SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/517

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 12
  • Imagem de Miniatura
    Item
    PRODUÇÃO E EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA ARBORIZAÇÃO COM MACADÂMIA SOBRE LAVOURAS CAFEEIRAS
    (2011) Cunha, Rodrigo da Luz; Andrade, Fabrício Teixeira; Carvalho, Vicente Luiz de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alcântara, Elifas Nunes de; Embrapa - Café
    O custo de manutenção da lavoura de café (Coffea arabica L.) é alto, aspecto que se intensifica quando o preço do produto está baixo no mercado internacional, descapitalizando o produtor e muitas vezes levando-o ao abandono da lavoura. O cultivo de espécies arbóreas como condicionante climático (proteção contra geadas e chuva de granizo) e agregador de valores (produção na entressafra do café) contribui para a diminuição do custo de manutenção da lavoura, havendo necessidade de se avaliar a eficiência dos diferentes arranjos estruturais tanto no aspecto econômico quanto fitossanitário. O ensaio foi instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso-MG, ocupando uma área de 1,2 ha, no delineamento em blocos casualizados, constituído de 5 arranjos estruturais em 3 repetições. A macadâmia (Macadamia integrifolia, Proteaceae) foi plantada no espaçamento de 5m entre plantas de café, na linha, para não atrapalhar os tratos culturais na lavoura, compondo 5 arranjos estruturais progressivos, representado pelos tratamentos: A1, macadâmia em todas as linhas; A2, macadâmia em linhas alternas; A3, macadâmia pulando duas linhas de café; A4, macadâmia pulando quatro linhas de café; A5, café solteiro. Os efeitos dos tratamentos foram avaliados quanto à produção do café e da macadâmia. Foi realizada a análise econômica para os tratamentos. Embora a macadâmia passasse a concorrer com o cafeeiro a partir de 8 safras, afetando a sua produção, o tratamento A1, foi o que mostrou melhor resultado econômico, principalmente.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    VIABILIDADE TÉCNICA DA CONSORCIAÇÃO DE ALÉIAS DE LEGUMINOSAS ARBÓREAS COM CAFEEIROS NO SUL DE MINAS GERAIS
    (2009) Cunha, Rodrigo da Luz; Reis, Thiago Henrique Pereira; Carvalho, Vicente Luiz de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alcantâra, Elifas Nunes de; Embrapa - Café
    A utilização de espécies arbóreas como quebra-vento e fonte de matéria orgânica para a adubação do cafeeiro contribui para diminuição no custo de manutenção da lavoura; havendo necessidade de se avaliar a eficiência das diferentes espécies de leguminosas no aspecto nutricional. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de biomassa e sua composição química das diferentes espécies de leguminosas consorciadas com cafeeiros. O ensaio foi realizado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso-MG, sobre Latossolo Vermelho distroférrico, no delineamento experimental em blocos casualizados. Os tratamentos avaliados foram: 1 - guandu; 2 - leucena; 3 - bracatinga e 4 - cácia. As parcelas foram constituídas de faixas de 5 metros de largura das diferentes leguminosas plantadas paralelamente com 5 linhas de cafeeiros. Todas as plantas do ensaio foram plantadas ao mesmo tempo no ano de 1999. Apos a poda das diferentes leguminosas, foi determinada a composição química da biomassa de cada leguminosa nas amostras de matéria seca para verificação da contribuição qualitativa e quantitativa. Os resultados indicaram que a leucena e a cácia foram as leguminosas arbóreas que apresentaram os melhores resultados neste trabalho. A consorciação de cafeeiros com aléias de leguminosas representa uma alternativa para a economia de fertilizantes para este sistema de manejo.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DE UM SOLO SOB LAVOURAS CAFEEIRAS ARBORIZADAS COM MACADÂMIA
    (2009) Cunha, Rodrigo da Luz; Reis, Thiago Henrique Pereira; Carvalho, Vicente Luiz de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alcantâra, Elifas Nunes de; Embrapa - Café
    A presença de arborização com espécies frutíferas que agregue valor a lavoura cafeeira, torna-se uma opção interessante por melhorar as condições de umidade de solo, funcionarem como quebra-ventos e representarem uma opção de ganho para o produtor no período da entressafra do café. Neste contexto, a macadâmia (Macadamia integrifolia) apresenta-se como uma espécie arbórea promissora para esta finalidade, com sistema radicular profundo, não concorre com o cafeeiro, possui adaptação às condições ecológicas da região, resistência a pragas e doenças, longevidade e não apresenta perda de folhas no inverno. Considerando o exposto, foi objetivo deste trabalho avaliar os efeitos de diferentes populações de macadâmia sobre algumas características químicas do solo. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso, MG, num Latossolo Vermelho distróférrico, delineamento experimental em blocos casualizados. Foi utilizada a cultivar Catuaí Vermelho IAC-99 plantada num espaçamento de 3,5 x 0,5 m. A macadâmia foi plantada na linha do café a cada 5 metros para não atrapalhar os tratos culturais na lavoura, compondo cinco arranjos: A0 – café solteiro; A1 – macadâmia em todas as linhas de café; A2 – macadâmia em linhas alternas; A3 – macadâmia pulando duas linhas de café; A4 – macadâmia pulando quatro linhas de café. Após 8 anos de cultivo, os resultados mostraram que a macadâmia pode interfir nas características químicas do solo sendo que, quanto maior a população desta planta arbórea consorciada com cafeeiro, maiores foram os valores de H + Al e da CTC potencial do solo.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência de aléias de leguminosas arbóreas na infestação de bicho-mineiro em cafeeiro.
    (2007) Reis, P.R.; Zacarias, Mauricio Sergio; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Embrapa - Café
    O bicho-mineiro, Leucoptera coffeella (Guérin - Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), é talvez a principal praga do cafeeiro (Coffea spp.) na atualidade, principalmente nas regiões de temperaturas mais elevadas e de maior déficit hídrico. Vários estudos indicam que a abundância e diversidade de insetos dentro de um campo podem estar intimamente relacionadas com a natureza da vegetação circundante. Considerando o exposto, foi objetivo deste trabalho observar o efeito de espécies de leguminosas arbóreas utilizadas como quebra-ventos (aléias) sobre os aspectos fitossanitários do cafeeiro. As leguminosas utilizadas foram: o Guandu (Cajanus cajan Millsp.), Bracatinga (Mimosa scabrella Benth.), Leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit) e Acácia (Acacia mangium Willd.), plantadas perpendiculares ao sentido dos ventos predominantes. Os resultados parciais, obtidos em 2003, 2004, 2005 e 2006, mostram que a menor porcentagem de folhas com minas intactas foi observada nos cafeeiros sob Leucena e Guandu e também a menor porcentagem de minas predadas. Os cafeeiros sob Leucena e Guandu apresentaram nível de controle (NC) para o bicho-mineiro (30% de folhas minadas sem sinais de predação) no final de agosto enquanto que aqueles sob Acácia e Bracatinga foram semelhantes à testemunha e apresentaram NC bem mais cedo, no mês de junho.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Crescimento de cafeeiros (Coffea arabica L.) associado à deposição no solo da fitomassa de leguminosas arbóreas no Sul de Minas Gerais
    (2005) Barbosa, João Paulo Rodrigues Alves Delfino; Soares, Angela Maria; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alves, José Donizeti; Gardin, João Peterson Pereira; Embrapa - Café
    O baixo retorno financeiro desestimula pequenos e médios cafeicultores a investirem em suas lavouras. A deposição de fitomassa de leguminosas nas linhas de cultivo de cafeeiros pode contribuir para reduzir tais investimentos. Com o objetivo de verificar o efeito da deposição de fitomassa de leguminosas arbóreas nas características do solo e no crescimento de cafeeiros, foram cultivadas aléias de acácia, leucena e guandu paralelamente às linhas de cafeeiros em São Sebastião do Paraíso, Sul de Minas Gerais. Cafeeiros das primeiras linhas a leste e a oeste das faixas de leguminosas e os da terceira linha a oeste, que recebem o material da poda anual, foram avaliados quanto a altura, diâmetros do caule, comprimento de ramos, diâmetro de ramos, número de folhas e de nós e comprimento da saia de dois em dois meses de dez/2002 a dez/2003. Os resultados indicaram que as terceiras linhas de cafeeiros a oeste das aléias de acácia e de leucena apresentaram maior taxa de crescimento e as primeiras linhas a leste dessas leguminosas maior incremento anual nas variáveis avaliadas. Além disso, a deposição de fitomassa nas terceiras linhas a oeste de acácia e leucena pode ter permitido que os efeitos da seca e do frio fossem reduzidos, favorecendo o crescimento com o início da época chuvosa.
  • Item
    Desenvolvimento e produtividade do cafeeiro orgânico
    (2003) Cunha, Rodrigo Luz da; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Considerando o grande potencial para a prática da cafeicultura orgânica, pouco se tem oferecido como mate-rial técnico para orientar esse caminho, quando se compara com os sistemas convencionais. Nesta conjuntura, é necessário identificar e conhecer as peculiaridades deste sistema visando um manejo adequado da mesma. O objetivo do subprojeto foi obter informações que possam subsidiar a condução das lavouras no sistema orgânico. Para isto, foram implantadas, com as cultivares Rubi MG-1192 e progênie denominada H-419, dois cultivos em áreas distintas, na Fazenda Experimental de São Sebastião do Paraíso - MG, uma conduzida no sistema orgânico e a outra no sistema convencional. No sistema convencional, adotou-se as recomendações da CFSEMG de 1999 como referência para adubação de plantio, cobertura e formação da lavoura; para o controle de plantas daninhas, fez-se o uso de herbicida pré-emergente na linha de plantio e nas entrelinhas foram utilizados herbicidas pós-emergentes, seletivos para a cultura, alternada com cultivo mecânico com roçadeira. No sistema orgânico foi empregado Fosfato Natural de Araxá; a adubação de cobertura foi com torta de mamona, atendendo as mesmas quantidades de N e P do sistema convencional; plantas indesejáveis foram controladas por capinas; também foi realizado, a partir do primeiro ano, a cobertura morta com palha de feijão, colocada nas linhas de plantio. No segundo ano de formação da lavoura, a entrelinha, foi cultivada com leguminosa, Arachis pintoi (cultivar amarillo/MG-100), como cobertura verde. Foram registrados os números de replantas, no início do ano 2001 (período chuvoso), para cada sistema de cultivo e avaliadas as seguintes características: crescimento vegetativo: altura de plantas, diâmetro de copa, vigor (notas subjetivas de 0 a 10) e porte (baixo, médio e alto). Análise química da palha de feijão e a umidade atual solo. A quantidade total de mudas utilizadas no replantio do sistema orgânico foi de 600 mudas (300 mudas para cada "material", cultivar Rubi MG-1192 e H-419), no sistema convencional, 1.100 mudas (600 mudas para Rubi e 500 para o Híbrido). Este grande número de replantas nos dois sistemas de cultivo foi atribuído ao atraso no plantio, realizado no final do período chuvoso, e ocorrência de estiagem prolongada, prejudicando o "pegamento inicial" das mudas. O menor gasto de replantas no sistema orgânico atribuiu-se à maior retenção de umidade do solo promovido pela palha de feijão. A análise de variância para as demais características mostrou efeito significativo para os dois materiais utilizados em função dos diferentes sistemas de cultivo testados. Verificou-se que no sistema de cultivo orgânico, tanto o H - 419 quanto a cultivar Rubi apresentaram, para as caracte-rísticas de crescimento, superioridade em relação ao sistema convencional. Este resultado se deve, sobretudo, ao sinergismo de vários fatores como o emprego de palha de feijão utilizado como barreira física às plantas daninhas, propiciando um controle satisfatório do mato, e retendo maior umidade no solo (umidade atual, característica avaliada no final de 2001), além da mineralização da palha. A decomposição da palha contribuiu também, com o "pegamento" inicial das mudas no campo dadas as condições climáticas adversas em que a cultura foi submetida no primeiro ano de cultivo em 2000. A cobertura do Arachis pintoi formou uma vegetação rasteira e densa impedindo o desenvolvimento de plantas invasoras representando economia na prática de capina e maior proteção ao solo contra erosão. É importante citar que o emprego de cobertura morta como a palha de feijão e o cultivo de leguminosas como cobertura verde nas entrelinhas do cafeeiro, não são de uso exclusivo deste sistema de cultivo, apenas optou-se por este manejo. A palha de feijão supriu satisfatoriamente o cafeeiro no aspecto nutricional, o que se explicaria pela composição química da palha de feijão e a quantidade de matéria seca de palha por planta (em torno 4Kg m.s.palha/planta/ano). Fez-se a comparação entre nutrientes liberados durante a decomposição da palha e recomendado (CFSEMG,1999) para o café convencional em função da disponibilidade de K do solo e doses de N aplicadas no 1º e no 2º ano pós-plantio em cobertura. Embora as quantidades de nutrientes liberados pela decomposição da palha de feijão tenham sido um pouco menores do que o recomendado deve-se levar em consideração os benefícios que este resíduo forneceu com outros nutrientes (macro e micronutrientes) e nos aspectos biológicos e físicos traduzidos pelo melhor crescimento vegetativo do cafeeiro neste início de formação da cultura. Até o período atual de forma-ção da lavoura, o menor replantio de mudas e o melhor desenvolvimento das mesmas, evidenciado pela maior altura, diâmetro de copa e vigor, indicam que o sistema orgânico foi superior ao convencional; sendo esses resultados associados à maior umidade do solo no sistema orgânico.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Propriedades químicas de um latossolo vermelho (VE) sob mata nativa e sistemas de produção orgânico, em conversão e convencional do cafeeiro (Coffea arabica L.) na região sul de Minas Gerais
    (2001) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Guimarães, Rubens José; Mourão, Moisés; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de caracterizar sistemas de produção de café orgânico {O}, em conversão {E} e convencional {CV}, foram avaliadas características químicas de um Latossolo Vermelho-Escuro (LE), em relação a um fragmento de mata nativa {MN}. Em duas fazendas sob influência de condições similares de solo, clima e relevo apresentando a mesma cultivar (Acaiá IAC-474-19) e idade da lavoura (5 anos), foi realizado um levantamento de dados por um período de um ano, sendo a amostragem realizada em julho/99. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. O solo foi amostrado em duas profundidades (0-20 e 20-40 cm), para determinação da fertilidade. Constatou-se que os sistemas {O}, {E} e {CV} melhoraram a fertilidade do solo, em comparação ao solo sob fragmento de mata nativa. Os manejos adotados nos diferentes sistemas de produção estudados provocaram, na camada superficial da região da projeção da copa dos cafeeiros, incrementos no pH e nos valores de Ca, Mg, K, P, S, Zn, B, CTC do solo, SB, V% e diminuição do Al trocável. Esses efeitos foram mais pronunciados no café orgânico, seguido pelo café em conversão.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Propriedades físicas de um latossolo vermelho-escuro sob mata nativa e sistemas de produção de café orgânico, em conversão e convencional
    (2001) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Guimarães, Rubens José; Mourão, Moisés; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As propriedades físicas de um Latossolo Vermelho-Escuro (LE) sob cafeeiros em sistemas de produção orgânica {O}, em conversão {E} e convencional {CV} foram estudadas em relação a um fragmento de mata nativa {MN}. Em duas fazendas contíguas localizadas na cidade de Santo Antônio do Amparo em Minas Gerais, apresentando a mesma cultivar (Acaiá IAC-474-19), idade (5 anos) e tipo de solo, em julho de 1999, foram coletadas amostras de solo na região de projeção da copa das plantas, na profundidade de 0-20 cm, e avaliadas segundo a metodologia corrente. Foram feitas análises de argila dispersa em água (ADA), densidade de partículas (Dp), densidade do solo (Ds), estabilidade de agregados em água, macroporosidade e microporosidade, porosidade total (VTP), umidade atual e teor de matéria orgânica. O sistema {CV} apresentou maior teor de matéria orgânica e microporosidade, e os sistemas {E} e {O} apresentaram maior ADA. A estabilidade de agregados foi maior no solo sob {MN}, seguido dos sistemas sob cultivo do cafeeiro, devido à permanência de maior porcentagem de agregados na peneira com malhas maiores que 2,0 mm de diâmetro. Em relação à condição natural de ocorrência do LE, os sistemas de produção do cafeeiro contribuíram positivamente para a conservação dos atributos físicos após cinco anos de implantação da lavoura.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização de propriedades do solo e estado nutricional de cafeeiros orgânicos desenvolvidos em agricultura familiar no município de Poço Fundo - MG
    (2001) Martins, Márcia; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Esta pesquisa teve início em janeiro de 2001 e visa caracterizar, por dois anos, as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo e o estado nutricional dos cafeeiros conduzidos em diferentes sistemas de manejo orgânico desenvolvidos por três agricultores familiares do município de Poço Fundo, sul de Minas Gerais. Selecionaram-se as áreas considerando o histórico do local. O delineamento utilizado é o inteiramente casualizado, com três repetições para cada tipo de análise, sendo o período chuvoso e seco as épocas de coletas de amostras. As análises físicas (areia, silte, argila, umidade; densidade e macro/microporosidade) e químicas (pH, fósforo/resina, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, acidez potencial, enxofre, boro, zinco, cobre, manganês, ferro e matéria orgânica) são realizadas nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-40 cm, e as análises biológicas (umidade, biomassa de carbono, respiração, colonização e identificação de esporos), a 0-10 cm. O estado nutricional das plantas é determinado por análise foliar de macro e micronutrientes. Pode-se observar nos solos das áreas do experimento, nas diferentes profundidades, em período chuvoso: acidez média, excesso de cobre e ferro, deficiência de fósforo (resina) e plantas com excesso de fósforo e deficiência de ferro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Nutrição mineral e rendimento de matéria seca do cafeeiro em função da calagem para solos de Minas Gerais
    (2000) Paula, Miralda Bueno de; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nogueira, Francisco Dias; Carvalho, Janice Guedes de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O trabalho teve como objetivo avaliar a produção de matéria seca do cafeeiro em função dacalagem recomendada por dois métodos (saturação por bases e neutralização do Al+3 e da elevação dos teores de Ca+2 e Mg +2 ) para solos de MG. Foi instalado em casa de vegetação, um ensaio com 4 doses de calcário 0 - 0,5 - 1,0 - 1,5 vezes a dose necessária para elevar V2 -a 60%, método tomado como referência. De modo geral as maiores produções de matéria seca foram obtidas na dose necessária para elevar V2 a 60%. Verificou-se que em solos com baixos teores de Al e baixa relação Ca:Mg, o método saturação por bases mostrou-se mais eficiente. Solos com altos teores de Al, ou solos de textura média, mas com alto teor de matéria orgânica, o valor de Y (que considera a textura do solo) no método do Al e Ca + Mg precisa ser revisto.