SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Observações microclimáticas de geadas em viveiros de café
    (2000) Carneiro, Francisco; Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Androcioli, Armando; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As geadas do mês de julho/2000 afetaram centenas de viveiros, destruindo milhões de mudas de café no Paraná. O viveiro do IAPAR em Londrina foi protegido e as mudas produzidas em sacolinha, em canteiros baixos cobertos com pano/plástico de colheita feito de polipropileno trançado, foram totalmente salvas. As mudas produzidas em "tubetes", em canteiros com bandejas a 1,20m de altura do solo foram parcialmente afetadas, dependendo do tipo de cobertura. A fim de avaliar as temperaturas mínimas neste viveiro, instalou-se termômetros de par termoelétrico cobre-constantã nas folhas e raízes de mudas. Na madrugada do dia 24/07/2000, os resultados observados foram: 1- Mudas de sacolinha ao relento: -0,9 ºC 2- Mudas de sacolinha no viveiro sombrite: 0,5 ºC 3- Mudas de sacolinha cobertas com pano/plástico-branco de colheita: 3,2 ºC 4- Mudas de "tubete" com plástico preto e pano de colheita: 2,2 ºC 5- Mudas de "tubete" com plástico preto: 0,2 ºC 6- Mudas de "tubete" cobertas com cobertura alta de sombrite: -0,2 ºC 7- Raiz da muda de "tubete" com cobertura alta de sombrite: 0,6 ºC. Os resultados observados permitem algumas considerações microclimáticas: - A diferença de 4,2 ºC entre as mudas em sacolinhas cobertas e ao relento explicam o escape das mudas protegidas durante as geadas. - As baixas temperaturas na folha e raiz das mudas em "tubetes" ao relento ou cobertas apenas com plástico de polietileno preto, em relação às mudas de sacolinhas, explicam porque as mudas em "tubetes" estão foram mais afetadas pelas geadas. Conclui-se que as mudas de sacolinhas em canteiros baixos podem ser facilmente protegidas contra geadas, por meio da cobertura com túneis de pano/plástico de polipropileno trançado para efeito de isolamento. Por outro lado, as mudas em "tubetes" em canteiros altos, além da proteção do tipo túnel, necessitam de aquecimento extra, devido à sua maior exposição às baixas temperaturas.
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    Avaliação de métodos de proteção contra geadas em cafezais recém implantados
    (2000) Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Leal, Alex Carneiro; Carneiro, Francisco; Moreira, Itamar Adilson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Entre os dias 13 e 25 de julho de 2000, houve uma seqüência de 7 dias com geada na região de Londrina, Norte do Paraná. Nesse período, diversas maneiras de proteção contra geadas foram avaliadas em lavouras de café recém-plantadas, a saber: 1. Enterrio total das mudas; 2. Enterrio parcial, deixando-se somente o último par de folhas descoberto; 3. Cobertura com colmos de bambu gigante colocados verticalmente sobre as mudas; 3. Cobertura com colmos de bambu gigante cortados ao meio; 5. Cobertura com sacos de papel; 6. Cobertura com sacos plásticos transparentes; 7. Cobertura com plástico bolha; 8. Cobertura com PVC cortado ao meio; 9. Cobertura com palha de feijão; 10. Cobertura com palha de arroz; 11. Testemunha sem proteção. As temperaturas foram medidas e registradas a cada 10 segundos, com termopares de cobre-constantã em contato com a página inferior das folhas dos cafeeiros. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: a) O enterrio e a cobertura com material vegetal são as formas mais eficientes de proteção; b) O bambu gigante cortado ao meio ofereceu proteção adequada aos cafeeiros; c) O bambu gigante inteiro e o PVC cortado ao meio ofereceram alguma proteção, que não foi suficiente para evitar os danos das geadas; d) A cobertura das plantas com saquinhos de papel e com saquinhos plásticos transparentes é ineficiente para proteger os cafeeiros contra geadas.