Teses e Dissertações

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    Desenvolvimento fenológico e produtividade de cultivares de Coffea arabica L. sob parcelamentos da adubação
    (Universidade Federal de Lavras, 2001) Bartholo, Gabriel Ferreira; Campos, Vicente Paulo; Universidade Federal de Lavras
    Os experimentos foram instalados na Fazenda Experimental da EPAMIG em São Sebastião do Paraíso, com objetivo de estudar o comportamento das cultivares Mundo Novo-IAC 379/19; Icatu Precoce-IAC 3282; Icatu Amarelo-IAC 2944 e Rubi-MG 1192, em relaç30 às épocas de parcelamentos das adubações, anos de 1997 e 1998. As respostas das cultivares foram medidas sobre a produção e o crescimento em altura e diâmetro da copa, face as épocas de parcelamentos das adubações, que foram influenciadas pelas combinações das épocas em que foram submetidas. Evidenciou que a cultivar Mundo Novo-IAC 379/19 tolera intervalos maiores entre as adubações no período de outubro a março, e a cultivar Icatu Amarelo-IAC 2944 respondeu de modo significativo a quatro parcelamentos consecutivos com intervalo de 30-40 dias entre as aplicações. Para a cultivar Icatu Precoce-IAC 3282, existem opções de estabelecimento de épocas adequadas, em função do início das chuvas. Já a cultivar Rubi-MG 1192 responde indiferentemente às épocas de parcelamento da adubação. Em função das épocas de parcelamentos das adubações, a cultivar Icatu Amarelo-IAC 2944 foi a que mostrou maior crescimento, seguida das cultivares Mundo Novo-IAC 379/19 e Icatu Precoce-IAC 3282, todas de porte alto, as quais tem crescimento superior a cultivar Rubi-MG 1192. Do mesmo modo o crescimento em diâmetro da copa foi influenciado pelas épocas de adubação. Não houve influência no padrão sazonal do teor de amido na matéria seca do caule dos cafeeiros, em função das diferentes épocas de parcelamento da adubação, sugerindo ser essa flutuação controlada por fatores endógenos da própria planta e climáticos. A acumulação dos teores de amido caulinar decresce de agosto a fevereiro ou até maio, e volta a crescer novamente até agosto, período em que as temperaturas mínimas e a precipitação diminuem fazendo com que o crescimento vegetativo seja mínimo e promova acumulação de reservas de amido. Independente do esquema de parcelamento da adubação adotado nos experimentos, a acumulação de matéria seca nos frutos seguiu o modelo sigmóide, caracterizado por uma fase de crescimento lenta seguida de outra de rápido aumento até a estabilização. A cultivar Icatu Precoce-IAC 3282, mostrou que a fase de enchimento de grãos iniciou no princípio do mês de dezembro, antecipando aproximadamente 45 dias em relação as cultivares Mundo Novo-IAC 379/19, Icatu Amarelo-IAC 2944 e Rubi-MG 1192.
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    Interferência alelopática da cultura do milho (Zea mays L.) sobre a cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.) plantada em sucessão
    (Universidade Federal de Lavras, 2003) Alves, Luis Wagner Rodrigues; Souza, Itamar Ferreira de; Universidade Federal de Lavras
    A cultura do cafeeiro plantada sobre restos da cultura do milho pode sofrer interferências em seu desenvolvimento devido aos efeitos alelopáticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar esta interferência, através de ensaios de campo e laboratório, com caracterização de aleloquímicos presentes no milho. Os tratamentos do experimento em campo foram constituídos de três cultivares de milho (AG-1051, C-333 e C-435), plantadas no espaçamento de 90 cm em quatro densidades (4,5, 6 e 7 plantas/m), mais dois tratamentos adicionais (testemunha sem milho e milho cultivar AG-1051 para silagem). No ano seguinte foi implantada a cultura do cafeeiro sobre as parcelas de milho do ano anterior. Foram avaliados altura, área foliar e diâmetro do caule das plantas do cafeeiro aos 10; 55 e 100 dias após o plantio. As cultivares AG-1051 e C-333 causaram efeitos detrimentais, em relação ao incremento de altura, área foliar e 7 plantas/m. A cultivar C-435 causou efeito estimulatório para os mesmos parâmetros avaliados, principalmente na densidade de 6 plantas/m. Em laboratório foram realizados dois bioensaios: um utilizando 2-benzoxazolinona (BOA) em cinco concentrações (3,0; 2,0; 1,0; 0,1 e 0,0 mmol/L de água) e outro com extratos das cultivares de milho AG-1051, C-333 e C-435, nas concentrações de 2,5%, 5,0%, 10,0% e 20,0%, mais a testemunha com água destilada. Avaliaram-se a percentagem e o índice de germinação, o crescimento da radícula e do hipocótilo da alface usada como planta teste. A resposta foi semelhante nos dois experimentos (com BOA e extratos), não havendo efeito significativo para germinação e índice de germinação. O crescimento de radícula e hipocótilo apresentou efeito prejudicial e o dano aumentou com o aumento da concentração dos tratamentos. Extratos aquosos das cultivares de milho foram purificados obtendo-se cristais que foram submetidos à caracterização em espectrofotometria no infravermelho. Os espectros dos cristais das amostras apresentaram bandas similares ao padrão (BOA), que suportaram a caracterização dos produtos nos extratos como sendo BOA. A quantificação em espectrofometria no ultravioleta indicou AG-1051 com 29ug, C-333 com 24ug e C-435 com 21ug de BOA por grama de matéria fresca confirmando a hipótese de BOA ser o causador dos efeitos sobre o cafeeiro.
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    Comportamento ecofisiológico e produção do cafeeiro (Coffea arabica L.) e da seringueira (Hevea brasiliensis Arg. Muell) em diferentes sistemas de cultivo em Varginha - MG
    (Universidade Federal de Lavras, 2002) Nascimento, Erivaldo Alves do; Oliveira, Luiz Edson Mota de; Universidade Federal de Lavras
    O cultivo da seringueira em monocultivo ou consorciada com cafeeiro surge como alternativa promissora e um a opção para os cafeicultores. Porém, a climáticas e pelo sistema de cultivo adotado. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos das variações dos fatores do clima e dos diferentes sistemas de cultivo sobre a produção de borracha e de café e também sobre as trocas gasosas, eficiência fotoquímica do PS II (Fv/Fm) e anatomia foliar do cafeeiro, em seringueiras e cafeeiro em diferentes sistemas de cultivo. Foram estudados cinco sistemas de cultivo que consistiram os tratamentos a seguir: seringueira em monocultivo (S), cafeeiro em monocultivo (C), três fileiras de cafeeiros entre fileiras duplas de seringueiras (SSCCSS), uma fileira de cafeeiros a cada fileira de seringueira (SCS) e três plantas de café a cada plantas de seringueira na mesma fileira (SCSCS). A produção de borracha seca foi significativamente superior em "S", com as maiores médias nos meses de maior precipitação. As taxas fotossintéticas (A), condutância estomática (gs), transpiração (E), temperatura foliar e a razão Fv/Fm, avaliadas apenas em "S", foram maiores nos meses de maior precipitação. A produtividade do cafeeiro foi significativamente superior em "C", com maiores médias de frutos no estádio de maturação passa a menores médias no estádio cereja. As plantas dos sistemas "SSCCCSS", "SCS" e "SCSCS" apresentaram os menores valores de A, gs e E e maiores valores para a razão FV/Fm. As plantas de café em "C" apresentaram médias superiores de espessura dos parênquimas paliçádico e lacunoso, limbo foliar, além de maior média de estômatos e células por mm2 em relação aos demais sistemas de cultivo.
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    Alterações morfofisiológicas em folhas de cafeeiros (Coffea arabica L.) ‘Oeiras’ sob influência do sombreamento por leguminosas
    (Universidade Federal de Lavras, 2004) Gomes, Inês Angélica Cordeiro; Castro, Evaristo Mauro de; Universidade Federal de Lavras
    Embora no Brasil predomine o cultivo de cafeeiros a pleno sol, a utilização de sistemas agroflorestais é uma técnica muito difundida na América Latina, com grande importância para a melhoria das condições edafoclimática dos cafeeiros e potencialização de sistemas de produção mais sustentáveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do sombreamento por leguminosas nas características morfofisiológicas em folhas de cafeeiros (Coffea arabica L.) ‘Oeiras’ cultivados em sistema agroflorestal. Os resultados obtidos na avaliação das trocas gasosas mostraram um desempenho fotossintético melhor durante a estação chuvosa, para todos os tratamentos, em especial às linhas de cafeeiros sob influência do sombreamento causado pelo guandu e testemunha. Com relação ao teor de clorofila e carotenóides, os maiores valores para a clorofila total foram observados nos tratamentos sob influência do sombreamento causado pela acácia, principalmente durante a estação seca. A relação clorofila a/b foi superior nos tratamentos sob influência do guandu, assim como dos cafeeiros a pleno sol, foi inferior às linhas sob influência do sombreamento causado pelo guandu, bem com a testemunha e a terceira linha de plantio a oeste da faixa de leucena. Já o teor de carotenóides foi alto em todos os tratamentos em ambas as estações. A área foliar dos cafeeiros sob influência do guandu, assim como dos cafeeiros a pleno sol, foi inferior às linhas sob a influência do sombreamento causado pela acácia, principalmente a primeira linha a oeste da faixa de acácia. As respostas anatômicas, bem como uma associação positiva entre a espessura do parênquima paliçádico e esponjoso e a taxa fotossintética.
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    Pulverização do cafeeiro com açúcar: potencial de uso em mudas submetidas à deficiência hídrica e na recuperação de plantas atingidas por glyphosate
    (Universidade Federal de Lavras, 2003) Martim, Sílvia Aparecida; Alves, José Donizeti; Universidade Federal de Lavras
    Este trabalho teve por objetivo verificar a eficácia da pulverização do cafeeiro com açúcar nos processos de tolerância à deficiência hídrica em mudas, e desintoxicação causada pelo glyphosate em plantas adultas. Para tento, submeteram-se ou não mudas de cafeeiros a cinco pulverizações com sacarose a 4% no viveiro e/ou na casa-de-vegetação, quando as mesmas foram submetidas ao déficit hídrico durante dez dias. Nesse período foram avaliadas as seguintes características: potencial hídrico foliar, condutância estomática, fotossíntese, transpiração, atividade das enzimas redutase do nitrato e invertases neutra do citossol e ácida do vacúolo e teores de açúcares solúveis totais, açúcares redutores, sacarose e amido. No experimento onde se pretendeu avaliar o efeito da pulverização com açúcar na desintoxicação pelo glyphosate, pulverizou-se, em intervalos semanais, sacarose a 2% em uma lavoura adulta que recebeu deriva de glyphosate. Nas condições em que foram realizados os experimentos conclui-se que: a) a pulverização de açúcar em mudas no viveiro, antes de serem transferidas para a casa-de-vegetação, ou na casa-de-vegetação após a transferência seguida de déficit hídrico, proporcionou uma melhor manutenção do potencial hídrico das plantas associado a menores valores de condutância estomática, transpiração e fotossíntese, tornando-as mais tolerantes a ocorrência de um período sem água; b) a pulverização de cafeeiros com açúcar a 2%, uma semana após deriva de glyphosate, mostrou-se eficiente no processo de reversão da intoxicação por esse herbicida.
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    Condicionamento fisiológico de sementes de cafeeiro: efeitos na germinação, vigor e formação de mudas
    (Universidade Federal de Lavras, 2001) Lima, Sílvia Mara Pacheco; Guimarães, Renato Mendes; Universidade Federal de Lavras
    O presente trabalho foi desenvolvido em duas etapas nos Laboratórios de Análise de sementes e Técnicas Moleculares do Setor de Sementes da Universidade Federal de Lavras, de Análises Bioquímicas da EPAMIG e no Viveiro de Café do Setor de Cafeicultura da UFLA, no período de setembro/99 a janeiro/2001. Na primeira etapa deste trabalho, o objetivo foi estabelecer a época do ano mais adequada para o condicionamento fisiológico e semeio de sementes de cafeeiro armazenadas. Foram utilizadas sementes da cultivar. Acaiá Cerrado MG1474 colhidas no campo de produção da UFLA e armazenadas em câmara fria de maio/99 a fev/00. As sementes foram submetidas ao condicionamento fisiológico em água corrente e água aerada por 4, 8 e 12 dias à temperatura ambiente nos meses de fevereiro, março e abril. Os testes para avaliar os efeitos dos tratamentos tiveram início ao final de cada período de embebidação. Na segunda etapa, sementes da cultivar Acaiá armazenadas em condições de ambiente de Agosto/2000 a Janeiro/2001, foram condicionadas em temperaturas de 15, 25 e 35ºC por períodos de 4, 8 e 12 dias com o objetivo de avaliar o desempenho das sementes sob condições de estresse. Ao final de cada tratamento as sementes foram submetidas à determinação do teor de água e avaliadas pelos testes de germinação e velocidade de germinação sob estresse hídrico (-0,4 e -0,6MPa), estresse salino (-0,4 e -0,6MPa), estresse térmico (20 e 35ºC), eletroforese de enzimas, determinação dos teores de compostos fenólicos, ácido clorogênico, atividade das enzimas, determinação dos teores de compostos fenólicos, ácido clorogênico, atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase. Para a comparação foram utilizadas sementes sem tratamento de embebição. Pelos resultados pode-se concluir que fevereiro é a melhor época do ano para a formação de mudas antecipadas com o uso de sementes de cafeeiro armazenadas e condicionadas principalmente pelo método de água aerada por 12 dias de embebição. Em relação aos tempos e temperaturas de condicionamento, os resultados permitiram concluir que o condicionamento em água à 25ºC por 12 dias foi o mais eficiente para incrementar a germinação e o vigor das sementes de cafeeiro em condições de estresse, ao passo que a temperatura de 35ºC não foi apropriada para o condicionamento e prejudicou o desempenho das sementes.