SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/517

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 4 de 4
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência de aléias de leguminosas arbóreas na infestação de bicho-mineiro em cafeeiro.
    (2007) Reis, P.R.; Zacarias, Mauricio Sergio; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Embrapa - Café
    O bicho-mineiro, Leucoptera coffeella (Guérin - Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), é talvez a principal praga do cafeeiro (Coffea spp.) na atualidade, principalmente nas regiões de temperaturas mais elevadas e de maior déficit hídrico. Vários estudos indicam que a abundância e diversidade de insetos dentro de um campo podem estar intimamente relacionadas com a natureza da vegetação circundante. Considerando o exposto, foi objetivo deste trabalho observar o efeito de espécies de leguminosas arbóreas utilizadas como quebra-ventos (aléias) sobre os aspectos fitossanitários do cafeeiro. As leguminosas utilizadas foram: o Guandu (Cajanus cajan Millsp.), Bracatinga (Mimosa scabrella Benth.), Leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit) e Acácia (Acacia mangium Willd.), plantadas perpendiculares ao sentido dos ventos predominantes. Os resultados parciais, obtidos em 2003, 2004, 2005 e 2006, mostram que a menor porcentagem de folhas com minas intactas foi observada nos cafeeiros sob Leucena e Guandu e também a menor porcentagem de minas predadas. Os cafeeiros sob Leucena e Guandu apresentaram nível de controle (NC) para o bicho-mineiro (30% de folhas minadas sem sinais de predação) no final de agosto enquanto que aqueles sob Acácia e Bracatinga foram semelhantes à testemunha e apresentaram NC bem mais cedo, no mês de junho.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Potencial de predação de três espécies de fitoseídeos sobre Oligonychus ilicis (McGREGOR, 1917) (ACARI: TETRANYCHIDAE)
    (2007) Franco, Renato André; Reis, P.R.; Zacarias, M.S.; Altoé, Bernardo Falqueto; Embrapa - Café
    O ácaro-vermelho, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917), é um dos principais ácaros fitófagos do cafeeiro (Coffea spp.), sendo responsável por causar o bronzeamento nas folhas e como conseqüência do ataque há redução da capacidade fotossintetizadora das mesmas. Ácaros pertencentes à família Phytoseiidae são considerados os mais importantes e estudados dentre os predadores de ácaros-praga. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de predação de Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972; Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970 e Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) (Acari: Phytoseiidae) sobre as diversas fases do desenvolvimento de O. ilicis. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos: testemunha sem predador, larva, ninfa e adulto: macho (exceto para A. herbicolus) e fêmea do predador, com dez repetições. Cada repetição constou de uma arena (disco de folha de cafeeiro, Coffea arabia L.), onde foram colocados 25 ácaros O. ilicis e um ácaro predador, em experimentos independentes. Após 24 horas, observou-se que a fase de fêmea adulta dos predadores foi a mais eficiente na predação, seguida pela fase de ninfa, macho e larva. Adultos de O. ilicis não foram preferidos para predação por todas as fases do desenvolvimento dos ácaros predadores e as larvas foram as preferidas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Diversidade de ácaros em cafeeiros encontrados naturalmente no interior de fragamentos florestais e em cafezais adjacentes cultivados a pleno sol.
    (2007) Carvalho, Thaiana Mansur Botelho de; Reis, P.R.; Silva, Ester A; Embrapa - Café
    Agroecossistemas com diversidade de plantas podem resultar em oportunidades no aumento das condições ambientais favoráveis aos inimigos naturais e, conseqüentemente, aumento no controle biológico, já que áreas de vegetação natural próximas aos cultivos fornecem hábitats apropriados à preservação de inimigos naturais. Foram estudados cafeeiros encontrados naturalmente no interior e na borda de dois fragmentos florestais e em cafeeiros adjacentes cultivados a pleno sol. A avaliação foi feita em 2004 e 2005, constando de duas coletas, ambas realizadas após o período seco de cada ano. Nos cafeeiros cultivados a pleno sol foram coletadas 15 folhas por unidade amostral, totalizando 45 folhas a 25 metros da borda e 45 folhas a 50 metros da borda. Nos fragmentos florestais adjacentes ao cafezal, foram amostrados cinco cafeeiros na borda do fragmento, e cinco no seu interior, coletando-se cinco folhas por planta, totalizando 25 folhas em cada ponto. As folhas coletadas foram acondicionadas em saco plástico, e posteriormente foram submetidas ao método da lavagem para coleta dos ácaros. Estes foram acondicionados em tubos plásticos com álcool 70%, e posteriormente foram montados em lâminas contendo meio de Hoyer, e a identificação foi realizada em nível de família. A família Phytoseiidae de ácaros predadores foi a que apresentou maior número de ácaros por folha (4,1), e também foi dominante, muito abundante, muito freqüente e constante, principalmente no interior das matas, seguida das famílias Tenuipalpidae de ácaros fitófagos e Tydeidae de ácaros generalistas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito da chuva e do manejo das plantas adventícias na incidência de ácaros predadores (Phytoseeidae) em cafeeiro orgânico.
    (2007) Pedro, Marçal; Reis, P.R.; Zacarias, Mauricio Sergio; Silva, Rogério Antonio; Alcântara, Elifas Nunes de; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do manejo das plantas adventícias que nascem entre as linhas de cafeeiro orgânico, as quais podem estar servindo de refúgio para ácaros predadores da família Phytoseiidae. O experimento foi conduzido em Santo Antônio do Amparo, Estado de Minas Gerais, Brasil, com cinco tratamentos e cinco repetições em uma área de 1ha, onde foram realizados diferentes manejos das plantas adventícias: 1 - roçada alternada, 2 - capina (sem mato) em todas entre linhas, 3 - roçada em ambas entre linhas, 4 - capina/mato sem manejo e 5 - mato sem manejo. As coletas das folhas do cafeeiro foram feitas mensalmente, sendo 25 folhas em cada repetição em um total de 125 folhas por tratamento. Após a coleta as folhas foram levadas ao laboratório de Acarologia da Epamig/EcoCentro, Lavras, Minas Gerais. Os ácaros foram extraídos das folhas pelo método de lavagem e posteriormente montados em lâminas em meio de Hoyer para identificação específica. O maior número de ácaros predadores foi encontrado na época de menor precipitação pluvial, independente do método de manejo das plantas adventícias. Foram encontrados 259 ácaros adultos e 73 imaturos. Os ácaros adultos foram identificados como sendo pertencentes as seguintes espécies: Euseius concordis (Chant, 1959), a mais abundante com (58,3%), seguida de Euseius citrifolius Denmark e Muma, 1970 (30,8%), Euseius alatus DeLeon, 1966 (4,3%), Typhlodrompis mangle DeLeon, 1967 (2,4%), Neoseiulus tunus DeLeon, 1967 (DeLeon, 1967) (0,9%), Metaseiulus (Metaseiulus) Chant & McMurtry (0,5%), Phytoseius sp. Ribaga (0,5%) e Galendromus sp. Muma (0,5%).