SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    FENÓIS TOTAIS RELACIONADOS A RESISTÊNCIA DO CAFEEIRO (Coffea arabica) AO BICHO-MINEIRO E A FERRUGEM, DURANTE AS FASES DE FRUTIFICAÇÃO
    (2009) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, José Laércio; Vendramim, José Djair; Oliveiro FIlho, Guerreiro; Tezotto, Tiago; Neto, Ana Paula; Assis, Rafael Tadeu de; Embrapa - Café
    As plantas apresentam diferentes e complexos mecanismos de defesa, que atuam em conjunto, em respostas a estresses bióticos e abióticos, cuja natureza e intensidade de resposta variam com a idade, o grau de adaptação e a fenologia (OLIVEIRA, 2003). Este trabalho foi realizado com o objetivo de quantificar os fenóis totais presentes nas folhas de cafeeiro cultivares Catuaí e Obatã, durante as fases de frutificação e relacionar com o ataque de bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e ferrugem (Hemileia vastatrix). Os fenóis totais nas folhas foram quantificados por meio de cromatografia líquida de alta eficiência. A concentração de fenóis totais nas folhas de cafeeiro variou durante as fases de frutificação, em que os menores teores foram determinados na fase de granação. As folhas infestadas com bicho- mineiro (L. coffeella) apresentaram menores valores de fenóis totais em relação às não infestadas, enquanto que nas cultivares Catuaí e Obatã não houve diferença. As folhas inoculadas por esporos de H. vastatrix não diferiram estatisticamente com as não inoculadas, no entanto a cv. Catuaí sem produção (0%) apresentou o maior teor de fenóis totais. Há evidências de que os compostos fenólicos participam do mecanismo de resistência do cafeeiro ao bicho- mineiro e à ferrugem.
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    Metodologia para avaliação do comportamento fenológico de cultivares de Coffea arabica
    (2007) Pezzopane, Cristiana de Gaspari; Favarin, Jose Laercio; Maluf, Mirian Perez; Pezzopane, José Eduardo Macedo; Mistro, Júlio César; Salgado, Paula Rodrigues; Embrapa - Café
    O estudo foi realizado com o objetivo de observar, no momento da colheita, o comportamento fenológico de cultivares de Coffea arabica, para identificar diferenças de uniformidade na maturação e definir ciclos: precoces, médios e tardios em duas safras consecutivas, 2004/2005 e 2005/2006. Os dois anos agrícolas foram bastante distintos climaticamente, fazendo com que as cultivares tivessem comportamentos diferentes, inclusive quanto ao número de floradas significativas, o que proporcionou aumento de desuniformidade na colheita. Com os resultados obtidos, observou que o desenvolvimento fenológico é uma característica altamente influenciada pelo ambiente e, para avaliação de ciclos e uniformidade as cultivares, devem ser avaliadas por mais de duas safras consecutivas.
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    Demanda de nutrientes pela folhas e frutos em café (Coffea arabica) durante a fase produtiva.
    (2007) Alves, Samuel N. R.; Reis, André Rodrigues dos; Favarin, Jose Laercio; Camargo, Fabiana Taveira; Salgado, Paula Rodrigues; Embrapa - Café
    O objetivo foi avaliar a remobilização de NPK em folhas e frutos de cafeeiro em função de diferentes doses de adubação nitrogenada durante a fase reprodutiva. O experimento foi instalado em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3x6, constituído pela combinação de três doses de N (0, 150 e 350 kg ha-1) e avaliado em seis diferentes épocas (janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho), com sete repetições, utilizando o cultivar Catuaí Vermelho IAC 44 com seis anos, implantado em um Nitossolo Vermelho eutroférrico, no município de Piracicaba-SP. Com relação ao teor de N foliar em função das doses de N fornecidas, realizou-se estudo de regressão linear, verificando-se em todos os meses avaliados incremento nos valores de N foliar. Houve decréscimo no teor de N e K nas folhas do cafeeiro durante a fase de desenvolvimento do grão, com exceção do fósforo, o qual apresentou ligeiro aumento no tecido foliar. Os teores foliares e no grão de P estão abaixo dos valores padrões, tal fato é devido ao baixo teor de P no solo durante a implantação do experimento, o mesmo verifica-se para K. Durante o desenvolvimento dos grãos, na fase cereja e passa há maior concentração de P em relação à fase verde cana, porém quando apresenta teores adequados de N foliar, a fase verde cana apresenta maior teor de N nos grãos.
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    Remobilização de proteínas solúveis, clorofilas e amido pelas folhas e frutos de cafeeiro
    (2007) Reis, Andre Rodrigues dos; Alves, Samuel N. R.; Favarin, José Laércio; Salgado, Paula Rodrigues; Pezzopane, Cristiana de Gaspari; Embrapa - Café
    Este trabalho foi realizado com a finalidade de avaliar a remobilização de proteínas totais solúveis (PTS), nitrogênio, clorofilas e amido em folhas de cafeeiro durante o desenvolvimento dos frutos em condições de campo. O experimento foi instalado em blocos ao acaso em esquema fatorial 3x6, constituído pela combinação de três doses de N (0, 150 e 350 kg ha-1) e seis épocas de avaliação (janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho), com sete repetições, numa lavoura de Catuaí Vermelho IAC 44 com seis anos de idade, implantada num Nitossolo Vermelho eutroférrico, no município de Piracicaba-SP. Houve aumento nos teores de proteínas totais solúveis, clorofila e nitrogênio em função das doses de N, exceto para o teor de amido. No mês de janeiro em que os frutos estavam verdes verificou-se maiores teores de clorofila, N, PTS e amido. Durante o desenvolvimento dos frutos do cafeeiro, os teores de clorofila, N e PTS foliar diminuíram com a senescência das folhas, o que promoveu a remobilização do N para o enchimento de grãos.
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    Nitrogênio no sistema solox cafeeiro x ambiente
    (2007) Fenilli, Tatieli Anete Bergamo; Favarin, José Laércio; Reichardt, Klaus; Salgado, Paula Rodrigues; Embrapa - Café
    Na cultura do cafeeiro o nitrogênio é o nutriente mais translocado para os grãos e exportado na colheita (Malavolta, 1993). A importância do nitrogênio se destaca principalmente em solos de região de clima tropical úmido (Meirelles et al., 1980), devido a mobilidade e intensa mineralização da matéria orgânica. Com a finalidade de investigar a dinâmica do nitrogênio no sistema solo x café x atmosfera visando maximizar o uso de N foi instalado um experimento com 15N na dose de 280 kg ha-1, na forma de sulfato de amônio. O tratamento constituiu-se de 5 repetições com 9 plantas (três linhas de três plantas), em que a aplicação do fertilizante foi parcelada em quatro épocas (setembro, novembro dezembro e janeiro). A massa de matéria seca da parte aérea foi determinada à cada 60 dias. As amostras de solos e raízes foram coletadas em cinco camadas no final da colheita, para determinar o 15N remanescente. Para a quantificação da volatilização da amônia proveniente do fertilizante, utilizou-se o método do coletor de N-NH3 semi-aberto estático (LARA CABEZAS et al., 1999). A lixiviação de N para fora do volume do solo foi estimada instalando-se extratores de solução a vácuo a 100 cm. A parte aérea do cafeeiro recuperou 26,34 % de N (73,73 kg ha-1) do fertilizante aplicado e nas raízes foram determinados 26,47 % de N (74,15 kg ha-1). A quantidade de 15N remanescente no solo foi igual a 9,71 % (27,18 kg ha-1), enquanto a lixiviação foi igual a 1,88 % (5,27 kg ha-1). O sistema solo x cafeeiro foi eficiente na conservação e uso do N fornecido pelo fertilizante, recuperando 81,15 % do N aplicado.
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    Correlação entre os extratores DPTA e Mehlich e o teor de zinco em espécies de café
    (2005) Favarin, Jose Laercio; Vitti, Godofredo César; Salgado, Paula Rodrigues; Dourado, Durval; Bernardes, Marcos Silveira; Favarin, José Laércio; Righi, Ciro Abbud; Camargo, Fabiana Taveira; Embrapa - Café
    Muitos trabalhos de pesquisas foram realizados para avaliar a resposta da cultura à aplicação de zinco nas cultivares de Coffea arabica L. No Estado de São Paulo a espécie Coffea canephora Pierre é recomendada para o plantio em áreas marginais e utilizada como porta enxerto onde há infestação por nematóides. Apesar da importância da espécie Coffea canephora Pierre, não há conhecimento suficiente sobre o seu comportamento em relação à absorção de zinco, justificando uma avaliação em casa de vegetação, sobre a resposta à sua aplicação no solo em relação a estas espécies e a interação de ambas por meio da enxertia. A pesquisa fundamenta na hipótese que a absorção de zinco varia com a espécie e o teor disponível no solo. A curva do tipo exponencial foi a que ajustou os dados entre Zn nas plantas da cv Mundo Novo e Zn disponível no solo, independentemente do extrator, sem ficar definido o ponto de inflexão (máxima absorção). Para a cv Apoatã não ficou caracterizada a inflexão relativa à absorção máxima de zinco a partir das doses avaliadas no experimento. A relação entre a quantidade acumulada do nutriente no cafeeiro e o teor no solo apresentou tendência linear no ajuste dos dados, independentemente dos extratores. Nas plantas obtidas pela enxertia entre as espécies verificou que o extrator Mehlich 1 e a variável zinco total explica com vantagem a resposta das plantas a disponibilidade de Zn, conforme indica o coeficiente de determinação (R = 0,84) comparado ao extrator DTPA para a mesma variável (Zn - total), em que o coeficiente de determinação foi da ordem de 0,78.
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    Fenóis totais nas folhas dreno e fonte de cafeeiro (Coffea arabica L.) com e sem produção
    (2005) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, Jose Laercio; Leandro, Roseli Aparecida; Embrapa - Café
    Os vegetais apresentam defesa natural contra os fatores externos por meio da síntese de compostos fenólicos no metabolismo secundário. Entretanto, pouco se sabe sobre a variação dos teores dessa substância em relação à idade da planta, estádios fenológicos do cafeeiro e a distribuição dentro da planta. A presente pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de verificar as concentrações foliares (folhas dreno e fonte) de fenóis totais em cafeeiro cv. Obatã 1669-20, em plantas com carga pendente e plantas sem produção, por meio de desbastes manuais. As quantidades de fenóis totais determinadas nas plantas com produção (17,40 mg 100 g-1 e 13,89 mg 100 g-1 folhas dreno e fonte, respectivamente) e sem produção de café (18,65 mg 100 g-1 e 12,76 mg 100 g-1 folhas dreno e fonte, nessa ordem) não variaram. No entanto, a concentração de fenóis totais na folhas novas (dreno) das plantas com e sem produção de café foi maior que a quantidade determinada nas folhas maduras (fonte), da ordem de 25 % e 46 %, respectivamente.
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    Volume e granulometria do substrato na qualidade de mudas formadas em tubetes
    (2005) Favarin, Jose Laercio; Tavares, Júlio Eduardo; Salgado, Paula Rodrigues; Bernardes, Marcos Silveira; Camargo, Fabiana Taveira; Lunz, Aureny Maria Pereira; Embrapa - Café
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a influência do volume e da granulometria do substrato comercial, utilizado na produção de mudas em tubetes, sobre o crescimento vegetativo das plantas de café. O experimento foi conduzido no viveiro do Centro de Café do IAC, localizado na Fazenda Santa Elisa, Campinas, SP, utilizando a cultivar Catuaí Vermelho IAC 144 (Coffea arabica L.). Foram adotados nove tratamentos com quatro repetições, com delineamento de blocos ao acaso em esquema fatorial 3 x 3, formado pela combinação de três volumes de substrato (50, 120 e 200 cm 3 ) e três granulometrias proporcionadas pelas seguintes composições granulométricas: 100 % de substrato comercial na granulometria original, 100 % de substrato comercial finamente moído e pela mistura, em volume, de 50% de substrato na granulometria comercial com 50 % de substrato moído. A influência das variáveis (volume e granulometria) do substrato no crescimento das mudas de café foi avaliada por meio das determinações dos parâmetros biométricos vegetativo da parte aérea e raízes como: altura da planta, diâmetro do caule, matéria seca da parte aérea, área foliar total, área do 1 o par de folhas. O crescimento das plantas depende do volume e da granulometria do substrato, sendo maior com a utilização de 200 cm 3 de substrato e a diminuição da granulometria pela mistura, em partes iguais, do substrato finamente moído com o substrato comercial na granulometria original. A área foliar do primeiro par de folhas do ramo ortotrópico, na base do caule, influencia a qualidade da muda, proporcionando aumento na altura da planta, diâmetro do caule e matéria seca total da parte aérea.
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    Fenóis totais nas fases de frutificação do cafeeiro
    (2005) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, Jose Laercio; Leandro, Roseli Aparecida; Embrapa - Café
    A resistência das espécies vegetais aos insetos e patógenos, mediante o acúmulo de substâncias tóxicas se dá por meio dos compostos fenólicos, avaliados como uma alternativa à suscetibilidade dos vegetais (Kosuge, 1969). De maneira geral, as plantas não ficam passivas as agressões que sofrem de vírus, viróides, fungos e bactérias (Bol et al., 1990) e insetos ou por agentes não-biológicos como a radiação solar, temperaturas extremas, poluição e outros. A resistência induzida trata-se de uma manifestação temporária de proteção, em que a planta é menos suscetível aos insetos e aos patógenos, devido ao estádio fenológico ou pela interação com as condições ambientais que podem, eventualmente, alterar a sua fisiologia. Esse trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o teor de fenóis totais de cafeeiro cv. Obatã 1669-20 durante o ciclo da planta nas fases de frutificação, em função das condições climáticas (radiação global e temperatura). A síntese de fenóis na fase de granação (14,68 mg 100 g-1) foi 31 % inferior em relação às quantidades determinadas na fase de maior produção dessas substâncias - fruto em maturação (21,24 mg 100 g-1). A metabolização de fenóis totais depende, indiretamente, da temperatura ( o C) e da radiação global (MJ m-2 dia-1), apresentando tendência inversa em relação a estas variáveis climáticas. A orientação do manejo fitossanitário deve levar em consideração as épocas em que há comprometimento da defesa natural da planta, em relação à produção de substâncias protetivas, como por exemplo os fenóis.
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    Atividade diária da redutase do nitrato e glutamina sintetase em cafeeiro arábica
    (2005) Favarin, Jose Laercio; Netto, José A. Fernandes; Gallo, Luiz Antonio; Salgado, Paula Rodrigues; Bernardes, Marcos Silveira; Favarin, José Laércio; Camargo, Fabiana Taveira; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade das enzimas redutase do nitrato e glutamina sintetase em mudas de Coffea arabica L cv Obatã IAC 1669-20. O experimento foi conduzido no Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ, USP. Para a realização do experimento adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com dois tratamentos: T1 (100% de luz) e T2 (50% de luz) e cinco repetições. As determinações das atividades enzimáticas foram feitas às 07:00 h; 12:00 h; 17:00h e 22:00 h, bem como dos atributos ecofisiológicos: radiação fotossinteticamente ativa; condutância estomática; fotossíntese líquida; transpiração e proteína total solúvel. O nível de exposição à luminosidade altera a atividade da redutase do nitrato, cujo valor foi menor nas plantas a pleno sol às 12:00 h e 17:00 h. Ao longo do período luminoso, independentemente do nível de exposição à luminosidade, decresceu a atividade da glutamina sintetase. A disponibilidade de amônio proveniente da ação da RN no período noturno elevou a atividade da GS, enquanto a fotorrespiração, por hipótese, forneceu o substrato para a atividade dessa enzima (GS) nas plantas a pleno sol ao meio dia. No cafeeiro a fotorrespiração proporciona, por hipótese, a inibição da redutase do nitrato em resposta a produção de glutamina por meio da atividade da glutamina sintetase.