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    Influência da alta concentração atmosférica de CO2 (↑[CO2 ]atm) × disponibilidade hídrica nas relações hídricas, trocas gasosas e acúmulo de carboidratos em Coffea arabica L.
    (Instituto de Pesquisas Ambientais, 2017) Sanches, Rodrigo Fazani Esteves; Catarino, Ingrid Cristina Araujo; Braga, Marcia Regina; Silva, Emerson Alves da
    (Influência da alta concentração atmosférica de CO2 (↑[CO2]atm) × disponibilidade hídrica nas relações hídricas, trocas gasosas e acúmulo de carboidratos em Coffea arabica L.). O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da ↑[CO2]atm nas relações hídricas, trocas gasosas e acúmulo de carboidratos em Coffea arabica. Cafeeiros foram cultivados sob diferentes [CO2]atm (400 e 760 ppm) e submetidos a dois regimes hídricos: rega diária e ciclos de suspensão de regas por 7, 10, 14 e 37 dias, seguidos de reidratação diária por 7 dias. Alterações significativas no potencial hídrico foram observadas nas plantas sob restrição hídrica a partir do 10º dia com recuperação total após a reidratação. As A foram maiores nos cafeeiros cultivados sob ↑[CO2]atm, mesmo sob restrição hídrica se comparadas aos demais tratamentos. Cafeeiros cultivados em ↑[CO2]atm e restrição hídrica não apresentaram diminuição nos teores de carboidratos em comparação aos cultivados sob ↑[CO2]atm e rega diária. Entretanto, em plantas sob 400 ppm CO2 e restrição hídrica, reduções significativas nos teores de açúcares, principalmente em folhas, foram observadas. Os teores de amido não alteraram em resposta aos tratamentos de CO2 e água. Aumento no nível de prolina foi observado no início da restrição hídrica retornando a níveis basais ao longo do experimento. Nossos resultados apontam para um efeito mitigador do ↑CO2 sobre o déficit hídrico por meio da manutenção no acúmulo de carboidratos das plantas de café.
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    Land Use and Changes in Soil Morphology and Physical-Chemical Properties in Southern Amazon
    (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2017) Melo, Vander Freitas; Orrutéa, Alessandro Góis; Motta, Antônio Carlos Vargas; Testoni, Samara Alves
    Many Amazonian farmers use the slash-and-burn method rather than fertilization for crop production. The aim of the present study was to evaluate changes in the morphological, physical, and chemical properties of naturally fertile Inceptisols after conversion from native forest to different uses in southern Amazonia, Brazil. Land covered by dense native forest (NF) was split into four areas of 1.0 ha each. Three areas were slashed and burned and then cultivated for 11 years with coffee (CO), secondary forest (SF), and pasture (PA). Four soil profiles were sampled in each treatment (four uses × four replicates). The mean value distribution of each physical and chemical analysis was determined for different depths, and standard error bars were placed to display significant differences among treatments. Results showed that morphology and physical properties were negatively affected after the establishment of PA and CO: a reduction in the thickness of the A horizon and in aggregate stability, a decrease in total porosity and macroporosity, and an increase in aggregate size and bulk density. Soil bulk density (SBD), geometric mean diameter of water-stable aggregates (GMD), and microporosity (SMi) were higher in soil under pasture as a consequence of more intense soil surface compaction. Native and secondary forests were the only treatments that showed granular structures in the A horizon. Significant differences between native forest and secondary forest were mainly found in the top soil layer for total porosity (STP) (NF>SF), macroporosity (SMa) (NF>SF), SBD (NF>SF) and GMD (SF>NF). Phosphorus contents in the A horizon increased from 6.2 to 21.5 mg kg-1 in PA and to 27.2 mg kg-1 in SF. Soil under coffee cultivation exhibited the lowest levels of Ca2+ and sum of bases in surface horizons. In all slash-and-burn areas there was a reduction in the C stock (Mg ha-1) of the A horizon: native forest 6.3, secondary forest 4.5, pasture 3.3, and coffee 3.1.
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    Influência do alumínio na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de duas espécies de café
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2008-02-20) Macedo, Célia Maria Peixoto de; Lopes, José Carlos; Amaral, José Augusto Teixeira do
    Objetivou-se neste trabalho avaliar a influência do alumínio na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de duas espécies de café do Programa de Melhoramento Genético das espécies Coffea arábica L. e Coffea canéfora Pierre ex. Froehner do Estado do Espírito Santo, coordenado pelo Incaper. Foram conduzidos quatro experimentos em delineamento inteiramente casualizado. No primeiro foram utilizadas sementes de Catuaí Amarelo IAC 86 e Apoatã submetidas a diferentes concentrações de alumínio: 0; 15; 30; 45 e 60 mg L-¹, em esquema fatorial (2x5), com quatro repetições. No segundo foram utilizadas sementes de Catuaí Amarelo IAC 62, Iapar 59, Obatã e Oeiras, na ausência e presença de alumínio na concentração de 45 mg L-¹, em esquema fatorial (4 x 2), com quatro repetições. A semeadura foi feita em rolos de papel-toalha, mantidos em câmaras BOD a 30ºC, na ausência de luz. Foram avaliados a germinação e o vigor (primeira contagem de germinação e comprimento de raiz). O terceiro experimento foi conduzido 42 dias após a semeadura do anterior, transferindo-se 10 plântulas de cada cultivar germinadas em ausência de Al³+ , e 10 para solução em presença de Al³+; 10 plântulas de cada cultivar germinadas em presença de Al³+ para solução em ausência de Al³+, e 10 para solução em presença de Al³+, em esquema fatorial (4 x 4) com cinco repatições (cultivares x combinações de alumínio). Quarenta e quatro dias após a aplicação dos tratamentos foram avaliados: altura de plântula, comprimento de raiz, massa fresca e seca da parte aérea e raiz. No quarto experimento foram avaliados a incidência e o controle de fungos nas sementes das cultivares de café arábica e robusta armazenadas por 12 meses sob temperatura de 4+- 3ºC, utilizando-se o método do papel de filtro em placas de Petri. As sementes foram tratadas com captan, ridomil e a mistura thiabendazole + thiram e avaliadas semanalmente até 28 dias de incubação. O alumínio não influencia na germinação, mas estimula o crescimento da raiz primária; a cultivar Apoatã é sensível ao alumínio; as cultivares Catuaí Amarelo IAC 62 e a Iapar 59 são tolerantes, a cultivar Oeiras apresenta tolerância intermediária, enquanto a cultivar Obatã se mostra sensível; os principais fungos incidentes são Fusarium ap. e Aspergillus spp., sendo que o tratamento com a mistura thiabendazole + thiram foi a mais eficiente na redução da incidência pelos fungos nas sementes de C. canephora, enquanto para C. arábica o mais eficiente foi o captan.
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    Water deficit in the initial development conilon coffee
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2013-07-29) Rodrigues, Rogério Rangel; Reis, Edvaldo Fialho dos; Garcia, Giovanni de Oliveira
    O Espírito Santo apresenta condições climáticas favoráveis para o cultivo da espécie Coffea canéfora Pierre ex Froehner, porém, o risco climático, acarretado pelo déficit hídrico é considerado um dos principais fatores que limitam a explosão desta cultura. Assim, objetivou-se com este trabalho, estudar o efeito do déficit hídrico no solo no crescimento inicial de Coffea Canephora Pierre ex Froehner, variedade Robusta Tropical. Para este estudo, foram montados dois experimentos em vasos de 12 litros, em casa de vegetação, na área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, localizada no município de Alegre-ES. Utilizando o conceito de fração de água transpirável no solo (FATS), o primeiro experimento foi constituído de dois tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos com déficit (T d) e sem déficit (Tₒ), sendo o déficit hídrico aplicado aos 30, 60 e 90 dias após plantio. O Tₒ foi irrigado diariamente, mantendo a umidade do solo próxima à umidade na capacidade de campo. No Td o déficit foi aplicado até as plantas atingirem 10% da transpiração relativa do tratamento Tₒ. Utilizando o conceito de fração de água disponível no solo (FAD), o segundo experimento foi montado em um esquema de parcelas subdivididas 4 x 5, sendo nas parcelas quatro níveis de água disponível no solo (100, 50, 30 e 10%), e nas subparcelas cinco épocas de avaliações (1º, aos 30, 60, 90 e 120 dias após início dos tratamentos), em um delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo os tratamentos iniciados aos 30 dias após plantio. Os parâmetros avaliados foram: matéria da parte aérea fresca e seca, matéria do sistema radicular fresco e seco, altura das plantas, diâmetro do caule, área foliar, número de folhas, transpiração relativa e coeficiente de transpiração. Também foi avaliada a recuperação das plantas após déficit hídrico. Os resultados obtidos no primeiro experimento demonstraram que as reduções das variáveis ocorreram em valores mais baixos de FATS com os tratamentos aplicados aos 60 e 90 dias após plantio, em relação ao de 30 dias. As plantas apresentaram tendências de recuperarem-se após déficit hídrico, apresentando melhores resultados nos tratamentos aplicados aos 60 e 90 dias após plantio, em relação ao de 30 dias. Para o segundo experimento, os resultados obtidos demonstraram que os níveis de 100 e 50% da água disponível apresentaram resultados semelhantes para o desenvolvimento do cafeeiro, apresentando maiores reduções quando se utilizou 30 e 10% da água disponível. Para a maioria das variáveis avaliadas, o déficit hídrico por 30 dias não afetou a recuperação das plantas após déficit, não diferindo estatisticamente de 100% da água disponível. No entanto, com o prolongamento do déficit hídrico as plantas do cafeeiro tiveram a recuperação comprometida.
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    Dinâmica temporal de índices de vegetação e elementos meteorológicos no café conilon
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2015-07-24) Mota, Fabrício Moulin; Partelli, Fábio Luiz; Santos, Alexandre Rosa dos
    A técnica de sensoriamento remoto, com o uso de dados de estações meteorológicas, vem sendo muito estudadas para a obtenção da informação a respeito da vegetação. Destacando-se os índices de vegetação, por meio destes índices são possíveis obter informações a respeito da biomassa verde e dos parâmetros de crescimento e desenvolvimento da vegetação. O objetivo da pesquisa foi analisar a dinâmica da vegetação representativa de alvos agrícolas (café conilon) de uma região do município de São Mateus, ES, a partir de índices de vegetação gerados pelo sensor MODIS – TERRA e sua relação com dados meteorológicos, durante o período de 2007 a 2014. Foram utilizados dados de imagens de séries temporais de índices de vegetação de NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) e EVI (Enhanced Vegetation Index) do sensor MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer), e dados da estação automática A616 do INMET referente ao período de 2007 a 2014. O NDVI e EVI podem ser influenciados pelas variáveis meteorológicas. O comportamento típico de cada índice em cada período foi diferente. As varáveis meteorológicas e o EVI e NDVI podem ser considerados um indicador sensível para se avaliarem os efeitos da fenologia da cultura. As variáveis meteorológicas relacionadas com o NDVI e EVI apresentaram resultados promissores para a utilização como indicador analítico da vegetação.
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    Silicato de cálcio como indutor de tolerância ao déficit hídrico em plantas
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2013-02-28) Nascimento, Alex Favaro; Pires, Fábio Ribeiro; Bonomo, Robson; Falqueto, Antelmo Ralph
    Dois grandes entraves limitam a produção de alimentos no Brasil e principalmente no Norte do Estado do Espírito Santo: a elevada acidez dos solos e os longos períodos de estiagem causando déficit hídrico. Algumas alternativas são utilizadas para contornar estes problemas, como a correção dos solos, no caso da acidez; e o melhoramento genético, práticas culturais respeitando o zoneamento agroclimatológico e a prática da irrigação, no caso do déficit hídrico. O silicato de cálcio como corretivo agrícola vem se tornando prática promissora principalmente devido ao baixo custo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de incremento de tolerância à seca nas culturas do café conilon, do mamão e da braquiária, por meio da aplicação com silicato de cálcio. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação do CEUNES, em São Mateus-ES. Foram avaliadas isoladamente três culturas: café conilon, braquiária e mamão. Foi utilizado esquema fatorial simples 4x3, sendo 4 níveis de déficit hídrico e 3 níveis de corretivos agrícolas, em blocos casualizados, com 3 repetições. Foram realizadas avaliações fitotécnicas, fisiológicas, anatômicas e químicas de solo e planta. Para a cultura do café, observou-se uma tendência de aumento de altura das plantas com a utilização do silicato de cálcio, causando também redução das trocas gasosas destas plantas. As plantas de mamão sofreram drasticamente com os níveis de déficit hídrico observando-se redução nos valores de altura, diâmetro do colo e no índice de área foliar. Os corretivos agrícolas e os níveis de déficit hídrico interferiram com menor intensidade sobre a cultura da braquiária, sendo observadas diferenças estatísticas somente para o peso da matéria seca de folhas e para o peso da matéria seca de talos. O silicato de cálcio induz a tolerância à seca nas culturas estudadas, necessitando-se de mais estudos para concretização desta observação.
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    Manejo da umidade do solo por reflectometria no domínio do tempo em clones de cafeeiro conilon
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2019-02-26) Ribeiro, Wilian Rodrigues; Reis, Edvaldo Fialho dos
    A cafeicultura é a principal atividade agrícola do Estado do Espírito Santo, e o déficit hídrico tem sido o fator ambiental que mais vem limitando a produção. Para compreender o papel do déficit hídrico e gerar bases de conhecimento que possibilitem extrair o potencial máximo das culturas, aliado utilização racional dos recursos hídricos, objetivou-se neste experimento analisar o crescimento inicial cafeeiro conilon (Coffea canephora), cultivar Jequitibá Incaper ES8122, em função de diferentes tensões de água no solo e dias após indução de regimes hídricos, realizando o monitoramento da umidade do solo pela técnica de reflectometria no domínio do tempo (TDR). O experimento foi instalado em casa de vegetação no Centro de Ciências Agrárias e Engenharias da Universidade Federal do Espírito Santo, localizada no município de Alegre-ES. O estudo foi conduzido em um esquema de parcelas subsubdividida 8 x 4 x 3, sendo clones em 8 níveis (C1, C2, C3, C4, C5, C6, C8 e C9), nas subparcelas o fator tensão de água no solo em 4 níveis (T30= 30, T60= 60, T100= 100 e T200= 200 kPa) e na subsubparcelas, épocas de avaliação em 3 níveis (EP30= 30, EP60= 60 e EP90= 90) escalonados em função dos dias após indução dos regimes hídricos, em um delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições. As variáveis avaliadas foram: altura das plantas, área foliar, massa seca total, partição de biomassa (relação parte aérea/raiz), taxa de crescimento relativo, taxa de consumo de água e eficiência no uso da água. Ao final do experimento concluiu-se que os clones possuem necessidades hídricas diferentes entre si, assim como em sua capacidade de resistência à redução da água no solo. Tais fatores são respostas intrínsecas de cada clone, sendo os resultados subjacentes a interação entre genótipo e ambiente. Desta forma torna-se viável adoção de técnicas de manejo condizentes a cada um destes.
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    Produção do cafeeiro Conilon Vitória sob condições de sequeiro e irrigado em quatro safras
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2019-02-27) Pereira, Lucas Rosa; Reis, Edvaldo Fialho dos
    Devido à ausência ou irregularidades de precipitação pluviométrica e altas temperaturas, principalmente em períodos críticos de desenvolvimento do cafeeiro, conhecer seu comportamento sob condições irrigadas, torna-se fundamental para garantir uma boa produtividade, rendimento e um produto de melhor qualidade. Diante do exposto, objetivou-se com este estudo, avaliar a produção, o rendimento e o consumo de água dos treze clones da variedade de café Conilon Vitória, em condição irrigada, irrigada com 50% da ETc e sem irrigação, durante quatro safras. O experimento foi instalado no ano de 2013, no Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Alegre, em uma área de 0,42 ha, em esquema de parcela subsubdividida 3 x 13 x 4, sendo nas parcelas o manejo de irrigação em três níveis (irrigado, irrigado com 50% da ETc e sem irrigação), nas subparcelas os clones da variedade Conilon Vitória em treze níveis (V1; V2; V3; V4; V5; V6; V7; V8; V9; V10; V11; V12 e V13) e nas subsubparcelas o fator safra em quatro níveis (2013, 2014, 2015 e 2016) em um delineamento em blocos casualizados, com três repetições. Cada parcela experimental foi constituída por cinco plantas úteis. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey para comparações entre o fator manejo e Scott-Knott para comparações entre o fator clone e o fator safra. Houve diferença significativa entre os clones da variedade do café Conilon Vitória para produção, rendimento e consumo de água nos manejos e safras avaliadas. A produtividade média de plantas irrigadas foi cerca de 5; 5,7; 10 e 10,5 vezes a mais que a de plantas sem irrigação, nas safras de 2013, 2014, 2015 e 2016, respectivamente. A produtividade média de plantas irrigadas com 50% da ETc foi cerca de 3,6; 4,3; 7,9 e 7,9 vezes a mais que a de plantas sem irrigação, nas safras de 2013, 2014, 2015 e 2016, respectivamente. O clone V3 apresentou, na média das quatro safras, o maior valor de produtividade para o manejo irrigado e irrigado com 50% ETc. Enquanto que para o manejo sem irrigação, o melhor desempenho foi obtido pelo clone V10. As plantas sob manejo irrigado e irrigado com 50% da ETc apresentaram melhor desempenho nas safras de 2014 e 2016. A irrigação influenciou positivamente no rendimento do cafeeiro. O rendimento entre plantas irrigadas e irrigadas com 50% da ETc não diferiu. Já plantas sem irrigação apresentaram menor rendimento. Os clones V4, V11 e V12, apresentaram na média das quatro safras, o melhor rendimento para o manejo irrigado e irrigado com 50% ETc. Enquanto que para o manejo sem irrigação, o melhor desempenho foi obtido pelo clone V12. Os manejos irrigado e irrigado com 50% da ETc apresentaram maior consumo de água por planta e menor consumo de água por quilo de café beneficiado, nas quatro safras.
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    Atividade hidrolítica da sacarose associada ao desenvolvimento do fruto de cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2002-02-19) Geromel, Clara; Alvarenga, Amauri Alves de
    Sabendo-se que a produtividade de uma cultura está na dependência direta de três fatores básicos de produção: climáticos, genéticos e fisiológicos, foram abordados nesse estudo, alguns aspectos fisiológicos do metabolismo de carboidratos, envolvidos no processo de enchimento de frutos de cafeeiro em diferentes estádios de seu desenvolvimento. A relação fonte-dreno foi um dos aspectos abordados, com o objetivo de estudar a assimilação e o particionamento de carbono nos frutos, bem como, o tipo de transporte e as enzimas envolvidas na hidrólise da sacarose. Foram avaliados nesses frutos a porcentagem de biomassa seca, acúmulo de biomassa fresca e seca, carboidratos solúveis, redutores, amido e atividades das enzimas hidrolíticas sintase da sacarose e as três isoformas da invertase (neutra do citosol, ácida do vacúolo e ácida da paree celular). Durante o desenvolvimento do fruto de café, foi possível observar que o descarregamento preferencial do floema ocorreu pela rota simplástica, mediada pela sintase da sacarose, desde o primeiro estádio (chumbinho) até o último estádio avaliado (cereja). Essa enzima está envolvida, também, na regulação da biossíntese de amido, fornecendo substrato a partir da hidrólise da sacarose importada pelo fruto. A enzima sintase da sacarose, ao contrário da invertase, é um fator limitante na assimilação de sacarose pelo fruto.
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    Ecophysiological acclimation of coffee (Coffea arabica and C. canephora) plants to cope with temporal fluctuations of light supply
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-21) Rodríguez-López, Nelson Facundo; Damatta, Fábio Murilo; Barros, Raimundo Santos; Ventrella, Marília Contin
    It is generally assumed that the daily quantum input is what drives plant growth and productivity. However, as little is known about how temporal diurnal variations of light availability influence biomass accumulation and physiological performance, this study examined the morphological, physiological and biochemical traits of coffee plants in two independent experiments. In the first experiment, Arabica coffee (C. arabica) plants were grown in pots and subjected to seven light treatments as follows: plants grown entirely under 100%, 40% or 10% sunlight (S-100, S-40 and S-10, respectively); plants grown at either 40% or 10% sunlight throughout the morning (until midday) and then submitted to full sunlight until sunset (S-40/100 and S-10/100, respectively); and plants grown under full sunlight from sunrise to midday and then submitted to either 40% or 10% sunlight throughout the afternoon (S-100/40 and S-100/10, respectively). The S- 100 plants accumulated more biomass compared to plants grown under other treatments and showed minimal changes in biomass allocation. An increased biomass was associated with faster leaf area formation and increasing irradiance that was independent of the photosynthetic rates per unit leaf area and consequent changes in carbohydrate availability. In contrast, the lower biomass in S-10/100 and in S-10 individuals was likely a consequence of carbon limitations as well as decreased leaf areas. Changes in the photosynthetic rates between treatments were apparently unrelated to carbohydrate accumulation or photoinhibition. Overall, only minor physiological alterations in traits were observed at the leaf level; significant changes were only apparent in S-10 individuals with the other treatments. In summary, the growth and physiological performance of coffee plants depends on the total amount of photosynthetic active radiation (PAR) received by the plant per day and temporal order of diurnal variations in the PAR supply. That is, plants that received high light in the morning grew faster than those receiving high light in the afternoon. In the second experiment, a trial was designed with two Robusta coffee (Coffea canephora) clones that were intercropped with shelter trees in a way that allowed us to compare coffee bushes that were shaded in the morning (SM) with those shaded in the afternoon (SA), and we compared both treatments with bushes that received full sunlight over the course of the day (FS). The SM bushes displayed better gas exchange performance than their SA and FS counterparts, which means that the capacity for CO2 fixation was mainly constrained by stomatal (SA bushes) and biochemical (FS bushes) factors. The physiological traits associated with light capture were more responsive to temporal light changes rather than the amount of light received, although this behavior could be a clone-specific response. The activity of key antioxidant enzymes differed minimally when compared between the SM and SA clones but was much greater in the FS clones. No signs of photoinhibition or cell damage were observed regardless of the light treatment. Acclimation to varying light supplies had no apparent additional energy cost for constructing and maintaining the leaves regardless of the light supply. The SM and SA individuals displayed higher returns in terms of revenue streams (e.g., higher mass- based light-saturated photosynthetic rates, photosynthetic nitrogen use efficiencies and long-term water use efficiencies) than their FS counterparts. In summary, shading may improve the physiological performance of coffee bushes that are grown in harsh, tropical environments; however, it is important to select coffee genotypes with adequate phenotypic plasticity to cope with a reduced light supply, as was noted in clone 03.