Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito da pré-embebição em água corrente na qualidade fisiológica de sementes de café
    (2005) Pertel, Josete; Moura, Waldênia de Melo; Lima, Paulo César de; Ribeiro, Poliane Marcele; Lisboa, Janaina Marques de Miranda; Santos, Paulo Sergio dos; Embrapa - Café
    As sementes de café apresentam germinação lenta e desuniforme, no entanto, várias técnicas têm sido estudadas visando acelerar e uniformizar o processo de germinação. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo estudar o efeito do armazenamento e da pré-embebição das sementes de café na qualidade fisiológica das mesmas. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida, com quatro repetições. As parcelas constituíram de sementes (com e sem endocarpo) e os períodos de armazenamento (30, 60, 90 e 120 dias), e as subparcelas foram constituídas pelos períodos de pré-embebição (0, 24, 48, 72, 96 e 120 horas). Utilizou-se sementes de café da cultivar Obatã IAC 1669/20, as quais foram armazenadas em condição ambiente e submersas num riacho de água corrente. Em cada período de armazenamento realizou-se os testes de germinação e primeira contagem de germinação. Os resultados obtidos permitiram concluir, que sementes de café sem endocarpo para cada tempo de armazenamento e período de pré-embebição, apresentaram valores superiores de percentagens de germinação e de plântulas normais (primeira contagem), quando comparado com sementes com endocarpo. Sementes sem endocarpo por até 90 dias de armazenamento não há necessidade do tratamento de pré-embebição, para atingir níveis satisfatórios de germinação. Apenas para as sementes com endocarpo e armazenadas por 30 dias, sugere-se a pré-embebição em água corrente por 72 horas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Alterações fisiológicas e bioquímicas durante o envelhecimento natural e artificial de sementes de café (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004) Pertel, Josete; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; Universidade Federal de Viçosa
    O trabalho teve como objetivos identificar as alterações fisiológicas e bioquímicas ocorridas em sementes de café durante o envelhecimento natural, decorrente do armazenamento, e artificial, obtido com o teste de envelhecimento acelerado e estabelecer uma possível relação entre as alterações bioquímicas decorrentes do processo de envelhecimento e a perda da qualidade fisiológica. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos, utilizando sementes de duas cultivares de café, Catuaí Vermelho IAC 144 e Rubi MG 1192. No primeiro experimento, para provocar o envelhecimento artificial, as sementes foram submetidas a 42º C e 100% UR, por períodos de 0, 24, 48, 72, 96 e 120 horas. Após cada período, foram realizadas avaliações da qualidade fisiológica pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, peso de matéria verde e de matéria seca das plântulas, condutividade elétrica e classificação do vigor das plântulas e determinações bioquímicas (teores de lipídios, açúcares solúveis e taxa respiratória). No segundo experimento (envelhecimento natural), as sementes das duas cultivares foram armazenadas a partir de setembro/2003, por 12 meses em câmara fria e em condição ambiente, utilizando-se os mesmos testes empregados no primeiro experimento, os quais foram conduzidos aos zero, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 meses. Os resultados permitiram concluir que tanto o envelhecimento natural como o artificial acarretaram decréscimos na germinação e no vigor das sementes. Observou-se também, que o envelhecimento natural e o artificial promoveram alterações na taxa respiratória, nos teores de açúcares solúveis e de lipídios das sementes de café. Não se verificou associação entre deterioração das sementes de café e alterações nos teores de açúcares solúveis e de lipídios. As sementes de café armazenadas em condição ambiente perderam a viabilidade aos seis meses, enquanto em câmara fria ocorreu retardamento no processo de deterioração, conservando a germinação em torno de 70% aos 12 meses. A primeira contagem de germinação, condutividade elétrica e classificação do vigor das plântulas foram mais sensí veis que as determinações bioquí micas para monitorar o processo de deterioração das sementes de café.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito do condicionamento fisiológico na germinação, no vigor e nas alterações enzimáticas em sementes de café (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001) Pertel, Josete; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; Universidade Federal de Viçosa
    O presente trabalho foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de avaliar os efeitos do condicionamento fisiológico na germinação e no vigor, determinando-se, ainda, as principais alterações enzimáticas ocorridas nas sementes. Para tanto, seis lotes de sementes de café do cultivar Catuaí Vermelho 2144 foram submetidas a tratamentos de embebição a 25ºC, em água e solução de polietileno glicol (PEG 6000) a -0,4 MPa, por dois, quatro e seis dias. Os tratamentos foram dispostos em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada imediatamente após o condicionamento pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, porcentagem de plântulas com raízes secundárias aos 20 e 30 dias, crescimento radicular, comprimento do eixo hipocótilo-radícula e peso de matéria seca de pântulas. Para determinação das principais alterações enzimáticas ocorridas nas sementes, utilizou-se a técnica de eletroforese em gel de amido 12% nas isoenzimas álcool desidrogenase (ADH), malato desidrogenase (MDH), glutamato desidrogenase (GDH), fosfatase ácida (ACP), peroxidase (PO) e [alfa] e [beta] esterases (EST). Os resultados permitiram concluir que os efeitos do condicionamento fisiológico variaram conforme a qualidade fisiológica inicial dos lotes. Em lotes de menor vigor, o condicionamento fisiológico aumentou a velocidade de germinação e a porcentagem de raízes secundárias aos 20 dias. O condicionamento fisiológico mostrou-se eficaz em promover ganhos de vigor no lote de média qualidade fisiológica, mas não foi efetivo nos lotes de baixo e alto vigores. O condicionamento fisiológico em água por dois e quatro dias foram os tratamentos mais efetivos para promover a melhoria da qualidade das sementes de café de médio vigor. A melhor solução extratora foi a n.º 1, de ALFENAS et al. (1991), modificada. A enzima ADH apresentou bandas mais nítidas quando a pré-corrida eletroforética foi realizada com 20 minutos e, as demais enzimas, com 30 minutos. As avaliações eletroforéticas revelaram que podem ocorrer alterações enzimáticas em razão, principalmente, da qualidade fisiológica dos lotes. As avaliações das atividades das enzimas ADH e [alfa] e [beta] EST não apresentaram associação com o vigor das sementes. Não foi possível ajustar uma metodologia para análise das enzimas PO, ACP e GDH. Houve maior atividade da enzima MDH nas sementes dos lotes de média e baixa qualidades fisiológicas em relação ao lote de alto vigor. Foi verificada menor atividade das enzimas ADH, MDH e EST nas sementes inviáveis. Houve redução na atividade da enzima [alfa] EST nas sementes dos lotes de médio vigor acondicionadas em água.