os dados de produção do IBGE foram confrontados com o do Anuário Estatístico do Café e o que se viu foi uma enorme diferença de grandezas entre os dados, só acordada a partir de 2002. Foi encontrada uma não compatibilidade de informações para a safra 2001/2002.