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    Avaliação da qualidade de café beneficiado armazenado em silo metálico modular.
    (2000) Vieira, Gilmar; Silva, Jadir Nogueira da; Silva, Juarez de Sousa e; Vilela, Evódio Ribeiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho tem como objetivo avaliar as possíveis alterações nas propriedades químicas dos grãos de café beneficiado armazenado em dois diferentes sistemas de armazenagem e em saco de juta. Café beneficiado de aspecto bom, bebida dura e peneira superior a 15, com teor de umidade de ±11% bu. Está sendo armazenado em silos metálicos modulares, com e sem aeração, e em saco de juta. O período total de armazenamento será de 24 meses. Neste período, amostras são retiradas mensalmente, na superfície, a 0,10 e a 0,20m de profundidade, em pontos determinados aleatoriamente de cada módulo dos silos, com e sem cobertura plástica, para realização das análises químicas da atividade de polifenoloxidase, da acidez titulável e do índice de coloração. As temperaturas da massa de grãos de café são obtidas por meio de termopares, e a temperatura e a umidade relativa do ar ambiente registradas em um termoigrógrafo, instalado no local do armazenamento. No armazenamento em saco de juta, as amostras são retiradas em pontos escolhidos aleatoriamente. Com base em resultados preliminares, obtidos até o presente momento ( 180 dias de armazenagem ), pode-se concluir que apesar das variações nos valores médios da atividade polifenoloxidase, acidez titulável e nos índices de coloração, a qualidade e as características dos grãos de café não foram afetadas, permanecendo dentro dos índices aceitáveis de classificação citado na literatura.
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    Análise da viabilidade técnica e econômica de armazenagem, a granel, de café beneficiado em silo metálico modular
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001) Vieira, Gilmar; Silva, Jadir Nogueira da; Universidade Federal de Viçosa
    Analisou-se a qualidade dos grãos de café beneficiado, armazenados a granel em silos sem e com aeração, e em sacos de juta, a viabilidade técnica econômica da armazenagem e, as pressões verticais e horizontais durante o descarregamento e carregamento do silo. No primeiro experimento foi avaliado as possíveis alterações nas propriedades físicas e químicas durante o armazenamento, em dois diferentes sistemas de armazenagem e em saco de juta. As propriedades físicas avaliadas foram, teor de umidade pelo método padrão de estufa a 105ºC durante 24 horas, e a massa específica aparente por meio de uma balança de peso hectolítrico, com capacidade para um quarto de litro. As propriedades químicas analisadas foram a atividade da polifenoloxidase, os compostos fenólicos, a acidez titulável, os açúcares totais, redutores e não redutores e lixiviação de potássio foram determinados segundo a metodologia proposta pela literatura e normas técnicas. O índice de coloração foi obtido pela leitura da densidade ótica em espectofotômetro a 425mm. A avaliação da qualidade do café quanto à bebida, aspecto e tipo foram avaliadas por três equipes de provadores de localidades diferentes. No segundo experimento efetuou-se uma análise comparativa dos custos entre os sistemas de armazenagem a granel do café beneficiado. Verificou-se a viabilidade técnica e econômica dos sistemas de armazenagem convencional, a armazenagem em silo, e aproveitamento do sistema convencional já existente em armazenagem em silo. Foram utilizadas duas análises de investimento e de custo, que proporcionaram elementos para uma avaliação detalhada dos aspectos econômicos dos sistemas de armazenagem. No terceiro experimento as deformações axiais foram medidas pelos “strain gages” instalados na superfície das paredes do silo, e pela lei de Hook determinou-se as pressões experimentais. As pressões calculadas foram obtidas por equações, com os coeficientes K igual a 0,5, e o coeficiente grão parede,µ’ igual a 0,3, conforme recomendado pela ASAE Standard EP 433.1 1991, e o coeficiente de atrito grão parede, µ’ igual 0,25, e o coeficiente k igual a 0,36, e a massa específica p igual a 600kg/m3, determinado para os grãos de café beneficiado. Concluiu-se que houve variação e aumento do teor de umidade em todos os sistemas de armazenagem, e apesar das variações ocorridas, durante o armazenamento nos valores médios dos compostos químicos analisados, observou-se que não houve redução da qualidade do grão de café beneficiado, armazenado em silos sem e com aeração e em sacos de juta. Quanto à bebida, aspecto e tipo dos grãos de café, houve variação na classificação entre as equipes de provadores de diferentes localidades. As análises de investimento e custo mostraram retorno financeiro para os três sistemas de armazenagem analisados. Porém, o melhor sistema, em termos financeiros e econômicos, é o sistema de armazenagem em silo, pois este apresentou maiores indicadores de rentabilidade. As pressões de carregamento e descarregamento, obtidas experimentalmente, apresentaram variabilidade entre os valores registrados nas quatro profundidades, e numa mesma profundidade, esta variabilidade, pode ter sido causada pelo tipo de estrutura, em que foi construído o silo.
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    Secagem intermitente de café (Coffea arabica L.) em secadores de fluxo cruzado e em secador experimental de camada fixa
    (Universidade Federal de Lavras, 1994) Vieira, Gilmar; Vilela, Evódio Ribeiro; Universidade Federal de Lavras
    Neste trabalho foi estudado o desempenho de secadores verticais intermitentes de fluxo cruzado, comumente encontrados nas propriedades agrícolas e, as características de secagem em um secador experimental de camada fixa utilizando condições de secagem semelhantes aos secadores comerciais. Os secadores apresentaram variações em suas características físicas internas como, no volume da câmara de secagem e repouso, fluxo do café e fluxos de ar, fazendo com que o comportamento do café durante a secagem fosse diferente. Observou-se uma desuniformidade na operação destes secadores ou no mesmo secador, principalmente em relação a temperatura de secagem utilizada que variaram de 40 a 80oC. Em função das diferenças físicas, operacionais, e também da matéria-prima inicial, os tempos de secagem mostraram bastante variáveis de 50 a 96 horas totais de utilização do secador (secagem e paralização), e de 23 a 57 horas de tempo de secagem propriamente dita. Na secagem experimental foi utilizado um secador montado com uma câmara de secagem, com dimensões de 0,37 m de diâmetro por 0,50 m de altura, aquecimento através de resistêcias elétricas e fluxo de ar alimentado por um conjunto de motor e ventilador. Foi utilizada uma temperatura fixa de 7OoC, com a camada de café de 0,20m, fluxos de ar de 16,0, 33,0 e 63m3 . min-1. m-2, períodos de secagem de 30 e 60 minutos e períodos de repouso de 60 e 120 minutos, dando um delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial (3x2x2), com tres repetições. Observou-se uma diminuição significativa tanto no tempo total de secagem como no tempo de secagem propriamente dita, em função do aumento do fluxo de ar. Esta diminuição teve maior efeito quando utilizou-se menor período de secagem e repouso ( 30 e 60 minutos respectivamente). Os tempos de secagem no secador experimental, foram bem menores do que nos secadores mecânicos intermitente de fluxo cruzado com variações de 8,6 a 20,8 horas.