Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 6 de 6
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Review Coffee berry borer (Coleoptera: Curculionidae): An opening for fungi and toxins?
    (Editora UFLA, 2020) Rezende, Josiane Bueno de; Taniwaki, Marta Hiromi
    Coffee is one of the most consumed beverages in the world. Studies on coffee quality are important, because the occurrence of defective grains can affect its microbiological and sensory quality. The insect Hypothenemus hampei, when perfurating the fruits in the crop, causes coffee berry borer defects to reduce the weight of the grains and can also favor the entry of fungi, some of them toxigenic, that under ideal growth conditions are capable of producing toxins. The present article is a review of the general aspects of coffee, its defects, the coffee berry borer and the possible relationship with ochratoxigenic fungi and ochratoxin A production in coffee.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Ocratoxina em defeitos de cafés, cinética de destruição da toxina e avaliação das bebidas pelo uso da língua eletrônica.
    (2007) Taniwaki, Marta Hiromi; Teixeira, Aldir Alves; Teixeira, Ana Regina Rocha; Ferraz, Mariano B M; Vitali, Alfredo de Almeida; Iamanaka, Beatriz Thie; Copetti, Marina V; Embrapa - Café
    O presente trabalho teve os seguintes objetivos: (i) analisar a presença dos fungos ocratoxigênicos nos principais defeitos de cafés (preto, verde, preto-verde e ardido - PVA); (ii) verificar a presença da ocratoxina A (OTA) nos defeitos de cafés; (iii) verificar a destruição da OTA produzida por Aspergillus westerdijkiae inoculado em café normal (sem defeitos) utilizando o torrador de leito de jorro vertical; (iv) avaliar amostras de café contendo diferentes teores de PVA com o equipamento língua eletrônica. Os grãos defeituosos ardidos e pretos apresentaram o maior teor de OTA, com 11,35 µg/kg e 25,66 µg/kg, respectivamente. O defeito verde que se refere aos grãos imaturos, foi o defeito mais comum nas amostras de resíduo e a presença de fungos toxigênicos e OTA neles foi baixa. O café arábica normal foi contaminado com Aspergillus westerdijkiae toxigênico e após o seu desenvolvimento, houve uma produção de OTA de 247 µg/kg. Este café foi submetido à torração pelo torrador de leito de jorro à 4 diferentes temperaturas (180, 200, 220 e 240ºC) e 3 tempos (5, 8 e 12 min). À 180ºC por 5, 8 e 12 min, houve uma redução da OTA de 8% (226 µg/kg), 42% (142 µg/kg) e 53% (114 µg/kg) respectivamente; à 200ºC, a redução foi de 30% (173 µg/kg), 56% (108 µg/kg) e 66% (80 µg/kg) respectivamente; à 220ºC, a redução foi de 46% (131 µg/kg), 76% (58 µg/kg) e 87% (31 µg/kg) e à 240ºC, a redução foi de 76% (57 µg/kg), 94% (14 µg/kg) e 98% (2 µg/kg) respectivamente. Estes resultados demonstram que o torrador de leito de jorro é um equipamento eficiente na destruição da OTA no café. Amostras de café contendo diferentes teores de PVA (5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 100%) foram avaliadas pelo equipamento Língua Eletrônica, composta de 5 sensores poliméricos. O equipamento LE foi capaz de classificar amostras de café de acordo com diferentes teores de PVA. No geral, a resposta dos sensores aumentou com o aumento do teor de PVA nas amostras de café.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Micobiota e incidência de ocratoxina a nos cafés com defeitos
    (2005) Taniwaki, Marta Hiromi; Teixeira, Aldir Alves; Teixeira, Ana Regina Rocha; Iamanaka, Beatriz Thie; Freitas, Maria Lígia N.; Embrapa - Café
    Os objetivos desse trabalho foram avaliar a micobiota e a presença da ocratoxina A nas duas principais espécies comercializadas atualmente, Coffea arabica e Coffea canephora,(robusta) com e sem a presença de grãos defeituosos. O café robusta apresentou-se mais contaminado por black aspergilli do que o arábica. As porcentagens de infecção foram de 65,3% e 4,7%, respectivamente. A presença de defeitos aumentou a infecção por black aspergilli somente no café arábica (17,3%), no robusta a porcentagem de infecção manteve-se constante (57,3%). Os níveis de ocratoxina A em café arábica, arábica com defeitos, café robusta e robusta com defeitos foram: < 0,2, 0,62, 1,56 e 9,01mg/kg, respectivamente. Os grãos defeituosos ardidos apresentaram uma maior concentração de ocratoxina A do que os outros defeitos (11,35 [micra]g/kg).
  • Item
    Transporte marítimo do café crú beneficiado: monitoramento da umidade (% BU), umidade relativa e temperatura do café transportado em conteineres, visando a prevenção da contaminação por fungos e perda da qualidade
    (2003) Cabrera, Héctor Abel Palacios; Taniwaki, Marta Hiromi; Iamanaka, Beatriz Thie; Menezes, Hilary Castle de; Teixeira, Aldir Alves; Canepa, Frederico; Leme, Plínio Tadeu Zenker; Carvalhaes, Nelson; Santi, Domenico; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O transporte marítimo do café ocorre normalmente entre os meses de setembro a janeiro e põe em contraste, o verão do hemisfério sul com o inverno do hemisfério norte. Como conseqüência, ocorrem drásticas oscilações de temperatura durante o trajeto, provocando a condensação dentro dos contêineres. No presente trabalho foram monitorados 3 contêineres reais de café, numa rota normal de Santos (Brasil) até Livorno (Itália). Os contêineres foram colocados em diferentes posições dentro de um navio cargueiro. Foram monitoradas quatro regiões do centro do contêiner: espaço livre, região superior, região central e região inferior. Nas três últimas regiões, foram colocados sensores de umidade relativa e temperatura no centro das sacas de café. Determinações de umidade do grão em cada região foram feitas no inicio e no final do trajeto. Paralelamente foram colocados três contêineres protótipos ao lado de cada contêiner real. O objetivo de monitorar os contêineres protótipos foi a de comparar uma região vertical do contêiner real equivalente às dimensões do protótipo, visando obter resultados similares ou que demonstrem uma mesma tendência com relação à umidade relativa e temperatura no interior do contêiner. Foi observado um aumento de umidade do grão entre 2-3% durante a viagem, observou-se uma condensação, principalmente no contêiner transportado no porão do navio. A influência da umidade relativa externa foi aparentemente diluída pela densidade da carga (aproximadamente 20 toneladas por contêiner) e também pela boa vedação dos contêineres. Sendo assim, a umidade relativa do espaço livre, a oscilação da temperatura e a condensação foram os fatores responsáveis pelo aumento de umidade em algumas regiões da carga. As oscilações de temperatura e umidade relativa dentro do espaço livre da carga variaram entre 7 e 37° C e entre 46 e 88% UR respectivamente.
  • Item
    Determinação do teor de umidade do café verde beneficiado: comparação entre três metodologias
    (2003) Cabrera, Héctor Abel Palacios; Taniwaki, Marta Hiromi; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo principal deste trabalho foi determinar a umidade do café crú beneficiado em base úmida, utilizando diferentes métodos. Para tal, foram testadas três metodologias na faixa de 9 a 17% (base úmida): (i) estufa com ventilação forçada (método ISO); (ii) estufa com ventilação forçada (método do Ministério de Agricultura do Brasil); e (iii) método de capacitância, utilizando o medidor portátil digital Gehaka G 600. O método da estufa com ventilação forçada por ser um método oficial da Norma ISO (Norm International ISO 1447) para café cru, foi utilizado como padrão para comparação com as outras duas metodologias. Todos os resultados foram analisados pelo teste de Dunnet ao nível de 1 e 5% de probabilidade. Os resultados indicaram que os métodos quando comparados ao método ISO, apresentaram valores menores de umidade, exceto, quando comparou-se os valores obtidos pelo Gehaka na faixa entre 11,8 a 14,2%. O método do Ministério de agricultura (estufa a vácuo) foi o mais próximo ao padrão com uma diferença de 1% aproximadamente. Os resultados obtidos no Gehaka superestimou o valor de umidade na faixa de 9-11% B.U. Por outro lado, na faixa entre 12,45 e 16,62% B.U foi o que apresentou maior similaridade com o método da ISO. Os dois métodos (Ministério de Agricultura e eletrônico), tiveram diferenças estatisticamente significativas, quando comparados ao método padrão ISO, exceto o eletrônico na faixa de umidade 12,8-14,2%.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Fungos produtores de ocratoxina e ocratoxina A em cafés brasileiros
    (2000) Taniwaki, Marta Hiromi; Iamanaka, Beatriz Thie; Vicentini, Maria Carolina; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Amostras de café (Coffee arabica) foram coletadas em três regiões do Estado de São Paulo. Os estágios de coleta foram: cerejas, passas e secos no solo e na planta, no terreiro e na tulha. Os grãos de cafés foram desinfectados superficialmente com 0,4% de solução de hipoclorito e transferidos para agar Dicloran 18% Glicerol (DG18), à 25ºC por 5 a 7 dias. Os grãos de café de diferentes regiões apresentaram-se infectados por Penicillium spp., Fusarium spp., Aspergillus niger and Aspergillus ochraceus. A frequência de Aspergillus ochraceus foi menor em grãos da árvore e do solo, contudo no terreiro e na tulha houve um aumento desta espécie. Aspergillus carbonarius foi encontrado somente na região oeste do Estado de São Paulo. A maioria das cepas de A. ochraceus e A. carbonarius foi capaz de produzir ocratoxina A (OA). A análises para OA em todas as amostras de café apresentaram-se em níveis de não detectado (limite de detecção 0,2 µg/Kg ) à 19.75 µg/Kg.