SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    FOTOSSÍNTESE E ACÚMULO DE AMIDO EM CLONES DE Coffea canephora EM FUNÇÃO DE DIFERENTES PERÍODOS DE MATURAÇÃO DE FRUTOS
    (2011) Morais, Leandro E.; Cavatte, Paulo C.; Medina, Eduardo F.; Silva, Paulo E. M.; Martins, Samuel C. V.; Andrade Junior, Saul de; Volpi, Paulo S.; Ronchi, Cláudio P.; DaMatta, Fábio M.; Embrapa - Café
    O sucesso da produção de café robusta deve-se largamente ao emprego de cultivares melhoradas, mas também a progressos de tratos culturais adequados, como a adoção de clones com períodos distintos de maturação do fruto, o que facilita sobremodo a colheita e a melhora a qualidade final dos frutos. Em todo caso, nenhum estudo foi feito, até o presente, tentando associar as variações da fotossíntese e do estoque de carboidratos, em função do padrão de maturação de frutos. Para tanto, avaliaram-se clones de maturação precoce (clones 03 e 67), intermediária (16 e 120) e tardia (19 e 76), antes (agosto) e após (setembro) a florada, em 2009. Investigou-se, a fotossíntese, o acúmulo de amido e as razões alométricas dos ramos plagiotrópicos, em clones de café robusta, com distintos períodos de maturação de frutos. Os clones de maturação tardia, comparados aos demais, exibiram redução nos seguintes parâmetros: taxa de fotossíntese líquida (~25%), teor foliar de amido (~20%), razão entre a massa foliar e massa de frutos (~33%), bem como a razão entre a área foliar e massa de frutos (~35%). Em todo o caso, nos clones de maturação tardia, como os frutos têm um período maior de enchimento e maturação, os menores valores da taxa fotossintética, de teores de amido e de razão área foliar/massa de frutos podem ser compensados, no longo prazo, pela menor força do dreno.
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    FOTOSSÍNTESE, CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE CLONES DE Coffea canephora EM FUNÇÃO DE DIFERENTES PERÍODOS DE MATURAÇÃO DE FRUTOS E ÉPOCAS DE PODA
    (2011) Morais, Leandro E.; Cavatte, Paulo C.; Medina, Eduardo F.; Silva, Paulo E. M.; Martins, Samuel C. V.; Andrade Junior, Saul de; Volpi, Paulo S.; Machado Filho, José Altino; Ronchi, Cláudio P.; DaMatta, Fábio M.; Embrapa - Café
    Embora a poda em lavouras de Coffea canephora seja uma prática necessária, pouco se sabe, em bases científicas, a respeito da época ideal para a sua realização. Todavia, as recomendações de épocas de poda em lavouras de café conilon têm sido feitas em bases completamente empíricas. Procurou-se investigar, os efeitos de podas realizadas em diferentes épocas entre a colheita e a florada, em clones de café robusta, com distintos períodos de maturação de frutos (precoce, intermediário e tardio), avaliando-se, o crescimento, a fotossíntese e a produtividade. Clones de maturação precoce (clones 03 e 67) foram podados em quatro diferentes épocas: 0, 30, 60 e 90 dias após a colheita (DAC); nos clones intermediários (120 e 16), a poda foi realizada aos 0, 30 e 60 DAC; nos tardios (19 e 76), aos 0 e 30 DAC. A taxa de crescimento de ramos, as trocas gasosas (taxa de fotossíntese líquida e a condutância estomática) e a produtividade não foram afetadas pelos tratamentos de poda, independentemente do clone estudado. Em suma, demonstrou-se que é indiferente proceder-se à poda imediatamente após a colheita, conforme usualmente recomendado, ou posteriormente, antes da florada.
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    PLASTICIDADE MORFO-ANATÔMICA DE FOLHAS DE Coffea arabica L. EM RESPOSTA À IRRADIÂNCIA
    (2009) Matos, Fábio Santos; Carretero, Diego Martins; Martins, Samuel; Chaves, Agnaldo; Cavatte, Paulo C.; DaMatta, Fábio M.; Embrapa - Café
    Examinaram-se parâmetros morfológicos, fisiológicos e bioquímicos, em folhas do cafeeiro submetidas a diferentes níveis de irradiância (folhas que interceptaram, em média, ao longo do dia, 30, 75, 300 e 750 μmol fótons m-2 s-1, correspondendo aos tratamentos T 1 , T 2 , T 3 e T 4 , respectivamente). Morfologicamente, a área foliar unitária e, particularmente, a área foliar específica (AFE), aumentaram nas folhas mais sombreadas. Sob baixa irradiância, as folhas do cafeeiro exibiram parênquimas paliçádico e lacunoso menos desenvolvidos que nas folhas de sol, e maior abundância de espaços intercelulares, resultando em folhas mais finas e menos densas e, portanto, com maior AFE. Os resultados sugerem que o cafeeiro apresenta algumas características morfo-anatômicas com plasticidade fenotípica adequada para lhe permitir ajustar-se à disponibilidade de luz.
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    PLASTICIDADE FISIOLÓGICA DE FOLHAS DE Coffea arabica L. EM RESPOSTA À IRRADIÂNCIA
    (2009) Matos, Fábio Santos; Carretero, Diego Martins; Wolfgramm, Ricardo; Gonçalves, Fábio V.; Cavatte, Paulo C.; DaMatta, Fábio M.; Dias, Luiz Antônio dos Santos; Embrapa - Café
    Examinaram-se parâmetros morfológicos, fisiológicos e bioquímicos, em folhas do cafeeiro submetidas a diferentes níveis de irradiância (folhas que interceptaram, em média, ao longo do dia, 30, 75, 300 e 750 μmol fótons m-2 s-1, correspondendo aos tratamentos T 1 , T 2 , T 3 e T 4 , respectivamente). A taxa de assimilação líquida decresceu com a redução da disponibilidade de luz, de 7,2 para 2,3 μmol (CO 2 ) m-2 s-1, comparando-se as folhas de T 4 e T 1 . A irradiância de compensação foi, em média, 88% maior em T 3 e T 4 quando comparadas com as de T 1 e T 2 . A redução da concentração de clorofilas, nas folhas de T 4 em relação às folhas de T 1 , deve ter auxiliado na redução da absortância foliar e, reduzido a quantidade total de energia efetivamente absorvida pelos fotossistemas. As variações na taxa máxima de carboxilação limitada pela rubisco, taxa de carboxilação máxima limitada pelo transporte de elétrons e taxa de assimilação líquida de CO 2 sob alta concentração de CO 2 foram mínimas, ou mesmo inexistentes, entre as folhas dos tratamentos analisados. Os resultados sugerem que o cafeeiro apresenta algumas características fisiológicas com plasticidade fenotípica adequada para lhe permitir ajustar-se à disponibilidade de luz. Todavia, a capacidade de aclimatação à irradiância parece ocorrer às expensas de uma alocação ineficiente de recursos, como o nitrogênio.