SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    A importância das operações de pós-colheita na ocorrência de fungos produtores de OTA e na qualidade do café
    (2007) Silva, Juarez de Sousa e; Roberto, Consuelo Domenici; Nogueira, Roberta Martins; Embrapa - Café
    Uma melhoria contínua da qualidade tem sido usada para garantir a sustentabilidade do agronegócio café. Para garantir resultado econômico, preservação do meio ambiente, processo produtivo socialmente correto, segurança dos produtos e rastreabilidade, são necessárias a aplicação de várias técnicas ao longo da cadeia produtiva de café. Pelo fato de a secagem ser uma das fases mais importantes no controle de fungos e na obtenção do produto com qualidades desejáveis, foi desenvolvido neste estudo, planos de manejo como elementos de produção durante a fase de secagem. Técnicas seguras de preparo e de secagem foram avaliadas em relação ao risco de contaminação de OTA. Como resultado, foi verificado que a implementação de simples práticas de higiene pode ser usada como procedimento para eliminar a ocorrência de fungos indesejáveis e garantir alta qualidade do produto.
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    Efeito do contato dos frutos do cafeeiro com o solo da lavoura em sua qualidade final
    (2007) Silva, Juarez de Sousa e; Machado, Marise Cotta; Dhingra, Onkar Dev; Nogueira, Roberta Martins; Embrapa - Café
    A produção de café de boa qualidade é muito dependente dos cuidados na pós-colheita, principalmente na fase de secagem. Com o objetivo de avaliar a qualidade de grãos de café submetidos à secagem em terreiros, após período de contato com o solo, este trabalho buscou relacionar o efeito do tempo de permanência dos frutos no solo com a qualidade da bebida e a contaminação microbiológica nos grãos, submetidos às mesmas condições de secagem. Os frutos, tipo cereja, foram mantidos em contato com o solo da lavoura por períodos de 0 (zero), 1 (um), 7 (sete) e 21 (vinte e um) dias, nas linhas (sob as plantas) e entrelinhas da lavoura e em seguida submetidos à secagem ao sol. Os resultados mostraram que independentemente do tratamento no campo, o tempo gasto na secagem foi praticamente o mesmo. Os resultados sugerem que a manutenção dos frutos em contato com o solo, nas condições estudadas, não favoreceu a contaminação por fungos produtores de Ocratoxina A, mas afetou negativamente a qualidade da bebida.
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    Caracterização das águas residuarias geradas pela armazenagem temporária, sob imersão, dos frutos do cafeeiro
    (2007) Silva, Juarez de Sousa e; Matos, Antonio Teixeira de; Machado, Marise Cotta; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Roberto, Consuelo Domenici; Embrapa - Café
    O armazenamento temporário do café cereja, por imersão em água limpa, implica na produção de águas resíduarias. A avaliação do potencial de uso da água, as alternativas para disposição do resíduo gerado e o estabelecimento de parâmetros técnicos para o tratamento, são importante para determinação da técnica que ofereça boas condições ambientais. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de caracterizar e de estabelecer os parâmetros que permitem projetos e ou adaptação de sistemas de tratamento durante o armazenamento temporário do café cereja em água limpa. Pela falta de referências bibliográficas para caracterizar o processo, a água residuária foi analisada sob o ponto de vista dos resíduos gerados no processo de lavagem e despolpa do café para avaliar o uso potencial para irrigação ou forma de tratamento necessário. Como resultado, a água residuária do armazenamento temporário do café cereja apresentou alto nível de NPK e portanto, alto potencial para uso em irrigação;
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    Avaliação da armazenagem temporária do café tipo cereja por imersão em água limpa
    (2007) Silva, Juarez de Sousa e; Machado, Marise Cotta; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Dhingra, Onkar Dev; Nogueira, Roberta Martins; Roberto, Consuelo Domenici; Embrapa - Café
    Produtores de café sempre estão questionando sobre tecnologias de pós-colheita, por exemplo, como ajustar o volume diário colhido com a capacidade da unidade de processamento. O projeto de sistemas apropriados para atender à estação de colheita, aumenta, substancialmente, o custo inicial e operacional e, durante o restante da colheita apresenta dificuldades para ajustar os pequenos lotes à capacidade nominal do secador. Por outro lado, se o sistema de secagem não é capaz de suprir o pico de colheita, o cafeicultor terá dificuldade para manter os frutos de café colhidos em condições que não reduzam a qualidade final. Para resolver parte desses problemas, este trabalho foi realizado para analisar a viabilidade técnica do armazenamento prévio dos frutos de café, por imersão em água limpa prevenir a deterioração antes da secagem.
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    Sistema pneumático para carga, descarga e movimentação dos grãos durante a secagem de café
    (2005) Silva, Juarez de Sousa e; Sampaio, Cristiane Pires; Nogueira, Roberta Martins; Roberto, Consuelo Domenici; Embrapa - Café
    A secagem e o armazenamento são os processos mais importantes para preservar a qualidade do café após a colheita. O uso de secadores mecânicos apresenta algumas vantagens em relação ao terreiro-secador. Os transportadores pneumáticos movimentam os grãos pelo uso de ar em alta velocidade, através de um sistema de tubulação hermético. Utilizando-se o sistema pneumático, o produto pode ser transportado em todas as direções, incluindo trajetos curvos. Outro aspecto do sistema interessante é o uso da instalação como fixa, que pode ser construída sem a necessidade de mudanças estruturais significativas. Os objetivos desse trabalho foram a caracterização e avaliação de um sistema de transporte pneumático usado em um protótipo de secador mecânico para café com reversão do fluxo de ar. O sistema pneumático foi utilizado para abastecer o secador, forçar a passagem do ar de secagem através da massa de café, movimentar o produto durante a secagem e descarregar o produto do secador. Na avaliação realizada, foram medidos os valores de pressão interna no tubo transportador (estática, dinâmica e pressão total), a velocidade e o fluxo de ar e a potência requerida pelo sistema. Os resultados indicaram que o sistema proposto pode ser usado para secadores mecânicos com maiores dimensões, o que poderia resultar em substancial redução no consumo de energia.
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    Boas práticas para produzir café com qualidade
    (2005) Palacin, Juan Jose Fonseca; Lacerda, Adílio Flauzino de; Melo, Evandro de Castro; Silva, Juarez de Sousa e; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Embrapa - Café
    Para garantir altos níveis de qualidade no café é necessário usar uma série de procedimentos, como, Boas Práticas Agrícolas (BPA), Boas Práticas de Pré-processamento e Boas Práticas de Processamento (GPP). As definições e aplicações dessas práticas devem ser adotadas em toda a cadeia de produção de café, para transformar o agronegócio em uma atividade eficiente e lucrativa. Além de um estudo de viabilidade técnico, operacional e econômico, para a implementação das BPA e BPP, produtores e industriais devem estar atentos e organizados sobre a idéia e vantagens da adoção de tal pratica. Objetivou-se com este trabalho, aplicar em uma fazenda de café comercial, as boas práticas em toda a cadeia de produção de café. A avaliação da qualidade final do café foi baseada na secagem do café (previamente descascado e despolpado) num terreiro convencional de cimento, em comparação com a secagem combinada em terreiro "híbrido" até meia-seca e secagem final em silo secador com ar natural. O experimento foi levado a cabo em uma fazenda de café a 705m de altitude, localizada no município de São Miguel de Anta MG - Brasil. A variedade utilizada foi "Catuaí" linhagem vermelha com 4,5 anos de idade. Os frutos de café foram colhidos pelo método de "derriça sobre o pano" em forma semi-seletiva. Posteriormente os frutos foram lavados, despolpados e desmucilados mecanicamente. A análise dos dados e interpretação dos resultados permitem concluir que, adotando procedimentos que proporcionem a aplicação de boas práticas agrícolas, de pré-processamento e de processamento, é possível obter café com qualidade e que a técnica de secagem em combinação, com meia-seca em terreiro "híbrido" e complementação da secagem em silos, utilizando ar na temperatura ambiente, obteve melhor qualidade do café secado e pode ser incluída dentro das técnicas adotadas para as boas práticas nas operações de processamento de café garantindo altos padrões de qualidade.
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    Avaliação de uma fornalha para aquecimento direto de ar utilizando moinha de carvão
    (2005) Melo, Fernanda Augusta de Oliveira; Silva, Jadir Nogueira da; Silva, Juarez de Sousa e; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Paula, André Leonardo Tavares; Embrapa - Café
    O presente trabalho objetivou estudar a viabilidade da utilização da moinha de carvão como combustível no aquecimento direto do ar para a secagem de produtos agrícolas, como opção energética de baixo custo. Diante da situação energética mundial, faz-se necessário o estudo de sistemas que possam utilizar fontes de energia renováveis em substituição aos combustíveis fósseis para reduzir o impacto no meio ambiente e permitir melhor gerenciamento dos recursos naturais finitos do planeta. Foram analisados os seguintes parâmetros: temperatura do ar ambiente, temperatura requerida para a secagem, poder calorífico inferior, o consumo e a umidade do combustível. O sistema foi avaliado em relação à temperatura requerida para a secagem utilizando duas temperaturas pré-estabelecidas. Os resultados obtidos relativos ao consumo de combustível e a eficiência da fornalha em transformar a energia liberada na combustão em calor, de acordo com as literaturas consultadas, foram consideradas satisfatórias.
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    Avaliação de um secador com reversão do fluxo de ar e com sistema pneumático de movimentação dos grãos
    (2005) Sampaio, Cristiane Pires; Silva, Juarez de Sousa e; Roberto, Consuelo Domenici; Nogueira, Roberta Martins; Embrapa - Café
    Um secador mecânico com sistema pneumático, que integra o transporte, a secagem e a movimentação do grão do café, empregando um fluxo de ar com alta velocidade através de um sistema de tubulação hermético. Foi avaliado café natural e café cereja descascado da espécie Coffea Arabica e da variedade Catuaí Vermelho, produzido na Zona da Mata-MG. Na avaliação, foram conduzidos três testes para cada tipo de café. Em média, a massa de café natural com umidade inicial de 24,6±1,8% b.u. alcançou a umidade ideal de armazenamento 11,9±1,3% (b.u). em 11,5 horas para o teste 1, 10,3 horas para o teste 2 e 9,6 horas para o teste 3. Para o café descascado com teor inicial de umidade médio de 33,9±2,1% b.u., a secagem foi realizada em 14 horas para o teste 4 , 12,5 horas para o teste 5 e 12,3 horas para o teste 6 com um teor médio de umidade final de 12,0±1,5% b.u. Os grãos de café foram classificados como tipo 6 com qualidade de bebida "Duro" e tipo 4 com bebida "estritamente mole" para café natural e café descascado despolpado, respectivamente.
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    Estudo comparativo de sistemas de secagem de café: aspectos técnico-econômicos
    (2003) Machado, Marise Cotta; Sampaio, Cristiane Pires; Silva, Juarez de Sousa e; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A secagem de café é responsável por grande parte do custo de produção. A seleção ou adequação de um sistema de secagem deve levar em consideração diversos aspectos do processo, como volume de produto a ser processado, técnicas de pré-processamento adotadas e os custos relativos a cada sistema em particular, como demanda de energia e mão de obra. Os preços obtidos na venda do produto estão fortemente ligados à sua qualidade que deve ser preservada, favorecendo assim a relação benefício/custo. A manutenção da qualidade do café durante a fase de secagem relaciona-se diretamente com aspectos operacionais de cada sistema de secagem. No Brasil é comum a utilização de terreiros como pré-secadores e secadores mecânicos para a secagem complementar. Este trabalho teve por objetivo comparar os aspectos técnico-econômicos de três sistemas de secagem. Estudou-se a pré-secagem em terreiros de concreto seguida de secagem complementar em secador rotativo, secagem completa em terreiro-secador, e pré-secagem em terreiro-secador, seguida de secagem complementar em secador rotativo. Foram analisados 2 níveis de produção (lavouras de 50.000 e 200.000 pés de café em produção), para café cereja descascado e café seco integralmente (café coco). Os resultados permitiram concluir que a produção de café cereja descascado é mais viável economicamente, devido à redução nos custos de implantação, na capacidade requerida de equipamentos e no incremento qualitativo, oriundo tanto da secagem de frações homogêneas como na redução do tempo de secagem, fato que diminui as chanches de deterioração e contaminação do produto. O menor custo de secagem observado no sistema de secagem completa em terreiro-secador, tanto para café integral como para café cereja descascado, indica a melhor adequação este sistema para a secagem de café nos níveis de produção analisados. Comparando-se os sistemas que utilizaram pré-secagem, observou-se que o terreiro secador obteve melhor desempenho que o terreiro convencional, indicando que, em sistemas já instalados, a substituição do terreiro convencional pelo terreiro-secador possibilita melhor rentabilidade e eficiência do processo de secagem. Quanto à fonte de energia utilizada para o aquecimento do ar de secagem, o uso de GLP mostrou-se inviável, quando comparado à utilização de lenha e carvão vegetal.
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    Desenvolvimento de um sistema gerador de calor com opção para aquecimento direto e indireto de ar
    (2003) Lopes, Roberto Precci; Silva, Juarez de Sousa e; Lacerda, Adílio Flauzino de; Oliveira, Delly; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Um sistema gerador de calor com opção para aquecimento direto e indireto de ar, foi desenvolvido e avaliado para uso em secadores de produtos agrícolas destinados a secagem de grãos ou para desidratação de produtos que requeiram ar "puro" como frutas, hortaliças, ervas e alimentos "in natura". O sistema foi composto por uma fornalha a carvão vegetal, um trocador de calor compacto e uma pequena caldeira horizontal com opção para funcionamento a lenha ou a carvão. Para avaliar o desempenho da fornalha no aquecimento direto do ar de secagem nas vazões de 25, 40, 55 e 70 m3.min-1, foram testados quatro tamanhos de células de queima. A temperatura máxima atingida pelo ar de secagem foi 120°C na vazão máxima do sistema. A potência térmica máxima liberada na câmara de combustão foi 113,4 kW e a carga térmica volumétrica 567 kW.m-3. O rendimento da fornalha variou entre 72,6 e 92,8 % em função da carga térmica solicitada para o aquecimento do ar. A fornalha apresentou como principal característica alimentação constante de combustível na célula de queima, queima continua e regular do combustível na câmara de combustão, manutenção da temperatura do ar de secagem, facilidade do controle da combustão e da temperatura do ar. Na modalidade de aquecimento indireto do ar, utilizou-se vapor d’água saturado úmido como fluido térmico para transferência de energia para o ar, via trocador de calor.Utilizou-se lenha como fonte de energia na fornalha interna da caldeira e carvão vegetal na fornalha externa. A eficiência térmica do sistema no aquecimento de 94,1 m3.min-1 de ar da temperatura ambiente de 30,5°C e UR de 47,8 % para 62,1°C, foi 45,2 % com consumo de 14,6 kg.h-1 de carvão vegetal. A eficiência térmica com lenha foi de 86,5 % no aquecimento de 94,9 m 3 .min -1 de ar da temperatura ambiente de 20,1°C e UR de 87,1 % para 55,5 °C, com consumo de 17,7 kg.h-1 de lenha. Apesar da menor eficiência com utilização de carvão vegetal, o sistema com este combustível permite economia de mão-de-obra na operação de secadores de produtos agrícolas, e a possibilidade de aproveitamento da entalpia dos gases de escape para utilização em aquecimento direto de ar.