SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    CONCENTRAÇÃO DE NUTRIENTES MINERAIS EM ACESSOS DA ETIÓPIA DE Coffea arabica
    (2011) Santos, Tiago Benedito dos; Meda, Anderson Rotter; Sitta, Renata Barrufaldi; Vespero, Eduardo Brandalize; Pavan, Marcos Antonio; Charmetant, Pierre; Pereira, Luiz Filipe Protasio; Vieira, Luiz Gonzaga Esteves; Domingues, Douglas Silva; Embrapa - Café
    O sucesso do manejo nutricional em plantas depende de diversos fatores, como características químicas, biológicas e físicas do solo, além da influência do genótipo. Apesar do manejo agronômico visando à adequação do solo para a cultura do cafeeiro estar bem estabelecido, pouco se sabe sobre o efeito do genótipo na absorção e acúmulo de nutrientes minerais. Tradicionalmente, o melhoramento genético do cafeeiro foca-se em características morfológicas, resistência a doenças e na produtividade; dessa forma, a exigência nutricional foi deixada em plano secundário ao longo deste processo. Com a necessidade cada vez maior de variedades que apresentem boa produtividade com impactos menores ao meio ambiente, a introgressão de características de genótipos silvestres é uma relevante estratégia para incremento da eficiência nutricional. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar a concentração de nutrientes em 12 acessos silvestres de Coffea arabica provenientes da Etiópia, identificando genótipos de cafeeiro que apresentam acumulação diferencial de nutrientes minerais (N, P, K, Ca, Mg, Cu, Zn, B e Mn) com relação a três tecidos: folhas, caule e raiz. Entre os acessos da Etiópia, destacou-se a concentração diferencial de P em folhas do acesso CAF032, e o acúmulo em raiz de N (CAF009), Zn (CAF131) e Mn (CAF023). Bourbon teve acúmulo diferencialmente menor de P no caule e maior de Ca na raiz e Catuaí Vermelho apresentou concentração diferencial de Mg no caule. O presente trabalho é uma importante contribuição na definição de genótipos silvestres de Coffea arabica com potencial de introgressão de características relacionadas à eficiência nutricional.
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    ANÁLISE IN SILICO DE GENES ENVOLVIDOS NO TRANSPORTE DE NITRATO, AMÔNIO E URÉIA EM CAFEEIRO
    (2009) Meda, Anderson Rotter; Pereira, Luiz Felipe Protasio; Santos, Tiago Benedito dos; Caramori, Paulo; Pavan, Marcos Antonio; Vieira, Luiz Gonzaga Esteves; Embrapa - Café
    O nitrogênio (N) é o nutriente mais requerido pelo cafeeiro, sendo adquirido principalmente pelas raízes. As formas de N mais abundantes em solos agrícolas são nitrato (NO 3 -) e amônio (NH 4 +), enquanto que a uréia [CO(NH) 2 ] é a principal forma de N utilizada na adubação do cafeeiro. Devido a participação significativa da adubação nitrogenada nos custos de produção do café, é de interesse a identificação de genes envolvidos na absorção radicular e translocação de nitrogênio no cafeeiro, visando uma otimização da eficiência do uso do nitrogênio pela cultura. Neste trabalho foram encontradas etiquetas de sequências expressas (ESTs) no banco de dados do Projeto Genoma Café relacionadas ao transporte das formas mais relevantes na aquisição do N. O número de contigs/singlets para as diferentes famílias de transportadores decresceu na ordem: nitrato (NRT) > amônio (AMT) > uréia (DUR3). A maior expressão e diversidade de transportadores de nitrato refletem a importância desta forma de N na nutrição e fisiologia do cafeeiro, assim como na maioria das outras espécies de plantas.
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    Perda da amônia por volatilização do chorume de suínos aplicados em lavoura cafeeiro
    (2001) Miyazawa, Mário; Fin, Fernanda A.; Chaves, Júlio César Dias; Pavan, Marcos Antonio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Foi avaliada a perda de NH3 por volatilização do chorume de suíno aplicado na superfície do solo da lavoura cafeeira. As doses de chorume de suínos foram de 0, 30, 60, 90, 120 e 180 m 3 /ha, aplicadas na superfície do solo da lavoura cafeeira da Estação Experimental do IAPAR, em abril/2001. Determinou-se a quantidade de N-NH3 volatilizada do solo durante 18 dias consecutivos. A soma total do N-NH3 volatilizada foi de 0,26; 1,35; 7,91; 12,4; 16,8 e 17,9 kg/ha, respectivamente para as doses acima citadas. A perda média das doses intermediárias (60, 90 e 120 m 3 /ha) foi em torno de 13% do N aplicado.
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    Avaliação da perda de NH3 de resíduos vegetais em lavoura cafeeira
    (2001) Fin, Fernanda A.; Miyazawa, Mário; Chaves, Júlio César Dias; Pavan, Marcos Antonio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O nitrogênio de resíduos de plantas pode se perder por lixiviação, erosão ou por volatilização de NH3, sendo a última alvo de vários estudos, pois, em excesso, polui o ar atmosférico, alterando sua qualidade. Os resíduos vegetais melhoram as condições químicas, físicas e microbiológicas do solo e permitem reduzir o uso de fertilizantes industrializados. Os tratamentos utilizados neste experimento e os respectivos teores de N em g/m² foram: amendoim-perene (100), amendoim-cavalo (113), casca de café (352), guandu (83), palha de milho (84), mucuna-cinza (55), folha de café (82), leucena (89). O objetivo deste trabalho foi avaliar a volatilização de NH3 dos resíduos vegetais em lavoura cafeeira. Em faixas de solo de 10 m², foram transferidas algumas espécies de resíduos vegetais manejados na superfície do solo, e a cada 72 horas determinou-se a NH3 volatilizada. O sistema coletor de NH3 volatilizada do solo é constituído de um frasco plástico transparente, tipo PET (Coca Cola â ), de 2 L sem a base, medindo 35 cm de altura e 10 cm de diâmetro. No interior deste frasco suspendeu-se uma fita de papel-filtro com 2,5 cm de largura e 25 cm de comprimento. A extremidade inferior do papel foi submersa em 20 mL de solução captora de H2SO4 0,05 mol dm -3 + glicerina 2% (v/v), para manter úmido por 72 horas. A determinação de NH4 + da solução foi feita pelo método de espectrofotometria de verde de salicilato. O experimento teve duração de 50 dias; neste período, a temperatura média foi de 16,9 0 C, sofrendo variações significativas: máxima média de 22,2 0 C e mínima média de 7,7 0 C. A quantidade total de chuva no período foi de 268,3 mm, e a maior precipitação por dia observada foi de 41,5 mm. A massa de N-NH3 da testemunha variou de 2 a 32 g/ha/coleta, e a dos resíduos teve variação de 8 a 2.814 g/ha/coleta, sendo a maior para a palha de milho. A menor perda acumulada foi de 359 g/ha para a leucena; a maior, de 13.135 g/ha, para a folha de café; e a testemunha perdeu 217 g/ha. A porcentagem da perda de NH3 por volatilização foi a seguinte: folha de café (1,5), palha de milho (1,4), mucuna (0,5), guandu (0,3), amendoim-perene (0,2), amendoim-cavalo (0,2), leucena (0,04) e casca de café (0,03).
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    Avaliação da perda por volatilização de amônia do solo da lavoura cafeeira
    (2000) Marsola, Tatiana; Miyazawa, Mário; Pavan, Marcos Antonio; Chaves, Júlio César Dias; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os cafezais brasileiros necessitam de adubação do solo com N, P, K, Ca, Mg, S e micronutrientes. O nitrogênio é fornecido principalmente na forma de uréia. Porém, parte do N adicionado ao solo pode volatilizar para atmosfera na forma de NH3. Desenvolveu-se então, um sistema coletor de NH3 volatilizada do solo utilizando-se frasco plástico transparente tipo PET (Coca-Cola â ) com volume de 2 L sem a base e diâmetro de 10 cm. No interior deste frasco suspendeu-se, com auxílio de um arame inoxidável com 30 cm de comprimento, uma fita de papel de filtro com 2,5 cm de largura por 25 cm de comprimento. A extremidade inferior do papel foi submersa em 15 mL de solução captora de H2SO4 0,05 mol dm -3+ glicerina 2%, com a finalidade de manter a umidade por 24 horas. O sistema coletor foi instalado sobre a superfície do solo após aplicação de uréia 240 kg há-1. Avaliou-se a perda de NH3 em diferentes espaçamentos entre linhas: 1,5 m, 2,0 m e 3,0 m. Após 24 horas, determinou-se NH3 volatilizada e fixada ao sistema coletor pelo método azul de salicilato. A maior perda de N-NH3 ocorreu no espaçamento de 2,0 m entre linhas, com 4,9 kg ha-1, seguindo-se o espaçamento 3,0 m, com 3,0 kg ha-1 e espaçamento 1,5 m com 2,7 kg ha-1. A volatilização de amônia apresenta-se maior entre o 3º e 4º dia após a aplicação de fertilizante nitrogenado.
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    Determinação do carbonato do solo cafeeiro por análise em fluxo
    (2000) Grassi, Viviane; Miyazawa, Mário; Pavan, Marcos Antonio; Kamogawa, Marcos Y.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste estudo foi desenvolver um método de sistema de análise em fluxo acoplado ao pervaporação para determinação direta de carbonato, CO3 2-, do solo cafeeiro. O módulo de pervaporação consiste de uma frasco com volume de 10 mL e uma rolha com dois orifícios, para entrada e saída de gás. Ao módulo de pervaporação foi acrescentado diretamente 1,0g da amostra de solo e um volume de 1,0 mL de HCl 1,0 M, promovendo assim a evolução de carbonato e/ou bicarbonato presentes na amostra. O CO2 foi transportado por um fluxo de ar para a câmara de difusão, passando através de uma membrana hidrofóbica PTFE e foi capturado por um fluxo de água deionizada. O fluxo de água foi para a célula condutivimétrica para detecção. A curva analítica foi preparada com CaCO3 com concentrações variando de 1,0 à 50,0 mmolc kg-1 presentes (r = 0,9957, y= -0,085x2+ 12,21x + 124,07) O limite de detecção foi de 0,18 mmolc kg -1de CO2/CO3 2-, a freqüência analítica de 20 amostras por hora e o erro médio de 3,1%. O sistema pode ser aplicado no estudo da cinética do CaCO3 para amostras de um solo cafeeiro ácido e determinação de CaCO3 residual no solo.