Biblioteca do Café

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    Viabilidade técnica e econômica do armazenamento refrigerado de cafés especiais
    (Embrapa Café, 2022-12-20) Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Sousa, Pedro Henrique Assis; Fontes, Renato Elias; Malta, Marcelo Ribeiro; Figueiredo, Luisa Pereira
    A valorização do café para a comercialização depende cada vez mais da qualidade, e seu valor varia de acordo com os atributos qualitativos. Baixas temperaturas do ar de armazenagem, além da manutenção do exocarpo (casca) e do endocarpo (pergaminho) do café, diminuem a incidência e o desenvolvimento de microrganismos e são eficazes na preservação da qualidade dos grãos. O objetivo neste trabalho foi investigar a viabilidade técnica e econômica do armazenamento refrigerado de cafés especiais de diferentes pontuações. Café natural, cereja descascado ou desmucilado de produtores de duas regiões foram armazenados, na forma íntegra ou beneficiada, a 15°C ou sem controle de temperatura. Os cafés foram avaliados por meio da análise sensorial e da condutividade elétrica, aos 0, 3, 6, 9 e 12 meses. Foi realizada análise do custo operacional da tecnologia de refrigeração, e os ganhos financeiros foram comparados ao custo operacional da refrigeração. Verificouse que a qualidade dos cafés com pontuação acima de 84 pontos é reduzida quando armazenados sem controle da temperatura, o que resulta na perda das suas características de cafés especiais. A refrigeração, portanto, mantém a qualidade do café, principalmente daqueles de maior pontuação. Observou-se que a refrigeração por 6 ou 12 meses é economicamente vantajosa para cafés especiais. Ademais, o armazenamento dos grãos na forma íntegra é outro fator que favorece a qualidade do café.
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    Atividade de enzimas antioxidativas na preservação da qualidade do café em ambiente refrigerado
    (Embrapa Café, 2019) Abreu, Giselle Figueiredo de; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Malta, Marcelo Ribeiro; Pereira, Cristiane Carvalho; Borém, Flávio Meira; Coelho, Stefânia Vilas Boas; Sousa, Pedro Henrique Assis
    Objetivou-se neste trabalho investigar a relevância da expressão de enzimas do processo antioxidativo na conservação da qualidade do café natural e café despolpado durante o armazenamento. Os cafés foram colhidos no estádio de maturação cereja e secados até 11% de umidade (bu) após processamento por via seca (natural) e por via úmida (despolpado). Após a secagem, parte dos grãos foi beneficiada e outra parte mantida em coco ou em pergaminho. Em seguida os grãos foram armazenados em condições controladas de ar refrigerado (10ºC e umidade relativa de 50%) e em ambiente com temperatura controlada de 25ºC, por período de 12 meses. A expressão das enzimas catalase, esterase e peroxidase foi avaliada nos grãos dos cafés antes e após três, seis e doze meses de armazenamento por meio de expressão em gel de eletroforese. Estes resultados foram comparados ao perfil sensorial e fisiológico das amostras. Constatou-se que a expressão das enzimas do processo antioxidativo está associada com alterações na qualidade dos grãos de café. O café natural obtido pelo processamento via seca é mais sensível às alterações bioquímicas do que os processados por via úmida, revelado pela maior expressão da enzima catalase. O efeito benéfico da refrigeração do ar de armazenagem na preservação da qualidade do café é evidenciado pela maior expressão das enzimas catalase, peroxidase e esterase, após seis meses. A expressão das enzimas do processo antioxidativo está associada ao efeito protetor da presença do pericarpo no café natural e do endocarpo no café despolpado, indicando que o beneficiamento é prejudicial à conservação da qualidade dos grãos.
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    Otimização simultânea das variáveis da qualidade do café durante o armazenamento
    (Embrapa Café, 2019-10) Abreu, Giselle Figueiredo de; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Cirillo, Marcelo Ângelo; Malta, Marcelo Ribeiro; Pereira, Cristiane Carvalho; Borém, Flávio Meira; Sousa, Pedro Henrique Assis
    Objetivou-se neste trabalho aplicar a metodologia de delineamento de experimentos de otimização de variáveis relacionadas aos efeitos do ar refrigerado na conservação da qualidade de grãos de café. Frutos de Coffea arabica L. foram colhidos no estádio de maturação cereja, processados por via úmida ou por via seca e secados até atingirem 11% de teor de água. Parte dos grãos foi beneficiada e parte não foi beneficiada antes de serem armazenados em duas condições de ambiente: em ar refrigerado a 10ºC e umidade relativa de 50% e em 25ºC sem controle da umidade relativa do ar. Nos períodos de 3, 6 e 12 meses, foram retiradas amostras para avaliação da qualidade. Conclui-se que a temperatura de 10 °C é favorável à conservação de grãos de café, independentemente do método de processamento e do beneficiamento. Temperatura de 10°C e período de armazenamento de sete meses é a combinação ideal obtida pela otimização simultânea para a conservação do café natural.
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    Avaliação de compostos não - voláteis em diferentes cultivares de cafeeiro produzidas na região sul de Minas Gerais
    (Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM, 2009-01) Malta, Marcelo Ribeiro; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar os teores de trigonelina, ácidos clorogênicos (5-ACQ) e cafeína em grãos de diferentes cultivares de cafeeiro (Coffea arabica L.). As cultivares avaliadas foram coletadas na Fazenda Experimental da Epamig em Lavras, Estado de Minas Gerais, no ano agrícola de 2005/2006. O delineamento experimental utilizado foi um inteiramente casualizado constando de oito cultivares de café com três repetições. Foram avaliadas as cultivares: Oeiras MG 6851, Acaiá Cerrado MG 1474, Catuaí Vermelho IAC 99, Rubi MG 1192, Topázio MG 1190, Mundo Novo IAC 379/19, Catucaí Amarelo 2 SL e Catuaí Amarelo IAC 62. Após a colheita dos cafés por derriça manual no pano, estes foram lavados e submetidos ao processo de descascamento e despolpamento. Depois dos grãos serem despolpados, foram secados em terreiro de cimento até atingirem 11%-12% de umidade. Os grãos de café beneficiados foram então moídos para a realização das análises de cafeína, trigonelina e 5-ACQ por cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados obtidos permitiram concluir que existem diferenças nos constituintes não- voláteis entre as cultivares estudadas nas condições ambientais de cultivo similares para todas cultivares. Catuaí Amarelo IAC 62 e Rubi MG 1192 apresentaram os maiores teores de trigonelina; Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Vermelho IAC 99, Rubi MG 1192 e Oeiras MG 6851 apresentaram os maiores teores de 5-ACQ; o menor teor de cafeína foi observado na cultivar Oeiras MG 6851, seguida pela cultivar Mundo Novo IAC 379-19.
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    Compostos não voláteis em cafés da região Sul de Minas submetidos a diferentes pontos de torração
    (Editora UFLA, 2009-09) Rodarte, Mirian Pereira; Abrahão, Sheila Andrade; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Malta, Marcelo Ribeiro
    O processo de torração do café induz alterações físicas, químicas e sensoriais na matéria-prima, cuja intensidade e tipo dependem, principalmente, da composição química dos grãos e do tempo e temperatura utilizados na execução do mesmo. Este processo promove a degradação, formação e volatilização de vários compostos. Comercialmente, existem cafés torrados e moídos em diferentes pontos de torração, os quais originam bebidas com diferentes propriedades sensoriais e nutricionais. Os compostos trigonelina, ácidos clorogênicos e cafeína interferem no sabor e aroma do café. A trigonelina e os ácidos clorogênicos vêm sendo estudados também quanto ao aspecto nutricional, uma vez que esses compostos possuem ação benéfica à saúde. Esses compostos são solúveis em água quente, portanto, estarão presentes na bebida em função da sua estabilidade no processo de torração. Conduziu-se este trabalho, com o objetivo de avaliar as concentrações dos compostos trigonelina, ácidos clorogênicos e cafeína em cafés da espécie Coffea arabica L. classificados como bebida mole, dura e rio submetidos a três pontos de torração: claro, médio e escuro. As torrações mais acentuadas promoveram uma maior degradação de trigonelina e ácido 5-cafeoilquínico, enquanto que a torração clara promoveu degradação apenas para o ácido clorogênico, não interferindo nas concentrações de trigonelina. A degradação da cafeína não ocorreu em nenhum ponto de torração.
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    Alterações na coloração de grãos de café em função das operações pós-colheita
    (Editora UFLA, 2015-10) Abreu, Giselle Figueiredo de; Pereira, Cristiane Carvalho; Malta, Marcelo Ribeiro; Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Coelho, Luis Filipe Serafim; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da
    A avaliação da cor de grãos de café torna-se importante uma vez que cafés com coloração atípica ou com diferentes níveis de branqueamento receberão menores preços no mercado. Além da desvalorização comercial, a alteração na cor é indicativos da ocorrência de processos oxidativos e alterações bioquímicas que podem modificar os precursores do sabor e aroma dos grãos, reduzindo a qualidade da bebida. Objetivou-se, neste estudo, avaliar as características de cor de grãos de café de diferentes qualidades, os quais foram processados e beneficiados por meio de diferentes métodos, e armazenados em diferentes condições. Frutos de Coffea arabica foram colhidos no estádio cereja e processados, por via úmida e por via seca. Os grãos foram secados até atingirem 11% de teor de água e submetidos a três formas de beneficiamento (manual, mecânico e sem beneficiamento) e a duas condições de armazenamento (10 oC e 50% de umidade relativa; e 25 oC sem controle de umidade relativa). Após o armazenamento por oito meses, os parâmetros de cor dos grãos e a qualidade fisiológica e sensorial foram avaliados. A intensidade das cores verde e azul e a luminância dos grãos de café são afetadas pelos métodos de processamento, beneficiamento e condições de armazenamento. Cafés despolpados apresentam coloração verde mais intensa, em comparação aos cafés naturais. O resfriamento do ar de armazenamento de grãos de café a 10oC propicia menores índices de luminância e da coordenada b, bem como melhor qualidade fisiológica.
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    Operações pós-colheita e qualidade físico-química e sensorial de cafés
    (Editora UFLA, 2015-04) Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Cirillo, Marcelo Angelo; Malta, Marcelo Ribeiro; Caixeta, Franciele; Pereira, Cristiane Carvalho; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da;
    Os efeitos das operações pós-colheita de processamento e secagem e as condições de armazenamento são fatores relevantes a serem considerados para análise da qualidade do café. Dependendo das condições de processamento e secagem, os grãos de café podem sofrer alterações na composição físico-química, influenciando diretamente na qualidade de bebida e consequentemente na avaliação sensorial. Para análise dos resultados, usualmente são utilizadas técnicas de estatísticas univariadas, as quais poderão proporcionar interpretações incoerentes por não considerarem o efeito conjunto entre as variáveis físico-químicas e sensoriais. Assim, objetivou-se propor uma abordagem multivariada dos dados, por meio da combinação de técnicas de componentes principais e gráficos Multi-Vari Chart, que contemple os efeitos das variáveis físico-químicas e sensoriais junto às operações de pós-colheita, na avaliação da qualidade de grãos de cafés. Foram utilizados frutos de Coffea arabica L. cv. Catuaí Amarelo IAC 62 processados para a obtenção de café natural, desmucilado e despolpado. Após o processamento, os cafés foram secados à sombra, ao sol e em secadores mecânicos e foram armazenados por doze meses em câmara fria a 10oC e 50% UR, sendo avaliados a cada quatro meses. Conclui-se que a utilização da análise de componentes principais em conjunto com a técnica gráfica multivari-chart permite compreender os efeitos conjuntos do processamento, secagem e armazenamento sobre a qualidade química e sensorial do café, bem como suas correlações. Observam-se maiores reduções na pontuação final e maiores valores de condutividade elétrica, durante o armazenamento, nos cafés naturais secados em secador.
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    Qualidade da semente de café pelo retardamento do processamento pós-colheita
    (Editora UFLA, 2013-07) Caixeta, Ivan Franco; Guimarães, Renato Mendes; Malta, Marcelo Ribeiro
    O procedimento rotineiro de produção de sementes de café baseia-se no despolpamento, imediatamente após a colheita de frutos cereja, com a finalidade de evitar fermentações e possíveis prejuízos à qualidade dessas. Entretanto, existem argumentos de degustadores de cafés especiais naturais (com casca durante a secagem), que tal procedimento origina bebidas encorpadas, doces e com acidez moderada. Desenvolveu-se, o presente trabalho, com o objetivo de verificar possíveis modificações na qualidade de sementes de café devido à permanência da casca e da mucilagem até o descascamento. A coleta seletiva de 500 litros de café cereja foi realizada na Fazenda Experimental da EPAMIG de Machado – MG, na cultivar Topázio MG 1190. No local de processamento os frutos colhidos foram subdivididos homogeneamente em 10 lotes de 50 litros. O lote 01 (Tratamento 1) foi encaminhado para descascamento e despolpamento retornando para secagem à sombra. Os demais lotes (tratamentos) na sequência foram processados a cada 24 horas, continuando a secagem à sombra. Após o processo de secagem as sementes foram encaminhadas para as seguintes avaliações: teor de água, acidez titulável total, teores de açúcares redutores, açúcares não redutores, açúcares totais, polifenóis totais, atividade da enzima polifenoloxidase, índice de coloração, condutividade elétrica, lixiviação de íons potássio, germinação, emergência e análise sensorial. Os resultados permitem concluir que a permanência da casca e da mucilagem dos frutos de café até o sétimo dia após a colheita não prejudica a qualidade da semente.
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    Efeito do resfriamento do ar de armazenagem na conservação de grãos de café
    (Embrapa Café, 2015) Abreu, Giselle Figueiredo de; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Malta, Marcelo Ribeiro; Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Pereira, Cristiane Carvalho; Cardoso, Danilo Barbosa; Borém, Flávio Meira
    A refrigeração é um dos métodos mais eficazes para conservar as características desejáveis de produtos vegetais com, reduzindo a respiração, alterações químicas e enzimáticas e o processo de deterioração. O armazenamento de grãos em ambiente refrigerado tem se mostrado eficaz na preservação das características qualitativas iniciais de grãos de café. Contudo são necessários estudos para avaliar a interação de outros fatores da pós-colheita que influenciam nas características qualitativas dos grãos. Assim objetivou-se avaliar o efeito das condições de armazenamento na conservação da qualidade de café natural e despolpado e submetido a diferentes métodos de beneficiamento. Café em coco (natural) e em pergaminho (despolpado) foram secados até 11% de teor de água, sendo parte beneficiada e outra parte mantida sem beneficiamento. O armazenamento foi realizado em condições de ar refrigerado (10 ºC, UR 50%) e em ambiente a 25 ºC, sem controle de umidade relativa. Nos períodos de 0, 3, 6 e 12 meses, foram retiradas amostras para verificação do teor de água, avaliação sensorial, teste de condutividade elétrica e de tetrazólio. Durante o armazenamento ocorre redução da qualidade de grãos de café, sendo esta maior no café natural comparado ao despolpado. A redução da temperatura de armazenamento à 10 ºC favorece a manutenção da qualidade sensorial e fisiológica dos grãos de café armazenados, principalmente em grãos armazenados sem o beneficiamento.
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    Otimização de componentes resultantes de subprodutos do processamento do café para a produção de silagem
    (Embrapa Café, 2015) Malta, Marcelo Ribeiro; Cirillo, Marcelo Angelo; Fassio, Larissa de Oliveira; Barcelos, Adauto Ferreira; Lima, Priscilla Magalhães de; Silva, Marina de Mesquita; Chagas, Rafael Mattioli Rezende
    Este trabalho teve como objetivo verificar o potencial de utilização da casca de café na produção de silagem visando à alimentação de ruminantes. Para atingir esse objetivo foram avaliados 13 tratamentos, resultantes da combinação da casca de café úmida (CCU), casca de café seca (CCS), com ou sem a utilização de melaço (M) e com ou sem a utilização do inoculante Lactobacillus plantarum (I). Em função desses componentes, diversas misturas foram propostas, as quais foram avaliadas por meio da técnica de otimização de respostas simultâneas. Concluiu-se que as proporções dos componentes a serem utilizadas na composição de silagem dadas por 76,40% de CCU, 18,77% de CCS, 4,83% de M e 0,0001% de I, resultam em respostas máximas para os atributos positivos, representados por matéria seca, proteína, extrato etéreo e digestibilidade in vitro da matéria seca.