UFLA - Dissertações
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Item Anatomia e fisiologia de clones de Coffea canephora em condições de cerrado(Universidade Federal de Lavras, 2016-03-28) Matos, Nagla Maria Sampaio de; Guimarães, Rubens JoséO estresse hídrico é um dos fatores abióticos que mais prejudicam o desenvolvimento e produtividade do cafeeiro no Brasil. Objetivou-se, com o presente estudo, identificar características anatômicas e fisiológicas em clones de Coffea canephora que possam ser utilizadas na pré-seleção de plantas no melhoramento genético para tolerância à seca, bem como identificar, entre os clones estudados, aqueles que agrupam a maioria dessas características. Para a realização do presente trabalho, foram utilizados 7 clones (1, 3, 7, 8, 11, 12 e 13) de C. canéfora, com 3 anos de idade. As plantas passaram por um período de suspensão da irrigação de, aproximadamente, 60 dias, no ano de 2015, para uniformização da florada. No final desse período, dois dias e três meses após o retorno da irrigação foram realizadas avaliações fisiológicas e anatômicas. Os resultados permitiram afirmar que as plantas submetidas a um período de suspensão da irrigação, em condições de cerrado, acionaram mecanismos de adaptação e/ou sobrevivência, frente ao ambiente a que foram expostas. As potenciais características a serem utilizadas na pré-seleção de plantas de cafeeiro no melhoramento genético são: espessura da cutícula, da epiderme adaxial, do floema e do parênquima paliçádico, bem como o potencial hídrico, a eficiência do uso da água e o índice de área foliar. Os clones de número 1, 12 e 13 reunem a maioria das características relacionadas à tolerância à seca, entre os sete estudados.Item Caracterização de cultivares de cafeeiros resistentes à ferrugem submetidas à poda tipo esqueletamento(Universidade Federal de Lavras, 2016-09-16) Reis, Estevam Antônio Chagas; Mendes, Antônio Nazareno GuimarãesA utilização de técnicas que visam a aprimorar os métodos convencionais de seleção de cafeeiros é de suma importância para o desenvolvimento da cafeicultura nacional. Essas técnicas, como a poda por esqueletamento, favorecem a identificação de cultivares mais produtivas e responsivas às técnicas de manejo. Com isso, objetivou-se, neste trabalho, avaliar características anatômicas, fisiológicas e agronômicas, bem como a relação entre elas em cultivares de cafeeiros oriundos de germoplasma supostamente resistente à ferrugem e sua resposta à realização da poda tipo esqueletamento. O experimento foi instalado na área experimental do Departamento de Agricultura, Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, utilizando delineamento em blocos casualizados, com três repetições, no espaçamento de 3,5 x 0,7m e parcelas de 12 plantas. Foram avaliadas 25 cultivares de cafeeiro, sendo 23 oriundas de germoplasma supostamente resistente à ferrugem e 2 cultivares comerciais consideradas suscetíveis. Foram analisados densidade e funcionalidade estomática; número e diâmetro de vasos do xilema; espessuras do floema, cutícula da face adaxial, epidermes adaxial e abaxial, parênquimas paliçádico e esponjoso, mesofilo e limbo; comprimento de ramo plagiotrópico e número de nós; taxa fotossintética líquida; taxa transpiratória; eficiência de uso da água; fluorescência e índice de clorofila; índice de área foliar, incidência de ferrugem e produtividade. Concluiu-se que as cultivares Catucaí Amarelo 20/15 cv 479, Araponga MG1 e Tupi IAC 1669-33 mostram-se altamente responsivas à poda de esqueletamento por apresentarem alta produtividade aliada à alta funcionalidade estomática, taxa fotossintética, eficiência do uso da água e baixa taxa transpiratória. Além disso, as duas últimas cultivares apresentam baixa incidência de ferrugem. Já a cultivar Acauã apresenta boa resposta à realização dessa poda por apresentar alta produtividade associada à maior espessura da cutícula e menor incidência da doença. A cultivar Catucaí Vermelho 785/15 não é responsiva à poda tipo esqueletamento, por apresentar menor produtividade, além de alta incidência de ferrugem, baixo crescimento vegetativo e baixa eficiência do uso da água.Item Potencial de utilização de características anatômicas e fisiológicas na seleção de progênies de cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2015-02-23) Castanheira, Dalyse Toleto; Guimarães, Rubens JoséUm programa de melhoramento genético do cafeeiro visando a uma maior tolerância às diferentes condições ambientais está sendo desenvolvido na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Nesse programa estão sendo utilizadas progênies de cafeeiro que possuem os grãos de maior tamanho e peso que as das cultivares tradicionais. A seleção assistida por meio da anatomia e da fisiologia vegetal tem se destacado como uma importante técnica para otimizar os trabalhos dos programas de melhoramento genético, pois variações na anatomia vegetal podem indicar características que atribuem tolerâncias às diferentes condições de cultivo, como tolerância à seca e a patógenos. Objetivou-se avaliar o potencial do uso de características anatômicas e fisiológicas na seleção de progênies de cafeeiro. Para as avaliações anatômicas e fisiológicas foram amostradas vinte progênies oriundas dos três tipos de grupos de procedência da população do experimento instalado na UFLA. O delineamento foi inteiramente casualizado, com dois períodos de avaliação. As progênies estudadas apresentam variabilidade genética tendo sido verificada divergência entre elas. Em geral, a variância genética das progênies é maior no período de seca, indicando que há maior variabilidade entre as progênies nesse período. Características anatômicas e fisiológicas se mostraram eficientes como uma tecnologia para auxiliar a seleção de progênies de cafeeiro.Item Sacarose na desintoxicação de plantas de cafeeiro com deriva de glyphosate(Universidade Federal de Lavras, 2016-03-29) Alecrim, Ademilson de Oliveira; Guimarães, Rubens JoséA cafeicultura tem grande importância para a economia do país, sendo o Brasil o maior produtor e exportador de café do mundo. O manejo das plantas daninhas é de grande importância, pois elas competem com o cafeeiro por luz, água e nutrientes. O controle químico é o mais utilizado, destacando-se o uso do glyphosate, que possui ação pós - emergente e não seletivo ao cafeeiro. Porém, quando aplicado pode ocorrer deriva para o cafeeiro, o que pode causar grande efeito colateral a cultura. Nesse sentido, muitos produtores utilizam a aplicação de sacarose com o objetivo de reverter os danos causados pela deriva do herbicida. Objetivou-se avaliar o efeito do uso de sacarose na desintoxicação de plantas de cafeeiro sob efeito da deriva de glyphosate. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na UFLA, o delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, disposto em esquema fatorial 3 x3 com 2 tratamentos adicionais, onde utilizaram- se 3 doses de sacarose (2, 4 e 8%) com 3 tempos de aplicação (1, 24 e 168 horas após a intoxicação com 10% da dose comercial de glyphosate) com um adicional que não foi intoxicado e não tratado com sacarose e o outro adicional apenas intoxicado com glyphosate. Após 75 dias de condução, avaliaram-se variáveis de crescimento, fisiológicas e anatômicas. A intoxicação por glyphosate em plantas de cafeeiro em fase de implantação da lavoura prejudica o crescimento da parte aérea, porém sem prejuízos do sistema radicular. Para a desintoxicação de plantas que sofreram deriva de glyphosate, durante o período de implantação da lavoura, deve-se aplicar sacarose na concentração de 2%, o mais rápido quanto possível (próximo a uma hora após a intoxicação) com um volume de calda na ordem de 400 litros por hectare.Item Aspectos fisiológicos e bioquímicos associados à qualidade de bebida de café submetido a diferentes métodos de processamento e secagem(Universidade Federal de Lavras, 2009-02-17) Taveira, José Henrique da Silva; Borém, Flávio MeiraObjetivou-se no presente trabalho, avaliar a qualidade sensorial e fisiológica dos grãos de café processados e secados de diferentes formas, bem como a identificação de marcadores bioquímicos capazes de diferenciar esses procedimentos pós-colheita. O experimento foi realizado com dois tipos de processamento: via seca e via úmida; e três métodos de secagem: secagem em terreiro, e secagem mecânica com ar aquecido a 60oC até o café atingir 11%±1% (bu), e ar aquecido a 60oC até o café atingir 30%±2% (bu), com complementação da secagem a 40oC até atingir 11%±1% (bu). O sistema mecânico de secagem utilizado constituiu-se de um secador acoplado a um condicionador de ar, o qual permite o controle da temperatura, umidade relativa e fluxo. Após a aplicação dos tratamentos, os cafés foram degustados segundo o sistema de avaliação proposto pela SCAA, Associação Americana de Cafés Especiais. Além da análise sensorial foram feitas as análises da composição química e qualidade fisiológica. As análises da composição química envolveram teor de açúcares, acidez titulável total e compostos fenólicos. E as análises fisiológicas foram as seguintes: lixiviação de potássio, condutividade elétrica, germinação, teste de velocidade de emergência e análise eletroforética das proteínas lea e as isoenzimas: superoxidodismutase (SOD), catalase (CAT), peroxidase (PO), esterase(EST), polifenoloxidase (PPO), isocitradodesidrogenase (IDH), alcooldesidrogenase (ADH) e malato desidrogenase (MDH). Foram obtidos resultados interessantes, mostrando que o café despolpado é mais tolerante à secagem do que o café natural, independente da forma com que foi seco, apresentando melhor qualidade fisiológica. E ainda pode-se observar que a elevação da temperatura de secagem promove danos aos grãos, os quais reduzem sensivelmente a qualidade da bebida, confirmando pesquisas já existentes. Com relação aos perfis eletroforéticos, pôde-se constatar que são ferramentas promissoras na diferenciação dos tratamentos aplicados, além de identificarem várias transformações bioquímicas nos grãos, durante os procedimentos pós-colheita.