Teses e Dissertações

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    Diversidade de leveduras endofíticas e epifíticas em frutos de café cereja (Coffea arabica L.) e sucessão durante a seca natural
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009) Vale, Helson Mário Martins do; Borges, Arnaldo Chaer; Universidade Federal de Viçosa
    A diversidade de leveduras endofíticas e epifíticas em frutos de café cereja das cultivares Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo, Bourbon Vermelho e Bourbon Amarelo em lavouras situadas a diferentes altitudes na Zona da Mata Norte em Minas Gerais, Brasil, foi estudada por metodologias dependentes e independentes de cultivo. A densidade de leveduras epifíticas e endofíticas em frutos de café é variável, menos de 25 UFC.fruto-1 a 6,5 x 104 UFC.fruto-1. As 36 leveduras isoladas foram agrupadas em doze morfotipos e a árvore filogenética reconstruída com dados de sequências de bases de rDNA 26S mostrou o agrupamento com as sequências de Candida smithsonii, Pichia guilliermondii, Cryptococcus flavescens, Meira geulakonigii, Pseudozyma sp e Sporobolomyces sp., já depositadas no National Center for Biotechnology Information (NCBI). O isolado LEM 647-9, proveniente de Bourbon Vermelho, 1101 m, foi o único com identidade correspondente a Meira geulakonigii, um fungo yeast-like classificado em Ustilaginales, a mesma ordem de Pseudozyma. A ocorrência de um só morfotipo de leveduras endofíticas cultiváveis em Malt yeast glucose peptone medium (MYGP), contendo cloranfenicol, em apenas 4 amostras de café cereja é considerada baixa. As endofíticas foram identificadas com base no perfil de ésteres metílicos de ácidos graxos (FAME), pelo sistema de identificação Sherlock® (MIDI), e por análise filogenética de sequências de rDNA 26S. As sequencias parciais de rDNA destes isolados mostraram identidade entre 96 e 100 % com as correspondentes a Candida, Pichia e Brettanomyces. Pela análise filogenética a maior identidade foi com Candida e Pichia. A constatação de C. diddensiae P. guilliermondii e C. parapsilosis como endofíticas em frutos de café sadios no estádio cereja se configura como relato novo sobre nicho de ocorrência das espécies. Clones de uma biblioteca de rDNA 26S obtida por amplificação de DNA metagenômico de frutos cereja da C.Vermelho, coletada a 1189 m, foram sequenciados. Doze clones mostraram 98-99% de identidade com rDNAs de fungos filamentosos. Estes correspondem a Mycosphaerella, Glomerella, Microdiplodia e Phaeophaeria e a alguns fungos filamentosos potencialmente endofíticos e ainda não identificados, cujas sequências estão presentes no GenBank. A DGGE da sucessão de leveduras associadas aos grãos de C. arabica durante os 14 dias do período de secagem natural no terreiro de cimento revelou UTOs dominantes já nos 4 primeiros dias. A análise com o programa GelCompar II® demonstrou que o perfil de UTOs da comunidade é alterado a cada dois dias, até o 12º dia de secagem. A determinação de ocorrência e diversidade de leveduras endofíticas nos frutos de café cereja se constitui em etapa fundamental para identificar a síntese de metabólitos produzidos por esses microrganismos e para desenvolver processo biotecnológico que assegure a qualidade superior da bebida do café.
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    Marcadores da tolerância à dessecação de sementes de cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2000) Brandão, Delacyr da Silva; Vieira, Maria das Graças Guimarães Carvalho; Universidade Federal de Lavras
    A sensibilidade à dessecação em sementes é um grande obstáculo para conservação da biodiversidade das espécies. A presente pesquisa foi desenvolvida na Universidade Federal de Lavras (UFLA) e na Wageningen University and Research Centre (WUR), Laboratory of Plant Physiology, com o objetivo de detectar modificações fisiológicas, celulares e moleculares em sementes de cafeeiro colhidas em diferentes estádios de desenvolvimento e secadas a diferentes teores de água. Foram colhidas sementes de Coffea arabica em três estádios de desenvolvimento e de C. canephora no estádio cereja. Parte das sementes não foi submetida a secagem e parte foi secada a 30, 15, 10 e 8% de umidade. Posteriormente, as sementes foram armazenadas sob condição controlada (10oC e 50% UR) em embalagens impermeáveis. Em diferentes períodos do armazenamento, as sementes foram submetidas a determinação fisiológicas, celulares por microscopia eletrônica de varredura à baixa temperatura, determinação de açúcares específicos e moleculares por meio dos sistemas enzimáticos álcool desidrogenase (ADH), fosfatase alcalina (AKP), esterase (EST) e catalase (CAT). Foram observados diferentes tipos de danos nos diferentes estádios de maturação. Um grau de umidade crítico das sementes foi estabelecido abaixo do qual os danos passam a ser severos. A tolerância à dessecação em sementes de C. arabica está em função do estádio de desenvolvimento das sementes, sendo que estas colhidas no estádio verde apresentam maior sensibilidade à perda de seu teor de água. Sementes de C. canephora apresentam-se intolerantes à dessecação. Para ambas as espécies de cafeeiro, após o armazenamento, as sementes secadas a 30% de umidade apresentam maior germinação e vigor e reduzidos danos causados pela perda do teor de água das sementes. Padrões eletroforéticos das enzimas esterase e catalase variam em função do estádio de desenvolvimento das sementes de cafeeiro e do nível de tolerância à dessecação. Acréscimo no conteúdo de glicose e sacarose está associado com proteção de sementes de cafeeiro contra danos de secagem e a aquisição da tolerância à dessecação. Análise ultraestrutural apresenta coalescência de corpos de lipídios, presenças de cristais nos espaços intercelulares, ruptura dos sistemas de membranas associadas a danos de secagem.
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    Qualidade dos cafés cereja, bóia, mistura submetidos a diferentes períodos de amontoamento e tipos de secagem
    (Universidade Federal de Lavras, 2002) Oliveira, Gilvana Aparecida de; Vilela, Evódio Ribeiro; Universidade Federal de Lavras
    Esta tese conta de três experimentos, sendo dois realizados na safra de 1999 (1 e 2) e um na safra de 2001 (3). Com o objetivo de verificar o efeito da matéria-prima e do tipo de secagem na qualidade do café, no experimento 1 foram utilizadas amostras de café bóia, cereja e mistura colhida em três épocas diferente e secada ao sol. No experimento 2, foram utilizadas amostras de café bóia, cereja e mistura, provenientes de uma só colheita e secadas em secador experimental de camada fixa, com temperaturas de secagem de 45, 50 e 55ºC. No experimento 3 foi verificada a qualidade do café mistura submetido a diferentes períodos de amontoamento após a colheita (0,1,2,3,4, e 5 dias). A secagem também foi feita ao sol e em secador experimental, utilizando uma temperatura de 50ºC. Em todos os experimentos foram utilizadas análises físicas, químicas e sensoriais (prova de xícara). As secagens foram realizadas nas instalações da Usina de Beneficiamento de Sementes do Departamento de Agricultura e as análises nos Laboratórios de Qualidade da EPAMIG, no campus da Universidade Federal de Lavras. Pelos resultados obtidos no experimento 1, notaram-se algumas características desejáveis nos frutos de café cereja, como aspecto, cor dos grãos, menor número de defeitos e menores teores de compostos fenólicos. Os outros índices químicos, apesar de apresentarem diferenças significativas, não tiveram valores definidos em função das matérias-primas e das épocas de colheita. No experimento 2, a secagem a 55ºC apresentou amostras de café com maior número de defeitos, tipo, 6/7 a pior aspecto, principalmente para o café mistura. As diferenças entre 45 e 50ºC foram pequenas. Os maiores efeitos do aumento da temperatura até 55ºC foram em elevar os valores de lixiviação de potássio e de condutividade elétrica, caracterizando modificações na membrana celular. Os outros constituintes, caracterizando modificações na membrana celular. Os outros constituintes, como açúcar e compostos fenólicos, não tiveram variações definidas. No experimento 3, foi verificado um maior aumento no número de defeitos para o café secado ao sol somente no 5º dia de amontoamento, cujo tipo aumentou de 6-20 para 7-10, e bebida dura ardida. Já na secagem em secador, a partir do 2ºdia de amontoamento, o café apresentou grande número de defeitos, tipo acima de 7 e bebida dura avinagrada. O índice de coloração, tanto para o café secado ao sol quanto para o café secado em secador, atingiu baixos teores a partir do 3º dia de amontoamento, com características de branqueamento. Houve uma pequena tendência de aumento da acidez com o aumento do período de amontoamento. Não houve variação definida nos teores de extrato etéreo e de proteína bruta. A lixiviação de potássio aumentou com o amontoamento do café até cinco dias, nas duas secagens. Assim, o período de amontoamento do café após a colheita de dois dias ou mais e temperaturas acima de 55ºC podem ser críticos para a qualidade do café.
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    Qualidade de grãos de café (Coffea arabica L.) armazenados em coco, com diferentes níveis de umidade
    (Universidade Federal de Lavras, 2000) Silva, Rossana Pierangeli Godinho; Vilela, Evódio Ribeiro; Universidade Federal de Lavras
    O café, após a secagem, é armazenado em coco para uma estabilização da umidade e espera do beneficiamento e comercialização. Sabendo da importância da umidade dos grãos no armazenamento e na qualidade do café, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência de diferentes níveis de umidade e do sistema de secagem no café armazenado em coco. O café, obtido na Fazenda Palmital (FAEPE/UFLA), foi retirado do terreiro com umidades de 14,91%, 13,62%, 12,80% e 11,38% e do secador com 16,25%, 12,69%, 12,54% e 10,28%. O armazenamento foi no período de agosto/99 a janeiro/00, sendo retiradas amostras mensalmente para as análises físicas e químicas. Observou-se que, com um mês de armazenamento, os grãos com níveis de umidade mais altos perderam água e se igualaram aos grãos de café normais, apesar das cascas permanecerem com alto teor de umidade. Os resultados de densidade, acidez titulável, compostos fenólicos, atividade da polifenoloxidase, lixiviação de potássio e açúcares mostraram que a umidade mais alta dos grãos não interferiu na qualidade. O branqueamento intenso não foi verificado nos grãos com maiores níveis de umidade, como é relatado na literatura. O tipo e a bebida dos grãos de café não foram alterados ao final do armazenamento. Quanto ao sistema de secagem, os grãos de café de terreiro apresentaram melhores características em relação aos grãos de secador.
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    Fatores de armazenagem que afetam a qualidade do café
    (Purdue University, 1972) Hara, Tetuo; Zachariah, G. L.; Purdue University
    The United States imports more than 20 million bags of coffee beans annually corresponding to a value of more than one billion dollars, mainly through the ports of New York, New Orleans, and San Francisco. They are normally stored for a period of time depending on the schedule for further distribution to roaster plants or re-exported. Therefore they are subjected to varying warehouse environmental conditions including temperature, humidity, light exposure, and darkness. Coffee quality is also related to its color. The mentioned storage factors may cause color change on coffee beans during the storage period. Four commercial Arabica coffee from Hawaii, Brazil, Colombia, and Mexico were chosen for the study. Color evaluation of coffee beans was made by visual observation and by spectrophotometer. The relative reflectance was measured over a number of beans covering an area equivalent to a circle with approximately 2 inches in diameter. A supplementary test was conducted by measuring the relative reflectance of individual coffee beans. After two weeks of treatmnents the color of the coffee beans was evaluated and data were compared with those at initial conditions. Results indicated that at low temperature, and with exposure to light the color of the coffee beans was practically unchanged. In some cases an apparent improvement in color quality was observed. All samples stored in the dark showed bleached beans and all those exposed to constant Iight maintained their initial color in most of the cases. High temperature tended to darken the green color and an overall darker color. The spectrophotometric readings did not provide sufficient information to detect obvious bleached beans in some cases.
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    Qualidade do café cereja descascado produzido na Região Sul de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2003) Silva, Reginaldo Ferreira da; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Universidade Federal de Lavras
    O café cereja descascado vem conquistando cada vez mais espaço nas diversas regiões produtoras de café. Considerando os diversos questionamentos sobre a qualidade dos grãos resultantes deste tipo de processamento, os poucos estudos sobre o assunto e as contradições observadas nos resultados obtidos até o momento, o presente estudo teve por objetivo caracterizar a qualidade do café cereja descascado produzido na Região Sul do Estado de Minas Gerais, bem como averiguar a influência da altitude na qualidade destes cafés por meio de análises físicas, químicas e sensoriais das amostras em seu estado original e após a retirada de grãos defeituosos. Foram aleatoriamente selecionadas lavouras de empresas cafeeiras situadas em faixas de altitude variando de 720 a 920 metros e de 920 a 1120 metros. As amostras de cafés da safra 2001/2002 foram devidamente coletadas em 32 propriedades distribuídas em 10 municípios. No Pólo de Tecnologia em Qualidade do Café da Universidade Federal de Lavras (UFLA), foram realizadas as seguintes análises: teor de água, acidez titulável total, açucares totais, açucares redutores, polifenóis, lixiviação de íons de potássio, condutividade elétrica, avaliação do número e tipo de defeitos e análise sensorial. As análises físicas, químicas e sensoriais realizadas nos grãos de café demonstraram que: a maioria dos cafés descascados apresenta teor de água abaixo do valor recomendado; os valores médios de acidez titulável total, açucares totais, lixiviação de potássio e condutividade elétrica, em todas as amostras analisadas, encontram-se dentro dos valores médios de acidez titulável total, açucares totais, lixiviação de potássio e condutividade elétrica, em todas as amostras analisadas, encontram-se dentro dos valores característicos de bebidas finas; a bebida dura ocorre em 75% das amostras de café descascado, com a presenças dos defeitos; os cafés sem a presença dos defeitos, produzidos na faixa de altitude de 920 a 1120 metros, apresentam corpo e acidez mais fracos e doçura mais alta do que os produzidos na faixa de 720 a 920 metros; maiores altitudes possibilitam a produção de cafés de melhor qualidade.