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    Métodos de controle de plantas daninhas e seus impactos na qualidade microbiana de solo sob cafeeiro
    (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2013-01) Melloni, Rogério; Belleze, Gabriela; Pinto, Arthur Manuel Silva; Dias, Luiza Barbosa de Paula; Silve, Emilienne Margueritte; Melloni, Eliane Guimarães Pereira; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alcântara, Elifas Nunes de
    Minas Gerais destaca-se como o Estado que mais produz café no Brasil. Essa cultura é extremamente suscetível à presença de plantas daninhas, que podem ser manejadas por meio de métodos manuais, mecanizados e, ou, químicos, com impacto nos custos da produção e qualidade do solo. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito exercido por diferentes métodos de controle de plantas daninhas na linha e entrelinha de cafeeiro, sobre a microbiota do solo e seus processos, que destacadamente têm sido utilizados em virtude de sua extrema sensibilidade e baixo custo. Para isto, amostras de solo foram retiradas em abril de 2010, em Latossolo Roxo distrófico da fazenda experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em São Sebastião do Paraíso, MG, na profundidade de 0-10 cm, no centro da rua (entrelinha) do café, e a 20 cm do caule da planta do café (linha), para determinar os atributos: densidade de bactérias e fungos totais, solubilizadores de fosfato, celulolíticos, amonificantes, bactérias diazotróficas não simbióticas, carbono da biomassa e atividade microbianas, quociente metabólico (qCO 2 ) e atividade enzimática pela hidrólise de diacetato de fluoresceína. O cafeeiro foi submetido a sete métodos de controle de plantas daninhas: roçadora, grade, enxada rotativa, herbicida pós-emergência, herbicida pré-emergência, capina manual e sem capina. Os resultados evidenciaram a complexidade dos efeitos desses diferentes métodos na microbiota do solo e seus processos, com menores impactos para capina manual e enxada rotativa. Os impactos dos métodos roçadora, grade, sem capina e aplicação de herbicidas de pré-emergência foram considerados intermediários, enquanto a aplicação de herbicidas de pós-emergência, na entrelinha do cafeeiro, promoveu os maiores impactos negativos nos atributos avaliados. Esses impactos devem ser considerados quando houver avaliação e escolha do método a ser empregado para o controle de plantas daninhas em cafeeiro.
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    Substituição de fertilizantes por fitomassa de leguminosas arbóreas em lavoura cafeeira
    (Editora UFLA, 2015-07) Oliveira, Heloísa Misae Tavares de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Melloni, Rogério; Cespedes, Juliana Garcia; Cunha, Rodrigo Luz da
    O uso de fitomassa de leguminosas arbóreas na lavoura cafeeira surge como alternativa para melhorar a qualidade química do solo e reduzir os custos de produção do café. Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar o efeito da adição superficial de fitomassa de quatro espécies arbóreas de leguminosas (Cajanus cajan, Mimosa scabrella, Leucaena leucocephala e Acacia mangium) na qualidade química do solo, enfatizando o seu potencial de substituição de fertilizantes químicos à base de NPK, em monocultivo cafeeiro sob esse manejo. O estudo foi conduzido em lavoura cafeeira situada em área experimental da EPAMIG, em São Sebastião do Paraíso, MG. A fitomassa de todas as leguminosas promoveu melhoria na qualidade química do solo, com destaque para a leucena, que apresentou potencial para reduzir custos de fertilizantes NPK na lavoura cafeeira.
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    Desenvolvimento e produtividade do cafeeiro orgânico
    (2003) Cunha, Rodrigo Luz da; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Considerando o grande potencial para a prática da cafeicultura orgânica, pouco se tem oferecido como mate-rial técnico para orientar esse caminho, quando se compara com os sistemas convencionais. Nesta conjuntura, é necessário identificar e conhecer as peculiaridades deste sistema visando um manejo adequado da mesma. O objetivo do subprojeto foi obter informações que possam subsidiar a condução das lavouras no sistema orgânico. Para isto, foram implantadas, com as cultivares Rubi MG-1192 e progênie denominada H-419, dois cultivos em áreas distintas, na Fazenda Experimental de São Sebastião do Paraíso - MG, uma conduzida no sistema orgânico e a outra no sistema convencional. No sistema convencional, adotou-se as recomendações da CFSEMG de 1999 como referência para adubação de plantio, cobertura e formação da lavoura; para o controle de plantas daninhas, fez-se o uso de herbicida pré-emergente na linha de plantio e nas entrelinhas foram utilizados herbicidas pós-emergentes, seletivos para a cultura, alternada com cultivo mecânico com roçadeira. No sistema orgânico foi empregado Fosfato Natural de Araxá; a adubação de cobertura foi com torta de mamona, atendendo as mesmas quantidades de N e P do sistema convencional; plantas indesejáveis foram controladas por capinas; também foi realizado, a partir do primeiro ano, a cobertura morta com palha de feijão, colocada nas linhas de plantio. No segundo ano de formação da lavoura, a entrelinha, foi cultivada com leguminosa, Arachis pintoi (cultivar amarillo/MG-100), como cobertura verde. Foram registrados os números de replantas, no início do ano 2001 (período chuvoso), para cada sistema de cultivo e avaliadas as seguintes características: crescimento vegetativo: altura de plantas, diâmetro de copa, vigor (notas subjetivas de 0 a 10) e porte (baixo, médio e alto). Análise química da palha de feijão e a umidade atual solo. A quantidade total de mudas utilizadas no replantio do sistema orgânico foi de 600 mudas (300 mudas para cada "material", cultivar Rubi MG-1192 e H-419), no sistema convencional, 1.100 mudas (600 mudas para Rubi e 500 para o Híbrido). Este grande número de replantas nos dois sistemas de cultivo foi atribuído ao atraso no plantio, realizado no final do período chuvoso, e ocorrência de estiagem prolongada, prejudicando o "pegamento inicial" das mudas. O menor gasto de replantas no sistema orgânico atribuiu-se à maior retenção de umidade do solo promovido pela palha de feijão. A análise de variância para as demais características mostrou efeito significativo para os dois materiais utilizados em função dos diferentes sistemas de cultivo testados. Verificou-se que no sistema de cultivo orgânico, tanto o H - 419 quanto a cultivar Rubi apresentaram, para as caracte-rísticas de crescimento, superioridade em relação ao sistema convencional. Este resultado se deve, sobretudo, ao sinergismo de vários fatores como o emprego de palha de feijão utilizado como barreira física às plantas daninhas, propiciando um controle satisfatório do mato, e retendo maior umidade no solo (umidade atual, característica avaliada no final de 2001), além da mineralização da palha. A decomposição da palha contribuiu também, com o "pegamento" inicial das mudas no campo dadas as condições climáticas adversas em que a cultura foi submetida no primeiro ano de cultivo em 2000. A cobertura do Arachis pintoi formou uma vegetação rasteira e densa impedindo o desenvolvimento de plantas invasoras representando economia na prática de capina e maior proteção ao solo contra erosão. É importante citar que o emprego de cobertura morta como a palha de feijão e o cultivo de leguminosas como cobertura verde nas entrelinhas do cafeeiro, não são de uso exclusivo deste sistema de cultivo, apenas optou-se por este manejo. A palha de feijão supriu satisfatoriamente o cafeeiro no aspecto nutricional, o que se explicaria pela composição química da palha de feijão e a quantidade de matéria seca de palha por planta (em torno 4Kg m.s.palha/planta/ano). Fez-se a comparação entre nutrientes liberados durante a decomposição da palha e recomendado (CFSEMG,1999) para o café convencional em função da disponibilidade de K do solo e doses de N aplicadas no 1º e no 2º ano pós-plantio em cobertura. Embora as quantidades de nutrientes liberados pela decomposição da palha de feijão tenham sido um pouco menores do que o recomendado deve-se levar em consideração os benefícios que este resíduo forneceu com outros nutrientes (macro e micronutrientes) e nos aspectos biológicos e físicos traduzidos pelo melhor crescimento vegetativo do cafeeiro neste início de formação da cultura. Até o período atual de forma-ção da lavoura, o menor replantio de mudas e o melhor desenvolvimento das mesmas, evidenciado pela maior altura, diâmetro de copa e vigor, indicam que o sistema orgânico foi superior ao convencional; sendo esses resultados associados à maior umidade do solo no sistema orgânico.
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    Propriedades químicas de um latossolo vermelho (VE) sob mata nativa e sistemas de produção orgânico, em conversão e convencional do cafeeiro (Coffea arabica L.) na região sul de Minas Gerais
    (2001) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Guimarães, Rubens José; Mourão, Moisés; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de caracterizar sistemas de produção de café orgânico {O}, em conversão {E} e convencional {CV}, foram avaliadas características químicas de um Latossolo Vermelho-Escuro (LE), em relação a um fragmento de mata nativa {MN}. Em duas fazendas sob influência de condições similares de solo, clima e relevo apresentando a mesma cultivar (Acaiá IAC-474-19) e idade da lavoura (5 anos), foi realizado um levantamento de dados por um período de um ano, sendo a amostragem realizada em julho/99. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. O solo foi amostrado em duas profundidades (0-20 e 20-40 cm), para determinação da fertilidade. Constatou-se que os sistemas {O}, {E} e {CV} melhoraram a fertilidade do solo, em comparação ao solo sob fragmento de mata nativa. Os manejos adotados nos diferentes sistemas de produção estudados provocaram, na camada superficial da região da projeção da copa dos cafeeiros, incrementos no pH e nos valores de Ca, Mg, K, P, S, Zn, B, CTC do solo, SB, V% e diminuição do Al trocável. Esses efeitos foram mais pronunciados no café orgânico, seguido pelo café em conversão.
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    Propriedades físicas de um latossolo vermelho-escuro sob mata nativa e sistemas de produção de café orgânico, em conversão e convencional
    (2001) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Guimarães, Rubens José; Mourão, Moisés; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As propriedades físicas de um Latossolo Vermelho-Escuro (LE) sob cafeeiros em sistemas de produção orgânica {O}, em conversão {E} e convencional {CV} foram estudadas em relação a um fragmento de mata nativa {MN}. Em duas fazendas contíguas localizadas na cidade de Santo Antônio do Amparo em Minas Gerais, apresentando a mesma cultivar (Acaiá IAC-474-19), idade (5 anos) e tipo de solo, em julho de 1999, foram coletadas amostras de solo na região de projeção da copa das plantas, na profundidade de 0-20 cm, e avaliadas segundo a metodologia corrente. Foram feitas análises de argila dispersa em água (ADA), densidade de partículas (Dp), densidade do solo (Ds), estabilidade de agregados em água, macroporosidade e microporosidade, porosidade total (VTP), umidade atual e teor de matéria orgânica. O sistema {CV} apresentou maior teor de matéria orgânica e microporosidade, e os sistemas {E} e {O} apresentaram maior ADA. A estabilidade de agregados foi maior no solo sob {MN}, seguido dos sistemas sob cultivo do cafeeiro, devido à permanência de maior porcentagem de agregados na peneira com malhas maiores que 2,0 mm de diâmetro. Em relação à condição natural de ocorrência do LE, os sistemas de produção do cafeeiro contribuíram positivamente para a conservação dos atributos físicos após cinco anos de implantação da lavoura.
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    Caracterização de propriedades do solo e estado nutricional de cafeeiros orgânicos desenvolvidos em agricultura familiar no município de Poço Fundo - MG
    (2001) Martins, Márcia; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Esta pesquisa teve início em janeiro de 2001 e visa caracterizar, por dois anos, as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo e o estado nutricional dos cafeeiros conduzidos em diferentes sistemas de manejo orgânico desenvolvidos por três agricultores familiares do município de Poço Fundo, sul de Minas Gerais. Selecionaram-se as áreas considerando o histórico do local. O delineamento utilizado é o inteiramente casualizado, com três repetições para cada tipo de análise, sendo o período chuvoso e seco as épocas de coletas de amostras. As análises físicas (areia, silte, argila, umidade; densidade e macro/microporosidade) e químicas (pH, fósforo/resina, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, acidez potencial, enxofre, boro, zinco, cobre, manganês, ferro e matéria orgânica) são realizadas nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-40 cm, e as análises biológicas (umidade, biomassa de carbono, respiração, colonização e identificação de esporos), a 0-10 cm. O estado nutricional das plantas é determinado por análise foliar de macro e micronutrientes. Pode-se observar nos solos das áreas do experimento, nas diferentes profundidades, em período chuvoso: acidez média, excesso de cobre e ferro, deficiência de fósforo (resina) e plantas com excesso de fósforo e deficiência de ferro.
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    Nutrição mineral e rendimento de matéria seca do cafeeiro em função da calagem para solos de Minas Gerais
    (2000) Paula, Miralda Bueno de; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nogueira, Francisco Dias; Carvalho, Janice Guedes de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O trabalho teve como objetivo avaliar a produção de matéria seca do cafeeiro em função dacalagem recomendada por dois métodos (saturação por bases e neutralização do Al+3 e da elevação dos teores de Ca+2 e Mg +2 ) para solos de MG. Foi instalado em casa de vegetação, um ensaio com 4 doses de calcário 0 - 0,5 - 1,0 - 1,5 vezes a dose necessária para elevar V2 -a 60%, método tomado como referência. De modo geral as maiores produções de matéria seca foram obtidas na dose necessária para elevar V2 a 60%. Verificou-se que em solos com baixos teores de Al e baixa relação Ca:Mg, o método saturação por bases mostrou-se mais eficiente. Solos com altos teores de Al, ou solos de textura média, mas com alto teor de matéria orgânica, o valor de Y (que considera a textura do solo) no método do Al e Ca + Mg precisa ser revisto.