UFLA - Dissertações

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    Eficiência econômica e custo de produção na cafeicultura de Barra Choça, estado da Bahia
    (Universidade Federal de Lavras, 1990) Lunga, Aloizio; Reis, Antônio João dos
    Identificar alguns aspectos da estrutura de produção do café no Município de Barra do Choça - Estado da Bahia.
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    Eficiência econômica e custo de produção na cafeicultura de Barra do Choca, Estado da Bahia
    (Universidade Federal de Lavras, 1990) Lunga, Aloizio; Reis, Antônio João dos; Universidade Federal de Lavras
    Este estudo teve como objetivo conhecer os aspectos da estrutura de produção de café no município de Barra do Choça, Estado da Bahia, identificando os aspectos gerais da produção; estimar e analisar, de forma simplificada, os custos de produção de café: a condição de lucro dos produtores e; estimar a função de produção para a cafeicultura do município e verificar a racionalidade do uso dos fatores de produção. Os dados analisados referem-se aos da produção de café do município, no período agrícola 86/88 e foram coletados através de "SURVEY" com os produtores cadastrados no Instituto Brasileiro do Café (IBC) e na Cooperativa Mista Agropecuária de Vitória da Conquista (COOPMAC). A produção no período agrícola 86/88 foi de, em média, 683,06 sacas de café beneficiado por propriedade e apresentou uma produtividade média de 10,78 sacas por mil covas. A função de produção estimada para o município foi a seguinte: Y = -2,28780 + 0,52 1nX4 + 0,43 1nX7 + 0,06 1nX5 - 0,26 1nX2 - 0,04 1nX6. Há racionalidade técnica no uso dos recursos fertilizantes químicos (x4), máquinas e equipamentos agrícolas (x5) e mão-de-obra com os tratos culturais (X7) que apresentando coeficiente de elasticidade entre O e 1, encontram-se dentro do 2o. estágio de produção, o racional. Número de pés por covas (X2) e defensivos agrícolas (x6), com coeficiente negativo estão no 3o. está gio da função, irracional. Sob o prisma econômico recomenda-se o aumento de fertilizantes químicos (X4) e de mão-de-obra (x7) e a redução dos demais. Verifica-se que os custos totais médios para as safras 86/88 foi de Cz$ 29.232,23 por saca de 60 kg para a atividade como um todo. No primeiro estrato o custo total médio foi de Cz$ 30.414,89, no segundo Cz$ 30.526,77 e no terceiro foi de Cz$ 26.658,99 por saca de 60 kg, com ligeira tendência a existência de economia de escalas. Na composição dos custos totais o fixo contribuiu com 45.61 e os variáveis com 54,39%. Dos fixos destaca-se máquinas e equipamentos e terra com lavoura e dos variáveis mão-de-obra e fertilizantes químicos. A receita média neste período foi de Cz$ 26.323,34 portanto inferior aos custos totais médios mostrando a ocorrência de prejuízo econômico na atividade. Aplicando-se a metodologia de custos operacionais infere-se que, por cobrir os custos operacionais totais médios, com um resíduo positivo, a firma pode continuar operando no curto prazo, mas se esta situação persistir poderá haver a desativação da cafeicultura no futuro. O ponto de nivelamento da atividade é de 873,69 sacas de café por unidade de produção, correspondendo a 17,39 sacas por ha.