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    Caracterização patogênica de isolados de Colletotrichum spp. obtidos de cafeeiro e outras culturas no estado do Paraná
    (2007) Rampazo, Luís Gustavo; Marçal, Viviani Vieira Marques; Leite, Rui Pereira; Embrapa - Café
    A interação Colletotrichum-cafeeiro tem atraído a atenção de diferentes grupos de pesquisa no Brasil. A susceptibilidade entre cultivares e testes de patogenicidade cruzada em diferentes hospedeiros são empregados para caracterização patogência dos isolados. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a patogenicidade de isolados de Colletotrichum spp. de cafeeiros e outras plantas cultivadas pela inoculação de frutos verdes de diferentes cultivares de Coffea arabica L. Dez dias após a inoculação, lesões típicas de antracnose foram observadas nos frutos de todos os cultivares de cafeeiro usados, principalmente quando inoculados com o isolado I-12 de C. gloeosporioides. O cultivar Semperflorens mostrou-se o mais susceptível, apresentando até 100% de frutos com lesões. Com o cultivar Catuaí Arrepiado foi possível verificar a ocorrência de uma provável especialização patogênica, pois somente os isolados obtidos de cafeeiro foram capazes de induzir lesões nos frutos deste cultivar. A incidência de frutos com lesões sob inoculação artificial obtida neste estudo foi até mais elevada que as anteriormente descritas na literatura. Entretanto, testes com outros cultivares de cafeeiro e isolados de Colletotrichum spp. de diferentes culturas devem ser realizados para a melhor compreensão da especialização patogênica entre estes. e seus diferentes hospedeiros.
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    Comparação genética entre isolados de Colletotrichum spp. provenientes de cafeeiro e outras plantas cultivadas por meio de PCR/RFLP
    (2007) Marçal, Viviani Vieira Marques; Rampazo, Luís Gustavo; Silva, Michele Regina Lopes da; Gonçalves, Juliana S.; Campos, Vanessa B.; Pacolla-Meirelles, Luzia D.; Leite, Rui Pereira; Embrapa - Café
    A variabilidade genética de isolados de Colletotrichum spp. obtidos de cafeeiro e de outras plantas cultivadas foi estimada através da técnica de PCR/RFLP, usando primers específicos para a amplificação das regiões transcritas internas (ITS1 e ITS2) do DNA ribossomal. O produto de PCR foi digerido com enzimas e as relações entre os perfis genômicos foram analisadas com o programa NTSYS pelo método Dice/UPGMA. Os resultados obtidos permitiram dividir os isolados em dois grupos, de acordo com os isolados padrões de Colletotrichum gloeosporioides e Colletotrichum acutatum utilizados para fins comparativos. Entre os doze isolados obtidos de cafeeiro, nove apresentaram 100% de similaridade entre si e todos eles apresentaram elevada similaridade com C. gloeosporioides. Em relação aos isolados de outras plantas cultivadas, cinco dos treze isolados apresentaram similaridade com o C. acutatum. Para a maioria destes isolados, não foi possível correlacionar caracteres morfológicos, perfis genéticos e o hospedeiro de origem. Neste sentido, novas técnicas moleculares devem ser aplicadas no estudo de isolados de Colletotrichum spp.
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    Caracterização de Colletotrichum spp. associado ao cafeeiro no Estado do Paraná
    (2005) Silva, Michele Regina Lopes da; Meneguim, Luciana; Gonçalves, Juliana S.; Pistori, Juliana F.; Leite, Rui Pereira; Embrapa - Café
    No Brasil, existem diversos relatos da ocorrência de doenças em cafeeiro associadas a fungos do gênero Colletotrichum, como antracnose, seca-de-ramos, queda-de-frutos, seca-de-frutos e mancha-manteigosa. Entretanto, a falta de estudos mais detalhados sobre as características de Colletotrichum spp. que ocorrem em cafeeiro no Brasil e das doenças que eles realmente causam tem gerado dúvidas a respeito da patogenicidade desses fungos para cafeeiro e dos danos que podem causar para a cultura. Estudos foram realizados com os objetivos de obter informações sobre a identidade e características deste organismo. Os resultados obtidos nos estudo de caracterização de Colletotrichum spp. associados ao cafeeiro indicam que espécies desse fungo estão presentes em necroses em folhas, ramos e frutos de cafeeiro de diferentes cultivares nas diversas regiões produtoras do Estado do Paraná. O exame de mais de 400 isolados revelaram que a única espécie presente em cafeeiro é C. gloeosporioides, sendo que para pouco mais de 5% dos isolados foi também constatada a forma perfeita Glomerella cingulata. Estudos adicionais devem ser conduzidos para determinar a patogenicidade desse fungo para cafeeiro, e sua capacidade de infectar diferentes partes da planta, como também determinar a possibilidade de outras espécies de Colletotrichum estarem associadas ao cafeeiro no Paraná
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    Otimização da técnica de PCR para detecção de Xylella fastidiosa em insetos vetores associados a cafeeiro
    (2001) Paião, F. G.; Meneguim, Ana Maria; Leite, Rui Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Xylella fastidiosa é uma bactéria gram-negativa limitada ao xilema, que causa doenças em várias plantas de interesse econômico. No Brasil, foi relatada causando escaldadura da folha de ameixeira, clorose variegada dos citros (CVC) e depauperamento em cafeeiro. O principal meio de transmissão desta bactéria ocorre através de insetos sugadores do xilema. Este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento da técnica de PCR (Polymerase Chain Reaction) para detecção de X. fastidiosa em insetos vetores. Cigarrinhas coletadas em cafezais no Paraná tiveram o DNA total extraído segundo os métodos propostos por Vega et al. (1993), Cheung et al. (1993) e pela extração utilizando a resina CHELEX 100. Devido à baixa sensibilidade apresentada pelo PCR, foi desenvolvido o nested-PCR. Esta técnica envolve inicialmente a amplificação de fragmento de DNA, utilizando primeiramente um par de "primers", e a seguir o produto deste PCR serve como molde para uma segunda amplificação usando um novo conjunto de "primers", internos à seqüência amplificada no primeiro PCR. Os "primers" utilizados para amplificar o DNA de X. fastidiosa presente em cigarrinhas foram: 272-1 e 272-2 e RST31-RST33, para o primeiro PCR; e CVC-1 e 272-2 interno e RST31-RST33 internos, para o segundo PCR (nested PCR). O nested-PCR mostrou-se mais sensível e específico, utilizando os "primers" RST31-RST33 no primeiro PCR e RST31-RST33 internos no segundo PCR, para detecção de X. fastidiosa em cigarrinhas.
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    Estudo de hospedeiros alternativos de Xylella fastidiosa associada a Coffea spp.
    (2001) Nunes, D. H.; Carvalho, Flávia Maria de Souza; Paião, F. G.; Meneguim, Luciana; Leite, Rui Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O café (Coffea arabica) é largamente cultivado no Brasil. A escaldadura da folha do café causada por Xylella fastidiosa tem sido associada a grandes prejuízos à cafeicultura. X. fastidiosa é uma bactéria Gram-negativa limitada ao xilema de plantas, transmitida por insetos vetores. Cafeeiros infectados podem apresentar sintomas como redução de porte e folhas de tamanho reduzido e cloróticas. O objetivo deste estudo foi identificar espécies de plantas invasoras de lavouras cafeeiras e plantas cultivadas que possam ser hospedeiras alternativas da bactéria. Foram semeadas e inoculadas 32 espécies diferentes em casa de vegetação, no IAPAR, Londrina-PR. Para inoculação, foram utilizadas suspensões dos isolados 12762, 12726, 12781, 12968 e 12373 de X. fastidiosa. As plantas foram inoculadas pelo método de perfuração com alfinete e enxertia e acompanhadas periodicamente, para verificar a manifestação de sintomas. Também foram coletadas plantas de Arachis pintoi, na Estação Experimental do IAPAR, Paranavaí-PR. As espécies inoculadas foram submetidas aos testes de PCR ("polymerase chain reaction") e DAS-ELISA ("double antibody sandwich" - "enzyme-linked assay"), para detecção da bactéria. Na espécie A. pintoi foi realizado somente o teste de DAS-ELISA. Pelo teste de PCR não foi identificada nenhuma espécie de planta hospedeira da bactéria. Pelo teste de DAS-ELISA foram identificadas como potenciais hospedeiras alternativas de X. fastidiosa as espécies A. pintoi, N. tabacum - TNN, N. clevelandii, N. turkishin, Brachiaria decumbens e Catharanthus roseus. Nenhuma das espécies inoculadas apresentou sintomas característicos de infecção por X. fastidiosa.
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    Diversidade genética de isolados de Xylella fastidiosa de cafeeiros do estado da Bahia através de eletroforese em campo pulsado
    (2001) Carvalho, Flávia Maria de Souza; Meneguim, Luciana; Souza, Sandra Elizabeth de; Leite, Rui Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Xylella fastidiosa é agente causal de doenças em diversas plantas de interesse econômico. No Brasil, foi relatada como causadora de escaldadura da folha de ameixeira, clorose variegada dos citros e depauperamento do cafeeiro. Estudos de variabilidade genética indicam que X. fastidiosa se constitui em uma única espécie. Entretanto, são necessários mais estudos para verificar a diversidade genética de X. fastidiosa que ocorre no Brasil. No presente estudo, 12 isolados de X. fastidiosa procedentes de isolamentos de cafeeiros do Estado da Bahia foram analisados através de perfis genômicos, comparativamente com isolados de cafeeiro dos Estados do Paraná e São Paulo e isolados de videira, ameixeira, citros e de vinca. Todos os isolados utilizados no presente estudo foram caracterizados por meio da análise em gel de agarose em campo pulsado ("pulsed field"). Perfis genômicos obtidos a partir de restrição com a endonuclease Swa I permitiram diferenciar cinco grupos geneticamente distintos entre os 12 isolados da Bahia. A similaridade genética variou de 0,46 a 0,75, indicando alta variabilidade da bactéria X. fastidiosa proveniente de uma mesma planta hospedeira e uma única região geográfica. A similaridade genética entre isolados de videira, ameixeira, citros, cafeeiros de São Paulo e Paraná, vinca e os isolados de cafeeiros do Estado da Bahia variou de 0,12 a 0,95. Esses dados sugerem que existe especificidade bactéria-hospedeiro, assim como alta variabilidade genética, de isolados de X. fastidiosa no Estado da Bahia.
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    Caracterização genética de isolados de Xylella fastidiosa de cafeeiro do estado do Paraná através de eletroforese em campo pulsado
    (2001) Carvalho, Flávia Maria de Souza; Meneguim, Luciana; Leite, Rui Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Xylella fastidiosa é responsável por doenças em muitas plantas de importância econômica. Esta bactéria causa a clorose variegada dos citros (CVC), que se tornou séria ameaça para a citricultura em vários Estados brasileiros. Em cafeeiro (Coffea arabica), plantas infectadas por X. fastidiosa apresentam sintomas de depauperamento generalizado, incluindo desfolha e ramos com internódios curtos. No presente estudo, 27 isolados de X. fastidiosa procedentes de isolamentos de cafeeiros das regiões Norte, Norte Pioneiro e Noroeste do Paraná e isolados de videira, ameixeira e citros da coleção de bactérias fitopatogênicas do Laboratório de Bacteriologia e Virologia do Instituto Agronômico do Paraná foram caracterizados através da análise genômica em eletroforese de campo pulsado. Perfis genômicos obtidos a partir de restrição com a endonuclease Swa I permitiram diferenciar três grupos geneticamente distintos entre os 27 isolados de cafeeiro. Os seis isolados de outras plantas hospedeiras apresentaram perfis genômicos distintos e diferentes dos três perfis encontrados para os isolados de cafeeiros. Os isolados de cafeeiros das regiões Norte, Norte Pioneiro e Noroeste do Paraná apresentaram similaridade genética que variou entre 0,87 e 0,93. No entanto, os coeficientes de similaridade revelaram grande variabilidade genética (0,27 a 0,86) entre isolados de X. fastidiosa de diferentes plantas hospedeiras.
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    Ocorrência de cigarrinhas vetoras da bactéria Xylella fastidiosa em lavouras cafeeiras no estado do Paraná
    (2001) Lovato, Lidiana; Simões, Homero Christoval; Zandoná, Carla; Meneguim, Ana Maria; Leite, Rui Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As cigarrinhas Acrogonia sp. Acrogonia virescens, Bucephalogonia xanthophis, Dilobopterus costalimai, Oncometopia fascialis, Sonesimia grossa, Plesiommata corniculata, Homalodisca ignorata, Macugonalia leucomelas, Ferrariana trivittata e Parathona gratiosa são vetoras da bactéria Xylella fastidiosa para plantas. Com o objetivo de conhecer a fauna de homópteros potenciais vetores de X. fastidiosa para cafeeiro, foi investigada a ocorrência dessas espécies em lavouras de cinco regiões produtoras de café do Estado do Paraná. Amostragens quinzenais utilizando rede entomológica e armadilha adesiva amarela foram realizadas durante o período de novembro de 1998 a outubro de 2000. Considerando-se todas as espécies de cigarrinhas amostradas em cada região, foi constatado que mais de 9,0% são representados por indivíduos das 11 espécies de cigarrinhas transmissoras da bactéria X. fastidiosa, alcançando 21% nos municípios de Londrina, Mandaguari e Ribeirão do Pinhal. As espécies O. fascialis, D. costalimai, B. xantophis e Acrogonia sp. foram de ocorrência constante, estando presentes em 100% das coletas em quase todos os municípios estudados. De modo geral, as espécies de cigarrinhas vetoras foram mais abundantes durante o período de primavera-verão.
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    Presença de Xylella fastidiosa em sementes e mudas de cafeeiro
    (2000) Yorinori, Marcos Akio; Ribas, Alessandra Ferreira; Funada, Caio Katsumi; Jr., Nelson Sidnei Massola; Leite, Rui Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A ocorrência de Xylella fastidiosa em cafeeiro (Coffea arabica) tem sido reportado em diversos estudos. O presente trabalho teve por objetivo determinar a presença de X. fastidiosa em sementes e mudas de cafeeiro, bem como a possibilidade de transmissão da bactéria via semente. Foram examinados 12 lotes de sementes de cafeeiro das cultivares IAPAR 59, Catuaí Amarelo, Catuaí Vermelho, Mundo Novo, Acaiá, Sarchimor Amarelo, Icatu Precoce, Apoatã e IAPAR 75 163-21. O lote 102/C/98 da cultivar IAPAR 59, foi utilizado para produção de mudas visando estudar a transmissão da bactéria via semente. Os testes foram realizados em diferentes estádios de desenvolvimento das plântulas, como palito-de-fósforo, orelha-de-onça, e mudas com 2, 4, 5 e 6 pares de folhas. Também foram examinadas plântulas produzidas em viveiro nesses diferentes estádios de desenvolvimento. Para detectar a bactéria nas amostras foi utilizado o teste serológico de DAS-ELISA. A presença de X. fastidiosa foi constatada em oito lotes de sementes das cultivares IAPAR 59, Catuaí Vermelho, Mundo Novo, Acaiá e Sarchimor Amarelo. Nas mudas produzidas a partir de lote de sementes naturalmente infectadas não foi detectada a presença da bactéria X. fastidiosa em todos os estádios de desenvolvimento examinados. Para as mudas de viveiro, plântulas com 3, 4 e 6 pares de folhas apresentaram resultado positivo para presença de X. fastidiosa. Este resultado indica que a infecção de cafeeiro por X. fastidiosa pode ocorrer logo nos primeiros estádios de desenvolvimento das plantas.
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    Associação de Xylella fastidiosa com espécies e híbridos interespecíficos de cafeeiro
    (2000) Yorinori, Marcos Akio; Ribas, Alessandra Ferreira; Leite, Rui Pereira; Funada, Caio Katsumi; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A bactéria Xylella fastidiosa possui uma ampla gama de plantas hospedeiras que inclui espécies de pelo menos 28 famílias de mono e dicotiledôneas. No cafeeiro, a ocorrência dessa bactéria foi relatada em cultivares da espécie Coffea arabica. Estudos foram realizados para determinar a presença de X. fastidiosa em diferentes espécies e híbridos interespecíficos de cafeeiro (Coffea spp.). As espécies de Coffea examinadas foram: C. kapakata, C. canephora, C. racemosa, C. arabica, C. dewevrei, C. stenophylla e C. eugenioides. Os híbridos examinados foram: C. arabica x C. dewevrei, C. arabica x C. eugenioides, C. arabica x C. racemosa e C. arabica x C. robusta. Foram coletadas quatro amostras de ramos plagiotrópicos de plantas diferentes para cada espécie e híbrido, tendo sido utilizadas quatro repetições. A detecção de X. fastidiosa nas amostras foi realizada pelo teste serológico de DAS-ELISA. A bactéria foi detectada nas sete espécies e nos quatro híbridos examinados. Entretanto, as plantas examinadas aparentemente não apresentavam sintomas de alteração no seu desenvolvimento.