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Item Avaliação de progenies e seleção no cafeeiro Icatu(Instituto Agronômico (IAC), 1983) Fazuoli, Luiz Carlos; Carvalho, Alcides; Costa, Waldir Marques da; Nery, Clovis; Laun, Carlos Ricardo Pereira; Santiago, MarioAvaliaram-se a capacidade produtiva e outras caraterísticas agronômicas de progenies de café Icatu em um experimento e em três campos de seleção, em São Simão (SP). Compararam-se sete progenies de Icatu com sete ou trasportadoras de genes que conferem resistência vertical a Hemileia vastatrix. Como testemunha, utilizou-se o cultivar Catuai-Vermelho de Coffea arábica, suscetível a essa moléstia, porém sem qual quer tratamento fitossanitário. Verificou-se que a progêniede Icatu CH 4782-16 apresentou a maior produção média e, nela, escolheram-se nove cafeeiros de interesse para o melhoramento desse cultivar. Nas demais progenies, selecionou-se menor número de plantas com boa produção. Em três campos de seleção, aprogênie CH 4782-16 foi também a mais produtiva. Os dados do presente trabalho revelaram ser a CH 4782-16 bastante promissora, pela produção, bom aspecto vegetativo, resistência a H. vastatrix e outras características agronômicas, merecendo ser estudada em maior número de locais para futura distribuição aos lavradores.Item Genética de Coffea: XXVI. Hereditariedade do porte reduzido do cultivar Caturra(Instituto Agronômico (IAC), 1984-07) Carvalho, Alcides; Medina Filho, Herculano Penna; Fazuoli, Luiz Carlos; Costa, Waldir Marques daA mutação de Coffea arabica, conhecida sob a denominação de Caturra, caracteriza-se pela redução do comprimento médio dos internódios dos ramos ortotrópicos e plagiotrópicos, o que diminui a altura das plantas, conferindo-lhes um aspecto compacto. Surgiu provavelmente no Bourbon Vermelho, e sua produção se assemelha à deste cultivar. Devido a suas características, a densidade de plantio poderá ser aumentada, refletindo favoravelmente na produçãc por área, e facilitando tanto a colheita como os tratos culturais e fitossanitários. A análise genética, realizada a partir dos tipos paternais Caturra e Normal, que abrangeu a classificação de plantas S1, S2, S3 , S4, S5, F1, F2 e BC e cruzamentos-testes e seus descendentes, num total de 55.516 plantas, indicou que o porte reduzido do Caturra é controlado por um fator genético simples, ao qual foi proposto o símbolo Ct. A dominância é completa, sendo indistinguíveis os cafeeiros de genótipos CtCt e Ctct. Dado o interesse que apresentam as plantas de porte reduzido, o fator Caturra vem sendo transferido a outros cultivares de C. arabica de maior interesse econômico.Item Número de locos e ação gênica de fatores para porte pequeno em Coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1984-07) Carvalho, Alcides; Medina Filho, Herculano Penna; Fazuoli, Luiz Carlos; Costa, Waldir Marques daAnalisaram-se, geneticamente, os fatores que reduzem a altura das plantas nos seguintes cultivares de Coffea arabica: Caturra (C 476, C 477), San Bernardo (C 1039), Pacas (C 1467), Vila Sarchi (C 1468), San Ramón x Bourbon (C 1036), Vila Lobos (C 1089) e San Ramón (C 457 e C 601). Realizaram-se cruzamentos com o cultivar Arábica, tomado como padrão e entre eles. As conclusões relatadas são resultantes do estudo de 91.358 plantas, envolvendo gerações S1, S2, S3, F1 e F2, retrocruzamentos e cruzamentos-teste. O porte reduzido em cada cultivar é devido a um fator simples, dominante em relação ao alelo do Arábica. Três locos foram identificados - São Bernardo (Sb), San Ramón (Sr) e Caturra (Ct) - segregando independentemente, em combinações diíbridas. Possivelmente, outros locos estejam também envolvidos. Pacas e Vila Sarchi possuem alelos para o mesmo loco, enquanto o fator da introdução C 1036 é alelo a Ct. Não há informações precisas se o fator de Vila Lobos é alelo a Sr, embora ambos segreguem independentemente dos fatores Ct e Sb, e o fator presente em Vila Lobos seja independente também daquele presente em Pacas e Vila Sarchi. As análises em progênies das gerações F1 e F2 e de retrocruzamentos de plantas com dois quaisquer desses fatores revelaram uma interação interlocos do tipo epistasia duplo dominante. A presença de um alelo dominante em um loco mascara o efeito de outro fator dominante. Plantas homozigotas ou heterozigotas para um alelo dominante em um ou dois locos são visualmente indistinguiveis pela altura. Mediante hibridações com o cafeeiro Murta, verificou-se serem o San Ramón derivado do Arábica e o Caturra, do Bourbon.Item Melhoramento do cafeeiro: XLI. Produtividade do híbrido de timor, de seus derivados e de outras fontes de resistência a Hemileia vastatrix(Instituto Agronômico (IAC), 1989-01) Carvalho, Alcides; Fazuoli, Luiz Carlos; Costa, Waldir Marques daProgênies do café Híbrido de Timor e F02-F4 oriundas de cruzamentos desse café com outros cultivares resistentes ou não a Hemileia vastatrix e cruzamentos entre outras fontes de resistência ao patógeno, foram avaliadas em três experimentos, em Campinas, para observação de sua produtividade, em relação a alguns cultivares de Coffea arabica tomados como testemunhas. As progênies do Híbrido de Timor apresentaram pequena produtividade, indicando baixa adaptação, com exceção daquelas de prefixos C 1737, C 1738 e C 1699. As progênies derivadas de cruzamentos do Híbrido de Timor com cultivares de porte pequeno, como Caturra Vermelho e Vila Sarchi de Coffea arabica, mostraram-se, também, pouco produtivas. Destacou-se apenas a progênie C 1669, rústica. Das combinações do Híbrido de Timor com outros cultivares de C. arabica com resistência a H. vastatrix, apenas a progênie C 1698 se revelou melhor. As progênies F2 derivadas de cruzamentos do cultivar S 795 portador do fator SH3 de resistência com Mundo Novo, deram produções bastante razoáveis. Notou-se, de modo geral, acentuada variabilidade na produção das progênies, o que é indicado pelos elevados valores dos coeficientes de variação obtidos nos três experimentos. Os dados desses experimentos mostraram a dificuldade de aproveitamento das progênies e dos derivados do Híbrido de Timor analisados. Tratando-se, no entanto, de material de elevado grau de resistência às raças de H. vastatrix, novas hibridações deverão ser sintetizadas, com cultivares comerciais, a fim de se conseguirem linhagens resistentes, vigorosas e mais produtivas.