Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Estudo para orientação na definição do espaçamento para plantio de café Coffea arabica no Municipio de Grandes Rios
    (2007) Sobrinho, Nelson Menoli; Embrapa - Café
    Após a implantação do Plano Estadual de Revitalização da Cafeicultura do Paraná em 1.993, a cafeicultura do Estado observou grandes avanços na produtividade do café, garantidos pelo adensamento de plantio. A produtividade passou de 6,77 (1.992) para 22,41 sacas por hectare (2.005), provando que o modelo sugerido (adensamento de plantio) foi a melhor alternativa. O aumento da densidade de plantio interfere porém em todo o sistema de produção, devendo-se adotar critérios que levem em consideração os diversos fatores que atuam no desenvolvimento da planta, desde a altitude, passando pelas condições edafoclimáticas até o nível tecnológico e capacidade de investimento (ANDROCIOLLI FILHO, 1.994). O Modelo Tecnológico proposto pelo Instituto Agronômico da Paraná – IAPAR previa, determinar regionalmente o diâmetro da copa do cafeeiro de cada cultivar, visando ajustar o espaçamento para cada situação e assim indicar o melhor espaçamento. O objetivo deste trabalho foi determinar o diâmetro médio da copa de cafeeiros com 6 (seis) anos de idade, nas condições de média tecnologia empregada por cafeicultores no município de Grandes Rios-PR; visando municiar os técnicos e cafeicultores com informações suficientes para indicar o espaçamento mais adequado em cada situação. Os resultados das medições a campo apontaram os seguintes diâmetros médios: para a cultivar Mundo Novo o diâmetro médio foi de 2,40 metros; para a cultivar Catuaí (vermelho e rubi), foi de 2,06 metros; para a cultivar Iapar 59, foi de 2,02 metros; para a cultivar Tupi, de 2,09 metros e para a cultivar Acaiá, o diâmetro médio da copa foi de 2,35 metros.
  • Item
    Resultados da ação da extensão rural na divulgação de técnicas do manejo integrado da broca do café Hipothenemus hampei (Ferrari)
    (2003) Sobrinho, Nelson Menoli; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A broca do café Hypotenemus hampei que, após a década de 60 até o ano de 2.000, não representava qualquer preocupação, vem tornando-se um problema para a cafeicultura paranaense; podendo chegar a se tornar grave pois, com a maior densidade de plantas, apregoada para elevação da produtividade e recuperação mais rápida da capacidade produtiva após a geada, se torna mais difícil a retirada dos frutos caídos no solo. As geadas de 2.000 ocorridas no estado, não foram severas a ponto de inibir totalmente a produção da safra do ano seguinte; a baixa produtividade de 2.001 então, aliada a preços extremamente baixos do café desestimularam a colheita dos poucos grãos, tendo os mesmos sido deixados no campo, acarretando aumento significativo da população da broca do café nas lavouras do município de Grandes Rios na safra 2.002/2.003. Com este quadro, a extensão rural se obrigou a buscar, juntamente com os cafeicultores e pesquisadores, alternativas eficientes para o controle da praga. Segundo análises das diversas situações e as revisões bibliográficas, a melhor alternativa para o controle da broca do café é a retirada total dos frutos da lavoura o que, devido aos baixos preços do café não foi efetuado pela grande maioria dos cafeicultores, forçando a busca de outras alternativas. Entre outubro de 2001 a setembro de 2002 foram promovidos pela EMATER- PR através da Unidade Municipal de Grandes Rios, encontros e dias de campo visando repassar aos cafeicultores, as várias técnicas de um programa de manejo integrado da broca, nos quais apresentamos também o modelo de armadilha com semioquímicos para a captura e verificação dos picos de transição da broca do café, desenvolvido por Amador VILLACORTA et alli (Londrina - 2.001). Com a divulgação do uso das armadilhas como uma das técnicas para o manejo integrado da broca do café, entre setembro de 2.002 e fevereiro de 2.003, contabilizou-se mais de 7.000 armadilhas instaladas em 65 propriedades. Pôde ser observado uma significativa redução da população da broca na safra seguinte, com a instalação das armadilhas logo após o término da colheita. Comparou-se em janeiro de 2.003, o resultado de aplicação de inseticida (Endussolfan) para o controle da broca em algumas lavouras com armadilhas e lavouras sem armadilhas. A aplicação de endossolfan, nas lavouras com as armadilhas, de acordo com as informações repassadas aos cafeicultores, se deu quando constatou-se aumento significativo de brocas capturadas nas armadilhas, mediante contagem semanal; a aplicação do agrotóxico nas lavouras sem armadilhas foi efetuada de forma aleatória pelos cafeicultores. De 3 a 5 dias após a aplicação foram coletados aleatoriamente e abertos 100 frutos brocados, sendo constatado que nas áreas com armadilhas o índice de eficiência da aplicação chegou a 85%, enquanto nas áreas sem armadilhas, o índice de eficiência foi de no máximo 30%.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Como evitar perdas na colheita de café
    (2001) Sobrinho, Nelson Menoli; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os maiores e piores defeitos do café estão relacionados com a qualidade de colheita e preparo, aliado às condições climáticas. O Paraná apresenta características climáticas próprias, o que leva a uma maturação desuniforme e, conseqüentemente, a uma necessidade de se efetuar colheita parcelada (mais de uma colheita) do café, devendo-se procurar colher menor quantidade de frutos verdes. O objetivo deste trabalho foi determinar a quantidade aceitável de frutos verdes em uma amostra de café, auxiliando os cafeicultores na tomada de decisão sobre o percentual de frutos verdes adequados durante a colheita, de modo que eles possam fazer um "balanço" entre o ponto de colheita, o percentual de frutos verdes colhidos, as perdas e o preço do café, podendo propiciar melhor resultado econômico. Efetuou-se a derriça total manual no pano de frutos de café da cultivar Catuaí Vermelho em plantas espalhadas por uma área homogênea, os quais foram separados manualmente em verdes e maduros; posteriormente foram misturadas quantidades crescentes de frutos verdes com 5, 15, 30 e 50% na amostra de frutos maduros. As amostras foram para a secagem em terreiro de tijolos, tendo sido movimentadas a cada 30 minutos. Após secas, as amostras foram beneficiadas e classificadas, observando para efeito de análise: quantidades e tipo de defeitos, perdas de peso, quantidade de escolha (catação) e perdas em valores monetários considerando para tal os valores médios de preços de café no Paraná entre as safras 96/97 e 99/2000. Como conclusão, tem-se que: quanto maior a porcentagem de grãos verdes, maiores são as perdas. Estas perdas são por: 1) peso (grãos verdes pesam em média 12,4% a menos que os maduros); 2) depreciação no tipo e aspecto; e 3) as perdas em valores monetários podem variar de 0,75% (amostras com 5% de verdes) até 27,00% (amostras com 50% de verdes) em relação a amostras com 100% de frutos maduros.