UFLA - Dissertações
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Item Comportamento ecofisiológico e produção do cafeeiro (Coffea arabica L.) e da seringueira (Hevea brasiliensis Arg. Muell) em diferentes sistemas de cultivo em Varginha - MG(Universidade Federal de Lavras, 2002) Nascimento, Erivaldo Alves do; Oliveira, Luiz Edson Mota de; Universidade Federal de LavrasO cultivo da seringueira em monocultivo ou consorciada com cafeeiro surge como alternativa promissora e um a opção para os cafeicultores. Porém, a climáticas e pelo sistema de cultivo adotado. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos das variações dos fatores do clima e dos diferentes sistemas de cultivo sobre a produção de borracha e de café e também sobre as trocas gasosas, eficiência fotoquímica do PS II (Fv/Fm) e anatomia foliar do cafeeiro, em seringueiras e cafeeiro em diferentes sistemas de cultivo. Foram estudados cinco sistemas de cultivo que consistiram os tratamentos a seguir: seringueira em monocultivo (S), cafeeiro em monocultivo (C), três fileiras de cafeeiros entre fileiras duplas de seringueiras (SSCCSS), uma fileira de cafeeiros a cada fileira de seringueira (SCS) e três plantas de café a cada plantas de seringueira na mesma fileira (SCSCS). A produção de borracha seca foi significativamente superior em "S", com as maiores médias nos meses de maior precipitação. As taxas fotossintéticas (A), condutância estomática (gs), transpiração (E), temperatura foliar e a razão Fv/Fm, avaliadas apenas em "S", foram maiores nos meses de maior precipitação. A produtividade do cafeeiro foi significativamente superior em "C", com maiores médias de frutos no estádio de maturação passa a menores médias no estádio cereja. As plantas dos sistemas "SSCCCSS", "SCS" e "SCSCS" apresentaram os menores valores de A, gs e E e maiores valores para a razão FV/Fm. As plantas de café em "C" apresentaram médias superiores de espessura dos parênquimas paliçádico e lacunoso, limbo foliar, além de maior média de estômatos e células por mm2 em relação aos demais sistemas de cultivo.Item Alterações morfofisiológicas em folhas de cafeeiros (Coffea arabica L.) ‘Oeiras’ sob influência do sombreamento por leguminosas(Universidade Federal de Lavras, 2004) Gomes, Inês Angélica Cordeiro; Castro, Evaristo Mauro de; Universidade Federal de LavrasEmbora no Brasil predomine o cultivo de cafeeiros a pleno sol, a utilização de sistemas agroflorestais é uma técnica muito difundida na América Latina, com grande importância para a melhoria das condições edafoclimática dos cafeeiros e potencialização de sistemas de produção mais sustentáveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do sombreamento por leguminosas nas características morfofisiológicas em folhas de cafeeiros (Coffea arabica L.) ‘Oeiras’ cultivados em sistema agroflorestal. Os resultados obtidos na avaliação das trocas gasosas mostraram um desempenho fotossintético melhor durante a estação chuvosa, para todos os tratamentos, em especial às linhas de cafeeiros sob influência do sombreamento causado pelo guandu e testemunha. Com relação ao teor de clorofila e carotenóides, os maiores valores para a clorofila total foram observados nos tratamentos sob influência do sombreamento causado pela acácia, principalmente durante a estação seca. A relação clorofila a/b foi superior nos tratamentos sob influência do guandu, assim como dos cafeeiros a pleno sol, foi inferior às linhas sob influência do sombreamento causado pelo guandu, bem com a testemunha e a terceira linha de plantio a oeste da faixa de leucena. Já o teor de carotenóides foi alto em todos os tratamentos em ambas as estações. A área foliar dos cafeeiros sob influência do guandu, assim como dos cafeeiros a pleno sol, foi inferior às linhas sob a influência do sombreamento causado pela acácia, principalmente a primeira linha a oeste da faixa de acácia. As respostas anatômicas, bem como uma associação positiva entre a espessura do parênquima paliçádico e esponjoso e a taxa fotossintética.Item Pulverização do cafeeiro com açúcar: potencial de uso em mudas submetidas à deficiência hídrica e na recuperação de plantas atingidas por glyphosate(Universidade Federal de Lavras, 2003) Martim, Sílvia Aparecida; Alves, José Donizeti; Universidade Federal de LavrasEste trabalho teve por objetivo verificar a eficácia da pulverização do cafeeiro com açúcar nos processos de tolerância à deficiência hídrica em mudas, e desintoxicação causada pelo glyphosate em plantas adultas. Para tento, submeteram-se ou não mudas de cafeeiros a cinco pulverizações com sacarose a 4% no viveiro e/ou na casa-de-vegetação, quando as mesmas foram submetidas ao déficit hídrico durante dez dias. Nesse período foram avaliadas as seguintes características: potencial hídrico foliar, condutância estomática, fotossíntese, transpiração, atividade das enzimas redutase do nitrato e invertases neutra do citossol e ácida do vacúolo e teores de açúcares solúveis totais, açúcares redutores, sacarose e amido. No experimento onde se pretendeu avaliar o efeito da pulverização com açúcar na desintoxicação pelo glyphosate, pulverizou-se, em intervalos semanais, sacarose a 2% em uma lavoura adulta que recebeu deriva de glyphosate. Nas condições em que foram realizados os experimentos conclui-se que: a) a pulverização de açúcar em mudas no viveiro, antes de serem transferidas para a casa-de-vegetação, ou na casa-de-vegetação após a transferência seguida de déficit hídrico, proporcionou uma melhor manutenção do potencial hídrico das plantas associado a menores valores de condutância estomática, transpiração e fotossíntese, tornando-as mais tolerantes a ocorrência de um período sem água; b) a pulverização de cafeeiros com açúcar a 2%, uma semana após deriva de glyphosate, mostrou-se eficiente no processo de reversão da intoxicação por esse herbicida.Item Condicionamento fisiológico de sementes de cafeeiro: efeitos na germinação, vigor e formação de mudas(Universidade Federal de Lavras, 2001) Lima, Sílvia Mara Pacheco; Guimarães, Renato Mendes; Universidade Federal de LavrasO presente trabalho foi desenvolvido em duas etapas nos Laboratórios de Análise de sementes e Técnicas Moleculares do Setor de Sementes da Universidade Federal de Lavras, de Análises Bioquímicas da EPAMIG e no Viveiro de Café do Setor de Cafeicultura da UFLA, no período de setembro/99 a janeiro/2001. Na primeira etapa deste trabalho, o objetivo foi estabelecer a época do ano mais adequada para o condicionamento fisiológico e semeio de sementes de cafeeiro armazenadas. Foram utilizadas sementes da cultivar. Acaiá Cerrado MG1474 colhidas no campo de produção da UFLA e armazenadas em câmara fria de maio/99 a fev/00. As sementes foram submetidas ao condicionamento fisiológico em água corrente e água aerada por 4, 8 e 12 dias à temperatura ambiente nos meses de fevereiro, março e abril. Os testes para avaliar os efeitos dos tratamentos tiveram início ao final de cada período de embebidação. Na segunda etapa, sementes da cultivar Acaiá armazenadas em condições de ambiente de Agosto/2000 a Janeiro/2001, foram condicionadas em temperaturas de 15, 25 e 35ºC por períodos de 4, 8 e 12 dias com o objetivo de avaliar o desempenho das sementes sob condições de estresse. Ao final de cada tratamento as sementes foram submetidas à determinação do teor de água e avaliadas pelos testes de germinação e velocidade de germinação sob estresse hídrico (-0,4 e -0,6MPa), estresse salino (-0,4 e -0,6MPa), estresse térmico (20 e 35ºC), eletroforese de enzimas, determinação dos teores de compostos fenólicos, ácido clorogênico, atividade das enzimas, determinação dos teores de compostos fenólicos, ácido clorogênico, atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase. Para a comparação foram utilizadas sementes sem tratamento de embebição. Pelos resultados pode-se concluir que fevereiro é a melhor época do ano para a formação de mudas antecipadas com o uso de sementes de cafeeiro armazenadas e condicionadas principalmente pelo método de água aerada por 12 dias de embebição. Em relação aos tempos e temperaturas de condicionamento, os resultados permitiram concluir que o condicionamento em água à 25ºC por 12 dias foi o mais eficiente para incrementar a germinação e o vigor das sementes de cafeeiro em condições de estresse, ao passo que a temperatura de 35ºC não foi apropriada para o condicionamento e prejudicou o desempenho das sementes.