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    Produtividade do cafeeiro irrigado por diferentes sistemas de irrigação na região da Zona da Mata de Minas Gerais
    (2005) Contin, Fabrício Serrão; Costa, Marcelo Abreu; Vicente, Marcelo Rossi; Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Embrapa - Café
    A cafeicultura de montanha na Zona da Mata de Minas Gerais, com uso de mão-de-obra familiar e predominância de pequenas áreas vem fazendo com que os produtores lancem mão de certos conceitos em busca da melhoria da qualidade e produtividade, optando por novas tecnologias de produção, sendo que a irrigação tem-se destacado nesse contexto pelos excelentes resultados obtidos na região. O presente trabalho teve por objetivo comparar a produtividade do cafeeiro utilizando-se diferentes sistemas de irrigação e testemunha não irrigado, de forma a levar aos produtores a melhor tecnologia em irrigação para as condições específicas da região. O mesmo foi realizado em uma área de Observação e Pesquisa em Cafeicultura Irrigada, sendo determinadas as produtividades em cada tratamento. Para o manejo da irrigação, foi utilizado o programa computacional IRRIGA. Como resultado, obtve-se um acréscimo de até aproximadamente 97% na produtividade do tratamento irrigado por pivô central comparado com o tratamento não irrigado, refletindo-se, dessa forma, a influência da irrigação na produtividade do cafeeiro, mesmo em regiões que se utilizam da mesma apenas de forma suplementar.
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    Influência da irrigação localizada sobre o desenvolvimento radicular do cafeeiro em solos de Patrocínio Minas Gerais
    (2005) Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Rena, Alemar Braga; Coelho, Maurício B.; Soares, Antônio Alves; Embrapa - Café
    O estudo do sistema radicular, sob condições naturais, é muito difícil e laborioso. No caso do cafeeiro a situação não é diferente, pois apesar de vários autores se dedicarem a este estudo, existem até hoje divergências sobre a distribuição no perfil do solo, a fisiologia e as dimensões do sistema radicular do cafeeiro. Acreditasse que a irrigação localizada pode promover uma concentração do sistema radicular no bulbo molhado, que é a faixa de solo onde se aplica a água, já que fato semelhante acontece quando a adubação é feita sempre do mesmo lado das plantas. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental da EPAMIG Patrocínio-MG, em cafeeiro variedade Rubi espaçamento de 3,6 metros entre linhas e 0,75 metros entre plantas, com plantio realizado em maio 1999. Avaliou-se a influência da irrigação localizada sobre o desenvolvimento e estrutura do sistema radicular do cafeeiro foram conduzidos três tratamentos, nos quais variou-se a percentagem de área molhada (PAM). Os tratamentos foram denominados T1 (não irrigados), T2 (PAM 30%) e T3 (PAM 50%. Comparando-se os perfis, observa-se que T1 apresentou maior concentração de raízes próximo ao caule, não havendo diferenças quanto a profundidade. Nos tratamentos irrigados, o sistema radicular teve uma melhor distribuição no sentido lateral.O tratamento T2 no qual a faixa molhada foi de 1,2 metro e a profundidade efetiva do sistema radicular foi 60 cm, na qual foi feito o balanço hídrico, teve uma concentração de 90% das raízes na porção do solo equivalente a faixa molhada.O tratamento T3 no qual a faixa molhada era de 1,8 metros e com a mesma profundidade efetiva de T2, 80% das raízes foram encontradas na porção do solo equivalente as faixas molhadas, mostrando que a irrigação promoveu melhores condições de desenvolvimento do sistema radicular no sentido horizontal.
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    Efeito da irrigação na produtividade de cafeeiros, variedade Catuaí, na região da Zona da Mata mineira
    (2005) Rodrigues, Sandro Batista Santos; Moura, Bruno Rebouças; Vicente, Marcelo Rossi; Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Embrapa - Café
    Considerando a importância da cafeicultura para a economia brasileira, com significativa contribuição para a balança comercial, justifica-se o investimento em pesquisas que possam resultar em técnicas que melhorem a produtividade das lavouras cafeeiras e a qualidade do produto, além de possibilitarem a redução dos custos de produção. Este trabalho objetivou avaliar a diferença de produtividade entre lavouras cafeeiras irrigadas e não irrigadas na região da Zona da Mata de MG. Foi conduzido em uma Área de Observação e Pesquisa em Cafeicultura Irrigada do DEA-UFV, localizada no Sítio Pélmio, município de Viçosa MG. O experimento foi dividido em 2 tratamentos: não irrigado e irrigado, com três repetições. As produtividades médias para a safra 2001/2002 foram de 54,8 e 87,1 sc/ha enquanto que para a safra 2002/2003 a produtividade foi de 53,9 e 62,1 sc/ha de café beneficiado para os tratamentos não irrigado e irrigado, respectivamente. Na média das duas safras, temos 54,4 e 74,6 sc/há. Observou-se um acréscimo de 37,1% na produtividade do tratamento irrigado em relação ao não irrigado, diferença esta não significativa pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade.
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    Utilização de diferentes fontes de nitrogenio e potássio na produtividade de cafeeiros irrigados e fertirrigados
    (2005) Soares, Adilson Rodrigues; Moura, Bruno Rebouças; Rodrigues, Sandro Batista Santos; Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Embrapa - Café
    Este trabalho foi conduzido em uma Área de Observação e Pesquisa em Cafeicultura Irrigada do DEA-UFV, localizada na Fazenda Laje, município de Viçosa-MG. O experimento foi montado em uma área de 1,2 ha, subdividida em cinco setores cultivados com a variedade Catuaí, com aproximadamente 11 anos, no espaçamento de 3,0 x 1,0 m. O trabalho objetivou avaliar a influência da irrigação e fertirrigação na produtividade de cafeeiros, visando caracterizar os reais benefícios da irrigação sobre a produção. Comparou-se, também, a produtividade de cafeeiros adubados da forma tradicional (manual) e fertirrigados, utilizando diversos produtos comerciais.
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    Consumo de água e energia elétrica em sistemas de irrigação por pivô central equipados com emissores tipo LEPA utilizados na cafeicultura
    (2005) Reis, Cleiber Geraldo dos; Freitas, Alessandro dos Reis; Soares, Adilson Rodrigues; Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Embrapa - Café
    A adoção da irrigação na cafeicultura tem servido para a implantação de novas áreas em regiões antes consideradas marginais para o cultivo, entretanto a adoção dessa técnica sem um plano de manejo específico da irrigação pode provocar o colapso do sistema de produção. Objetivou-se neste trabalho, avaliar o manejo da irrigação e analisar o consumo de energia da irrigação em uma propriedade cafeeira na região de Catalão. O manejo da irrigação adotado na propriedade proporcionou déficit hídrico na cultura do cafeeiro. Observou-se, também, que concentrando-se as irrigações no horário reduzido, proporciona uma redução considerável, no custo da energia elétrica.
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    Avaliação do efeito de diferentes dosagens de nitrogênio e potássio aplicados via fertirrigação na produtividade de cafeeiros na região de Viçosa - MG.
    (2005) Rodrigues, Sandro Batista Santos; Moura, Bruno Rebouças; Soares, Adilson Rodrigues; Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Embrapa - Café
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da aplicação de diferentes dosagens de Nitrogênio e Potássio sobre a produtividade de lavouras cafeeiras. O experimento foi conduzido na Área de Irrigação e Drenagem do DEA-UFV, município de Viçosa MG. O plantio foi realizado em janeiro de 2002, utilizando cafeeiro da variedade Catuaí no espaçamento de 2,5 x 0,8 m. O experimento foi dividido em 6 tratamentos, com três repetições cada. As dosagens para os tratamentos 1, 2, 3, 4, 5, e 6 foram respectivamente iguais a 125, 200, 300, 400, 500 e 600 kg/ha de N e K2O. O manejo da irrigação foi feito com auxílio do software IRRIGA. Para a avaliação de produtividade foram colhidos os grãos das parcelas experimentais, secos a 11,5% de umidade, beneficiados e os valores convertidos para produtividade em sacas (60 kg) por hectare. As produtividades médias foram de 25.2; 31.3; 39.0; 38.4; 41.7 e 45.3 sacos/ha de café beneficiado para os tratamentos 1 a 6 respectivamente. A análise estatística dos dados não mostrou diferença significativa pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade, para a primeira produção, sendo que o trabalho terá continuidade para avaliação nas próximas safras.
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    Avaliação do efeito da aplicação de diferentes lâminas de irrigação na produtividade do cafeeiro para a região do Cerrado de Minas Gerais
    (2005) Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Rena, Alemar Braga; Coelho, Maurício B.; Soares, Antônio Alves; Embrapa - Café
    Nos últimos anos, tem-se observado uma grande expansão das fronteiras cafeeiras no Brasil, assim tem-se tornado necessário o desenvolvimento de novas tecnologias que venham proporcionar maior produtividade. O trabalho foi realizado na cidade de Patrocínio MG, latitude 18 o 56’ S, longitude 46 o 59’ W e altitude média de 965 m,na Fazenda Experimental da EPAMIG. Em solos do cerrado de Minas, região na qual se encontram maiores áreas de café irrigado, não existem trabalhos avaliando os efeitos das variações de lâminas de irrigação para a cultura do cafeeiro, por este motivo o presente trabalho teve como objetivo geral estudar os efeitos da irrigação sobre a produtividade do cafeeiro, nas condições edafoclimáticas da cidade de Patrocínio-MG. Os resultados de dois anos de acompanhamento experimental relacionado à aplicação de água e nutrientes permitem as seguintes conclusões. permitem verificar diferenças importantes, considerando que T5, T6 e T7 tiveram praticamente a mesma produtividade, e que a produtividade média destes foi de 51,5 scs/ha , sendo esta produtividade teve um acréscimo de 253% sobre T1, 177% média T2 e T3 as quais foram muito próximas e 125% T4. Em valores médios T5, T6 e T7 produziram 31,5; 22; 22 e 10 sacas por hectare a mais que T1, T2, T3 e T4 respectivamente.
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    Avaliação do efeito da aplicação de diferentes lâminas de irrigação no desenvolvimento vegetativo do cafeeiro para a região do Cerrado de Minas Gerais
    (2005) Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Rena, Alemar Braga; Coelho, Maurício B.; Soares, Antônio Alves; Embrapa - Café
    Nos últimos anos, tem-se observado uma grande expansão das fronteiras cafeeiras no Brasil, assim tem-se tornado necessário o desenvolvimento de novas tecnologias que venham proporcionar maior produtividade. O trabalho foi realizado na cidade de Patrocínio MG, latitude 18o 56’ S, longitude 46o 59’ W e altitude média de 965 m,na Fazenda Experimental da EPAMIG. Em solos do cerrado de Minas, região na qual se encontram maiores áreas de café irrigado, não existem trabalhos avaliando os efeitos das variações de lâminas de irrigação para a cultura do cafeeiro, por este motivo o presente trabalho teve como objetivo geral estudar os efeitos da irrigação sobre o desenvolvimento fisiológico do cafeeiro, nas condições edafoclimáticas da cidade de Patrocínio-MG. Os resultados de dois anos de acompanhamento experimental relacionado à aplicação de água e nutrientes permitem as seguintes conclusões. Quanto ao parâmetro altura de planta o tratamento T1, não irrigado o crescimento em altura foi inferior a todos os outros tratamentos, sendo que T2 e T3 cresceram em média 15% a mais que T1 , e T4, T5, T6 e T7 tiveram um crescimento médio 20% maior que T1, e 9% que T2 e T3 para os dois anos estudados. O parâmetro diâmetro de copa apresentou resultados semelhantes aos de altura de planta, com tratamento T1, não irrigado com valor inferior a todos os outros tratamentos, sendo que T2 e T3 cresceram em média 4% a mais que T1 , e T4, T5, T6 e T7 tiveram um crescimento médio 8% maior que T1, e 4% que T2 e T3 para os dois anos estudados. Quanto ao número de entre-nós emitidos, foi observado diferença apenas para o ano safra 2002/2003, onde os T1 mostrou-se inferior a todos os outros tratamentos, sendo a emissão de entre-nós 30 % menor que a todos os outros, já T2 também mostrou-se inferior com um emissão de entre-nós 13% menor que os outros tratamentos, não foi observado diferença entre o crescimento de entre-nós para T3, T4, T5, T6 e T7.
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    Efeito da irrigação e do posicionamento das linhas de gotejadores (superficial e subsuperficial) na produtividade de cafeeiros na região do cerrado
    (2003) Vicente, Marcelo Rossi; Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Freitas, Alessandro dos Reis; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Atualmente, se produz café de excelente qualidade em regiões anteriormente consideradas impróprias pelo elevado déficit hídrico, destacando-se o Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba em Minas Gerais, o Norte do Espirito Santo e a Região Oeste de Bahia (Mantovani, 2000). A utilização de tubogotejadores subsuperficiais (enterrados) tem sido adotados por cafeicultores, principalmente por facilitar o manejo da cultura, mas pouco sabe-se a respeito do problema de entupimento dos emissores provocados, principalmente, pela sucção de partículas sólidas e intrusão do sistema radicular. Fernandes et al. (2002) observou perdas na produção da ordem de 17 a 48% utilizando o sistema de irrigação por gotejamento em profundidades que variam de 10 a 30 cm, independentemente da distância em relação a linha de café (20, 30, 40 ou 50 cm). Existem dúvidas sobre a utilização da irrigação por gotejamento com linhas de gotejadores enterrados, como também resultados sobre condições irrigadas ou não. Assim este trabalho teve por objetivo estudar a produtividade de cafeeiros em condições de irrigação por gotejamento superficial e subsuperficial, e em condições de sequeiro. Para tanto, em junho de 2002, avaliou-se a produção (primeira colheita) em uma área de observação em cafeicultura irrigada, localizada em Patrocínio, Minas Gerais. O experimento foi implantado, em 12 de janeiro de 2000, na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Patrocínio - MG, com a variedade Catuaí 144, no espaçamento 3,60 x 0,75 m. Foi implementado em um delineamento em blocos casualizados, composto por quatro blocos e três tratamentos, sendo estes: Irrigado, Irrigado com os gotejadores enterrados e Não irrigado. As parcelas são constituídas de três linhas de plantio com 9 metros de comprimento, totalizando 36 plantas por parcela, sendo 6 plantas úteis. Os resultados mostraram um melhor desempenho dos tratamentos irrigado superficialmente e irrigado enterrado sobre o tratamento não irrigado. Não houve diferença significativa entre os tratamentos irrigados, porém observa-se diferença significativa com melhor desempenho para os tratamentos irrigado e irrigado enterrado em relação ao tratamento não irrigado. Nas condições que o experimento foi implantado, para uma primeira colheita, conclui-se que: a irrigação por gotejamento superficial e subsuperficial (enterrado) tiveram produtividades iguais; os tratamentos irrigados foram mais produtivos que o tratamento não irrigado. Vale ressaltar que a irrigação por gotejamento enterrado é uma tecnologia nova pouco utilizada na cafeicultura irrigada, estudos preliminares mostram problemas, quanto a entupimentos dos emissores devido a possível sucção de partículas sólidas através dos emissores, necessitando ainda maiores estudos quanto à recomendação deste sistema.
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    Utilização da irrigação por aspersão tipo malha na cafeicultura de montanha da Zona da Mata de Minas Gerais
    (2003) Vicente, Marcelo Rossi; Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Teixeira, Marconi Batista; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cultura do café é de extrema importância para a região da Zona da Mata de Minas Gerais como fonte de empregos e divisas para os municípios. Na região prevalece a cafeicultura de montanha prevalecendo peque-nas propriedades com o predomínio de mão de obra familiar. A busca pela melhoria da qualidade e produtivida-de, consequentemente rentabilidade, tem feito vários produtores lançarem mão de determinados conceitos optando por novas tecnologias para a região. Dentre outras, a irrigação tem-se mostrado uma boa alternativa para alcançar tais melhorias. O interesse pela irrigação do cafeeiro não se restringe a regiões com déficits hídricos importantes ao longo do ano, é também observado em regiões com tradição na exploração da cultura em condições de sequeiro dos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Espírito Santo e Bahia. Trabalhos confirmam que o uso de irrigação suplementar em locais de curtos períodos de deficiência hídrica (Zona da Mata de Minas Gerais), os quais coincidem com períodos críticos da cultura, tem promovido excelentes resul-tados na produtividade e no crescimento vegetativo. Para a cafeicultura de montanha, a topografia, juntamen-te com os fatores climáticos (principalmente a distribuição de chuvas) e o tamanho das áreas de produção, tem sido fatores decisivos na definição dos métodos de irrigação mais recomendados, sendo a irrigação por gotejamento e a aspersão convencional quase que exclusivamente as recomendadas. A irrigação por aspersão tipo malha surge como uma alternativa para a cafeicultura irrigada da Região da Zona da Mata de Minas Gerais, por ter custo relativamente baixo e fácil manutenção. Conhecendo-se a importância da uniformidade de distribuição de água na produtividade e no consumo de água e energia, o trabalho teve como objetivo a avaliação de uniformidade de aplicação de água por sistemas de aspersão convencional tipo malha em áreas de cafeicultura irrigada na região da Zona da Mata de Minas Gerais. Para isso, avaliaram-se dois sistemas instalados em duas pequenas propriedades cafeeiras localizadas nos Municípios de Paula Cândido e Araponga. O Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD) e o Coeficiente de Uniformidade de Cristiansem (CUC) foram determinados utilizando o software AVALIA 1.0 (IRRIGA). As avaliações foram feitas em 1 aspersor e entre 4 aspersores e em diferentes horários, simulando assim o manejo real que ocorre nas propriedades. Os valores de CUC e CUD encontrados para a propriedade localizada em Araponga foram de 81,51 e 72,60 % respectivamente, avaliando-se 1 aspersor apenas. Já para a propriedade localizada em Paula Cândido os valores de CUC foram de 81,29 e 76,81% para as avaliações realizadas em 1 e entre 4 aspersores respectivamente. Os valores de CUD foram de 70,06 e 65,47% quando avaliou-se apenas 1 aspersor para as avalia-ções realizadas em 1 e entre 4 aspersores respectivamente. Tal alteração de valores de CUC e CUD ocorrida em Paula Cândido quando se avaliou 1 e 4 aspersores foi provocada em função do horário da avaliação, horário com maior intensidade de ventos na propriedade. Constatou-se que o método de irrigação por aspersão tipo malha proporcionou níveis adequados de uniformidade de aplicação de água, sendo por este e por outros motivos citados uma excelente alternativa para a irrigação na região.