SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/517

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 9 de 9
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito dos níveis de torra na cor e no rendimento da extração de DNA de cafés
    (Embrapa Café, 2015) Mamede, Alexandra Mara Goulart Nunes; Pereira, Miguel da Silva Gomes; Santos, Thiago Ferreira dos; Oliveira, Tatiane Corrêa de; Lima, Ivanilda Santos de; Morais, Ana Carolina Ferreira de; Souza, Andressa Moreira de; Freitas-Silva, Otniel; Oliveira, Edna Maria Morais
    O objetivo desse trabalho foi estudar o rendimento da extração de DNA em cafés arábica e robusta submetidos a diferentes níveis de torra (clara, média, alta e italiana). O estudo foi conduzido no Laboratório de Diagnóstico Molecular e Micologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Os cafés Coffea arabica L. cv. Mundo Novo e C. canephora (robusta) da Safra de 2014, foram oriundos de Machado – MG e Castelo – ES, respectivamente. Os grãos verde, de ambas as espécies, foram submetidos a diferentes níveis de torra. O DNA de café verde (arábica e robusta) e dos cafés torrados foram extraídos pelo método adaptado com a partir da junção do protocolo CTAB e do kit comercial DNeasy® e a quantificados através de método fluorimétrico, onde o café robusta apresentou maior concentração de DNA que o arábica. Também foi realizada a análise de cor instrumental, onde avaliou-se os parâmetros L*, C* e hº, observou-se que quanto maiores são os níveis de torra menores são os valores de cor, como esperado quanto maior o nível de torra maior o valor L*, que representa quão calor ou escura é a amostra, além disso, quanto maior o nível de torra, menor o rendimento da extração de DNA.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação de ocratoxina a em café canéfora produzido em Rondônia e Espírito Santo
    (Embrapa Café, 2015) Castro, Izabela Miranda de; Freitas-Silva, Otniel; Teixeira, Alessandra da Silva; Souza, Maria de Lourdes Mendes de; Pinheiro, Evelyn Fonseca; Rocha, Jéssica Feitoza da; Alves, Enrique Anastácio
    O objetivo desse trabalho foi determinar ocratoxina A (OTA) em café canéfora. As análises de OTA foram realizadas em 106 amostras de café verde oriundas dos estados de Rondônia (N = 96) e do Espírito Santo (N =23), usando colunas de imunoafinidade e quantificação por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por fluorescência (CLAE / DFL). Dentre as 106 amostras de café verde analisadas, 93% evidenciaram a presença de OTA. A incidência elevada deste metabólito fúngico nas amostras positivadas ficou na faixa de 0,02 a 84,1 μg.Kg-1, e a concentração média de OTA nestas amostras foi de 6,02 μg.Kg-1. A contaminação por OTA nas amostras de ambos os estados pode representar uma via de exposição deste metabólito para os consumidores devido ao consumo frequente e prolongado da bebida café pela população brasileira. Isto indica claramente que estratégias de mitigação devem ser adotadas para a redução desta micotoxina em café.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Produção de ocratoxina A em cafés com permanência prolongada solo no Cerrado mineiro e baiano
    (2007) Campos, Rodrigo da Silveira; Freitas-Silva, Otniel; Farias, Antônio Xavier de; Cunha, Flávio Quitério da; Souza, Maria de Lourdes Mendes de; Silva, Bárbara Amorim; Freitas, Sidnéa Cordeiro de; Embrapa - Café
    O Brasil destaca-se na produção e consumo mundial de café. A região do Triângulo Mineiro é conhecido pelo expressivo volume produzido, enquanto a do Cerrado Baiano pela sua qualidade dos grãos. Apesar das exigências cada vez maiores por parte do mercado consumidor, ainda é comum a utilização de cafés de varrição na composição da safra a ser comercializada. O presente trabalho teve por objetivo estudar por um período de 90 dias, frutos de café com permanência prolongada no solo, avaliando a produção de ocratoxina A (OTA), e a dinâmica de umidade e atividade de água nos frutos colhidos periodicamente (a cada 30dias) nas regiões produtoras, que apresentam características edafoclimáticas distintas. Os resultados demonstraram que o teor de umidade e, por conseqüência, a atividade de água dos grãos, variaram de acordo com a região. Após 90 dias, os frutos oriundos do Cerrado Mineiro, foram observados valores de 14,15% e 0,74 para a umidade e atividade de água respectivamente, enquanto os frutos do Cerrado Baiano apresentaram valores de 6,64% e 0,63. Os cafés com permanência prolongada no solo apresentaram contaminação por OTA frutos muito elevada, culminando aos 90 dias com valores médios correspondentes a 49,42 e 30,93µg.Kg-1 de OTA para os frutos das regiões dos Cerrados Mineiro e Baiano, respectivamente. Constatou-se produção de OTA mesmo em grãos com atividade de água baixa, demonstrando que em campo, a complexidade do sistema interfere na dinâmica do desenvolvimento de fungos toxigênicos, e por conseqüência, na produção de OTA.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Dinâmica do desenvolvimento de fungos potencialmente produtores de ocratoxina a em frutos de café com permanência prolongada na planta e no solo em Patrocínio - MG
    (2005) Costa, Roberto Alexandre; Freitas-Silva, Otniel; Farias, Antônio Xavier de; Souza, Maria de Lourdes Mendes de; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Fraga, Marcelo Elias; Embrapa - Café
    Determinadas práticas culturais predispõem as cerejas e grãos de café ao ataque de microrganismos, ressaltando ainda, a presença de micotoxinas. A ocratoxina A (OTA) tem se destacado como importante risco à segurança alimentar por apresentar evidência de efeitos carcinogênico e neurotóxico, mesmo em baixas concentrações. Para avaliar o efeito do atraso da colheita dos frutos no campo, tanto dos frutos secos no pé quanto dos frutos do tipo varrição, foram montados dois experimentos na fazenda experimental da Epamig em Patrocínio - MG. A contaminação por Aspergillus ochraceus e A. niger nos frutos secos no pé mostrou-se decrescente ao longo do tempo, enquanto que A. flavus apresentou taxas crescentes. Já para os cafés do tipo varrição, a contaminação por A. ochraceus mostrou-se crescente ao longo do tempo enquanto que para os fungos A. niger e A. flavus taxa de contaminação mostrou-se decrescente.
  • Item
    Detecção de fungos em café do cerrado de via seca e via úmida pelos meios de cultura BDA e DG18
    (2003) Freitas-Silva, Otniel; Costa, Roberto Alexandre; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Farias, Antônio Xavier de; Rocha, Eliane dos Santos; Fraga, Marcelo Elias; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Para avaliar a ocorrência da população fúngica em toda cadeia do café, abrangendo a micobiota externa e mesocarpo dos frutos, além da parte interna dos grãos, foram utilizados os meios de cultura de batata dextrose-ágar (BDA) e DG18. Este estudo foi conduzido na Embrapa Agroindústria de Alimentos, em 174 amostras de cafés de vários tipos, procedentes de processamento via seca e via úmida, além de frutos cerejas colhidas no pé e do café de varrição. As coletas foram realizadas em 24 propriedades durante a safra de 2002 nos Estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia, em regiões com características típicas do cerrado brasileiro, além de Rondônia (café robusta). As amostras coletadas foram representativas e o acondicionamento foi em sacos plásticos, sendo posteriormente refrigeradas. As avaliações das amostras de café cereja em relação à comunidade fúngica externa do grão consistiu da observação do crescimento "in vitro" da micobiota presente nos grãos e determinação de atividade de água. As amostras de cereja foram separadas do mesocarpo e imersas em solução de NaOH 0,1N por 10 minutos, para a eliminação da mucilagem, sendo posteriormente imersas em solução de hipoclorito de sódio 1% por cinco minutos, para desinfestação da. Os grãos desinfestados foram plaqueados nos meios BDA e DG18 e incubados a 25°C por sete dias. A avaliação das amostras de café não seco e seco seguiu a mesma metodologia utilizada para as amostras de café cereja, diferindo apenas com relação à retirada do mesocarpo e utilização do NaOH. Os resultados obtidos indicaram menores índices de contaminação fúngica no meio DG 18, para todos os tipos de café, uma vez que este é um meio semi-seletivo para fungos xerofílicos. A contaminação dos grãos referentes aos diferentes processos de beneficiamento mostrou maiores índices para o café do tipo cereja e menores índices para a via seca de beneficiamento, utilizando o meio de cultura BDA. O meio DG18 mostrou pouca variação entre os diferentes processos, tendo o café do tipo varrição apresentado maiores valores de contaminação. Relacionando-se a contaminação fúngica dentro dos estágios de beneficiamento do café pode-se observar comportamentos diferentes dos resultados comparados entre os dois meios de cultura. Na contagem utilizando BDA como substrato foi observada maior contaminação nas amostras retiradas no secador e no lavador, tendo as amostras da tulha e café beneficiado apresentado menor contaminação. As análises utilizando DG18 mostraram maior contaminação nas amostras retiradas após a colheita e no lavador. Enquanto as amostras com menores valores de contaminação foram as mesmas observadas em BDA. Foi observado também uma maior ocorrência de leveduras nos cultivos de café cereja realizados com BDA do que com DG18. A porcentagem de fungos do grupo A. ochraceus foi ligeiramente superior nas amostras de via úmida (3,76%) em relação as de via seca (3,65%).
  • Item
    Atividade de água e a microbiota fúngica em frutos de café do cerrado
    (2003) Freitas-Silva, Otniel; Farias, Antônio Xavier de; Costa, Roberto Alexandre; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Rocha, Eliane dos Santos; Costa, Patrícia Pimenta da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Para relacionar o teor de atividade de água presente nos grãos de café e a contaminação fúngica foram avaliadas 174 amostras de café, coletadas em 24 propriedades, nos Estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia, em regiões com características típicas do cerrado brasileiro. Foram coletadas amostras de todos os tipos de café disponíveis nos locais de secagem, de beneficiamento, e de armazenagem. Desse modo, foram obtidas amostras de café recém colhido na lavoura (antes do lavador), no lavador, no terreiro, no secador, na tulha e ensacadas. Em cada local de coleta as amostras foram classificadas de acordo com o tipo de café: via seca ou natural, cereja, cereja despolpado, verde, bóia e varrição. Aproximadamente um quilo de cada amostra, foi acondicionado em sacos de papel até o momento da análise. A avaliação da micobiota interna dos grãos foi realizada através da seleção de 100 grãos de cada amostra que, após tratados em solução de hipoclorito de sódio 1% por cinco minutos, para desinfestação da microbiota externa dos grãos, foram transferidos assepticamente para placas de Petri contento Ágar DG18, sendo incubados a 25°C por sete dias. Decorrido tempo de incubação, os grãos que apresentaram colonização fúngica foram quantificados e isoladas as espécies do grupo Aspergillus ochraceus. A atividade de água das amostras foi determinada a partir dos grãos triturados e analisados pelo equipamento NovasinaÔ, modelo Aw Sprint TH-500. Os resultados demonstraram que as amostras de grãos que apresentavam maiores teores de atividade de água também apresentaram maior contaminação fúngica com maior taxa de contaminação por fungos do grupo A. ochraceus. Os cafés processados pela via úmida apresentaram maiores teores de atividade de água e de contaminação quando comparados com os de via seca. Tais teores médios foram 0.667, 0.656 e 0.618 respectivamente, para os cafés de varrição, via seca e via úmida. As amostras de café de varrição, embora com o menor teor de atividade de água apresentaram o maior índice de contaminação nos grãos, possivelmente devido a maior exposição a agentes microbianos do solo. Entretanto, este tipo de café apresentou a menor taxa de contaminação por Aspergillus ochraceus, mostrando ser este fungo um fraco competidor com a micobiota presente no solo ou pouco adaptado para desenvolvimento sob as presentes condições.
  • Item
    Verificação da adoção das boas práticas agrícolas em café mediante a aplicação de questionário socio-econômico em propriedades produtoras de café
    (2003) Costa, Roberto Alexandre; Farias, Antônio Xavier de; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Souza, Maria de Lourdes Mendes de; Freitas-Silva, Otniel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O levantamento das condições de processamento/beneficiamento do café é um processo fundamental para a verificação da adoção das Boas Práticas Agrícolas (BPA). O objetivo deste trabalho foi verificar a adoção de BPA através de informações geradas mediante aplicação de questionários sócio-econômicos em propriedades produtoras de café. Estes dados poderão auxiliar na aplicação dos princípios do sistema /APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) visando minimizar o desenvolvimento fúngico e, conseqüen-temente, a produção do principal perigo do café, a Ocratoxina A (OTA). O questionário foi elaborado de acordo com as recomendações da FAO, baseado em informações socio-econômico e culturais da cadeia de produção do café. Os questionários foram aplicados em 11 propriedade de café na região do cerrado nos Estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia, concomitante à coleta de amostras de café, solo e ambiente para avaliação das comunidades fúngicas e seus metabólitos tóxicos. Os resultados obtidos demonstram que uma diversificação de procedimentos, muitos dos quais advindos dos diferentes sistemas de beneficiamento / processamento do café, via seca e via úmida. A grande maioria dos produtores das regiões visitadas utilizava a via úmida como principal via de beneficiamento do café, mostrando o interesse do produtor em primar pela qualidade e assim obter melhores preços de mercado. O grande problema observado neste tipo de processamento é a água utilizada. Em algumas propriedades a água é reutilizada e este procedimento pode aumentar a disseminação de agentes microbiológicos que podem contaminar os grãos de café. A via seca é mais utilizada por pequenos produtores que não possuem lavador/despolpador e, no caso dos grandes produtores, é utilizada para suprir o volume da produção ou no final da colheita em café de menor qualidade. O principal processo de colheita observado foi o mecânico, devido principalmente ao relevo suave da região. A colheita manual é realizada no repasse dos frutos provenientes da colheita mecânica e por pequenos produtores, sendo realizada sempre no pano, com exceção do oeste baiano onde parte da colheita era realizada no chão. A secagem do café é feita principalmente em terreiro pavimentado, sendo o terreiro de terra utilizado preferencialmente para suprir o volume de produção ou para cafés de menor qualidade. O revolvimento dos grãos mecanizado foi verificado em todas as propriedades, salvo nas pequenas propriedades, onde era feito manualmente com o uso de rodo. Em ambos os casos, o revolvimento é feito quase que constantemente, acelerando e uniformizando o processo de secagem. Não foi constatada a prática de cobertura dos grãos durante o período da noite, fato não tão agravante devido ao clima seco da região na época de colheita, e ao constante revolvimento dos grãos no terreiro. Entretanto, em alguns casos, foi observado a presença de grãos "fermentados" O uso de secadores foi observado na maioria das propriedades de MG e GO, sendo utilizado como uma forma de homogeneizar a umidade dos grãos. Já na Bahia este equipamento não é utilizado devido ao clima da região. As condições de armazenamento / beneficiamento apresentaram boa infra-estrutura, com tulhas e armazéns sem goteiras e condições para acúmulo de umidade, salvo em algumas pequenas propriedades, cujo café era armazenado em coco e em condições inadequadas, acarretando a perda da qualidade do produto. Grande parte dos produtores mantém seu café armazenado em cooperativas ou corretores de café, face ao risco de assaltos às propriedades, o que acaba contribuindo para a melhoria da qualidade do produto, uma vez que estas dispõem de toda a infra-estrutura necessária. O questionário aplicado foi eficaz permitindo um diagnós-tico da situação da cafeicultura irrigada na região do cerrado e a elaboração de um banco de informações que poderão auxiliar na melhoria das BPA e do processo de implementação do Sistema /APPCC em propriedades produtoras de café.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) como ferramenta de controle da ocratoxina em café
    (2001) Freitas-Silva, Otniel; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Furtado, A. A. L.; Chalfoun, Sára Maria; Gelli, Dilma Scala; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A preocupação crescente com a melhoria da qualidade dos produtos associados aos programas de segurança alimentar contribuiu para a criação de ferramentas de controle da cadeia produtiva. Um destes sistemas é o plano de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), que apresenta caráter preventivo e visa analisar, controlar e monitorizar todos os segmentos da cadeia produtiva, objetivando a inocuidade dos alimentos. No caso específico do café, um dos pontos mais críticos a ser controlado é a contaminação fúngica, em especial as precursoras de formação de micotoxinas. Com base no atual rigor imposto pelas exigências sanitárias e em função dos requisitos de qualidade requeridos pelos mercados interno e externo, o Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café tem apresentado as diretrizes para orientação dos vários setores da cadeia produtiva do café. Assim, o presente trabalho teve por objetivo evidenciar a importância do uso da ferramenta APPCC, como forma de conhecer e prevenir as possíveis janelas de perigo de contaminação do café do Brasil.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Controle biológico de Aspergillus ochraceus na Rizosfera do cafeeiro por ação antagonica de Trichoderma harzianum
    (2000) Corrêa, Tânia Barretto Simões; Bittencourt, A. M.; Freitas-Silva, Otniel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho objetivou o estudo de Aspergillus ochraceus e antagonistas em solos da rizosfera de cafeeiros irrigados nos cerrados dos Estados de Minas, Bahia e Goiás, nos anos de 1998 e 1999. A incidência do fungo A. ochraceus em grãos monitorados endogenamente foi considerada elevada em algumas lavouras. Os nichos mais expressivos monitorados no agroecossistema foram: a rizosfera e os terreiros de secagem. Os isolamentos realizados revelaram a presença do fungo antagonista Trichoderma harzianum apontado como o agente da supressividade ou semi-supressividade do produtor de ocratoxina A (OTA). Estudos in vitro demonstraram o potencial antagônico de T. harzianum a A. ochraceus e seus propágulos de resistência, os microesclerócios. Este registro indica a possibilidade de futuro emprego do antagônico no controle biológico em rizosfera de cafeeiros infestados por A. ochraceus, produtores de OTA.