Biblioteca do Café

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    Produtividade e resposta de progênies de Coffea arabica L. a colheita semi-mecanizada
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-09-15) Dias, Rodrigo Elias Batista Almeida; Carvalho, Gladyston Rodrigues
    A utilização de cultivares de Coffea arabica L. mais produtivas e com atributos favoráveis à colheita semi-mecanizada é muito importante para a expansão da cafeicultura. Objetivou-se com o presente trabalho selecionar progênies de Coffea arabica L. visando à semi-mecanização da colheita. O experimento foi instalado em janeiro de 2007, nos Campos Experimentais da EPAMIG, nos municípios de Machado-MG e São Sebastião do Paraíso-MG. As colheitas dos anos de 2014 e 2015 foram utilizadas para avaliar os seguintes parâmetros: queda natural dos frutos, produtividade, desfolha, vigor vegetativo, porcentagem de maturação dos frutos, força de desprendimento dos frutos e determinação da eficiência de colheita. Foi avaliada a adaptabilidade e estabilidade das progênies nos anos de 2009 a 2015 e características agronômicas relacionadas ao rendimento: determinação de renda, rendimento e análise de peneira. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e parcelas constituídas por 10 plantas. As análises estatísticas dos dados foram realizadas por meio do software R® versão 3.2.1 (2015). A progênie F (H 105-01-39 Cova 1) apresentou boa produtividade e alta eficiência de derriça, altos índices de confiança, e características favoráveis para a semi- mecanização, podendo ser utilizada para avanço de geração no programa de melhoramento genético do cafeeiro.
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    Eficiência de campo em diferentes operações mecanizadas na cafeicultura
    (Editora UFLA, 2016-01) Cunha, João Paulo Barreto; Silva, Fabio Moreira da; Dias, Rodrigo Elias Batista Almeida
    O café é uma cultura de destaque no Brasil, tanto que, nos últimos anos, passou por grandes modificações, com a utilização intensa da mecanização, que se tornou uma alternativa viável para grande parte dos produtores, possibilitando aumento da capacidade operacional e redução dos custos de produção. Atualmente, em áreas totalmente aptas à mecanização, todas as operações durante o ciclo da cultura são realizadas, mecanicamente, por diferentes máquinas e implementos. Conduziu-se, o presente estudo, no município de Alfenas-MG, para determinar a capacidade de trabalho e a eficiência de campo de máquinas utilizadas nas diferentes operações da lavoura cafeeira. Os dados de desempenho obtidos foram tratados estatisticamente pela correlação de Pearson (p), o que permitiu determinar a influência da velocidade operacional e comprimento médio das entrelinhas, nos parâmetros de desempenho. Com base nos resultados, os parâmetros de desempenho operacional, capacidade de campo efetiva e tempo demandado apresentaram alta correlação com a velocidade operacional dos conjuntos mecanizados. As operações de preparo de covas, varrição e recolhimento apresentaram os menores resultados de eficiência de campo, enquanto as demais operações avaliadas apresentaram valores acima de 70%, considerados aceitáveis.
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    Eficiência da colheita mecanizada do café com o uso do inibidor de biossíntese de etileno
    (Editora UFLA, 2014-10) Dias, Rodrigo Elias Batista Almeida; Silva, Fábio Moreira da; Cunha, João Paulo Barreto; Avelar, Rogner Carvalho; Fernandes, Fernando Costa
    A colheita mecanizada do café vem se desenvolvendo diariamente e tornou-se um processo crescente e irreversível. Porém, uma das limitações da colheita, seja no sistema manual ou mecanizado, é a desuniformidade de maturação, que prejudica o desempenho operacional e a qualidade do produto final, gerando perdas econômicas aos produtores. Objetivou- se, no presente trabalho, avaliar a eficiência da colheita mecanizada do café com o uso do inibidor da biossíntese de etileno, buscando compreender sua influência na queda natural dos frutos. Os ensaios foram realizados em área experimental de 1,0 há, para as cultivares Catuaí Vermelho IAC 15, nos anos de 2012 e 2013, e Acaiá Cerrado MG 1474, apenas no ano de 2013. Foram determinados parâmetros de carga pendente, índice de maturação, queda natural dos frutos e eficiência de colheita mecânica. Com base nos resultados obtidos, a aplicação do inibidor da biossíntese de etileno, em doses de 5 litros, por hectare, demonstrou maior eficiência de colheita na cultivar Catuai vermelho, IAC 15. A queda natural de frutos diminuiu com a aplicação de duas doses do inibidor de etileno (5 + 5 litros por hectare) para a cultivar Acaiá Cerrado MG 1474, no ano de 2013.
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    Influência do uso do inibidor da biossíntese de etileno sobre a eficiência de colheita mecanizada do café
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-10-03) Dias, Rodrigo Elias Batista Almeida; Silva, Fábio Moreira da
    A colheita mecanizada do café vem se desenvolvendo diariamente e tornou-se um processo crescente e irreversível. Porém, uma das limitações da colheita, seja mecanizada ou manual, é a desuniformidade de maturação que prejudica o desempenho operacional e a qualidade do produto, gerando perdas econômicas aos produtores. Estudos avaliando a aplicação de inibidor da biossíntese de etileno demonstram uniformização da maturação dos frutos. Desta forma, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a operação de colheita mecanizada do café com o uso do inibidor da biossíntese de etileno, buscando compreender sua influência no volume de frutos cerejas em colheita mecanizada com uma passada da colhedora. O trabalho foi realizado na fazenda Ouro Verde, localizada no município de Lavras, MG. Os ensaios foram realizados em área experimental de 1,0 ha para as cultivares Catuaí Vermelho IAC 15 nos anos de 2012 e 2013 e Acaiá Cerrado MG 1474 apenas no ano de 2013, foram coletados dados de colheita, maturação, renda (litros de frutos colhidos para fazer uma saca de café beneficiado), rendimento (peso do café em coco para peso do café beneficiado), queda natural dos frutos, força de desprendimento e eficiência de colheita mecânica, bem como análise sensorial. A aplicação do inibidor da biossíntese de etileno na dose de 5 litros por hectare demonstrou maior eficiência de colheita, com menores perdas pela colhedora. Para a dose de (5+5) litros por hectare, observou-se menor queda natural. Não sendo encontrada nenhuma interferência negativa do inibidor da biossíntese de etileno na análise sensorial.
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    Determinação de características desejáveis do cafeeiro (Coffea arabica L.) para a colheita mecanizada
    (Embrapa Café, 2013) Avelar, Rogner Carvalho; Botelho, Cesar Elias; Silva, Fábio Moreira da; Dias, Rodrigo Elias Batista Almeida; Santos, Milena Chrysti; Meirelles, Alessandro Leite
    A cafeicultura brasileira vivencia um importante momento de transição em que o processo de colheita vem migrando do sistema manual para o sistema mecanizado. Diante desse fato uma grande demanda que se tem percebido entre os cafeicultores atualmente é o comportamento das cultivares recentemente lançadas em relação a colheita mecanizada. Dessa maneira o objetivo deste trabalho é identificar quais as características vegetativas das cultivares que influenciam na eficiência da colheita mecanizada do café. O trabalho foi conduzido na safra de 2011 e na Fazenda Experimental da Epamig de Três Pontas (FETP) na safra de 2011, com as seguintes cultivares: Acaiá Cerrado MG 1474 (testemunha); Catiguá MG 2; Paraíso MG H 419-1; Pau-Brasil MG 1; Sacramento MG 1; MGS Travessia; Topázio MG 1190. Foram avaliadas as seguites características vegetativas altura da planta, diâmetro da copa, o número de ramos plagiotrópicos primários, comprimento do ramo plagiotrópico primário e ângulo de inserção do ramo plagiotrópico. Também foi avaliada a força de desprendimento dos frutos e verde e cereja e a eficiência de derriça. Posteriormente foram feitas avaliações de correlação, a fim de se verificar qual a relação entre as características vegetativas e a eficiência de derriça das cultivares. Pelos resultados obtidos pode-se concluir que as cultivares Acaía Cerrado MG 1474, Paraíso MG H 419-1, Sacramento MG-1 e Topázio MG-1190, possuem um menor número de ramos plagiotrópicos primários, e apresentaram as melhores eficiências de derriça, observando-se correlação forte para esta característica e que força de desprendimento dos frutos cerejas apresentou correlação forte com a eficiência de derriça, sendo que quando menor a força de desprendimento dos frutos maior será a eficiência de derriça.
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    Utilização de mapas de declividade para a inferência de aptidão à mecanização agrícola cafeeira em Campos Gerais e Machado, MG
    (Embrapa Café, 2013) Chaves, Michel Eustáquio Dantas; Dias, Rodrigo Elias Batista Almeida; Cunha, João Paulo Barreto; Ramirez, Gláucia Miranda
    Responsável por mais de 50% da safra brasileira de café, o Estado de Minas Gerais é o maior produtor nacional desta importante commodity agrícola, possuindo mais de um milhão de hectares plantados. A região sul do Estado se sobressai pela alta produtividade e grande produção de cafés especiais, diferenciados pela sua qualidade, bebida e sabor. Aspectos como clima, solo, altitude e tipos de processamento asseguram tais quesitos, embora as diferenças no relevo da região provoquem cenários diferenciados. De modo geral, a mecanização agrícola expande consideravelmente a capacidade produtiva da mão-de-obra rural, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da agricultura. É recomendada para iniciar etapas de mecanização com segurança uma declividade de até 20%, valor considerado neste trabalho. Áreas com maior aptidão à mecanização tendem a produzir mais, porém, ressalta-se que este não é o único fator determinante. Dentro deste contexto, o objetivo do presente trabalho foi, por meio de sistemas de informações geográficas, gerar mapas e gráficos com as delimitações das possíveis áreas a serem mecanizadas nos municípios de Campos Gerais e Machado, em Minas Gerais. É possível concluir que 89,91% da área total do município de Campos Gerais, que possui relevo mais plano, enquadram-se como áreas aptas à mecanização ou aptas ao sistema de manejo e colheita mecanizada do café; e em Machado, que possui um relevo mais ondulado, 66,14% do território localiza-se a uma declividade dentro do limiar de aptidão de 20% de declividade para as operações mecanizadas do café.