UFLA - Dissertações

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    Análise da agregação espacial do bicho-mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera:Lyonetiidae)) em lavoura cafeeira (Coffea arabica L.) orgânica em formação
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-01-24) Avelar, Maria Betânia Lopes; Scalon, João Domingos
    A praga que mais preocupa os países produtores de café é o bicho- mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera:Lyonetiidae)). O combate ao bicho-mineiro é feito, ba- sicamente, através de pesticidas. Entretanto, a pratica do controle químico pode acarretar desequilíbrio biológico e, portanto, pesquisadores estão tentando desenvolver práticas que minimizam o uso de pesticidas no combate ao bicho-mineiro. Os pesquisadores acreditam que o entendimento da distribuição espacial do bicho-mineiro pode auxiliar o controle biológico da praga em produções de café orgânico. O objetivo deste trabalho foi aplicar diversos métodos estatísticos para detectar padrões de agrupamento espacial na infestação de bicho-mineiro em um cafezal. Foram utilizados dados de um hectare de um cafezal orgânico (Coffea arabica L.), em formação, localizado no município de Santo Antônio do Amparo, MG. No período de janeiro de 2005 até março de 2007 foram coletadas, mensalmente, dez folhas de trinta e cinco pontos amostrais para contagem e identificação das minas do bicho-mineiro. Também foram instaladas armadilhas adesivas amarelas, nos mesmos pontos amostrais, para capturar as vespas predadoras que ocorrem na área. Índices de Fisher, Morisita e Moran foram aplicados para testar a hipótese nula de aleatoriedade espacial das seguintes variáveis (contagens): folhas minadas, minas novas, minas predadas e vespas. Utilizou-se o método bootstrap para obter os intervalos de confiança para os índices de Fisher e Morisita, enquanto a aleatorização foi utilizada para obter intervalos de confiança para a estatística de Moran. Os resultados mostraram que todos os índices foram estatisticamente significantes, rejeitando assim a hipótese nula de aleatoriedade espacial das variáveis para a maioria dos meses. Não foi possível identificar uma tendência temporal para a distribuição espacial das variáveis. Foi observado que os meses que apresentaram agrupamentos espaciais aparecem intercalados com meses que apresentaram distribuições espaciais regulares ou aleatórias. Através de simulações pode-se verificar que os 35 pontos amostrais utilizados no experimento foram suficientes para uso efetivo dos métodos estatísticos para detectar dependência espacial. Os resultados mostram que os métodos estatísticos aplicados neste trabalho podem ser usados para facilitar a tomada de decisão durante o controle biológico do bicho-mineiro do cafeeiro.
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    Estudo da variabilidade espacial da ocorrência do bicho-mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella (Guérin-Menèville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) em cultivo de cafeeiro (Coffea arabica L.) orgânico em formação, usando geoestatística
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-01-24) Alves, Gabriella de Freitas; Scalon, João Domingos
    O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera:Lyonetiidae)) é a praga que mais preocupa os cafeicul- tores do Brasil. Nos últimos anos, o combate a essa praga tem sido feito por meio dos controles químico e biológico. A prática do controle químico pode resultar em problemas, tais como o desequilíbrio biológico e o desenvolvimento de outras pragas, como o ácaro-vermelho. Este problema tem levado os pesquisadores a buscarem novas soluções para o controle da praga. Compreender a distribuição espacial do bicho-mineiro pode ser importante no contexto do controle biológico da praga. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi utilizar métodos de estatística espacial para superfícies contínuas (geoestatística) no estudo da distribuição espacial do bicho-mineiro em uma plantação de café orgânico. Utilizaram-se dados de um hectare de pro- dução de café orgânico da cultivar Catucaí, localizada no município de Santo Antônio do Amparo, MG. Foram analisadas as seguintes variáveis (contagens): folhas minadas, minas novas, minas predadas e vespas. O período de coleta de dados foi de janeiro de 2005 a março de 2007. Utilizaram- se semivariogramas experimentais com envelopes simulados para verificar a hipótese de aleatoriedade espacial do bicho-mineiro na plantação de café. Ajustaram-se modelos teóricos de semivariogramas nos meses em que se rejeitou a hipótese de aleatoriedade espacial. Para a seleção do melhor mo- delo de semivariograma foi utilizado o Critério de Informação de Akaike. Foi realizado um estudo de simulação para verificar se a quantidade de pontos amostrais usada na análise estatística teria sido suficiente para detectar uma possível estrutura de dependência espacial. Os semivariogramas experimentais, juntamente com envelopes simulados, mostraram que a hipótese de aleatoriedade espacial do bicho-mineiro não foi rejeitada para todos os meses, com exceção dos meses de dezembro de 2005 (folhas minadas) e julho de 2006 (minas predadas). Pelo critério de Akaike pode-se mostrar que o modelo que melhor se ajustou a variável número de folhas minadas foi o gaussiano, indicando que esta variável apresenta autocorrelação espacial até 21,6 metros. Os resultados do trabalho de simulação permitem concluir que a quantidade de pontos amostrais seria suficiente para detectar uma estrutura de dependência espacial do bicho-mineiro entre os cafeeiros.
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    Simulação computacional da dinâmica populacional do bicho-mineiro do cafeeiro Leucopetera coffeella (Guén-Mèneville, 1842) (Lepdoptera: Lyonetiidae), utilizando a versão sexuada do modelo Penna
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-02-27) Oliveira, Anderson Castro Soares de; Martins, Solange Gomes Faria
    Neste trabalho foram realizadas simulações computacionais, utilizando o modelo Penna para envelhecimento biológico em sua versão sexuada, com o objetivo de estudar aspectos relativos à dinâmica populacional do bicho-mineiro do cafeeiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae). Para tal, foram feitas adaptações ao modelo, de acordo com as características biológicas desse inseto, a partir de dados experimentais obtidos na literatura científica. Foram realizadas simulações da dinâmica populacional do bicho-mineiro para condições de laboratório, a diferentes temperaturas, obtendo-se o tamanho médio populacional, a taxa intrínseca média de crescimento e as curvas de sobrevivência. Para a simulação da dinâmica em condições de campo, foram determinados os números de gerações anuais, com base em temperaturas, para municípios com temperaturas médias anuais entre 17o C e 23o C, e para regiões cafeeiras do estado de São Paulo. Também foram realizadas simulações para a flutuação populacional de larvas do bicho-mineiro no município de São Sebastião do Paraíso-MG, considerando-se os efeitos de temperatura e precipitação. Os resultados obtidos indicam que a simulação pode ser um instrumento apropriado para a compreensão da dinâmica de população desta espécie e para o estabelecimento de estratégias de controle.
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    Purificação e identificação de substâncias de Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engl. ativas contra o bicho-mineiro do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-02-27) Santos, Mírian Aparecida Isidro; Oliveira, Denilson Ferreira de
    O bicho-mineiro é considerado praga-chave da cultura cafeeira, pois causa desfolha nas plantas, afetando a produtividade das mesmas. Desta forma, buscou-se contribuir para o desenvolvimento de novos inseticidas de origem vegetal para emprego no controle do referido inseto. Para tanto, procedeu-se ao estudo fitoquímico das folhas de Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engl., cujo extrato metanólico se mostrou ativo contra o bicho mineiro. Após várias etapas de fracionamento por lavagens com solventes e processos cromatográficos, isolaram-se três substâncias do mencionado extrato que, após análises por espectrometria de ressonância magnética nuclear de hidrogênio e de carbono treze, foram identificadas como esqualeno, α-tocoferol e ácido cis- octadec-9-enóico, sendo que este último se mostrou ativo contra o bicho mineiro em testes realizados em laboratório.
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    Bicho-mineiro do cafeeiro: Análise da digestão e inibição de tripsina por extratos de folhas de mamona
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-02-16) Rossi, Guilherme Duarte; Santos, Custódio Donizete dos
    O café é uma cultura de grande importância social e econômica para o Brasil e sua produção é afetada por diversas pragas e doenças. Uma dessas pragas é o bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), que pode provocar grandes perdas na produção. As formas de controle do bicho-mineiro do cafeeiro conhecidas e utilizadas atualmente apresentam diversos inconvenientes, o que motiva a procura por novas formas de controle desse inseto. Um possível ponto de ataque às pragas visando ao seu controle é o uso de agentes inibidores de enzimas digestivas participantes da digestão primária. Os testes de inibição da tripsina foram escolhidos pelo fato de essa enzima participar da digestão primária de proteínas e seu mau funcionamento resultar na redução de aminoácidos disponíveis para o inseto. Utilizaram-se extratos de folhas de mamona, pois estudos preliminares com Erinnyis ello (Linneaus, 1758) (Lepidoptera: Sphingidae) mostraram a presença de um inibidor de tripsina em folhas de mamona. Objetivou-se com este trabalho estudar as enzimas digestivas do bicho-mineiro do cafeeiro e analisar a inibição de sua tripsina utilizando extratos de folhas de mamona. O experimento foi conduzido em Lavras-MG e analisaram-se as enzimas α- glicosidase (13,7 + 3,4 U/g de inseto; pH ótimo = 6,0), amilase (2,2 + 0,11 U/g de inseto; pH ótimo = 10,0), aminopeptidase (6,8 + 0,86 U/g de inseto; pH ótimo = 8,3), β-glicosidase (0,38 + 0,16 U/g de inseto; pH ótimo = 6,0), fosfatase ácida (0,79 + 0,19 U/g de inseto; pH ótimo = 5,5), sacarase (6,7 + 0,78 U/g de inseto; pH ótimo = 6,5), trealase (2,2 + 0,43 U/g de inseto; pH ótimo = 6,0) e tripsina (0,70 + 0,2 U/g de inseto; pH ótimo = 9,7). Pela análise dos pH ́s ótimos das enzimas, infere-se que o ambiente digestivo do bicho-mineiro do cafeeiro é muito semelhante ao dos demais lepidópteros. Pelos testes de inibição da atividade de tripsina do bicho-mineiro do cafeeiro, verificou-se uma inibição de aproximadamente 2,12 UTI/g de folhas frescas de mamona. Os procedimentos de purificação e os tratamentos de fervura e fervura mais adição de β- mercaptoetanol no extrato de folhas de mamona mostraram que o inibidor é uma molécula não-protéica e termorresistente, que foi purificada por cromatografia de adsorção (sílica gel 60) e analisado por espectrometria de massas.