SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    PRIMEIRA REPORTAGEM DOS DANOS DA LAGARTA-ROSCA EM CAFEEIRO NO BRASIL
    (2011) Silva, Luiz Otávio Duarte; Fernandes, Flávio Lemes; Vieira, Francisco Pinheiro; Diniz, Juno Ferreira Silva; Gentil, Filipe Henrique; Oliveira, Vinicius Mendes Rodrigues de; Embrapa - Café
    O café (Coffea arabica) é uma comoditie que tem sido atacada por novas pragas, dentre estas, Naupactus spp. e Monalonion velezangeli constituem exemplos recentes. Nada se sabe sobre os danos da lagarta-rosca no cafeeiro. Objetivou-se por este trabalho reportar a primeira ocorrência e danos de Agrotis ipsilon em plantas de café C. arabica no Brasil. Entre os meses de novembro/2009 e março/2010 em Unaí-MG detectou-se o ataque de A. ipsilon. Esta praga ocorreu em reboleiras da lavoura de café com cultivos prévios de Brachiaria decumbens e Panicum maximum, causando roletamento e morte de mudas com perdas de 10 a 30%.
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    ARMADILHAS PARA COLETA DE CERAMBICÍDEOS EM Coffea arabica
    (2011) Gentil, Filipe Henrique; Fernandes, Maria Elisa de Sena; Luiz, Ana Cecília Gomes Rosa; Vieira, Francisco Pinheiro; Diniz, Juno Ferreira Silva; Fernandes, Flávio Lemes; Embrapa - Café
    Armadilhas são utilizadas para o monitoramento de espécies pragas às lavouras. Estas armadilhas são importantes em manejo integrado de pragas, por permitirem a redução do uso de inseticidas. O monitoramento de pragas florestais, principalmente Cerambycidae, é realizado por armadilhas luminosas e com atrativos de alto custo. Assim, este trabalho tem como objetivo reportar o uso de uma armadilha de baixo custo e com alto potencial para captura de Cerambycidae em lavouras de Coffea arabica cultivadas no Brasil. As armadilhas de garrafa pet, de cor vermelha, contendo o atrativo metanol: etanol: benzaldeído foram fixadas nas bordas de um cultivo de café, próximas a diferentes espécies florestais. O custo de amostragem, que compõe a confecção da armadilha, caminhamento e manipulação da amostra ficou em R$21,60 pois esta armadilha requer menor tempo (um minuto/amostra) e de fácil uso. Além disso, esta armadilha capturou várias espécies de Cerambycidae.
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    HISTÓRICO DA APLICAÇÃO DE INSETICIDAS PARA CONTROLE DE PRAGAS NO ALTO PARANAÍBA VISANDO ESTUDOS DE RESISTÊNCIA DE LEUCOPTERA COFFEELA (GUÉRIN-MÈNEVILLE) (LEPIDOPTERA: LYONETIIDAE)
    (2011) Vieira, Francisco Pinheiro; Fernandes, Flávio Lemes; Gentil, Filipe Henrique; Silva, Luiz Otávio Duarte; Diniz, Juno Ferreira Silva; Alves, Flávia Maria; Embrapa - CaféT
    O plantio de Coffea arabica é muito importante na região do Alto Paranaíba – MG, e a principal praga- chave na cultura do cafeeiro é Leucoptera coffeela. O controle mais utilizado é o químico, porém o uso excessivo destes produtos tem selecionado populações resistentes a inseticidas, além do uso de inseticida a migração de insetos resistente é outro fator importante no estudo de resistência. Para o estudo detalhado de resistência de insetos a aplicação de questionário é importante para relatar a quantidade de inseticida usado ao longo dos anos. Assim, o objetivo deste trabalho foi aplicar questionários em propriedades com diferentes níveis de produção a fim de utilizar esses resultados como base para estudo de resistência do bicho-mineiro-do-cafeeiro. Os inseticidas mais utilizados pelos produtores pertencem aos grupos dos organofosforado, avermectinas e clorociclodieno. E as aplicações destes são feitas com dosagens permitidas.
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    NÍVEL DE DANO ECONÔMICO PARA Hypothenemus hampei USANDO ARMADILHAS COM ATRAENTES
    (2011) Diniz, Juno Ferreira; Fernandes, Flávio Lemes; Picanço, Marcelo Coutinho; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Bastos, Cristina Schetino; Campos, Silvério Oliveira; Embrapa - Café
    Os níveis de dano existentes para Hypothenemus hampei (Coleoptera: Scolytidae) foram determinados de forma empírica. Além disso, por serem trabalhosos e dispenderem de muito tempo nas avaliações são de difícil adoção. Estes níveis de dano econômico existentes não consideram as características qualitativas do café. O uso de armadilhas com etanol, metanol e benzaldeído constitui alternativa de baixo custo e simples para se determinar o momento correto de controle. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar o nível de dano econômico para adultos de H. hampei com uso de armadilhas com atraentes. No cálculo dos níveis de dano econômico foram consideradas as perdas quantitativas e qualitativas causadas por H. hampei. Foram determinados níveis de dano econômico para cafeeiros em sistemas de produção convencional e orgânico com alta e média produtividade. Quando se considerou apenas as perdas quantitativas de H. hampei os níveis de dano econômico em termos de porcentagem de frutos broqueados foram de 7,9 e 23,7% de frutos broqueados em cafeeiros de alta e média produtividade, respectivamente. Já em cafeeiros orgânicos de alta e média produtividade os níveis de dano econômico seriam de 24,4 e 47,6% de frutos broqueados, respectivamente. Quando se considerou as perdas quantitativas e qualitativas dessa praga o nível de dano econômico foi de 4,3% de frutos broqueados nos sistemas convencional e orgânico. O nível de dano econômico em cafeeiros em fase de floração, de frutos em fase de chumbinho e em expansão em termos de adultos de H. hampei capturados em armadilhas com atraentes foi de 430, 86 e 29 adultos/armadilha, respectivamente.
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    PLANO DE AMOSTRAGEM CONVENCIONAL COM ARMADILHAS PARA ADULTOS DE Hypothenemus hampei EM Coffea arabica
    (2011) Fernandes, Flávio Lemes; Picanço, Marcelo Coutinho; Freitas, Fernanda; D'Ângelo, Rômulo; Silva, Luiz Otávio Duarte; Embrapa - Café
    Os planos convencionais de amostragem representam importante instrumento na tomada de decisão no controle de pragas. É necessário um plano de amostragem que alie simplicidade e baixo custo. Pois os escassos trabalhos nessa área envolvem pequeno número de armadilhas em pequenas áreas com armadilhas de capturas. Assim, este estudo teve por objetivo determinar um plano de amostragem convencional para H. hampei utilizando a técnica de armadilhas confeccionadas com garrafa “pet” vermelha. Utilizou-se 27 lavouras na região de Ponte Nova, MG, com altitude variando de 650 a 710 metros. Primeiramente determinou-se se as distribuições de frequência dos dados seguiam distribuição binomial negativa, Poisson ou binomial positiva. De acordo com a distribuição selecionada, foi calculado o número de amostras com níveis de precisão de 5, 10, 15, 20 e 25%. Posteriormente, determinaram-se os resíduos da análise de regressão. Conclui-se que o número de armadilhas a serem usadas para a tomada de decisão no plano de amostragem convencional foi de 14 armadilhas/10,60 ha, correspondendo aproximadamente a uma armadilha/ha.
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    Naupactus COMO AGENTE TRANSMISSOR DE Ascochyta coffeae EM CAFÉ
    (2011) Luiz, Ana Cecília Gomes Rosa; Pinheiro, Francisco; Oliveira, Vinicius Mendes Rodrigues de; Fernandes, Flávio Lemes; Gentil, Filipe Henrique; Silva, Luiz Otávio Duarte; Alves, Flávia Maria; Embrapa - Café
    Este é o primeiro relatório do bicudo Naupactus curtus Boheman favorecendo Ascochyta (doença em mudas de café no Brasil). De agosto a outubro de 2008 (período de ocorrência N. curtus), seis plantações de café foram controlados com a avaliação de 565 plantas de café. Folhas com lesões causadas por N. curtus e tensões Ascochyta coffeae foram encontrados em Ponte Nova e Jaboticatubas, Minas Gerais, Brasil. Uma correlação positiva e significativa entre o número de lesões causadas pelo caruncho e as resultantes de uma infecção pela doença Ascochyta foi observada. Estes resultados sugerem que o controle de insetos pode ser uma alternativa para reduzir a proliferação da doença.
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    ARMADILHA PARA COLETA DE Naupactus curtus BOHEMAN
    (2011) Oliveira, Vinicius Mendes Rodrigues de; Fernandes, Flávio Lemes; Diniz, Juno Ferreira Silva; Gentil, Filipe Henrique; Silva, Luiz Otávio Duarte; Alves, Flávia Maria; Embrapa - Café
    Naupactus curtus Boheman (Coleoptera: Curculionidae) conhecido como carneirinho, é um inseto fitófago que pode causar diversos danos ao cafeeiro. Na sua fase adulta ataca as folhas reduzindo sua área foliar, e quando larva consome raízes finas, radicelas e a casca de raízes mais grossas. Entretanto ainda não existem armadilhas para a amostragem de N. curtus. Assim, este trabalho teve como objetivo descrever uma armadilha para capturar esse coleoptero nas lavouras de café no Brasil. O presente estudo foi realizado em três safras de café Coffea arabica L. na Fazenda Canta Galo, em Ponte Nova, MG de 2007 a 2009. As plantas tinham oito anos de idade, da linhagem IAC 15, variedade Catuaí Vermelho. Foram usadas armadilhas confeccionadas com garrafas tipo “Pet” de 2L, com abertura lateral retangular (20 x 15 cm). As garrafas foram pintadas com tinta a óleo vermelha. No interior da armadilha foi fixado frasco de vidro de 10 mL contendo o atrativo. Durante o período de amostragem foram capturado maior quantidade de N. curtus na lavoura dois (6,36 ± 1,08 adultos por armadilha). Nossos dados indicam que essa armadilha de garrafas tipo “PET” vermelha com álcoois atraente é uma nova alternativa para monitoramento e possível controle de N.curtus desfolhadores em C. arabica.
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    INDUÇÃO DE RESITÊNCIA DO CAFEEIRO À Coccus viridis
    (2011) Alves, Flávia Maria; Fernandes, Flávio Lemes; Gentil, Filipe Henrique; Vieira, Francisco Pinheiro; Silva, Luiz Otávio Duarte; Oliveira, Vinicius Mendes Rodrigues de; Embrapa - Café
    As plantas desenvolveram estratégias sofisticadas para enfrentar o ataque de insetos herbívoros. Mudanças no conteúdo de alcalóides e compostos fenólicos foram investigados em plantas de café em resposta à herbivoria pela Coccus viridis (Green, 1889) (Hemiptera: Coccidae). Cultivadas em estufas, as plantas de café foram infestadas artificialmente com o coccídeo. Amostras de folhas foram realizadas aos 15, 30, 45 e 60 dias após a infestação, e cromatografia líquida de alta eficiência foi empregada para identificar e quantificar alguns compostos alcalóides e fenólicos induzidas pela coccídeo em cada data de amostragem. Dos compostos analisados, a cafeína foi o principal alcalóide do café detectada em folhas completamente desenvolvidas, e sua concentração em plantas infestadas aumentou em uma taxa duas vezes maior que nas plantas controle. Compostos fenólicos principais do café foram os ácidos caféico e clorogênico, e um aumento significativo em seus índices foram observados somente nas plantas infestadas por C. viridis. Uma relação positiva e significativa foi observada entre as concentrações de alcalóides e compostos fenólicos e do nível de infestação por adultos e ninfas de C. viridis. Este é o primeiro estudo a mostrar aumento dos níveis de alcalóides e compostos fenólicos do café em resposta a herbivoria por insetos escala. Estudos futuros deverão investigar se tais compostos desempenham um papel na resistência do cafeeiro e de defesa contra a coccídeo, e como eles afetam o conjunto de artrópodes associados a plantas de café.
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    CAPACIDADE DE CAPTURA DA BROCA DO CAFÉ EM FUNÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE CAIROMÔNIO EM ARMADILHA ATRATIVA
    (2009) Fernandes, Flávio Lemes; Souza, Fernanda Freitas; Picanço, Marcelo Coutinho; Fernandes, Maria Elisa de Sena; Campos, Silvério de Oliveira; Assis, Sabrina Paula de; Embrapa - Café
    A produtividade das plantas de café pode ser afetada por doenças e pragas, sendo o inseto-praga de maior importância é a broca-do-café, Hypothenemus hampei, pois esta ataca diretamente os frutos. Esta praga é originária da África e se encontra disseminada em toda a região cafeeira do Brasil. Utilizou-se armadilha contendo cairomônio para a captura de H. hampei. Este trabalho teve como objetivo estudar o potencial de captura da broca do café em função da concentração de cairomônio em armadilha. As armadilhas eram constituída por garrafas pet cortadas e pintadas de vermelho, com um vidro que permite a difusão do cairomônio e água com sabão, onde os insetos eram coletados. A armadilha foi retirada na semana seguinte e o número de brocas foi estimado. Os dados do número de adultos da broca capturados por armadilha e o volume de cairomônio evaporado foram submetidos a análise de regressão linear simples a p<0,05. O cairomônio se mostrou efetivo na captura da broca-do-café, pois foi encontrado correlação entre o volume evaporado do cairomônio e a captura de H. hampei pelas armadilhas.
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    DÉFICIT HÍDRICO FAVORECE O ATAQUE DO BICHO MINEIRO E PREDAÇÃO EM Coffea arabica?
    (2009) Fernandes, Flávio Lemes; Silva, Ézio Marques da; Galdino, Tarcísio Visintin da Silva; Tomaz, Adriano Cirino; Silva, Nilson Rodrigues; Picanço, Marcelo Coutinho; Embrapa - Café
    O bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella é considerado praga-chave de Coffea arabica no Brasil. No seu controle destaca-se a ação dos inimigos naturais, sobretudo predadores da família Vespidae. Além dos agentes de controle biológico, o manejo da cultura, como o fornecimento de água, pode influenciar o ataque de pragas e seus inimigos naturais. Diante da escassez de estudos sobre o impacto da irrigação sobre o bicho mineiro e das vespas predadoras, este trabalho teve como objetivo estudar o efeito do déficit hídrico sobre o ataque do bicho mineiro e as vespas predadoras em C. arábica. Os diferentes sistemas de irrigação tiveram um efeito significativo sobre a densidade de L. coffeella e vespas predadoras. A maior densidade populacional do bicho mineiro ocorreu no tratamento sem irrigação. Entre os sistemas de irrigação o que casou maior redução populacional de L. coffeella foi o Pivô LN, seguido por gotejo 5 vezes a LN e gotejo da lâmina normal (LN). O número de minas predadas por vespas foram maiores no sistema de gotejo da lâmina normal e na falta de irrigação. Quando o módulo do potencial hídrico da folha aumenta ocorre um aumento do número de adultos de L. coffeella por par de folhas. Assim, conclui-se que o déficit hídrico favorece o ataque do bicho mineiro e indiretamente afeta predação por vespas predadoras.