SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    LIXIVIAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE POTÁSSIO NA SOLUÇÃO DO SOLO SOB DIFERENTES DOSES E PARCELAMENTOS DA ADUBAÇÃO DE CAFEEIROS
    (2009) Oliveira, Henrique F. E. de; Fidelis, Iraci; Colombo, Alberto; Guimarães, Rubens J.; Scalco, Myriane S.; Embrapa - Café
    O uso de doses e parcelamentos diferenciados de adubação via fertirrigação podem alterar o aproveitamento de nutrientes e a concentração dos mesmos na solução do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a concentração de potássio (K) na solução do solo, bem como a lixiviação deste nutriente em uma área cultivada com cafeeiros (cultivar Catiguá) fertirrigados sob diferentes doses e parcelamentos de nitrogênio e potássio. O experimento foi implantado em área da Universidade Federal de Lavras, Lavras - MG, em delineamento experimental de blocos casualizados, esquema de parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos foram combinações de cinco doses de N e K 2 O ((i) 70, 100, 130 e 190% da recomendação para sequeiro) e dois parcelamentos destas doses aplicadas via fertirrigação ((i) quatro (nov.- fev.) e (ii) doze parcelamentos por ano) além de uma testemunha não irrigada recebendo 100% da dose recomendada, através de quatro aplicações manuais efetuadas na época chuvosa. Semanalmente, no período compreendido entre agosto de 2008 e março de 2009, amostras de solução de solo foram retiradas utilizando-se lisímetros de sucção instalados nas profundidades de 50 e 90 cm. A Lixiviação de potássio foi estimada com base nos valores amostrados de concentração de potássio na solução do solo e no fluxo de drenagem da solução de solo estimada por meio de tensiômetros instalados nas profundidades de 40, 50, 80; e 100 cm. Os resultados indicaram que somente na profundidade de 50 cm dos tratamentos recebendo doze aplicações houve aumento nas perdas em função do aumento na dosagem. As perdas por lixiviação observadas nos tratamentos recebendo12 aplicações equivalem a menos da metade das perdas com observadas nos tratamentos recebendo quatro aplicações.
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    FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO POR PLANTAS DE COBERTURA CULTIVADAS NA ENTRE-LINHA DE CAFEEIRO CONILON ORGÂNICO
    (2009) Partelli, Fábio Luiz; Vieira, Henrique Duarte; Espindola, José Antonio Azevedo; Urquiaga, Segundo; Fernandes, Eliana Paula; Pacheco, Leandro Pereira; Embrapa - Café
    Objetivou-se, com este trabalho avaliar a fixação biológica de nitrogênio em lavoura de C. canephora cv. Conilon, sob manejo orgânico. O experimento foi conduzido no Estado do Espírito Santo - Brasil, em uma lavoura de café orgânico. Os tratamentos constaram de testemunha (ausência de plantas de cobertura), milheto (Pennisetum glaucum) e as leguminosas feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), mucuna-anã (Mucuna deeringiana) e feijão-guandu (Cajanus cajan), com e sem inoculação de rizóbio específico para cada espécie. Efetuaram-se análises químicas de solo e da parte aérea das plantas espontâneas e de cobertura. A fixação biológica de nitrogênio (FBN) foi determinada pela técnica da abundância natural. A FBN contribuiu com cerca de 80% do N acumulado pelas leguminosas, sendo que essa contribuição foi equivalente a 27 - 35 kg N ha-1. Desta forma, as leguminosas podem suprir parte da necessidade de nitrogênio do cafeeiro Conilon. A inoculação com rizóbio não influenciou a ciclagem de nutrientes e FBN.
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    COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DE CAFÉS (Coffea arabica L.) EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO ENSACADOS ANTES DA SECAGEM
    (2009) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Leal, Renato Silva; Pires, Tamara Cubiaki; Embrapa - Café
    Os parâmetros peso de 100 grãos, pH, acidez titulável total, proteína, fração mineral e extrato etéreo foram avaliados após frutos de café da cultivar Acaiá serem coletados no município de Perdões - MG e separados manualmente após a derriça no pano em quatro estádios de maturação (verde/verde cana, cereja, passa/seco e mistura de frutos). Depois da separação, os mesmos foram acondicionados em sacos de polietileno trançado e submetidos a cinco tempos de ensacamento variando em 0, 1, 2, 3 e 4 dias. Após cada período, os frutos foram secos no terreiro de cimento para posterior beneficiamento e realização das análises. Os resultados apontaram que os teores de proteína e fração mineral sofreram alterações devido o ensacamento enquanto os outros parâmetros avaliados não variaram com o aumento no tempo de ensacamento, sendo as diferenças detectadas somente entre os diferentes estádios de maturação.
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    TOXICIDADE DE NOVOS PIRETRÓIDES BRASILEIROS A VESPA PREDADORA DO BICHO MINEIRO DO CAFEEIRO Protonectarina sylveirae (SAUSSURE) (HYMENOPTERA: VESPIDAE)
    (2009) Moreno, Shaiene Costa; Picanço, Marcelo Coutinho; Silverio, Flaviano Oliveira; Alvarenga, Élson Santiago de; Silva, Ézio Marques da; Xavier, Vânia Maria; Embrapa - Café
    A demanda por novos produtos para o manejo de pragas é crescente. Atualmente, o controle do bicho- mineiro-do-cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é realizado por meio de inseticidas de amplo espectro de ação, capazes de causar desequilíbrios biológicos. Além da eficiência contra insetos- praga, novos inseticidas devem apresentar seletividade a inimigos naturais. No agroecossistema cafeeiro freqüentemente se observa a ação benéfica da vespa predadora do bicho mineiro Protonectarina sylveirae (Saussure) (Hymenoptera: Vespidae). Assim, neste trabalho objetivou-se avaliar a toxicidade de novos piretróides contendo modificações na parte de origem ácida ao predador Protonectarina sylveirae. Compostos potencialmente inseticidas análogos às piretrinas foram sintetizados a partir do D-manitol. Para avaliar a toxicidade desses compostos sobre P. sylveirae, foram reaizados bioensaios com adultos desta vespa. Além dos novos piretróides, foi avaliada a toxicidade da permetrina, utilizada como padrão de toxicidade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições. Cada parcela experimental foi constituída de placa de Petri (9 cm de diâmetro por 2 cm de altura) contendo dez insetos. Os insetos foram pesados e tratados topicamente com as soluções dos piretróides diluídos em acetona usando-se uma microseringa Hamilton de 10 mL. Na testemunha os insetos foram tratados topicamente com igual volume da acetona pura. A avaliação da mortalidade foi realizada 48 horas após o tratamento. Os dados de mortalidade obtidos foram submetidos à análise de próbite, determinando-se curvas dose-mortalidade dos piretróides para os insetos. Por meio dessas curvas, foram estimadas as doses letais para 50% das populações (DL 50 ). Foram então calculados os índices de toxicidade relativa (ITR 50 ) dos piretróides. Os novos piretróides estudados apresentaram ação inseticida sobre P. sylveirae, entretanto tais compostos foram menos tóxicos a P. sylveirae que a permetrina.
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    REAÇÃO DAS CULTIVARES IPR 100, IPR 106 E TUPI IAC 1669-33 À DIVERSAS CONCENTRAÇÕES DE INÓCULO DE Meloidogyne paranaensis
    (2009) Ito, Dhalton S.; Sera, Tumoru; Santiago, Débora Cristina; Alegre, Clayton Ribeiro; Sera, Gustavo Hiroshi; Shigueoka, Luciana Harumi; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência das cultivares IPR 100, IPR 106 e Tupi IAC 1669-33 ao nematóide M. paranaensis em diferentes concentrações de inóculo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do IAPAR, no esquema fatorial 1 x 6 em blocos casualizados, quatro repetições e cinco tratamentos. Foram avaliadas as cultivares IPR 100, IPR 106 e Tupi IAC 1669-33. A cultivar Apoatã IAC 2258 foi utilizada como padrão resistente e a cultivar Ouro Verde como padrão suscetível. Foram inoculados os tratamentos em seis níveis de concentração de ovos e avaliado o número de massas de ovos presentes nas raízes. Foi possível verificar a resistência parcial das cultivares IPR 106, Apoatã IAC 2258 e IPR 100 em altas concentrações de inóculo, podendo a ‘IPR 106’ ser indicada para plantio em áreas infestadas com alta densidade populacional de M. paranaensis.
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    INFLUÊNCIA DE PLANTAS INVASORAS NA DIVERSIDADE DE INSETOS ASSOCIADOS AO CAFEEIRO
    (2009) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Raga, Adalton; Embrapa - Café
    O presente estudo teve como objetivo, verificar a influência de plantas invasoras na ocorrência de insetos associados à cultura do café, Coffea arabica, no município de Jaboticabal, SP. Para o levantamento, foram delimitadas duas áreas, sendo uma mantida no limpo e outra com a presença de plantas invasoras. Em cada área instalaram-se cinco armadilhas de Moericke de cor amarela, efetuando-se coletas semanais durante um período de doze meses. As principais invasoras presentes na área foram: Leonotis nepetaefolia, Sonchus oleraceus, Solanum americanum, Emilia sonchifolia, Eupatorium pauciflorium, Borreria verticillata, Parthenium hysterophorus, Bidens pilosa, Amaranthus hybridus var. paniculatus e Ipomoea quamoclit. Do total de insetos coletados, cerca de 63,18% foi obtido da área com cobertura vegetal, representados pelas ordens: Hymenoptera (47,41%); Diptera (21,50% ); Hemiptera (20,94%); Coleoptera (8,65%); Neuroptera (1,41%), Dermaptera (0,07%), Thysanoptera (0,02%), e Mantodea (0,01%). Constatou- se maior incidência de famílias que agregam espécies predadoras e parasitóides de insetos pragas na área com a presença de plantas invasoras. Como insetos fitófagos, que podem causar danos ao cafeeiro, ocorreram as espécies Oncometopia fascialis, Ferrariana vittata, Macugonalia cavifrons, M. leucomelas, Dialibopterus costalimai (Hemiptera: Cicadellidae), transmissoras potenciais de Xylella fastidiosa. Dentro da família Coccinellidae (Coleoptera) foram identificadas as espécies: Cycloneda sanguinea, Eriopis connexa, Scymnus sp., Stethorus sp.e Azya luteipes.
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    AVALIAÇÃO DE EXTRATO AQUOSO DE PLANTAS PARA O CONTROLE DO ÁCARO OLIGONYCHUS ILICIS (McGREGOR, 1917) (ACARI: TETRANYCHIDAE) EM CAFEEIRO
    (2009) Marafeli, Patrícia de Pádua; Reis, Paulo Rebelles; Souza-Pimentel, Giselle Christiane; Andrade, Helena Botelho; Embrapa - Café
    O ácaro-vermelho do cafeeiro, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae), teve sua primeira referência no Brasil em 1950 no estado de São Paulo atacando cafeeiro, Coffea arabica L., embora na época sendo referido como outra espécie, juntamente com Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae). Já foi referido como a segunda praga em importância para o cafeeiro Conillon (Coffea canephora Pierre & Froehner) no estado do Espírito Santo. A aplicação de pesticidas químicos pode provocar um impacto negativo ao ambiente e ao homem. Alternativamente ao uso de tais produtos, surgem outros com menor impacto, por exemplo, extratos de plantas que afetam o comportamento de pragas e doenças e também o seu metabolismo, podendo provocar sua morte ou sua inviabilização. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a mortalidade do ácaro-vermelho do cafeeiro por efeito tópico mais residual após pulverização com extratos aquosos de plantas da região Sul do estado de Minas Gerais.
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    ALTERAÇÕES DA COMPOSIÇÃO DE AÇÚCARES EM GENÓTIPOS DE CAFEEIRO (Coffea sp.) SUBMETIDOS A BAIXAS TEMPERATURAS POSITIVAS
    (2009) Partelli, Fábio Luiz; Pais, Isabel; Vieira, Henrique Duarte; Viana, Alexandre Pio; Ramalho, José Cochicho; Embrapa - Café
    Temperaturas baixas positivas afetam diversos componentes fisiológicos e bioquímicos da planta. Contudo, as espécies vegetais apresentam mecanismos de aclimatação que conferem maior tolerância ao estresse e uma melhor capacidade de recuperação. O objetivo deste trabalho foi a caracterização das alterações na composição de açúcares em genótipos de Coffea canephora e C. arabica, submetidos a baixas temperaturas positivas, pemitindo elucidar os mecanismos envolvidos na tolerância/sensibilidade à baixa temperatura. Plantas com cerca de 1 ano foram colocadas em câmaras de crescimento, onde permaneceram em condições controle a 25/20oC (dia/noite), irradiância 700-900 μmol m-2 s-1, 380 μL CO 2 L-1, 70% de umidade relativa e fotoperíodo de 12h durante cerca de 10 dias. As plantas foram depois submetidas sucessivamente a um decréscimo gradual da temperatura (0,5oC diários), desde 25/20oC até 13/8oC, 3 dias a 13/4oC e 14 dias de recuperação. Durante o experimento foram avaliados, ao nível foliar, a concentração de açúcares solúveis. Os genótipos estudados apresentam sensibilidade a baixas temperaturas, mas com tolerância e capacidade de recuperação diferente, o que, conjugado com a análise a outros parâmetros, pode contribuir para uma correta escolha de cultivares e para o melhoramento do gênero Coffea no que diz respeito à tolerância a baixas temperaturas. O Catucaí IPR 102 apresentou os maiores valores absolutos dos açúcares solúveis relacionados com osmoregulação e estabilização de membranas após os 3 ciclos de 13/4oC. A manutenção de maior grau de funcionalidade no Catucaí poderá assim estar ligada à subida e/ou maiores teores de alguns açúcares durante a imposição de baixas temperaturas, nomeadamente, sacarose, rafinose, frutose e manitol.
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    SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA NA ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DO PARQUE CAFEEIRO DA REGIÃO DE MACHADO – MG
    (2009) Alves, Helena Maria Ramos; Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Souza, Vanessa Cristina Oliveira de; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Andrade, Lívia Naiara de; Braga, Ricardo César Arsillo; Embrapa - Café
    A área de estudo desse trabalho localiza-se na região de Machado, sul do estado de Minas Gerais. Essa região caracteriza bem a cafeicultura sul-mineira e contempla desde relevos mais planos a relevos mais acidentados. A região produz cafés de alta qualidade e cafés orgânicos, possuindo médios e pequenos produtores. Por sua importância, a cafeicultura de Machado tem sido alvo de estudo do Laboratório de Geoprocessamento da EPAMIG – GeoSolos desde 2000. Realizar uma análise espaço-temporal da cafeicultura dessa região é o objetivo desse trabalho. Para tanto, nos anos 2000, 2003, 2005 e 2007, a região foi mapeada utilizando imagens de sensoriamento remoto e o sistema de informação geográfica (SIG) SPRING. Essa análise revelou que a cafeicultura de Machado não é estática e vem sendo renovada desde o ano 2000. Com o SIG foi possível quantificar e mapear as mudanças ocorridas ao longo desses sete anos de estudo.
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    ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DA CAFEICULTURA MINEIRA: 1990-2009
    (2009) Souza, Vanessa Cristina de Oliveira; Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Alves, Helena Maria Ramos; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Embrapa - Café
    O objetivo desse trabalho foi avaliar e detectar padrões espaciais de área plantada e produção cafeeira no estado de Minas Gerais, entre os anos de 1990 e 2009. Para tanto, foram utilizados dados do IBGE e o sistema de informação geográfica TerraView, que permitiu a agregação das informações cadastrais do IBGE com a divisão municipal cartográfica do Estado. Nos anos estudados, a área plantada cresceu 16,51%. As regiões Sul/Sudoeste de Minas, Zona da Mata e Norte do Estado foram as que mais cresceram. Por outro lado, as regiões Campos das Vertentes e Central Mineira tiveram suas áreas diminuídas nesse tempo. Com relação a produção, verificou-se um aumento na produção da Zona da Mata e do Sul/ Sudoeste de Minas. Houve também uma redução de 20,46% do número de municípios que produzem até 50.000 sacas de café por ano. Os dados de produção do IBGE foram confrontados com o do Anuário Estatístico do Café e o que se viu foi uma enorme diferença de grandezas entre os dados, só acordada a partir de 2002. Foi encontrada uma não compatibilidade de informações para a safra 2001/2002.