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    Qualidade dos cafés cereja, bóia e mistura submetidos a diferentes períodos de amontoamento e tipos de secagem
    (Universidade Federal de Lavras, 2002-12-13) Oliveira, Gilvana Aparecida de; Vilela, Evódio Ribeiro
    Esta tese consta de três experimentos, sendo dois realizados na safra de 1999 (1 e 2) e um na safra de 2001 (3). Com o objetivo de verificar o efeito da matéria-prima e do tipo de secagem na qualidade do café, no experimento 1 foram utilizadas amostras de café bóia, cereja e mistura, colhidas em três épocas diferentes e secadas ao sol. No experimento 2, foram utilizadas amostras de café bóia, cereja e mistura, provenientes de uma só colheita e secadas em secador experimental de camada fixa, com temperaturas de secagem de 45, 50 e 55ºC. No experimento 3 foi verificada a qualidade do café mistura submetido a diferentes periodos de amontoamento após a colheita (0, 1, 2,3,4e 5 dias). A secagem também foi feita ao sol e em secador experimental, utilizando uma , temperatura fixa de 50ºC. Em todos os experimentos foram realizadas análises fisicas, químicas e sensoriais (prova de xícara). As secagens foram realizadas nas instalações da Usina de Beneficiamento de Sementes do Departamento de Agricultura e as análises nos Laboratórios de Grãos e Cereais, do Departamento de Ciência dos Alimentos e no Laboratório de Qualidade da EPAMIG, no | campus da Universidade Federal de Lavras. Pelos resultados obtidos no experimento 1, notaram-se algumas características desejáveis nos frutos de café cereja, como aspecto, cor dos grãos, menor número de defeitos e menores teores de compostos fenólicos. Os outros índices químicos, apesar de apresentarem diferenças significativas, não tiveram valores definidos em função das matérias- primas e das épocas de colheita. No experimento 2, a secagem a 55ºC apresentou amostras de café com maior número de defeitos, tipo 6/7 e pior aspecto, principalmente para o café mistura. As diferenças entre 45 e 50ºC foram pequenas. Os maiores efeitos do aumento da temperatura até 55ºC foram em — elevar os valores de lixiviação de potássio e de condutividade elétrica, caracterizando modificações na membrana celular. Os outros constituintes, como açúcares e compostos fenólicos, não tiveram variações definidas. No experimento 3, foi verificado um maior aumento no número de defeitos para o café secado ao sol somente no Sº dia de amontoamento, cujo tipo aumentou de 6-20 para 7-10, e bebida dura ardida. Já na secagem em secador, a partir do 2º dia de amontoamento, o café apresentou grande número de defeitos, tipo acima de 7 e bebida dura avinagrada. O índice de coloração, tanto para o café secado ao sol quanto para o café secado em secador, atingiu baixos teores a partir do 3º dia de amontoamento, com características de branqueamento. Houve uma pequena tendência de aumento da acidez com o aumento do periodo de amontoamento. Não houve variação definida nos teores de extrato etéreo e de proteina bruta. A lixiviação de potássio aumentou com o amontoamento do café até cinco dias, nas duas secagens. Assim, o período de amontoamento do café após a colheita de dois dias ou mais e temperaturas acima de 55ºC podem ser críticos para a qualidade do café.
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    Efeito de diferentes graus de maturação do café (Coffea arabica L.) e diferentes temperaturas de secagem na qualidade
    (2001) Oliveira, Gilvana Aparecida de; Vilela, Evódio Ribeiro; Borém, Flávio Meira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Andrade, Ednilton Tavares de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os objetivos desta pesquisa foram estudar, física e quimicamente, a qualidade do café com diferentes graus de maturação e secos em diferentes temperaturas. O trabalho foi realizado nos Departamentos de Ciência dos Alimentos e de Agricultura da Universidade Federal de Lavras e na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). Foram utilizados cafés cereja, bóia/seco e mistura (derriça no pano) como matéria-prima para secagem e armazenamento. A secagem foi feita em terreiro e em secador experimental de camada fixa, utilizando temperaturas, na massa de café, de 45° C, 50° C e 55° C para cada estádio de maturação. O café foi armazenado em sacos de aniagem por seis meses, em condições ambientais, com monitoramento das condições de temperatura e umidade relativa do ar. As análises (classificação por tipo e bebida, umidade, índice de coloração e atividade enzimática da polifenoloxidase) foram realizadas nos meses de setembro/1999, novembro/1999, janeiro/2000 e março/2000. Pelos resultados obtidos, concluímos que a prova de xícara é um pouco subjetiva, pois todas as amostras se classificaram como bebida dura. Todas as análises feitas tiveram diferenças significativas entre as amostras de café bóia, cereja e mistura, com melhores resultados, de modo geral, para a secagem em terreiro, para a secagem em secador utilizando temperaturas de 45°C e 50° C e para o café cereja.
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    Índice de cor e qualidade do café armazenado em coco com diferentes teores de umidade
    (2000) Silva, Rossana Pierangeli Godinho; Vilela, Evódio Ribeiro; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Oliveira, Gilvana Aparecida de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Aos cuidados tomados na pré e pós-colheita, devem-se somar cuidados especiais na fase de armazenamento dos grãos, uma vez que estão sujeitos a alterações físicas e químicas que afetam a qualidade. O branqueamento do café é uma dessas alterações que levam a prejuízos para a comercialização. Com o objetivo de determinar a influência de diferentes teores de umidade e do tipo de secagem durante o armazenamento, foram avaliados o índice de cor, a umidade e a classificação do café. Após dois meses de armazenamento, os grãos com umidade mais alta, acima de 13%, igualaram ao café normal, entre 10 e 12%. A perda de cor dos grãos não foi verificada, mesmo nos grãos com maior umidade. O tipo e a bebida do café não alteraram no final do armazenamento. Os grãos apresentaram-se com manchas em conseqüência do período de chuvas e da alta umidade relativa no final do armazenamento..
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    Influência da umidade dos grãos de café (Coffea arabica L.) na cor e acidez durante o armazenamento
    (2000) Oliveira, Gilvana Aparecida de; Vilela, Evódio Ribeiro; Borém, Flávio Meira; Silva, Rossana Pierangeli Godinho; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Grãos de café (Coffea arabica L.) com três diferentes teores de umidade (10,79%; 12,94% e 17,39%) foram armazenados no período de setembro de 1997 a setembro de 1998. O índice de coloração (D.O. 425 nm), a acidez titulável total (ml NaOH 1N/100g) e a umidade dos grãos foram determinados em intervalos de dois meses. Após o 2o mês de armazenamento, os teores de umidade dos grãos se igualaram, ficando entre 11 e 13%. O índice de coloração diminuiu após o 4o mês, permanecendo a cor verde normal do café (acima de 0,600 D.O.). A acidez titulável total aumentou durante o armazenamento, mas não houve diferenças significativas entre as amostras.