UFLA - Dissertações
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Item Épocas de irrigação, parcelamentos de adubação e fertirrigação do cafeeiro no Sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2001-08-07) Coelho, Gilberto; Silva, Antônio Marciano daEm uma cultura de cafeeiro (cv. Catuaí – IAC 44), avaliou-se o efeito de diferentes parcelamentos de adubação e de épocas de irrigação sobre a produtividade e seu custo de produção. O experimento, implantado na fazenda Muquem cujo o proprietário é a Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa (FAEPE/UFLA), foi conduzido por três safras consecutivas e foi composto por três blocos, constituídos de quatro parcelas (P4 = 36; P3 =24; P2 = 12, parcelamentos da adubação via fertirrigação e P1 = 12 parcelamentos manual), subdivididos em quatro subparcelas na primeira safra e cinco subparcelas nas demais, representando três épocas de irrigação ( A – de 0106 a 30/09; B – de 15/07 a 30/09, C – de 01/09 a 30/09) e duas subparcelas sem irrigação D e E, sendo ambas adubadas em quatro parcelamentos manuais (D com adubo de fertirrigação e E com adubo convencional). Os resultados de produtividade foram analisados separadamento e em conjunto, com a finalidade de identificar o efeito da irrigação sobre o ciclo bienal da cultura. Promoveu-se também uma análise econômica do custo de produção das três safras. Feita a analise de variância verificou-se, houve efeito de épocas de irrigação nas três safras, parcelamento de adubação não mostrou efeito significativo. A interação entre épocas de irrigação e parcelamentos de adubação foi significativa na safras 1997/98 e 1999/2000. O teste de comparação de médias mostrou que a Subparcela A apresentou a melhor média de produtividade (74,9 sc/ha), propiciando a maior produtividade nas safras 1997/98 e 1999/2000 (67,73 sacas/ha e 105,3 sacas/há, respectivamente), como também o menor custo de produção R$91,10/saca obtido na safra 1997/98. A irrigação não eliminou o ciclo bienal do cafeeiro, mas concorreu para uma redução na amplitude de variação da produtividade entre safras consecutivas.Item Crescimento e produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Topázio MG-1190) sob diferentes manejos de irrigação localizada(Universidade Federal de Lavras, 2001-05-04) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel Alves deCom o objetivo de avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação, aplicadas durante todo o ano, parcelamentos de N e K via fertirrgação e épocas distintas de irrigação, nas características de desenvolvimento vegetativo e produtividade do cafeeiro, instalaram-se, no Setor de Cafeicultura da UFLA, dois experimentos com cafeeiro cv. Topázio G-1190. O primeiro experimento foi com lâminas de irrigação e parcelamentos de N e K, em que as lâminas foram a reposição de 0%, 40%, 80% e 120% da evaporação do tanque “Classe A” (ECA), na área efetivamente molhada com duas irrigações por semana, os parcelamentos de N e K foram de 4, 8 e 12, sendo que 4 e 8 parcelamentos ocorreram no período chuvoso e 12 parcelamentos durante o ano todo. As avaliações foram realizadas em um período de 770 dias. O segundo experimento foi com épocas de irrigação, cm 5 diferentes tratamentos assim caracterizados: ABR/JUL, ABR/JUN, SET/NOV, MAI/JUN e AGO/OUT. No início de cada época de irrigação, o solo foi elevado à capacidade de campo e daí em diante houve a reposição de 83% da ECA duas vezes por semana. O período avaliado foi de 365 dias, incluindo a safra 99/00. Foram avaliados os incrementos das características altura, diâmetro da copa, número de ramos plagiotrópicos, comprimento e número de internódios dos ramos pçagiotrópicos e produtividade do cafeeiro. Após a análise dos dados, concluiu-se que a irrigação influenciou todas as características de crescimento e a lâmina 120% da ECA foi a que apresentou maior ganho em relação à testemunha. A produtividade foi intensamente influenciada pela irrigação. Os tratamentos irrigados o ano todo, em média produziram mais que os tratamentos irrigados em determinadas épocas do ano. O tratamento 120% da ECA, irrigado o ano todo, produziu quase quinze vezes mais que os tratamento sem irrigação na colheita 2000; contudo, à medida que se aumentou a lâmina de irrigação, elevou-se a porcentagem de cafés caídos antes da colheita. O parcelamento de adubação, isoladamente, não apresentou diferença significativa em nenhuma das características avaliadas.Item Diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação no crescimento, produtividade e qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2001-03-15) Vilella, Wagner Martins da Cunha; Faria, Manoel Alves deEste trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação via água de irrigação sobre o crescimento, a produtividade e a qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arábica L.) Acaiá MG-1474, em experimento localizado no campus da UFLA em Lavras, MG. Utilizando irrigação por gotejamento, foram testadas 5 diferentes lâminas de irrigação e 3 diferentes parcelamentos de adubação. Os seguintes tratamentos de lâmina de irrigação foram testados: L1, L2, L3 e L4, que correspondiam, respectivamente, a 100%, 80%, 60% e 40% da evaporação do tanque Classe A (ECA). O tratamento Lo (testemunha) não recebia nenhum tipo de irrigação suplementar. A dosagem recomendada de adubos foi igual em todos os tratamentos, sendo parcelada em 3, 6 e 9 vezes, entre os meses de outubro e março de cada ano. Dentro das avaliações de crescimento, os tratamentos de lâmina influenciaram significativamente o diâmetro de caule, altura das plantas, diâmetro de copa, comprimento dos ramos plagiotrópicos e número de internódios nos ramos plagiotrópicos, sendo que L1 proporcionou o maior e Lo o menor índice de crescimento destas características. O parcelamento da adubação só influenciou o comprimento dos ramos plagiotrópicos, sendo que a aplicação em 9 parcelamentos foi a que obteve os melhores resultados nesta característica. A altura das plantas foi influenciada pela interação entre os tratamentos, sendo que a divisão da adubação em 9 parcelamentos surtiu o melhor efeito em Lo e L2. O número de ramos plagiotrópicos e o número de ramificações secundárias nos plagiotrópicos não sofreram influência de nenhum tratamento aplicado. A produtividade analisada em todas as suas formas apresentou sensíveis acréscimos nos tratamentos irrigados comparativamente ao não irrigado, chegando ao final de duas safras com um incremento médio da ordem de 93,12% em L1; 71,80% em L2; 64,61% em L3 e 46,65% em L4, mostrando claramente, até o momento, proporcionalidade entre os níveis de água aplicados e produtividade. Os parcelamentos de adubação, isoladamente, não produziram efeito significativo sobre a produtividade; porém, interagindo com o tratamento L1, mostraram que a divisão em 3 ou 9 parcelamentos é melhor quando se utiliza a reposição de água equivalente a 100% da ECA. As análises de bebida do café demonstraram que a utilização de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação não interferiram em sua qualidade. Na separação por peneiras, pôde-se observar a melhor granação dos frutos provenientes dos tratamentos irrigados em relação aos não irrigados.Item Progresso da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro (Coffea arabica L.) irrigado e fertirrigado por gotejamento(Universidade Federal de Lavras, 1999-04-13) Talamini, Viviane; Souza, Paulo Estevão deCondições de manejo como a irrigação e fertilização podem afetar a intensidade das doenças devido a alterarem o estado nutricional e o microclima da cultura. Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar o efeito da irrigação e da fertirrigação na incidência da ferrugem e da cercosporiose em plantas de café de um ano e 12 anos de cultivo, analisar a curva de progresso dessas doenças e sua correlação com as variáveis climáticas. No cafeeiro com 1 ano, cultivar Acaiá Cerrado MG1474, as avaliações de incidência foram realizadas em intervalos de 14 dias, observando-se 8 folhas por planta durante o período de 13 de fevereiro de 1998 a 12 de fevereiro de 1999. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco níveis de lâminas nas parcelas (0, 40, 60, 80 e 100% da evaporação do tanque Classe “A” – ECA), as parcelas foram divididas em 3 subparcelas que receberam 3 parcelamentos diferentes na adubação (3, 6, 9 parcelamentos). Realizou-se o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) a qual foi submetida à análise de variância e análise de regressão. Para a ferrugem do cafeeiro, não houve diferença significativa entre os tratamentos, a curva de progresso mostrou baixa incidência da doença em todos os tratamentos e não houve correlação significativa entre os tratamentos de lâmina 0, 60, 100%, da ECA com as variáveis climáticas, para o tratamento 80% ECA obteve-se correlação com a precipitação (1% de probabilidade). Para a cercosporiose, nas menores lâminas de irrigação, observou-se maior incidência da doença. As curvas de progresso da cercosporiose mostraram incidências máximas nos meses de maio a julho. Houve correlação significativa entre a incidência da doença e as variáveis climáticas na maioria dos tratamentos, com exceção da umidade relativa do ar. No cafeeiro, cultivar “Catuai”, com 12 anos de cultivo, avaliações de incidência da ferrugem e da cercosporiose foram realizadas em intervalos de 14 dias, observando-se 6 folhas por planta durante o período de 21 de março de 1998 a 6 de fevereiro de 1999. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 4 tratamentos de diferentes parcelamentos de adubação (1: 12 aplicações manuais, 2:12 aplicações via fertirrigação, 3: 24 aplicações fertirrigado, 4: 36 aplicações fertirrigado). As parcelas foram divididas em 5 subparcelas que receberam tratamentos de diferentes épocas de início de irrigação (subparcelas A: Io de junho, B: 15 de julho, C: Io de setembro) e testemunhas (subparcelas D: adubado em 4 vezes e não irrigado, E: manejo convencional, não irrigado). Calculou-se a AACPD procedendo-se a análise de variância e teste de médias. Para a ferrugem do cafeeiro, nenhum tratamento foi significativo, as curvas de progresso mostraram incidências máximas nos meses de julho a setembro. Houve correlação significativa a 1% de probabilidade entre todos os tratamentos e variáveis climáticas com exceção da temperatura máxima. Para a cercosporiose, foram significativos a 1% de probabilidade os tratamentos atribuídos às parcelas e os tratamentos das subparcelas, porém não foi significativa a interação entre ambos. Observou-se, nas parcelas, maior AACPD para os tratamentos 2 e 4; nas subparcelas a testemunha E apresentou maior AACPD, seguida pela testemunha D. As curvas de progresso da doença mostraram incidências máximas nos meses de maio a julho. Houve correlação significativa da incidência da cercosporiose na maioria dos tratamentos com relaçãoas variáveis climáticas.Item Recuperação do cafeeiro (Coffea arabica L.) após recepa, sob diferentes manejos de irrigação na região Sul Mineira(Universidade Federal de Lavras, 2004-02-06) Arantes, Kelte Resende; Faria, Manoel Alves deVisando a reprodução do período de recuperação das lavouras após a recepa, a irrigação é proposta como uma técnica capaz de aumentar o crescimento dos cafeeiros. Neste contexto, objetivou-se avaliar a influência de diferentes lâminas e épocas de irrigação, bem como do parcelamento da adubação, sobre o crescimento do cafeeiro após recepa. Para tanto foram realizados dois experimentos: o primeiro comparou a influência de 4 diferentes lâminas de irrigação (0%, 40%, 80% e 120% da Evaporação do Tanque Classe A – Precipitação) e de 3 parcelamentos da adubação (4, 8 e 12 vezes) sobre o crescimento e produção do cafeeiro, segundo comparou a influência da irrigação em 5 diferentes épocas do ano (abril a junho, abril a julho, setembro a novembro, maio a junho e agosto a outubro) sobre o crescimento e produção do cafeeiro, sendo a lâmina aplicada neste caso equivalente a 100% da Evaporação do Tanque Classe A – Precipitação. A lavoura avaliada situa-se na região Sul de Minas Gerais e é da espécie Coffea arábica cv. Topázio MG-1190, tendo sido recepada aos 65 meses após o plantio e implantada com um espaçamento de 1,8 x 0,7 m em uma área total de 0,14 há de Latossolo vermelho distroférrico com textura muito argilosa. As avaliações foram iniciadas 8 meses após a recepa. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas para o experimento 1 e em blocos casualizados para o experimento 2, ambos com quatro repetições. As características avaliadas foram: altura da planta, diâmetro do ramo ortotrópico, número de internódios, diâmetro da copa e produção. Os parcelamentos da adubação, bem como as épocas de irrigação não proporcionaram incrementos no crescimento e na produção do cafeeiro. A lâmina de 120% da Evaporação do Tanque Classe A – Precipitação proporcionou maior crescimento e produção do cafeeiro quando comparada às demais.Item Irrigação e fertirrigação de cafeeiros em produção(Universidade Federal de Lavras, 1999-12-23) Sorice, Leonardo Santos Dumont; Silva, Antônio Marciano daEm experimento instalado numa lavoura de café Catuaí cultivado há 12 anos na fazenda Múquem – FAEPE/UFLA, localizada em Lavras MG, com espaçamento de 3,5 m entre linhas e 1m entre plantas, analisou-se o efeito de parcelamento da adubação inclusive via fertirrigação e da época de início da irrigação sobre a produtividade e qualidade do produto dos cafeeiros. O delineamento experimental apresentou 4 blocos, constituídos de 4 parcelas casualizadas, representando as condições de parcelamento (P4 = 36; P3 = 24; P2 = 12, parcelamentos via fertirrigação (A = 01/06; B = 15/07; C = 01/09 e D correspondem à testemunha, sem irrigação e adubação parcelada em 4 vezes). A produtividade da cultura (safra 97/98) foi analisada considerando-se café beneficiado colhido por derriça no pano, café colhido no chão e o somatório destes. Os dados de pesagem obtidos foram submetidos a análise de variância e teste de comparação de médias. Da análise de variância constatou-se efeito significativo para parcelamento de fertirrigação e época de início de irrigação do cafeeiro, não existindo efeito significativo para a interação destes. O teste de comparação de médias mostrou que a parcela que recebeu 36parcelamentos de fertirrigação (P4) produziu 106% s mais na quantidade de café no pano em relação à testemunha; com relação a época de início da irrigação nota-se que a subparcela que teve sua irrigação iniciada em 1º de junho apresentou um aumento na produção (120%) em relação à testemunha. Para os tratamentos que receberam maiores lâminas de irrigação, a desuniformidade de maturação dos frutos foi superior, tendo uma elevada porcentagem de frutos verdes (233 e 98% em relação à testemunha) e em contrapartida reduzindo o número de grãos chochos e/ou secos (65, 58 e 25% em relação à testemunha). Quanto à qualidade de bebida o tratamento que recebeu 24 parcelamentos com as irrigações iniciadas em junho (P3E1), proporcionou melhor qualidade de bebida (mole e apenas mole), além de apresentar melhor respostas na porcentagem de peneira igual ou superiora 16, que é a mais importante par a comercialização do café.Item Utilização da água do processamento dos grãos de café: potássio no solo, na planta e produção de capim angola(Universidade Federal de Lavras, 2018-04-05) Emerick, Michell Bahia Dutra; Silva, Douglas Ramos GuelfiO processamento pós-colheita via úmida gera a água do processamento do café (APC), que contém potássio (K), tornando-se, portanto, se mal disposta, uma preocupação ambiental, dado o risco de lixiviação de K. A fertirrigação é uma alternativa para a disposição da APC. Considerando que a aplicação da APC pode promover alterações nos teores de K do solo, bem como propiciar alteração da produção de massa seca do Brachiaria mutica (capim-angola), sem que haja desbalanceamento nutricional da planta, objetivou-se, no presente trabalho, avaliar os teores disponíveis de K no perfil de um Neossolo Flúvico na planta e a produção de massa seca do capim-angola, decorrentes da aplicação de diferentes doses de APC. Realizou-se uma pesquisa em uma propriedade rural localizada no município de Ibatiba, ES, tendo a APC sido coletada em sua unidade beneficiadora de frutos do café. Com base nas análises de conteúdo de K da APC filtrada foram estabelecidas as doses de APC a serem aplicadas ao solo, conforme o tratamento. O experimento foi montado em área com pastagem implantada, sendo realizadas quatro repetições. As parcelas receberam cinco tratamentos, sendo doses de APC 0, 57, 114, 171 e 228 m3/ha, calculadas de forma que a dose de 114 m3/ha elevasse o teor de K a 5% na CTC (T) do solo. Foram coletadas amostras de solo, aos 45 e aos 90 dias após a aplicação da APC, nas profundidades de 0 a 20 cm, 20 a 40 cm, 40 a 60 cm e 60 a 80 cm, sendo coletadas, no mesmo período, amostras para análise foliar e de massa seca. A aplicação de APC, até a dose de 114 m3/ha, promoveu incremento de K no solo na profundidade 0-20 cm, ocorrendo seu incremento nas camadas inferiores apenas nas dosagens superiores. Não houve diferença na produção de biomassa e teores de nutrientes na planta. O emprego da fertirrigação com APC, respeitando-se a dose de 114 m3/ha, apresentou-se eficaz na reposição de K na camada superficial do solo, mantendo o teor de K ao limite de 5% da CTCpH7.Item Adubação do cafeeiro fertirrigado em fase de formação no sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2010-02-22) Sobreira, Fabrício Moreira; Guimarães, Rubens JoséOs experimentos foram conduzidos em Lavras – MG, no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA), de 2007 a 2009. Com este trabalho objetivou-se avaliar o crescimento, o parcelamento e a dose de N e K 2 O mais adequados para o primeiro e segundo anos de formação do cafeeiro fertirrigado. Para isto, dois experimentos foram instalados simultaneamente; em um deles, a adubação foi realizada em quatro aplicações ao ano (P4) e no outro, em doze aplicações ao ano (P12). Em ambos, os tratamentos foram doses de 70%, 100%, 130%, 160% e 190% da recomendada para N e K 2 O por Guimarães et al.(1999) para o cultivo em sequeiro, aplicadas via fertirrigação. Para os dois experimentos foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos, quatro repetições e parcela útil de oito plantas. Em cada experimento foi instalado um tratamento testemunha, representando o cultivo convencional em sequeiro. As variáveis respostas foram: número de ramos plagiotrópicos primários (NRA); número de nós no ramo plagiotrópico primário (NNO), altura da planta (ALT); diâmetro do caule (DCA) e diâmetro de copa (DCO). Além dessas, foi quantificado em cada avaliação o teor foliar de N e K. No primeiro ano, em ambos os parcelamentos, não houve diferença significativa entre as doses para o crescimento vegetativo do cafeeiro. Quanto ao parcelamento, o P12 foi superior ao P4 em cerca de 10% para ALT, NRA, NNO e DCA e de 30% para o DCO. Em relação ao cultivo em sequeiro, o P12 foi cerca de 14 a 25% superior para ALT, NRA e NNO e 52% para DCA e DCO. O P12 apresentou teor foliar de N (média anual) entre 2,88 – 3,22 dag kg -1 e para o K de 2,04-2,19 dag kg -1 . No segundo ano, o crescimento foi também semelhante nas diferentes doses. O ganho do P12 em relação ao P4 foi cerca de 6 a 10% para ALT, NRA, NNO e DCO. Em relação à testemunha, o ganho foi de 11 a 15% para ALT, NRA e DCA e 21% para DCO. No P12 o teor foliar oscilou entre 2,97–3,26 dag kg -1 para o N e de 1,83 a 1,96 dag kg -1 para o K 2 O. Com base no estudo, verificou-se que: o parcelamento em doze aplicações de N e K 2 O é mais adequado para adubação de primeiro e segundo anos pós- plantio da lavoura cafeeira fertirrigada; a adubação de N e K 2 O do cafeeiro fertirrigado em formação (1 o e 2 o anos pós - plantio) deve ser 30% inferior à recomendada por Guimarães et al. (1999) para o cultivo em sequeiro; o cafeeiro fertirrigado apresenta crescimento superior ao cultivado em sequeiro, justificando a fertirrigação no Sul de Minas Gerais; a quantidade aplicada de N e K 2 O deve ser diferente nas diferentes fases fenológicas do cafeeiro (épocas) ao longo do primeiro e segundo anos pós - plantio.Item Faixas críticas de teores foliares de nitrogênio, fósforo e potássio para o cafeeiro (Coffea arabica L.) fertirrigado no primeiro ano pós- plantio(Universidade Federal de Lavras, 2012-07-31) Pinto, Clayton Grillo; Guimarães, Rubens JoséRealizou-se este trabalho com objetivo de estabelecer faixas críticas de teores foliares e encontrar o melhor nível de adubação com nitrogênio, fósforo e potássio para lavouras de café fertirrigadas no primeiro ano após o plantio. O experimento foi conduzido em condições de campo no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, MG, no período de março de 2010 a julho de 2012. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com seis tratamentos, quatro repetições e subdivisão das parcelas no tempo. Os níveis de adubação foram 10%, 40%, 70%, 100%, 130% e 160% em relação à adubação padrão de 100%, e as avaliações foram feitas em seis épocas: E1: 28/12/2010; E2: 23/02/2011; E3: 03/05/2011; E4: 30/06/2011; E5: 01/09/2011 e E6: 28/10/2011. Avaliaram-se em cada época as seguintes características de crescimento do cafeeiro: altura de planta (cm), diâmetro de copa (cm), diâmetro de caule (cm), comprimento de ramos plagiotrópicos primários (cm) e número de nós nos ramos plagiotrópicos primários. Os teores foliares de nutrientes em cada época foram avaliados pela análise química das folhas, e em julho/2012 foi obtida a produtividade de café (L planta -1 ) na primeira colheita. Houve efeito significativo dos níveis de adubação sobre a produtividade. Utilizou-se, então, a análise de regressão para determinar o ponto de máxima concentração de nutrientes, que permitisse obter a produtividade máxima, além de um modelo matemático para o cálculo dos limites inferior e superior dos níveis de adubação, que possibilitaram obter as faixas críticas e sugerir os níveis críticos de teores foliares dos nutrientes para o cafeeiro fertirrigado no primeiro ano pós-plantio. Para adubação no primeiro ano em lavouras fertirrigadas o melhor nível de adubação com nitrogênio, fósforo e potássio é 118,33% da adubação padrão utilizada para lavouras de sequeiro. As faixas críticas encontradas e os níveis críticos sugeridos de teores foliares dos nutrientes para lavouras de café irrigadas no primeiro ano de adubação foram: a) Nitrogênio (g kg -1 ): 28,9 a 31,5 para novembro/dezembro; 27,3 para janeiro/fevereiro; 27,5 a 30,6 para março/abril; 30,8 a 32,9 para maio/junho; 34,2 a 34,8 para julho/agosto e 31,5 para setembro/outubro; b) Fósforo (g kg -1 ): 1,8 para novembro/dezembro; 1,6 para janeiro/fevereiro; 1,5 para março/abril; 2,6 a 3,3 para maio/junho; 1,9 para julho/agosto e 1,5 a 1,6 para setembro/outubro; c) potássio (g kg -1 ): 25,5 para novembro/dezembro; 25,3 para janeiro/fevereiro; 23,2 para março/abril; 21,8 a 22,1 para maio/junho; 23,6 para julho/agosto e 28,2 a 28,4 para setembro/outubro.Item Disponibilização de fósforo em lavouras cafeeiras sob diferentes manejos de irrigação(Universidade Federal de Lavras, 2013-07-29) Dominghetti, Anderson William; Guimarães, Rubens JoséO objetivo foi avaliar a influência da aplicação de lâminas de irrigação e doses de fósforo no crescimento, nutrição, rendimento de grãos e eficiência no uso da água do cafeeiro em início de produção. O experimento foi conduzido no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras. O plantio da cultivar Topázio MG - 1190 foi realizado em janeiro de 2010 e os tratamentos foram diferenciados a partir de novembro de 2011. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso com quatro repetições, sendo os tratamentos dispostos no esquema fatorial 5x4, compostos por cinco lâminas de irrigação, correspondentes as frações do coeficiente de cultura (Kc) de 0,4; 0,7; 1,0; 1,3 e 1,6 do Kc e quatro doses de P 2 O 5 : 0, 80, 240 e 720 kg ha -1 . Foi utilizado o sistema de irrigação por gotejamento para aplicação das lâminas e das doses de P 2 O 5 (MAP purificado), via fertirrigação em 12 parcelamentos iguais durante o ano. Foram avaliadas as seguintes características: área foliar das plantas com base nas medidas de altura (m) e diâmetro de copa (m) após 12 meses de tratamentos; teor foliar de P aos dois, quatro, seis, oito, dez e doze meses do início dos tratamentos; rendimento de “café da roça” /beneficiado e a eficiência do uso da água da primeira safra ocorrida nove meses após diferenciação dos tratamentos. Não houve efeito significativo dos tratamentos somente na área foliar das plantas. Para teores foliares de fósforo (P) houve influência das lâminas de irrigação nas diferentes doses utilizadas, observando, na maioria dos meses avaliados, aumento nos teores com o aumento da lâmina de irrigação. Nos meses de julho, nas doses de 240 e 720 kg ha -1 de P 2 O 5 e no mês de maio na doses de 720 kg ha -1 de P 2 O 5 foi verificado efeito quadrático das lâminas nos teores foliares de P. No rendimento de “café da roça” / beneficiado, foi constatado que aumentos nas lâminas de irrigação proporcionam aumentos nos rendimentos até a lâmina proporcional a 1,6 do kC. Para a eficiência na utilização da água, verificou-se que as menores lâminas de irrigação proporcionam uso mais eficiente da água, ou seja, necessitam de menor reposição de água para produção de café beneficiado.