SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Temperatura mínima do ar e folhas durante o inverno em cultivo de café arborizado com grevílea
    (2005) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Gallo, Paulo Boller; Pedro, Mário José; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Embrapa - Café
    Com o objetivo de verificar efeito microclimático em cultivo de café arborizado com grevílea no período de inverno, foram realizadas, durante os meses de junho a agosto de 2004, medidas da temperatura do ar, temperatura de folha, radiação líquida e velocidade do vento neste sistema e em cultivo de café a pleno sol (monocultivo), localizados no município de Mococa-SP (Latitude 21º 28’ S, Longitude 47º 01’ W, altitude 665m). Foram observados maiores valores absolutos de temperatura mínima do ar e folhas no cultivo de café arborizado com grevílea em comparação ao monocultivo de café, atingindo diferenças superiores a 0,5 e 2ºC, respectivamente. No cultivo arborizado, os valores de temperatura mínima do ar e folhas foram maiores no ponto amostral situado próximo às árvores de grevílea.
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    Parametrização de modelo agrometeorológico de estimativa de produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) para diferentes escalas: planta, talhão, propriedade e município
    (2005) Santos, Marco Antonio dos; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Fahl, Joel Irineu; Pedro, Mário José; Fazuoli, Luiz Carlos; Lorena, Bernardo; Embrapa - Café
    O cafeeiro tem a sua produtividade afetada pela bienalidade e pelas condições meteorológicas, em especial deficiência hídrica e temperaturas adversas do ar. O objetivo do trabalho foi modificar e parametrizar um modelo matemático agrometeorológico de estimativa de produtividade do cafeeiro para quatro diferentes escalas produtivas (planta, talhão, propriedade e município) em diferentes regiões cafeeiras do Estado de São Paulo. Os dados meteorológicos e de produtividade foram coletados no IAC, CATI e cooperativas. O modelo original se baseia na penalização da produtividade potencial da cultura em função do déficit hídrico ajustadas por diferentes coeficientes de sensibilidade da cultura (ky) ocorridos em diferentes fases fenológicas. O modelo considera ainda os efeitos de temperaturas adversas, como geadas e temperaturas elevadas durante o florescimento. O modelo foi modificado visando considerar também os efeitos da bienalidade produtiva por meio de coeficientes de sensibilidade (ky0). A parametrização dos coeficientes foi feita com base em critérios e observações experimentais de acordo com a fenologia bienal do cafeeiro. Resultados indicaram os maiores valores dos coeficientes "ky" para as fases do florescimento e granação. Os valores dos coeficientes de sensibilidade (ky0) foram diferentes dependendo das escalas, 1,05 para planta, 0,96 para talhão, 0,63 para propriedade e 0,45 para município. Testes preliminares indicam que o modelo modificado e parametrizado nos diferentes níveis hierárquicos mostrou ter potencial para estimar produtividades do cafeeiro.
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    Desenvolvimento fenológico de café arábica cultivado a pleno sol e consorciado com banana 'prata anã'
    (2005) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Gallo, Paulo Boller; Pedro, Mário José; Fazuoli, Luiz Carlos; Embrapa - Café
    Com o objetivo de determinar os efeitos do cultivo consorciado na fenologia da cultura do café, foram atribuídas notas de desenvolvimento fenológico entre julho de 2001 a junho de 2004 em cafeeiros cultivados a pleno sol e consorciados com banana 'Prata Anã' (Musa sp. AAB), em Mococa - SP (Latitude 21º 28’ S, Longitude 47º 01’ W, altitude 665m). Nos três anos analisados, as condições macroclimáticas durante a fase de repouso das gemas determinaram o florescimento na mesma data para os cultivos a pleno sol e consorciado. Com relação a maturação dos frutos, algumas diferenças foram verificadas, como maior duração da fase passa no cultivo consorciado no ano agrícola 2001/02, maior duração da fase cereja no cultivo consorciado no ano agrícola 2002/03 e maior duração da fase grão-verde no ano agrícola 2003/04. Quando analisado o desenvolvimento fenológico dentro do sistema consorciado, no ponto amostral situado próximo às bananeiras ocorreu um atraso na maturação dos frutos nos anos agrícolas de 2001/02 e 2002/03.
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    Radiação solar global, saldo de radiação e fluxo de calor no solo em cultivo consorciado café/coqueiro-anão verde
    (2001) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Gallo, Paulo Boller; Pedro, Mário José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Durante novembro de 1999 a outubro de 2000, foram registradas medidas microclimáticas de radiação solar global, saldo de radiação e fluxo de calor no solo em cultivo de café consorciado com coqueiro-anão verde e a pleno sol, localizados no município de Garça-SP. Os resultados obtidos mostram que as plantas de coqueiro-anão verde utilizadas no sistema de cultivo consorciado promoveram atenuação da incidência da radiação solar global sobre as plantas de café, com média de 42% ao longo do ano, variando conforme a estação do ano, sendo maior na primavera e verão (45%) e menor no outono e inverno (38%). A redução média no saldo de radiação diário foi de 43%, e no fluxo de calor no solo, de 20%. Os dados obtidos ainda mostraram que a razão entre o saldo de radiação e a radiação solar global foi de 0,61 para os dois sistemas de cultivo.
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    Efeito de substratos orgânicos no crescimento de mudas de café
    (2001) Azevedo, Joaquim Adelino de; Tavares, Júlio Eduardo; Fazuoli, Luiz Carlos; Pedro, Mário José; Thomaziello, Roberto Antonio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Atualmente a produção de café orgânico no Brasil vem crescendo, devido à demanda nacional e internacional por produtos gerados por essa tecnologia sem uso de defensivos agrícolas, diminuindo o impacto ambiental. A adoção de produtores pela cafeicultura orgânica levou a uma crescente necessidade de informações sobre a produção de mudas. Para a formação de mudas de cafeeiro em substrato orgânico, ainda não existe recomendação técnica. Portanto, foi desenvolvido o estudo visando comparar o efeito de diferentes substratos orgânicos no crescimento de mudas de café. O experimento foi desenvolvido na Estação Experimental de Agronomia de Monte Alegre do Sul, do IAC, em viveiro de cobertura alta, utilizando-se a cutivar Obatã - IAC 1669-20. Os tratamentos empregados no experimento foram constituídos por diferentes substratos orgânicos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, constituído por cinco tratamentos e cinco repetições, totalizando vinte e cinco sendo parcelas, cada parcela formada por vinte e cinco plantas. As variáveis avaliadas referentes ao crescimento da planta foram: altura da planta (cm), diâmetro do caule (cm), massa seca das raízes e parte aérea (g), número de folhas e número de nós vegetativos. As avaliações iniciaram-se seis meses após o transplante das plântulas. Os valores médios obtidos de número de nós vegetativos, altura, diâmetro do caule e massa seca do sistema radicular não apresentaram diferença significativa entre os substratos orgânicos testados; com relação à massa seca da parte aérea, os tratamentos que apresentaram valores médios mais elevados foram os tratamentos alternativo e com húmus de minhoca.
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    Modelo agrometeorológico de estimativa da época da plena floração do cafeeiro arábica em condições tropicais
    (2001) Camargo, Marcelo Bento Paes de; Pedro, Mário José; Camargo, Ângelo Paes de; Fahl, Joel Irineu; Fazuoli, Luiz Carlos; Santos, Marco Antônio dos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Observações efetuadas em cafeeiros adultos em diferentes condições tropicais do Brasil indicaram que as gemas florais completam a maturação e entram em dormência, ficando prontas para a antese plena, quando o somatório da evapotranspiração potencial (ETp) a partir de abril atinge cerca de 350 mm. O objetivo deste trabalho foi testar esse valor e desenvolver um modelo de estimativa da plena floração do cafeeiro arábica para as condições tropicais, servindo de subsídio a modelos agrometeorológicos de monitoramento e de estimativa de quebra de produtividade. Anotações fenológicas do café arábica, variedade Mundo Novo, em fase adulta, foram obtidas em duas regiões tropicais: Campinas (SP) e Mococa (SP), no período de 1987 a 1999. Como indicador do fator térmico relacionado com a fenologia do cafeeiro, considerou-se o valor de 350 mm, relativo ao somatório de ETp acumulado a partir do início de abril, e a quantidade mínima de chuva de 10 mm no decêndio, necessária como choque hídrico para que as gemas maduras sejam induzidas à antese. O modelo agrometeorológico proposto apresentou boa capacidade de indicar o início do período da florada principal do café arábica, apresentando erros de estimativa inferiores a um decêndio, podendo ser incorporado a modelos de monitoramento e de estimativa de quebra de produtividade, que necessitam dessa importante informação fenológica.
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    Clima e qualidade natural de bebida do café arábica no estado de São Paulo
    (2000) Ortolani, Altino Aldo; Cortez, José Guilherme; Pedro, Mário José; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Thomaziello, Roberto Antonio; Alfonsi, Rogerio Remo; Sarraipa, Ludmila Alexandra dos Santos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Conhecendo-se a ação do clima sobre a fenologia e a qualidade natural da bebida do Coffea arabica foi elaborado projeto que estuda essas interações e regionaliza as diferentes ocorrências de tipos de bebida no Estado de São Paulo. Foram consideradas cinco classes de bebida: Mole, Dura adstringente, Dura pouco adstringente, Riada e Rio. A predominância da classe, Mole no nordeste do Estado está condicionada às interações dos fatores térmicos (altitude superior a 800m) e hídricos e à fenologia do cafeeiro. Nesse caso a maturação, colheita e a secagem são coincidentes com temperatura e umidade atmosférica baixas. A classe Dura pouco adstringente é a mais significativa em termos de área geográfica, abrangendo parte do centro, norte e noroeste, com temperaturas mais altas, ciclo fenológico mais curto e baixa umidade atmosférica na colheita, célebres pela tradição dos cafés da Araraquarense e Noroeste. Na escala proposta, a qualidade Rio, predomina em condições naturais de colheita e secagem nas regiões dos vales do Paraíba e do Ribeira.