Ciência e Agrotecnologia
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Item Diagnosis of leaf bacterial diseases of coffee reveals the prevalence of halo blight(Editora UFLA, 2021) Raimundi, Melina Korres; Souza, Ricardo Magela de; Figueira, Antônia dos Reis; Silva, Gustavo Matheus; Santos, Ana Carolina de Paula; Guimarães, Sarah da Silva CostaThe diagnosis of foliar bacterial diseases in coffee (Coffea arabica), such as halo blight (Pseudomonas syringae pv. garcae), bacterial leaf spot (P. syringae pv. tabaci), bacterial blight (P. cichorii), and dark leaf spot (Robbsia andropogonis), is considered a challenge for plant pathologists. The misidentification has been occurring when the diagnosis is solely based on symptoms and biochemical properties. Thus, the objective of this study was to identify and differentiate species and pathovars of Pseudomonas pathogenic to coffee plants, enabling a survey of the occurrence of these bacteria in the main producing regions of Minas Gerais state, Brazil. Firstly, the pathogenicity of the isolates was confirmed by inoculation in C. arabica cv. Catuaí Vermelho IAC 99. Then, biochemical analyses, combined with, repetitive element-polymerase chain reaction (rep-PCR) and phylogeny based on rpoD gene sequences were used to characterize 84 Pseudomonas isolates from coffee crops and nurseries. Based on rpoD-phylogeny, 73 isolates were identified as P. syringae pv. garcae, five as P. syringae pv. tabaci and six as P. cichorii. The rep-PCR results suggest a high genetic variability in populations of Pseudomonas syringae pv. Garcae and P. cichorii. This is the first report of the occurrence of bacterial leaf spot (P. syringae pv. tabaci) in the coffee-producing filed in Minas Gerais State. The findings confirmed the prevalence of P. syringae pv. garcae in coffee production fields in the State and the generated knowledge will contribute for the development of species-specific primers for the identification and detection of this pathogen.Item Freqüência de ocorrência de agentes etiológicos, sintomas e origem de amostras do cafeeiro catalogados em 12 anos de clínica fitossanitária da UFLA(Editora UFLA, 2003-01) Garcia Júnior, Daniel; Pozza, Edson Ampélio; Souza, Paulo Estevão de; Talamini, Viviane; Pozza, Adélia Aziz Alexandre; Castro, Hilário Antônio de; Souza, Ricardo Magela de; Abreu, Mário Sobral de; Pfenning, Ludwig HeinrichSituada no sul de Minas Gerais, principal região cafeeira do País, a Clínica Fitossanitária da Uni- versidade Federal de Lavras tem auxiliado os produto- res, dando suporte na diagnose de doenças de origem biótica e abiótica, de modo a gerar subsídios para mini- mizar as perdas na produção. Nos últimos doze anos, foram analisadas 378 amostras de café. Em 78,6% das amostras, foram detectados fungos, destacando-se Colletotrichum sp. (29%), Rhizoctonia solani (18%), Cer- cospora coffeicola (13%), Phoma sp. (13%) e Fusarium sp (11%). Ocorreram ainda em números representativos casos de fitotoxidez, deficiência de nutrientes e proble- mas no sistema radicular. Devido à localização da Clí- nica, a maior parte das amostras foi proveniente de loca- lidades na região sul do Estado (63%), seguido do Tri- ângulo Mineiro (12%) e Zona da Mata (10%).Item Constatação de Xylella fastidiosa em pecíolos e hipocotilos de cafeeiro com sintomas de mancha manteigosa(Editora UFLA, 2008-01) Lins, Severina Rodrigues de Oliveira; Abreu, Mário Sobral de; Alves, Eduardo; Barbosa, Juliana Franco; Souza, Ricardo Magela deA mancha manteigosa tem afetado um grande número de plantas de cafeeiro em condições de campo. Sua causa tem sido atribuída a Colletotrichum gloeosporioides, entretanto a sintomatologia da doença na folha não tem sido reproduzida. Neste estudo, relata-se pela primeira vez a associação de Xylella fastidiosa, agente da atrofia dos ramos de cafeeiro, com pecíolo de folhas e hipocótilos obtidos a partir de sementes de plantas com sintomas da mancha manteigosa, através de estudos ultra-estruturais em Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), bem como por PCR (Polymerase Chain Reaction). Para o estudo foram realizados três ensaios. No primeiro, coletaram-se folhas com sintomas de mancha manteigosa e assintomáticas em duas localidades as quais foram preparadas para MEV. No segundo, pecíolos de 40 plantas sintomáticas e 40 assintomáticas foram coletados no campo experimental de café da UFLA. Os Pecíolos das folhas foram cortados e macerados para extração do DNA e analisados por PCR. Quatro pecíolos de cada uma destas amostras (plantas com e sem sintomas) também foram preparados para MEV. Em um terceiro ensaio, sementes obtidas de plantas com sintomas de mancha manteigosa, foram semeadas em bandejas de isopor contendo substrato Plantmax®. As bandejas permaneceram em câmara de crescimento e aos 30, 60 e 90 dias, após a semeadura, foram coletados hipocótilos para preparação e observação em MEV. Inicialmente uma bactéria semelhante à Xylella foi encontrada nos vasos do xilema de plantas sintomáticas das duas localidades estudadas. Pela análise por PCR constatou-se X. fastidiosa em 34% das plantas com sintoma da doença e 9,3% nas sem o sintoma da mancha manteigosa. Pecíolos de plantas Xylella positivas por PCR apresentaram obstrução dos vasos do xilema pelas bactérias. Das quatro plantas negativas por PCR, apenas uma teve o pecíolo com vasos obstruídos pela bactéria quando analisados em MEV. Em hipocótilos analisados em MEV verificaram-se células bacterianas semelhantes à X. fastidiosa nos vasos do xilema aos 60 e 90 dias após semeadura. Esse é o primeiro relato da associação de X. fastidiosa a pecíolos e hipocótilos de cafeeiros expressando sintomas de mancha manteigosa.