UFLA - Dissertações
URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/3332
Navegar
2 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Efeito da época, altura de poda e adubação foliar na recuperação de cafeeiros (Coffea arabica L.) depauperados(Universidade Federal de Lavras, 1997-08-06) Cunha, Rodrigo Luz da; Mendes, Antônio Nazareno GuimarãesCom o objetivo de estudar o efeito de diferentes épocas de podas, alturas de corte e nutrição com adubações foliares antes e após a recepa na recuperação de cafeeiros (Coffea arábica L.) depauperados, e o acúmulo de nutrientes nas brotações eliminadas, o presente trabalho foi realizado em uma lavoura cultivar Acaiá, linhagem LCP 474-19, com 6 anos de idade, no espaçamento 4.0 x 1.0 m, que se apresentava visivelmente depauperada, localizada no campus da Universidade Federal de Lavras-M.G. O experimento foi realizado no período de julho/1995 a julho/1997. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial com 3 repetições e 24 tratamentos, mais uma testemunha adicional. Os tratamentos constaram de 3 (três) épocas distintas de recepas como primeiro fator, na seguinte ordem: 1ª época, antes das chuvas (mês de agosto); 2ª época, durante as chuvas (mês de novembro) e 3ª época, mais tardia (mês de janeiro). O segundo fator em estudo foi a presença ou ausência de adubação foliar, aplicada 30 dias antes da recepa, e com a seguinte formulação: 0,3% de Cloreto de Potássio, 0,3% de Sulfato de Zinco e 0,3 de Ácido Bórico, mais espalhante adesivo. O terceiro fator, foi a altura de corte no caule, uma a 20 cm do solo e outra a 40 cm. O quarto e último fator, constou também da presença ou ausência de adubação foliar, depois da recepa em suas brotações, com a seguinte formulação: 0,2% de fosfato-monoamônio (MAP), 0,3% de Sulfato de Zinco e 0,1% de Cloreto de Potássio. As parcelas foram constituídas por 10 plantas em linha, sendo as 8 centrais consideradas úteis. Foram avaliados em cada parcela: o número de brotações, altura e diâmetro de brotos, o acúmulo de nutrientes nas brotações eliminadas e a produção em sc/há, na primeira colheita. Para o acúmulo de nutrientes após a poda, considerou-se os três primeiros fatores para análise de variância. Foram realizadas outras práticas culturais, como calagem, controle de plantas daninhas, pragas e doenças, visando o bom desenvolvimento dos cafeeiros. A condução das brotações, foi em 2 hastes por tronco em todas as parcelas, a partir de 4 meses após a recepa, foi avaliado o número de brotações e realizada a desbrota. A altura e o diâmetro dos brotos foram avaliados aos 6 meses após a recepa. Verifica-se que a poda por recepa quando realizada em novembro (período chuvoso), a 40 centimetros do solo e com adubação foliar nas brotações, proporciona melhor recuperação da lavoura depauperada. O nitrogênio e o potássio são os elementos que mais se acumulam nas brotações, mostrando serem estes os nutrientes que mais devem receber atenção na adubação nesta fase.Item Utilização de poda na recuperação de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2003-11-04) Moura, César Augusto de; Guimarães, Rubens José; Mendes, Antônio Nazareno GuimarãesO presente estudo foi conduzido no viveiro de mudas do Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras no período de março de 2002 a janeiro de 2003. Sendo o objetivo buscar informações sobre a recuperação de mudas de cafeeiro remanescentes em viveiro após o período normal de plantio, com mudas de diferentes diâmetros, podadas em alturas e épocas diferentes. Objetivou-se também a comparação entre o desenvolvimento das mudas podadas no ano seguinte da sua produção com o das mudas de seis meses (mudas de meio ano). Foram utilizadas mudas da cultivar Topázio MG 1194, semeadas em maio de 2001, que permaneceram encanteiradas até o início do trabalho, apresentando de 8 a 9 pares de folhas verdadeiras bem estioladas. O ensaio foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, no esquema fatorial (2 x 2 x 2) + (2 adicionais), representando as mudas semeadas nas duas épocas de corte das mudas passadas, sendo os outros dois fatores: 2 espessuras iniciais do caule de mudas (maiores e menores que 2,5 mm), 2 alturas de corte (acima do 1º e 3ºpares de folhas verdadeiras), nas épocas de abril a julho. Ao todo foram 10 tratamentos e 4 repetições, sendo as parcelas constituídas de 64 mudas, com as 16 centrais úteis. O conteúdo dos saquinhos foi completado utilizando-se substrato padrão. Os cortes e semeaduras foram realizados em abril e julho de 2002, quando as mudas apresentaram de 12 a 14 e 14 a 16 pares de folhas verdadeiras, respectivamente. As características avaliadas foram: número de brotos, diâmetros dos brotos/planta, altura dos brotos/planta, número de nós, área foliar, massa seca de parte aérea, massa seca de sistema radicular e as relações entre as duas. Para a análise estatística dos dados, empregou-se o programa SISVA. Conclui-se que: a) para a recuperação de mudas de cafeeiro remanescentes em viveiro, a seleção de mudas de maior diâmetro para a poda, proporciona maior crescimento e desenvolvimento das mesmas; b) A poda deve ser efetuada acima do terceiro par de folhas verdadeiras, realizando-se desbrotas constantes; c) mudas passadas de cafeeiro podadas em julho promovem maior brotação e são mais vigorosas que as podadas em abril; d) a semeadura em julho proporciona mudas mais desenvolvidas em relação à semeadura em abril; e) mudas podadas apresentam desenvolvimento superior às mudas semeadas; f) o aproveitamento de mudas passadas pode e deve ser feito com vantagens para os viveiristas e cafeicultores.