SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Ocratoxina em defeitos de cafés, cinética de destruição da toxina e avaliação das bebidas pelo uso da língua eletrônica.
    (2007) Taniwaki, Marta Hiromi; Teixeira, Aldir Alves; Teixeira, Ana Regina Rocha; Ferraz, Mariano B M; Vitali, Alfredo de Almeida; Iamanaka, Beatriz Thie; Copetti, Marina V; Embrapa - Café
    O presente trabalho teve os seguintes objetivos: (i) analisar a presença dos fungos ocratoxigênicos nos principais defeitos de cafés (preto, verde, preto-verde e ardido - PVA); (ii) verificar a presença da ocratoxina A (OTA) nos defeitos de cafés; (iii) verificar a destruição da OTA produzida por Aspergillus westerdijkiae inoculado em café normal (sem defeitos) utilizando o torrador de leito de jorro vertical; (iv) avaliar amostras de café contendo diferentes teores de PVA com o equipamento língua eletrônica. Os grãos defeituosos ardidos e pretos apresentaram o maior teor de OTA, com 11,35 µg/kg e 25,66 µg/kg, respectivamente. O defeito verde que se refere aos grãos imaturos, foi o defeito mais comum nas amostras de resíduo e a presença de fungos toxigênicos e OTA neles foi baixa. O café arábica normal foi contaminado com Aspergillus westerdijkiae toxigênico e após o seu desenvolvimento, houve uma produção de OTA de 247 µg/kg. Este café foi submetido à torração pelo torrador de leito de jorro à 4 diferentes temperaturas (180, 200, 220 e 240ºC) e 3 tempos (5, 8 e 12 min). À 180ºC por 5, 8 e 12 min, houve uma redução da OTA de 8% (226 µg/kg), 42% (142 µg/kg) e 53% (114 µg/kg) respectivamente; à 200ºC, a redução foi de 30% (173 µg/kg), 56% (108 µg/kg) e 66% (80 µg/kg) respectivamente; à 220ºC, a redução foi de 46% (131 µg/kg), 76% (58 µg/kg) e 87% (31 µg/kg) e à 240ºC, a redução foi de 76% (57 µg/kg), 94% (14 µg/kg) e 98% (2 µg/kg) respectivamente. Estes resultados demonstram que o torrador de leito de jorro é um equipamento eficiente na destruição da OTA no café. Amostras de café contendo diferentes teores de PVA (5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 100%) foram avaliadas pelo equipamento Língua Eletrônica, composta de 5 sensores poliméricos. O equipamento LE foi capaz de classificar amostras de café de acordo com diferentes teores de PVA. No geral, a resposta dos sensores aumentou com o aumento do teor de PVA nas amostras de café.
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    Micobiota e incidência de ocratoxina a nos cafés com defeitos
    (2005) Taniwaki, Marta Hiromi; Teixeira, Aldir Alves; Teixeira, Ana Regina Rocha; Iamanaka, Beatriz Thie; Freitas, Maria Lígia N.; Embrapa - Café
    Os objetivos desse trabalho foram avaliar a micobiota e a presença da ocratoxina A nas duas principais espécies comercializadas atualmente, Coffea arabica e Coffea canephora,(robusta) com e sem a presença de grãos defeituosos. O café robusta apresentou-se mais contaminado por black aspergilli do que o arábica. As porcentagens de infecção foram de 65,3% e 4,7%, respectivamente. A presença de defeitos aumentou a infecção por black aspergilli somente no café arábica (17,3%), no robusta a porcentagem de infecção manteve-se constante (57,3%). Os níveis de ocratoxina A em café arábica, arábica com defeitos, café robusta e robusta com defeitos foram: < 0,2, 0,62, 1,56 e 9,01mg/kg, respectivamente. Os grãos defeituosos ardidos apresentaram uma maior concentração de ocratoxina A do que os outros defeitos (11,35 [micra]g/kg).
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    Fungos produtores de ocratoxina e ocratoxina A em cafés brasileiros
    (2000) Taniwaki, Marta Hiromi; Iamanaka, Beatriz Thie; Vicentini, Maria Carolina; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Amostras de café (Coffee arabica) foram coletadas em três regiões do Estado de São Paulo. Os estágios de coleta foram: cerejas, passas e secos no solo e na planta, no terreiro e na tulha. Os grãos de cafés foram desinfectados superficialmente com 0,4% de solução de hipoclorito e transferidos para agar Dicloran 18% Glicerol (DG18), à 25ºC por 5 a 7 dias. Os grãos de café de diferentes regiões apresentaram-se infectados por Penicillium spp., Fusarium spp., Aspergillus niger and Aspergillus ochraceus. A frequência de Aspergillus ochraceus foi menor em grãos da árvore e do solo, contudo no terreiro e na tulha houve um aumento desta espécie. Aspergillus carbonarius foi encontrado somente na região oeste do Estado de São Paulo. A maioria das cepas de A. ochraceus e A. carbonarius foi capaz de produzir ocratoxina A (OA). A análises para OA em todas as amostras de café apresentaram-se em níveis de não detectado (limite de detecção 0,2 µg/Kg ) à 19.75 µg/Kg.