Teses e Dissertações

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    Nutrição, bioquímica e fisiologia de cafeeiros supridos com magnésio
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-02-23) Dias, Kaio Gonçalves de Lima; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo
    Sintomas de deficiência de magnésio têm sido cada vez mais frequentes em lavouras cafeeiras, principalmente naquelas que recebem adubações potássicas elevadas, evidenciados principalmente na face do sol poente, que recebe maiores irradiâncias. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do magnésio (Mg) na nutrição mineral de mudas de cafeeiros (Coffea arábica L.) e sua relação com os processos fisiológicos, dinâmica de carboidratos e trocas gasosas sob diferentes níveis de irradiância. O experimento foi conduzido em condições controladas, em câmaras de crescimento, no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras - UFLA. Foram utilizadas mudas de cafeeiros da cultivar Mundo Novo IAC 379/19. Os tratamentos consistiram na aplicação de cinco doses de Mg (0; 48; 96, 192 e 384 mg L -1 ) e na exposição das mudas à dois níveis de irradiância (80 e 320 μmol fóton m -2 s -1 ). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5x2, com 6 repetições sendo uma planta por unidade experimental, totalizando 60 parcelas. Houve grande restrição na absorção de K e Ca e maior absorção de P com o aumento das doses de Mg. As plantas que receberam as maiores doses de Mg apresentaram maior eficiência de absorção deste nutriente. Tanto a deficiência quanto o excesso de Mg causam aumentos nos teores de carboidratos, principalmente de sacarose nas folhas do cafeeiro. As folhas do cafeeiro apresentam maiores teores de sacarose, seguido pelos teores de frutose e glicose, os quais foram superiores aos de galactose. Em condições de deficiência ou excesso de Mg as folhas expostas às maiores irradiâncias acumulam mais carboidratos. O acúmulo de carboidratos nas folhas do cafeeiro causa aumento das atividades das enzimas antioxidantes, em função de uma maior produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). Altos níveis de irradiância provocaram fotooxidação e sintomas de escaldadura nas folhas dos cafeeiros, de forma mais intensa nas plantas deficientes em Mg e naquelas que receberam doses excessivas deste nutriente. Estes sintomas de escaldadura apareceram somente em folhas velhas. Tanto as doses de Mg quanto os níveis de irradiância provocam alterações nas trocas gasosas do cafeeiro. Independente do nível de irradiância, a nutrição com Mg aumentou a produção de massa seca das plantas. O estudo mostrou que há uma relação intima entre o complexo antioxidante do cafeeiro e o suprimento de Mg em função da irradiância a qual as plantas são submetidas, onde Mg funciona como agente atenuante do estresse oxidativo em condições de estresse causado pelo aumento da irradiância.
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    Fontes e doses de fósforo para o cafeeiro : produtividade, dinâmica de nutrientes no solo e nutrição mineral das plantas
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-02-28) Dias, Kaio Gonçalves de Lima; Furtini Neto, Antônio Eduardo
    O estudo do fósforo (P) consiste num dos maiores desafios relacionados à nutrição de plantas, principalmente em solos que apresentam avançado grau de intemperismo, como a maioria dos solos brasileiros. Resultados recentes de pesquisa mostraram respostas do cafeeiro à adubação fosfatada em fase de produção dessa cultura, porém há necessidade de maiores investigações a respeito dos efeitos da aplicação de elevadas doses de fertilizantes fosfatados na dinâmica do solo. Este trabalho foi realizado com os seguintes objetivos: (a) verificar os efeitos da adubação de manutenção com doses crescentes de P 2 O 5 através de duas fontes, para cafeeiros em produção implantados na Região Sul de MG, (b) verificar alterações em propriedades químicas e na dinâmica de nutrientes no solo em função da adubação fosfatada de manutenção com doses crescentes de P 2 O 5 fornecido através de duas fontes de fertilizantes. O experimento foi instalado em 2008 num Argissolo Vermelho distrófico no município de Três Pontas – MG, na Fazenda Experimental da EPAMIG, com a cultivar Catiguá MG-2, plantada no espaçamento de 3,60 x 0,60 m. As adubações foram realizadas levando em consideração o resultado da análise de solo, exceto para o nutriente fósforo. As doses testadas foram 0,75, 150, 300, 450 e 600 kg ha -1 de P 2 O 5 , utilizando-se como fontes o superfosfato simples e o termofosfato magnesiano, aplicadas anualmente no início do período chuvoso (outubro). O delineamento experimental utilizado foi um fatorial 6x2 em blocos casualizados com cinco repetições. Em 2009, 2010 e 2011 foram retiradas amostras de solo na projeção da copa dos cafeeiros nas profundidades de 0-0,1 e 0-0,2 m, após a colheita da safra de cada ano. Nesse mesmo período também foram retiradas amostras de folhas, na fase anterior do enchimento dos grãos. Procedeu-se análise físico-química do solo e análise de matéria seca das folhas. Os teores de P disponível no solo aumentaram devido à aplicação das duas fontes, assim como os teores foliares de P, que se estabilizaram em torno de 1,8 – 1,9 g kg -1 , de modo geral, com a aplicação de aproximadamente 300 kg ha -1 de P 2 O 5 . Os teores de cálcio (Ca) no solo e nas folhas aumentaram em função da aplicação do superfosfato simples; os de magnésio (Mg) diminuíram e os teores de enxofre (S) aumentaram apenas no solo. Já para o termofosfato magnesiano, os teores de Mg aumentaram no solo e nas folhas em função de sua aplicação; os teores de Ca aumentaram apenas no solo. O termofosfato promoveu elevação do pH e da saturação por bases e redução nos teores foliares dos micronutrientes catiônicos. O cafeeiro mostrou-se responsivo à adubação fosfatada na fase de produção, obtendo-se numa média de três safras, ganhos de 45,3 e 40,3%, para o superfosfato simples e termofosfato magnesiano, respectivamente, com a aplicação da maior dose estudada de 600 kg ha -1 de P 2 O 5 .