SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    CRESCIMENTO VEGETATIVO EM DIFERENTES GENÓTIPOS DE CAFÉ ARÁBICA FERTIRRIGADOS NA REGIÃO DO ALTO PARANAÍBA-MG
    (2009) Andrade, Marcos Vinícius Soares Faria; Ribeiro, Jéssica Guimarães; Silva, Thiago Oliveira; Silva, Max Afonso Alves da; Araújo, Fernando Couto de; Almeida, Wellington Luiz de; Drumond, Luís César Dias; Ronchi, Cláudio Pagotto; Embrapa - Café
    Este trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento vegetativo de três genótipos de Coffea arabica (cultivares Catuaí Vermelho e Mundo Novo e a variedade Bourbon Amarelo), em lavouras irrigadas do Alto Paranaíba- MG. O experimento foi instalado na Fazenda Transagro, município de Rio Paranaíba, no delineamento em blocos casualizados, com três tratamentos e oito repetições. As lavouras comerciais foram implantadas em novembro/dezembro 2006, no espaçamento 3,80 x 0,50 m (Catuaí Vermelho) e 3,80 x 0,80 m (demais genótipos). A partir de 23/06/08, e a cada 14 dias, o crescimento das plantas foi avaliado em ramos dos terços superior e inferior da planta. Em seguida, as taxas de crescimento da parte área foram calculadas. Independentemente do cultivar ou variedade de café arábica cultivado, as taxas de crescimento foram reduzidas durante o período de junho a agosto e elevadas nos meses de setembro a novembro. As temperaturas verificadas nesse período e não a disponibilidade hídrica parece explicar esse padrão de crescimento verificado nas lavouras de café arábica do Alto Paranaíba.
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    AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO DO CAFEEIRO NO CERRADO MINEIRO
    (2009) Fernandes, André Luís Teixeira; Drumond, Luís César Dias; Santinato, Roberto; Silva, Reginaldo de Oliveira; Fernandes, Rodrigo; Fraga Júnior, Eusímio Felisbino; Embrapa - Café
    Com a irrigação do cafeeiro, foi possível que regiões antes consideradas marginais à implantação da cultura se tornassem aptas para o cultivo de café. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes sistemas de irrigação para o cafeeiro (pivô central em plantio circular, gotejamento autocompensante, gotejamento convencional e tubos de polietileno flexível - tripas), comparando-se com um tratamento não irrigado. O ensaio foi conduzido no Campo Experimental da Universidade de Uberaba, sendo cada sistema de irrigação constituído de uma parcela experimental. O cultivar estudado foi o Catuaí Vermelho no espaçamento de 4,0m x 0,5m. Após 8 safras, conclui-se que nas condições de clima e solo de Uberaba, a produtividade da lavoura de sequeiro é prejudicada pelo déficit hídrico. As áreas irrigadas, comparadas com a testemunha, apresentaram produtividades de 46 a 104 % superiores. Mesmo utilizando sistemas de irrigação com uniformidade de aplicação inferior ao gotejamento e ao pivô central, a irrigação é viável em termos de produtividade e renda obtida com a cultura. Com relação à qualidade final da bebida, observa-se superioridade da testemunha sem irrigação, embora com conceitos finais semelhantes aos obtidos pelos tratamentos irrigados.
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    DIFERENTES NÍVEIS DE DÉFICIT HÍDRICO NA CONCENTRAÇÃO DA FLORADA E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO VEGETATIVO DE GENÓTIPOS DE Coffea arabica NA REGIÃO DO ALTO PARANAÍBA-MG
    (2009) Silva, Thiago Oliveira; Ribeiro, Jéssica Guimarães; Andrade, Marcos Vinícius Soares Faria; Silva, Max Afonso Alves da; Araújo, Fernando Couto de; Almeida, Wellington Luiz de; Drumond, Luís César Dias; Ronchi, Cláudio Pagotto; Embrapa - Café
    A uniformização da maturação dos frutos do cafeeiro, e, conseqüentemente, melhorias na sua qualidade pós-colheita podem ser alcançadas pela aplicação de déficit hídrico, no período pré-florada, uma vez que o déficit hídrico pode promover a concentração da florada, no tempo. Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos de diferentes níveis e, ou, épocas de aplicação de déficit hídrico no crescimento vegetativo e na florada de dois genótipos de café arábica, Catuaí Vermelho e Bourbon Amarelo, sob as condições edafoclimáticas do Alto Paranaíba. Este experimento foi realizado em lavouras fertirrigadas, com 18 meses de idade, no delineamento em blocos ao acaso, com sete tratamentos e quatro repetições. Para imposição dos níveis de déficit (tratamentos), a irrigação foi suspensa e retomada em diferentes épocas: T1: irrigado continuamente; T2: 09/06 a 07/09 – 90 dias de déficit; T3: 23/06 a 25/08 – 63 dias de déficit; T4: 23/06 a 07/09 – 76 dias de déficit; T5: 07/07 a 25/08 – 49 dias de déficit; T6: 07/07 a 07/09 – 62 dias de déficit; T7: 21/07 a 07/09 – 48 dias de déficit, de forma que imediatamente antes da retomada da irrigação, o potencial hídrico foliar de antemanhã era de -0,04, -1,42, -0,28, -1,15, -0,41, -1,23, -1,15 MPa para o Catuaí; e de -0,05, -0,91, - 0,21, -0,71, -0,17, -0,83 e -0,57 MPa para o Bourbon, respectivamente. O crescimento vegetativo do cafeeiro e a porcentagem de botões florais e flores foram avaliados. O cultivar Catuaí experimentou potenciais hídricos mais reduzidos que o Bourbon, para um mesmo período de déficit. Para o Catuaí, a retomada da irrigação induziu a abertura de flores, com resposta dependente do nível de déficit, sendo que as plantas sob irrigação continuada não apresentaram flores nessa mesma época. Para o Bourbon, mesmo o maior nível de déficit não foi eficaz para concentrar a florada. O crescimento dos cafeeiros, a longo prazo, não foi afetado pelos diferentes níveis de déficit hídrico. Independentemente do genótipo de café arábica, o estádio de desenvolvimento do botão floral e as condições edafoclimáticas locais devem ser levadas em consideração para obter-se sucesso na concentração da florada.
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    Avaliação de espaçamentos entre plantas e entre linhas dos cultivares de café arábica catuaí e mundo novo irrigados por pivô central em plantio circular
    (2005) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Drumond, Luís César Dias; Rabelo, Paulo Veloso; Martins, Carmen de Almeida; Oliveira, Clênio Batista de; Embrapa - Café
    Com o objetivo de avaliar a produtividade do cafeeiro arábica irrigado por pivô central em diferentes espaçamentos entre linhas e plantas, instalou-se um experimento no Campo Experimental Fazenda Escola da Universidade de Uberaba MG, em Latossolo vermelho amarelo fase arenosa, a 820 m de altitude. O sistema de pivô central foi equipado com emissores LEPA, que permitiram a aplicação localizada de água sobre a copa das plantas. No início do experimento, o equipamento foi avaliado para a determinação da uniformidade de aplicação de água. O pivô foi dividido em três áreas, com emissores espaçados de 4,0; 2,0 e 1,0 m, permitindo o plantio do cafeeiro nos espaçamentos largo, adensado e superadensado, variando-se também os espaçamentos entre plantas de 0,5; 0,75 e 1,0 m, para as variedades Mundo Novo e Catuaí. Após quatro safras (2001, 2002, 2003 e 2004), concluiu-se que: a) os valores encontrados para o coeficiente de uniformidade (CUC) e para a lâmina média diminuíram com o aumento do espaçamento entre os emissores; b) nos espaçamentos largos (4,0m entre linhas) a variedade Mundo Novo apresentou maiores produções quando comparada a variedade Catuaí; c) para os espaçamentos mais adensados (2,0 e 1,0m entre linhas) a variedade Catuaí obteve melhores rendimentos; d) foram obtidas produtividades de 67 a 192% superiores nos tratamentos superadensados, comparando-se com os largos e adensados; e) após a 3ª safra, as produtividades, em especial do cafeeiro Mundo Novo, reduzem substancialmente nos cultivos super adensados.
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    Avaliação de diferentes fontes de fertilizantes minerais e organominerais na nutrição do cafeeiro fertirrigado por gotejamento
    (2005) Fernandes, André Luís Teixeira; Drumond, Luís César Dias; Santinato, Roberto; Rabelo, Paulo Veloso; Martins, Carmen de Almeida; Oliveira, Clênio Batista de; Embrapa - Café
    Com o objetivo de avaliar a fertirrigação do cafeeiro com a utilização de diferentes fontes de fertilizantes, tanto organominerais quanto químicas, comparando-se com a aplicação convencional, no solo, instalou-se um experimento na Fazenda Escola da Universidade de Uberaba (Uberaba - MG), em Latossolo Vermelho Amarelo textura arenosa, a 850 metros de altitude, em lavoura de café Catuaí Vermelho IAC 144. Foram aplicados os seguintes tratamentos: adubação de cobertura convencional química; adubação de cobertura com adubos convencionais, via fertirrigação; adubação de cobertura com adubos próprios para fertirrigação; adubação de cobertura com fertilizantes organominerais sólidos; adubação de cobertura com fertilizantes organominerais líquidos. Para efeito de comparação, foram mantidas para os diferentes tratamentos as mesmas dosagens de N, K2O e P2O5. O controle da irrigação foi realizado a partir de uma estação agrometeorológica automática, que possibilitou a estimativa da evapotranspiração da cultura pelo Método de Penman Monteith. Após quatro safras, pode-se concluir que as fontes de fertilizantes utilizadas, tanto em fertirrigação quanto em aplicação convencional no solo, não apresentaram diferenças significativas em termos de produtividade. Com relação à qualidade final do café, avaliada pela bebida obtida pelos diferentes tratamentos, também não foram verificadas diferenças significativas entre os tratamentos.
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    Produtividade do café irrigado por aspersão em malha, pivô central, gotejamento e tripa na cultura do café
    (2005) Drumond, Luís César Dias; Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Rabelo, Paulo Veloso; Martins, Carmen de Almeida; Oliveira, Clênio Batista de; Embrapa - Café
    O surgimento das novas tecnologias na agricultura possibilitou que regiões antes consideradas marginais à implantação da cultura do café tornarem-se aptas com a adoção da irrigação suplementar. Os sistemas mais adotados para a cultura do café são Pivô central, irrigação por aspersão em malha, gotejamento e tripa. O objetivo deste trabalho foi reunir subsídios sobre produtividade para recomendações práticas dentro da cafeicultura irrigada, já que a literatura disponível não apresenta dados que permitam concluir seguramente o melhor sistema a ser adotado. Foram avaliados os seguintes sistemas: aspersão em malha e Pivô central (irrigação por aspersão), tripa, gotejamento convencional e autocompensante (irrigação localizada), além da testemunha (sem irrigação), no Campo Experimental da Universidade de Uberaba - MG. Cada sistema constituiu uma parcela. O cultivar estudado foi o Catuaí Vermelho no espaçamento de 4,0m x 0,5m. As áreas experimentais de cada sistema são: 2ha para Pivô central, 2ha para aspersão em malha, 2ha para gotejamento convencional, 2ha para tubos perfurados a laser (tripa); 1,5ha para gotejamento autocompensante e 0,5ha para a testemunha. Nos sistemas de Pivô e gotejamento foi realizada a fertirrigação enquanto que nos demais sistemas a adubação foi executada de forma convencional (sólida). Considerando as 4 safras produzidas, conclui-se que nas condições de clima e solo de Uberaba, a produtividade da lavoura de sequeiro é extremamente baixa, sendo necessário o uso da irrigação. Em relação à testemunha, as superioridades dos tratamentos irrigados foram de 133, 102, 80, 84 e 99%, respectivamente para gotejo autocompensante, gotejo convencional, tripa, aspersão em malha e Pivô central. Com relação à análise sensorial, que define a qualidade da bebida do café, as melhores notas foram para testemunha e Pivô Central, com a obtenção de bebida mole e apenas mole para a testemunha e bebida apenas mole e dura para o tratamento Pivô Central.
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    Efeito da fertirrigação e da irrigação na produtividade do cafeeiro em condições de Cerrado
    (2005) Drumond, Luís César Dias; Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Rabelo, Paulo Veloso; Martins, Carmen de Almeida; Oliveira, Clênio Batista de; Embrapa - Café
    Na cafeicultura irrigada, diferentes sistemas estão sendo utilizados pelos cafeicultores, notadamente na região do Triângulo Mineiro, em função de suas condições locais no que diz respeito à disponibilidade e qualidade da água, tamanho da lavoura e, evidentemente, dos recursos disponíveis. Dentro dessa perspectiva, realizaram-se avaliações com relação à irrigação e a fertirrigação, utilizando um sistema de irrigação por gotejamento Ram 17 Netafim, objetivando reunir subsídios técnicos e econômicos para recomendações práticas dentro da cafeicultura irrigada e fertirrigada. O experimento foi instalado num sistema de irrigação por gotejamento em uma área experimental contendo 4 blocos, divididos em 4 parcelas onde foram determinados efeitos do número de parcelamentos de N e K, subdivididas em 4 subparcelas onde se avaliou os efeitos da época de início da irrigação. A lâmina de irrigação aplicada foi definida em função de dados coletados de uma estação meteorológica automatizada, instalada próximo ao local do experimento, acumulando a evapotranspiração no período entre irrigações. Os parâmetros avaliados foram relativos ao desenvolvimento vegetativo e de produção da cultura. Após quatro safras, concluiu-se que não ocorre diferença significativa entre a adubação convencional e a fertirrigação. Em relação à quantidade e época de parcelamentos da adubação utilizados nesta pesquisa também não houve diferença. Os resultados indicam que o produtor pode optar pelo uso de adubos via irrigação e menor número de parcelamentos, obtendo economia com mão de obra e uso de equipamentos, além de reduzir a quantidade de adubos aplicados, uma vez que a adubação via gotejamento é localizada, evitando perdas por volatilização e percolação.
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    Estudo da qualidade de água em sistemas de irrigação localizada no município de Monte Carmelo - MG
    (2003) Nogueira, Márcio Augusto de Sousa; Fernandes, André Luís Teixeira; Drumond, Luís César Dias; Assis, Leonardo Campos de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os diversos usos do solo alteram o regime de escoamento e a qualidade das águas, desencadeando um conjunto de fenômenos com sérios agravos às condições ambientais. O monitoramento de parâmetros de qualidade da água em bacias hidrográficas constitui-se em ferramenta básica para avaliação do sistema hídrico. Convém lembrar que cada bacia hidrográfica possui características próprias, o que torna difícil de fixar um único parâmetro como indicador de padrão. Neste contexto, é de suma importância o desenvolvimento de trabalhos de campo para elaboração de banco de dados com indicadores de qualidade de água. A região de estudo deste projeto enquadra-se em áreas de alto risco de perdas de safra. Portanto, a irrigação torna-se uma prática necessária para garantia do desenvolvimento do cafeeiro. A caracterização fisico-química da água utilizada em sistemas de irrigação no município de Monte Carmelo/MG permitirá uma análise e avaliação da influência da água na eficiência dos sistemas de irrigação localizada. A irrigação localizada por gotejamento pode ser uma alternativa vantajosa em relação aos outros métodos, por ser um sistema em que a água é aplicada diretamente na área de influência do sistema radicular da cultura. A qualidade da água pode comprometer a eficiência deste sistema, provocando entupimentos dos orifícios dos gotejadores. Para a região de estudo deste projeto, os resultados parciais ainda não permitem determinar com precisão os problemas de obstruções dos sistemas de irrigação localizada. É possível estabelecer uma primeira aproximação utilizando os intervalos de valores limites de acordo com as referências acima citadas. Os valores de pH, respectivamente dos Ribeirões São Félix e Marreco, enquadram-se nos valores normais em águas de irrigação (6.0 - 8.5). Em relação ao sistema de irrigação localizada, os valores de pH quanto ao grau de restrição de uso, para amostras coletadas no início e final da linha de gotejadores, possuem valores próximos de 7.0, o que caracteriza provável surgimento de obstrução no sistema. Para os teores de Ferro dessas mesmas amostras, o grau de restrição quanto ao uso da água é de ligeira a moderada (0.1 a 1.5 mg. L-1). Espera-se que com a continuidade dos trabalhos de campo, torne-se possível a realização de um diagnóstico dos problemas mais comuns na região de estudo, finalizando com a elaboração de um boletim técnico sobre a influência da qualidade da água em sistemas de irrigação.
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    Efeito da fertirrigação e da irrigação na produtividade e qualidade do café em condições de cerrado mineiro
    (2003) Drumond, Luís César Dias; Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Nogueira, Márcio Augusto de Sousa; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A região do Triângulo Mineiro possui uma área plantada com cafeeiros de aproximadamente 150 mil hectares, dos quais cerca de 40 mil acham-se em área marginal à cafeicultura, no que diz respeito ao fator hídrico, limitando sua produção e tornando essa atividade antieconômica. A cafeicultura tem-se desenvolvido de forma destacada nessas regiões, em razão da alta tecnificação e da qualidade da bebida do café produzido, com grande demanda de técnicas que possibilitam o aumento da produtividade. Neste cenário, o uso da irrigação tem se tornado cada vez mais freqüente, porém, nem sempre seguindo padrões corretos de dimensionamento e manejo. Torna-se necessário estudar o efeito da irrigação e fertirrigação para a cultura do café, com o intuito de se obterem subsídios que indiquem recomendações práticas ao cafeicultor, quer na recuperação dos plantios atuais, quer na ampliação da lavoura do Triângulo Mineiro. Dentro dessa perspectiva, nesse trabalho estamos realizando avaliações com relação a irrigação e a fertirrigação, utilizando um sistema de irrigação por gotejamento Ram 17 Netafim, contendo 4 blocos onde é avaliado o parcelamento e a forma de aplicação da adubação (B1- adubação convencional 4 parcelamentos de março a dezembro; B2 - adubação via água de irrigação com 4 parcelamentos de N e K de março a outubro; B3 - adubação via água de irrigação com 8 parcelamentos de N e K de março a outubro e B4 - adubação via água de irrigação com 12 parcelamentos de N e K de março a outubro) e divididos em 4 parcelas onde se avalia os efeitos da época de início da irrigação (PA - Sem irrigação nos meses junho, julho e agosto; PB - Sem irrigação nos meses julho e agosto; PC - Sem irrigação no mês de agosto; PD - Sem irrigação no mês de julho). A lâmina de irrigação aplicada, está sendo definida em função de dados coletados de uma estação meteorológica automatizada, instalada próximo ao local do experimento, acumulando a evapotranspiração no período entre irrigações. Não houve diferença significativa entre os resultados das produções obtidas nos anos de 2001 e 2002.
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    Comportamento do cafeeiro arábica super-adensado, adensado e largo, sob irrigação por pivô central em plantio circular
    (2003) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Drumond, Luís César Dias; Silva, Rouverson Pereira da; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cafeicultura irrigada ocupa atualmente no Brasil cerca de 200 mil hectares. Com a ampliação da mesma para áreas de cerrado, com déficit hídrico marginal, abrem-se novas fronteiras com demanda estimada de 10 a 20 mil ha/ano. Dentre os cerrados aptos para a cafeicultura irrigada, destacam-se regiões como o Triângulo Mineiro, em que a irrigação é feita de forma suplementar e/ou complementar, e o Oeste baiano, em que a mesma é realizada de forma obrigatória, assim como em Goiás e Noroeste de Minas Gerais. Quando as temperaturas do ar são superiores a 18/19ºC, ocorrem aumentos de crescimento e produtividade inicial da ordem de 30 a 50% em relação às regiões em que as temperaturas médias situam-se entre 14/16ºC. Sob estes aspectos, plantios superadensados ou adensados, e até mesmo espaçamentos largos requerem manejo diferenciado quanto a podas e erradicação proporcional de linhas, e ainda, variáveis em função do porte e arquitetura de copa das variedades comerciais atualmente utilizadas na cafeicultura. São necessários, portanto, estudos detalhados do comportamento do cafeeiro irrigado em região exigente em irrigação suplementar e inverno frio, e em região exigente em irrigação obrigatória de inverno quente, quanto ao seu manejo em diferentes espaçamentos e com as principais variedades comerciais usuais na cafeicultura nacional. Dentro destas perspectivas, instalou-se um experimento com o objetivo estudar o cafeeiro irrigado nas condições extremas de inverno "frio e seco" na região do Triângulo Mineiro, objetivando reunir dados que subsidiem tecnologia suficiente para recomendações práticas na cafeicultura irrigada. Para isso, instalou-se experimento no Campo Experimental "Fazenda Escola", da Universidade de Uberaba, no município de Uberaba, MG, onde estão sendo testados os seguintes tratamentos: espaçamentos entre ruas de 1,2 e 4 metros, e entre plantas de 0,5; 0,75; 1,0 e 1,5, para duas variedades de café arábica: Catuaí Vermelho e Mundo Novo Acaiá em estudo. O desenho experimental é o de blocos ao acaso, com quatro repetições em parcelas úteis de 1,5 ha e sub parcelas para as variedades de 0,75 ha úteis. O sistema de irrigação é por pivô central equipado com emissores localizados "LEPA", com irrigação quantificada pelo balanço hídrico diário e local, a partir de informações meteorológicas coletadas em uma estação agrometeorológica automática marca METOS modelo Micrômetros Compact, instalada próxima ao experimento. Antes do início do experimento, foi realizada a avaliação do sistema, para verificação das suas condições de funcionamento. Após 2 safras (2000/2001 e 2001/2002), verifica-se que nos espaçamentos largos (4.0 m entre linhas), a variedade Mundo Novo apresentou maiores produções, comparada com o Catuaí, de 21 a 25% superiores para os espaçamentos 4.0 x 1.0 e 4.0 x 0.75 m, respectivamente, e produções semelhantes no espaçamento 4,0 x 0,5 m (média de 55 sc. ben/ha). Já para os espaçamentos superadensados (1.0 m entre linhas), a variedade Catuaí obteve melhores rendimentos, com acréscimos de 5 a 33% em relação ao Mundo Novo. Este comportamento pode ser explicado pelo maior desenvolvimento vegetativo do Mundo Novo quando comparado com o Catuaí, que pode ter provocado maiores problemas de desenvolvimento, devido à menor insolação e maior competição entre as plantas. Comparando-se os diferentes espaçamentos, verifica-se que nas duas primeiras safras, em ambas as variedades, os espaçamentos mais adensados foram os responsáveis pelas maiores produtividades por área, chegando a valores superiores a 80 sc.ben/ha. Com relação à análise sensorial do café colhido nas duas safras, observam-se melhores notas globais, e portanto, melhor qualidade final da bebida para os espaçamentos largos (4,0 m entre linhas), para as duas variedades em estudo, Mundo Novo e Catuaí Vermelho.