SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    A exposição prolongada a [CO2] elevada promove o crescimento de plantas de Coffea arabica L. e Coffea canephora Pierre ex Froehner
    (Embrapa Café, 2015) Martins, Lima D.; Rodrigues, Weverton P.; Martins, Madlles Q.; Tomaz, Marcelo A; Campostrini, Eliemar; Partelli, Fábio L.; Semedo, José N.; Fortunato, Ana S.; Colwell, Filipe; Pais, Isabel P.; Scotti-Campos, Paula; Rodrigues, Ana P.; Leitão, António E.; Maia, Rodrigo; Máguas, Cristina; Ribeiro-Barros, Ana I.; Ghini, Raquel; Lidon, Fernando C.; DaMatta, Fábio M.; Ramalho, José C.
    Pretendeu-se avaliar o impacto do aumento atmosférico da [CO2] (700 L L-1) sobre o crescimento vegetativo de plantas de C. arabica L. e C. canephora Pierre ex Froehner, durante o período de um ano. Adotou-se um delineamento inteiramente casualizado em parcela subdividida, na qual a parcela consistiu de níveis de [CO2] atmosférico (380 e 700 μL CO2 L-1) e na subparcela os genótipos de cafeeiro. (C. arabica cv. IPR 108 e C. canephora cv. Conilon Clone 153), com cinco repetições; para padronização os valores foram descritos em percentagem. Os resultados mostraram que as plantas de ambos os genótipos apresentaram crescimento vegetativo semelhante para 380 e 700 μL CO2 L-1 até aos 90 dias. Após esse período foi observado maior vigor vegetativo em plantas crescidas a 700 μL CO2 L-1, observando-se aumentos significativos na área foliar, número de folhas e número de ramos plagiotrópicos (mas não da altura da planta). Estes resultados podem ser explicados, pelo menos em parte, pelo fato da relação fonte-dreno ter sido mantida nestas condições, embasado pela evidência de que houve maior produção de carboidratos (fonte) e também maior crescimento das partes vegetativas (dreno), indicando que o aumento da [CO2] funcionou como uma “fertilização de carbono”.
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    Interação entre os aumentos da [CO2] e da temperatura sobre o metabolismo fotossintético em Coffea arabica L.
    (Embrapa Café, 2015) Rodrigues, Weverton P.; Martins, Madlles Q.; Martins, Lima D.; Campostrini, Eliemar; Partelli, FL; Tomaz, Marcelo A; Semedo, José N.; Fortunato, Ana S.; Colwell, Filipe; Pais, Isabel P.; Scotti-Campos, Paula; Simões-Costa, Maria C.; Rodrigues, Ana P.; Leitão, António E.; Ribeiro-Barros, Ana I.; Ghini, Raquel; Lidon, Fernado C.; DaMatta, Fábio M.; Ramalho, José C.
    A previsão do aumento da [CO2] atmosférica e das mudanças climáticas globais no presente século, ligadas entre outros ao aumento da temperatura, apresentam-se como fatores de risco para a cultura do café de acordo com o seu zoneamento agroclimático. Contudo, após exposição de longo prazo a condições adversas, as plantas podem desenvolver mecanismos de aclimatação/tolerância. Por outro lado, o impacto positivo do aumento da [CO2] no metabolismo fotossintético (e a ausência de down regulation) poderá contribuir para mitigar os efeitos de altas temperaturas sobre o cafeeiro, algo que ainda não foi elucidado para Coffea sp.. Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar as respostas fisiológicas e bioquímicas do cafeeiro às alterações ambientais de temperatura e [CO2], utilizando o metabolismo fotossintético como ferramenta para avaliar a aclimatação e tolerância. Para tal, plantas de Coffea arabica L. cv. IPR 108 foram cultivadas durante um ano a 25/20 ºC (dia/noite) sob condições controladas de (umidade relativa, irradiância e fotoperíodo), com 380 ou 700 μL CO2 L-1, e sem restrições de água, nutrientes e espaço para desenvolvimento radicular. A temperatura foi então gradualmente aumentada (0,5 ºC/dia) a partir de 25/20 ºC até 42/34 ºC. O funcionamento da maquinaria fotossintética foi avaliado às temperaturas de 25/20 ºC, 31/25 ºC, 37/30 ºC e 42/34 ºC por meio de trocas gasosas (capacidade fotossintética por meio da evolução de O2) e dos parâmetros de fluorescência da clorofila a [fluorescência inical (Fo), eficiência fotoquímica máxima do PSII (Fv/Fm), taxa de transporte linear de elétrons (ETR) e a eficiência fotoquímica real do PSII (Fv’/Fm’)]. Os resultados mostraram um maior desempenho metabólico das plantas cultivadas sob maior [CO2]. A partir de 37 ºC, em condições normais de [CO2], houve um comprometido da capacidade fotossintética, no entanto, apenas a 42 ºC houve um impacto nos processos relacionados com o transporte de elétrons. As plantas desenvolvidas a 700 μL CO2 L-1 mantiveram a eficiência do PSII mesmo a 42 ºC.. Os resultados mostraram que a maior [CO2] possibilitou à C. arabica cv. IPR 108 a preservação do funcionamento da maquinária fotossintética em temperaturas elevadas, o que é bastante relevante em termos das alterações climáticas previstas.
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    FOTOSSÍNTESE E ACÚMULO DE AMIDO EM CLONES DE Coffea canephora EM FUNÇÃO DE DIFERENTES PERÍODOS DE MATURAÇÃO DE FRUTOS
    (2011) Morais, Leandro E.; Cavatte, Paulo C.; Medina, Eduardo F.; Silva, Paulo E. M.; Martins, Samuel C. V.; Andrade Junior, Saul de; Volpi, Paulo S.; Ronchi, Cláudio P.; DaMatta, Fábio M.; Embrapa - Café
    O sucesso da produção de café robusta deve-se largamente ao emprego de cultivares melhoradas, mas também a progressos de tratos culturais adequados, como a adoção de clones com períodos distintos de maturação do fruto, o que facilita sobremodo a colheita e a melhora a qualidade final dos frutos. Em todo caso, nenhum estudo foi feito, até o presente, tentando associar as variações da fotossíntese e do estoque de carboidratos, em função do padrão de maturação de frutos. Para tanto, avaliaram-se clones de maturação precoce (clones 03 e 67), intermediária (16 e 120) e tardia (19 e 76), antes (agosto) e após (setembro) a florada, em 2009. Investigou-se, a fotossíntese, o acúmulo de amido e as razões alométricas dos ramos plagiotrópicos, em clones de café robusta, com distintos períodos de maturação de frutos. Os clones de maturação tardia, comparados aos demais, exibiram redução nos seguintes parâmetros: taxa de fotossíntese líquida (~25%), teor foliar de amido (~20%), razão entre a massa foliar e massa de frutos (~33%), bem como a razão entre a área foliar e massa de frutos (~35%). Em todo o caso, nos clones de maturação tardia, como os frutos têm um período maior de enchimento e maturação, os menores valores da taxa fotossintética, de teores de amido e de razão área foliar/massa de frutos podem ser compensados, no longo prazo, pela menor força do dreno.
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    FOTOSSÍNTESE, CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE CLONES DE Coffea canephora EM FUNÇÃO DE DIFERENTES PERÍODOS DE MATURAÇÃO DE FRUTOS E ÉPOCAS DE PODA
    (2011) Morais, Leandro E.; Cavatte, Paulo C.; Medina, Eduardo F.; Silva, Paulo E. M.; Martins, Samuel C. V.; Andrade Junior, Saul de; Volpi, Paulo S.; Machado Filho, José Altino; Ronchi, Cláudio P.; DaMatta, Fábio M.; Embrapa - Café
    Embora a poda em lavouras de Coffea canephora seja uma prática necessária, pouco se sabe, em bases científicas, a respeito da época ideal para a sua realização. Todavia, as recomendações de épocas de poda em lavouras de café conilon têm sido feitas em bases completamente empíricas. Procurou-se investigar, os efeitos de podas realizadas em diferentes épocas entre a colheita e a florada, em clones de café robusta, com distintos períodos de maturação de frutos (precoce, intermediário e tardio), avaliando-se, o crescimento, a fotossíntese e a produtividade. Clones de maturação precoce (clones 03 e 67) foram podados em quatro diferentes épocas: 0, 30, 60 e 90 dias após a colheita (DAC); nos clones intermediários (120 e 16), a poda foi realizada aos 0, 30 e 60 DAC; nos tardios (19 e 76), aos 0 e 30 DAC. A taxa de crescimento de ramos, as trocas gasosas (taxa de fotossíntese líquida e a condutância estomática) e a produtividade não foram afetadas pelos tratamentos de poda, independentemente do clone estudado. Em suma, demonstrou-se que é indiferente proceder-se à poda imediatamente após a colheita, conforme usualmente recomendado, ou posteriormente, antes da florada.
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    PLASTICIDADE MORFO-ANATÔMICA DE FOLHAS DE Coffea arabica L. EM RESPOSTA À IRRADIÂNCIA
    (2009) Matos, Fábio Santos; Carretero, Diego Martins; Martins, Samuel; Chaves, Agnaldo; Cavatte, Paulo C.; DaMatta, Fábio M.; Embrapa - Café
    Examinaram-se parâmetros morfológicos, fisiológicos e bioquímicos, em folhas do cafeeiro submetidas a diferentes níveis de irradiância (folhas que interceptaram, em média, ao longo do dia, 30, 75, 300 e 750 μmol fótons m-2 s-1, correspondendo aos tratamentos T 1 , T 2 , T 3 e T 4 , respectivamente). Morfologicamente, a área foliar unitária e, particularmente, a área foliar específica (AFE), aumentaram nas folhas mais sombreadas. Sob baixa irradiância, as folhas do cafeeiro exibiram parênquimas paliçádico e lacunoso menos desenvolvidos que nas folhas de sol, e maior abundância de espaços intercelulares, resultando em folhas mais finas e menos densas e, portanto, com maior AFE. Os resultados sugerem que o cafeeiro apresenta algumas características morfo-anatômicas com plasticidade fenotípica adequada para lhe permitir ajustar-se à disponibilidade de luz.
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    PLASTICIDADE FISIOLÓGICA DE FOLHAS DE Coffea arabica L. EM RESPOSTA À IRRADIÂNCIA
    (2009) Matos, Fábio Santos; Carretero, Diego Martins; Wolfgramm, Ricardo; Gonçalves, Fábio V.; Cavatte, Paulo C.; DaMatta, Fábio M.; Dias, Luiz Antônio dos Santos; Embrapa - Café
    Examinaram-se parâmetros morfológicos, fisiológicos e bioquímicos, em folhas do cafeeiro submetidas a diferentes níveis de irradiância (folhas que interceptaram, em média, ao longo do dia, 30, 75, 300 e 750 μmol fótons m-2 s-1, correspondendo aos tratamentos T 1 , T 2 , T 3 e T 4 , respectivamente). A taxa de assimilação líquida decresceu com a redução da disponibilidade de luz, de 7,2 para 2,3 μmol (CO 2 ) m-2 s-1, comparando-se as folhas de T 4 e T 1 . A irradiância de compensação foi, em média, 88% maior em T 3 e T 4 quando comparadas com as de T 1 e T 2 . A redução da concentração de clorofilas, nas folhas de T 4 em relação às folhas de T 1 , deve ter auxiliado na redução da absortância foliar e, reduzido a quantidade total de energia efetivamente absorvida pelos fotossistemas. As variações na taxa máxima de carboxilação limitada pela rubisco, taxa de carboxilação máxima limitada pelo transporte de elétrons e taxa de assimilação líquida de CO 2 sob alta concentração de CO 2 foram mínimas, ou mesmo inexistentes, entre as folhas dos tratamentos analisados. Os resultados sugerem que o cafeeiro apresenta algumas características fisiológicas com plasticidade fenotípica adequada para lhe permitir ajustar-se à disponibilidade de luz. Todavia, a capacidade de aclimatação à irradiância parece ocorrer às expensas de uma alocação ineficiente de recursos, como o nitrogênio.