SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Validação de método espectrofotométrico para determinação de caveol em café torrado e moído
    (2007) Dias, Rafael C. E.; Campanha, Fernanda Gonçalves; Benassi, Marta de Toledo; Embrapa - Café
    No Brasil, o maior produtor e exportador de café, tem se destacado atualmente o estudo sobre a qualidade do café e da relação café e saúde. Compõem a fração lipídica insaponificável do café os diterpenos caveol e cafestol, interessantes por apresentarem efeitos conhecidos na saúde humana, como a ação quimioprotetora, antioxidante e hipercolesterolêmica. Além disso, os diterpenos poderiam ser utilizados como ferramenta de identificação de espécies (Coffea arabica e Coffea canephora), por estarem presentes em diferentes teores. O presente trabalho objetivou a validação de metodologia espectrofotométrica para determinação de caveol em café torrado e moído. Utilizou terc-butil metil éter para extração da matéria insaponificável, limpeza com água e reação colorimétrica com KI para detecção de caveol. Os ensaios de repetibilidade em diferentes extrações e intra-dia (para mesma extração) apresentaram CV abaixo de 5 %, mostrando boa precisão. A metodologia apresentou linearidade (R2=0,996, p≤0,05) e limites de detecção e quantificação de 0,00258 mg/mL e 0,00861mg/mL, respectivamente. A metodologia foi aplicada com sucesso na quantificação de kahweol em café arábica, conilon e misturas.
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    Metodologia cromatográfica para avaliação de diterpenos em tecidos de café: polpa, perisperma, endosperma e folhas
    (2007) Dias, Rafael C. E.; Benassi, Marta de Toledo; Embrapa - Café
    Caveol e cafestol, principais diterpenos do café, compõem a fração lipídica insaponificável e apresentam efeitos conhecidos na saúde humana, em alguns casos indesejáveis como a ação hipercolesterolêmica, mas atuam também como anticarcinogênicos e antioxidantes. A determinação dos diterpenos em diferentes tecidos da planta e do grão em cereja permitiria, pela integração com a Engenharia Genética, o estudo das vias metabólicas e identificação de genes envolvidos na produção destes compostos. Na literatura encontram-se apenas referências a avaliações em grãos de café verde ou torrado e bebidas. O objetivo do trabalho foi testar uma metodologia por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência para determinação de cafestol e caveol em folhas de café, polpa, endosperma e perisperma do grão. Empregou-se como condição cromatográfica coluna de fase reversa, eluição com acetonitrila 55 % em água e detecção a 230 e 290 nm. A saponificação direta, extração com terc-butil metil éter e limpeza com água mostrou ser eficiente para o preparo da amostra dos diferentes tecidos, sem necessidade de emprego de outras técnicas de limpeza. Tendo em vista as diferenças de concentração observadas, a detecção dos dois compostos a 230 nm não se mostrou adequada, recomendando-se a leitura de cada diterpeno no seu máximo. As condições cromatográficas empregadas permitiram a identificação dos diterpenos de interesse em todas as matrizes estudadas e indicando a possibilidade de quantificação de caveol e cafestol por uma metodologia simples e rápida.
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    Diferenciação de café arábica (Coffea arabica) e Conilon (Coffea canephora) com diferentes graus de torra
    (2005) Dias, Rafael C. E.; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Benassi, Marta de Toledo; Embrapa - Café
    O elevado valor do café arábica é um atrativo a adição de conilon. Após torra, a avaliação de um único parâmetro não permite discriminação. Entre os compostos relatados como discriminadores estão os ácidos nicotínico e clorogênico (5-ACQ), trigonelina e cafeína e diterpenos como caveol, que apresentam variação entre espécies e sensibilidade diferenciada a torra. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência e a importância dos parâmetros na discriminação das espécies arábica e conilon e misturas (20, 30 e 50 % de adição de conilon ao arábica) trabalhando-se com amostras torradas em diferentes graus (13, 17 e 20% de perda de peso). Foram medidas a absorvância a 620 nm após reações do extrato etéreo com KI (KI620, relacionada à presença de caveol) e teores de ácido nicotínico, trigonelina, 5-ACQ e cafeína por CLAE. Foi também avaliada a cor (L* e H*) das amostras. A avaliação dos parâmetros espectrofotométricos e cromatográficos, utilizando Análise de Componentes Principais e Análise de Agrupamentos, permitiu caracterização simultânea de espécies e torras. Os parâmetros cafeína e KI620 foram os mais importantes para discriminação de espécies, e L*, H*, a soma dos teores de ácido nicotínico e trigonelina, e 5-ACQ tiveram maior contribuição para separação entre torras.
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    Caracterização de espécies de café arábica e Conilon pelos teores de ácido nicotínico, 5-ACQ, trigonelina e cafeína: influência do grau de torra na capacidade de discriminação
    (2005) Dias, Rafael C. E.; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Benassi, Marta de Toledo; Embrapa - Café
    Os cafés arábica e conilon diferem na qualidade e aceitabilidade, porém, após torra e moagem, o estudo de um só parâmetro físico-químico não permite a detecção da adição conilon, de menor valor comercial, ao arábica. Entre os compostos relatados como discriminadores estão os ácidos nicotínico e clorogênico (5-ACQ), trigonelina e cafeína que apresentam variação entre espécies e sensibilidade diferenciada a torra. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento desses compostos com relação a torra, verificando-se se a eficiência e a importância dos parâmetros na discriminação das espécies arábica e conilon e misturas (20, 30 e 50 de adição de conilon ao arábica) seria diferente para cada grau de torra estudado (13, 17 e 20% de perda de peso). Com exceção da cafeína, os outros discriminadores apresentaram interação entre espécie e torra. Trigonelina e ácido nicotínico podem ser empregados para caracterização de misturas torradas em diferentes graus, mas a eficiência foi diferenciada em cada torra. Maior concentração de 5-ACQ poderia estar associada a um teor mais alto tanto de café arábica quanto de conilon, dependendo do grau de torra considerado. A menor diferença entre espécies foi observada na torra média (17%), sugerindo que nesse grau de torra a discriminação seria mais difícil.