Teses e Dissertações

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/2

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 13
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Resposta na mortalidade e comportamento das larvas de Chrysoperla externa (Neuroptera: Chrysopidae) expostas a inseticidas para o controle de Leucoptera coffeella (Lepidoptera: Lyonetiidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-20) Barbosa, Guilherme Mateus Dias; Fernandes, Flávio Lemes
    O bicho-mineiro-do-cafeeiro (Leucoptera coffeella) é umas das principais pragas do café devido aos danos causados à suas folhas. O controle dessa praga é realizado por inseticidas com relativa toxicidade a insetos benéficos, como o bicho-lixeiro (Chrysoperla externa). Com isso se faz necessário o uso de métodos alternativos de controle que minimize tais problemas como o uso de agentes de controle biológico associado ao uso de inseticidas seletivos. Assim foram realizados bioensaios para avaliar métodos de aplicação e os efeitos de alguns inseticidas sobre o bicho-lixeiro. Foram avaliados o método de aplicação de inseticida, a mortalidade larval, a toxicidade relativa, a sobrevivência ao longo do tempo e efeitos sub-letais sobre a alimentação do bicho-lixeiro. O método de aplicação que teve maior mortalidade foi o método de Aplicação Direta sobre o Inseto - (ASI). Clorpirifós foi não seletivo para larvas de C. externa (CL50 = 0,22 mg mL-1 e 83% mortalidade) enquanto que flupiradifurona (CL50 = 1,02 mg mL-1 e 45% mortalidade) e piriproxifen CL50 = 0,37 mg mL-1 e 28% mortalidade) foram seletivos. Clorpirifós, flupiradifurona, e piriproxifen apresentaram efeitos sub-letais sobre predação de ovos por C. externa. Conclui-se que o método utilizado para aplicar o inseticida influencia no valor da mortalidade. Os inseticidas flupiradifurona e piriproxifen podem ser indicados para o manejo de bicho-mineiro em café como inseticidas seletivos, mas reduzem a atividade predatória de C. externa.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Filogeografia molecular de populações brasileiras e colombianas do bicho mineiro do cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-08-11) Gomez, Laura Maria Pantoja; Guedes, Raul Narciso Carvalho
    Com o objetivo de comparar a diversidade genética de Leucoptera coffeella em 21 populações de origem brasileira e colombiana foram sequenciados os genes citocromo B, COI e ITS. Os genes mitocôndrias foram concatenados e a análise gerou oito haplótipos, dos quais um apresentou uma ampla distribuição nos dois países. O gene ITS apresentou cinco haplótipos, a maior variabilidade foi encontrada na Colômbia. As analises da variância molecular entre e dentro de populações e entre e dentro de países refletiu uma maior variabilidade dentro das populações e dentro dos países. Sugerindo assim que o bicho mineiro tem o mesmo local de origem, mas foi introduzido nos dois países em momentos diferentes e sem troca de materiais entre eles.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Eficiência do controle de nematóides, ferrugem e bicho mineiro em cafeeiros
    (Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2003-01) Otoboni, Carlos Eduardo de Mendonça; Santos, Jaime Maia dos
    Danos aos cafeeiros são causados pela ferrugem, bicho mineiro e nematóides. Foram objetivos deste trabalho efetuar um levantamento quantitativo dos nematóides em uma propriedade cafeeira, caracterizar duas situações distintas de nematóides no cafeeiro e avaliar a eficiência do controle químico em ambas as situações. Uma propriedade cafeeira foi amostrada em áreas de um hectare que foram estratificadas conforme o nível de infestação de Meloidogyne sp. Numa área com alta infestação foi conduzido um experimento para avaliar a eficiência de produtos químicos no controle dos nematóides, ferrugem e bicho mineiro. O mesmo experimento foi feito em outra área distinta desta em relação à localização, idade das plantas e aos nematóides. Os resultados mostraram ampla ocorrência de Meloidogyne sp. nos cafezais com a predominância de apenas uma espécie. Na segunda área foram detectados no cafeeiro Meloidogyne exigua, M. coffeicola, M. paranaensis e Meloidogyne sp. Foram observadas diferenças significativas de controle entre os tratamentos. O melhor controle da ferrugem, em cafeeiros novos, foi obtido com a aplicação ao solo dos produtos e, nos cafeeiros velhos, a pulverização foliar foi significativamente superior. Quando os níveis populacionais de Meloidogyne spp. foram reduzidos obteve-se maior concentração de triadimenol nas folhas do cafeeiro, menor severidade da doença e maior produção.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Compostos fenólicos relacionados à resistência do cafeeiro ao bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e à ferrugem (Hemileia vastatrix)
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2009) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, José Laércio
    As plantas apresentam diferentes e complexos mecanismos de defesa, que atuam em conjunto, em respostas a estresses bióticos e abióticos, cuja natureza e intensidade de resposta variam com a idade, o grau de adaptação e a fenologia (OLIVEIRA, 2003). O objetivo principal da pesquisa consiste em: (i) identificar os ácidos clorogênicos nas folhas de Coffea arabica L., cultivar Obatã IAC 1669-20, Catuaí Vermelho IAC 99, e das populações em seleção H14945-46 e H20049, e (ii) quantificar as várias classes de ácidos clorogênicos, nos mesmos genótipos, durante a fase reprodutiva do cafeeiro (florescimento, fruto“chumbinho”, expansão/granação e maturação). Os compostos fenólicos foram separados por meio da cromatografia líquida de alta eficiência (Shimadzu, modelo LC-20A) para as análises em CLAE-DAD. O perfil cromatográfico dos genótipos estudados não diferiram entre si. Durante as fases de frutificação houve variação nos teores de ácido clorogênico e dos fenóis totais, no qual apresentou menores valores na fase de granação. O genótipo H14954-46 resistente ao bicho-mineiro apresentou o ácido clorogênico referente ao pico 5, incomum aos outros genótipos estudados. As folhas infestadas por bicho- mineiro (Leucoptera coffeella) apresentaram menores concentrações de fenóis totais, bem como de alguns ácidos clorogênicos e flavanóides, já as folhas inoculadas por ferrugem (Hemileia vastatrix) apresentaram maiores concentração. Há evidências de que os ácidos clorogênicos participem do complexo mecanismo de defesa das plantas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Níveis populacionais de Leucoptera coffeella (Lepidoptera: Lyonetiidae) e Hypothenemus hampei (Coleoptera: Scolytidae) e a ocorrência de seus parasitoides em sistemas de produção de café orgânico e convencional
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2011) Pierre, Leonardo Santa Rosa; Berti Filho, Evôneo
    A produção de café é uma das atividades de maior tradição agrícola no território brasileiro. As principais pragas que ocorrem no cafeeiro são broca-do-café, Hypothenemus hampei e bicho-mineiro-do-cafeeiro, Leucoptera coffeella e os parasitoides possuem importante papel na regulação dessas pragas. O objetivo deste trabalho foi comparar em sistemas de produção convencional e orgânico de café, os níveis populacionais de H. hampei e L. coffeella e a ocorrência de seus parasitoides. Os experimentos foram realizados em área de café orgânico e convencional no município de Dois Córregos/SP e as amostragens foram realizadas mensalmente de fevereiro de 2009 a junho de 2010. Foram amostradas folhas para os níveis de infestação e de predação de minas por vespas; foram coletadas folhas com minas intactas para a observação da emergência de parasitoides. Foram coletados mensalmente 2 L de frutos de café para a obtenção da infestação da broca; também, foi avaliada a ocorrência do fungo Beauveria bassiana e foram coletados mensalmente frutos de café brocados para a obtenção de parasitoides da broca. Os manejos orgânico e convencional não diferiram estatisticamente em relação às médias das porcentagens de infestação de L. coffeella. Houve diferença em relação às médias das porcentagens de predação das minas por vespas, sendo que no manejo convencional a média foi maior do que no manejo orgânico. Foram obtidos no total 708 himenópteros parasitoides e as espécies coletadas foram Proacrias coffeae, Cirrospilus neotropicus, Cirrospilus sp.1, Cirrospilus sp.2, Closterocerus coffeellae, Closterocerus flavicinctus, Closterocerus sp.1, Horismenus cupreus, Orgilus niger, Centistidea striata e Stiropius reticulatus. Não houve diferença na média da porcentagem de parasitismo entre os manejos, 18,5 % no manejo orgânico e 19,47% no manejo convencional. Em relação à broca-do-café, na safra 2008/2009, as amostragens de frutos brocados foi diferente em função do manejo, porém na safra 2009/2010, as porcentagens de infestação não apresentaram diferença significativa entre as áreas. Na safra 2009/2010, a média de frutos brocados infectados pelo fungo B. bassiana foi de 3,5% e 2,1% do total de frutos nos manejos orgânico e convencional respectivamente. Foram obtidos 25 indivíduos do parasitoide Prorops nasuta na área de café orgânico na safra 2008/2009 e nenhum na área convencional.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Análise da agregação espacial do bicho-mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera:Lyonetiidae)) em lavoura cafeeira (Coffea arabica L.) orgânica em formação
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-01-24) Avelar, Maria Betânia Lopes; Scalon, João Domingos
    A praga que mais preocupa os países produtores de café é o bicho- mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera:Lyonetiidae)). O combate ao bicho-mineiro é feito, ba- sicamente, através de pesticidas. Entretanto, a pratica do controle químico pode acarretar desequilíbrio biológico e, portanto, pesquisadores estão tentando desenvolver práticas que minimizam o uso de pesticidas no combate ao bicho-mineiro. Os pesquisadores acreditam que o entendimento da distribuição espacial do bicho-mineiro pode auxiliar o controle biológico da praga em produções de café orgânico. O objetivo deste trabalho foi aplicar diversos métodos estatísticos para detectar padrões de agrupamento espacial na infestação de bicho-mineiro em um cafezal. Foram utilizados dados de um hectare de um cafezal orgânico (Coffea arabica L.), em formação, localizado no município de Santo Antônio do Amparo, MG. No período de janeiro de 2005 até março de 2007 foram coletadas, mensalmente, dez folhas de trinta e cinco pontos amostrais para contagem e identificação das minas do bicho-mineiro. Também foram instaladas armadilhas adesivas amarelas, nos mesmos pontos amostrais, para capturar as vespas predadoras que ocorrem na área. Índices de Fisher, Morisita e Moran foram aplicados para testar a hipótese nula de aleatoriedade espacial das seguintes variáveis (contagens): folhas minadas, minas novas, minas predadas e vespas. Utilizou-se o método bootstrap para obter os intervalos de confiança para os índices de Fisher e Morisita, enquanto a aleatorização foi utilizada para obter intervalos de confiança para a estatística de Moran. Os resultados mostraram que todos os índices foram estatisticamente significantes, rejeitando assim a hipótese nula de aleatoriedade espacial das variáveis para a maioria dos meses. Não foi possível identificar uma tendência temporal para a distribuição espacial das variáveis. Foi observado que os meses que apresentaram agrupamentos espaciais aparecem intercalados com meses que apresentaram distribuições espaciais regulares ou aleatórias. Através de simulações pode-se verificar que os 35 pontos amostrais utilizados no experimento foram suficientes para uso efetivo dos métodos estatísticos para detectar dependência espacial. Os resultados mostram que os métodos estatísticos aplicados neste trabalho podem ser usados para facilitar a tomada de decisão durante o controle biológico do bicho-mineiro do cafeeiro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Estudo da variabilidade espacial da ocorrência do bicho-mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella (Guérin-Menèville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) em cultivo de cafeeiro (Coffea arabica L.) orgânico em formação, usando geoestatística
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-01-24) Alves, Gabriella de Freitas; Scalon, João Domingos
    O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera:Lyonetiidae)) é a praga que mais preocupa os cafeicul- tores do Brasil. Nos últimos anos, o combate a essa praga tem sido feito por meio dos controles químico e biológico. A prática do controle químico pode resultar em problemas, tais como o desequilíbrio biológico e o desenvolvimento de outras pragas, como o ácaro-vermelho. Este problema tem levado os pesquisadores a buscarem novas soluções para o controle da praga. Compreender a distribuição espacial do bicho-mineiro pode ser importante no contexto do controle biológico da praga. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi utilizar métodos de estatística espacial para superfícies contínuas (geoestatística) no estudo da distribuição espacial do bicho-mineiro em uma plantação de café orgânico. Utilizaram-se dados de um hectare de pro- dução de café orgânico da cultivar Catucaí, localizada no município de Santo Antônio do Amparo, MG. Foram analisadas as seguintes variáveis (contagens): folhas minadas, minas novas, minas predadas e vespas. O período de coleta de dados foi de janeiro de 2005 a março de 2007. Utilizaram- se semivariogramas experimentais com envelopes simulados para verificar a hipótese de aleatoriedade espacial do bicho-mineiro na plantação de café. Ajustaram-se modelos teóricos de semivariogramas nos meses em que se rejeitou a hipótese de aleatoriedade espacial. Para a seleção do melhor mo- delo de semivariograma foi utilizado o Critério de Informação de Akaike. Foi realizado um estudo de simulação para verificar se a quantidade de pontos amostrais usada na análise estatística teria sido suficiente para detectar uma possível estrutura de dependência espacial. Os semivariogramas experimentais, juntamente com envelopes simulados, mostraram que a hipótese de aleatoriedade espacial do bicho-mineiro não foi rejeitada para todos os meses, com exceção dos meses de dezembro de 2005 (folhas minadas) e julho de 2006 (minas predadas). Pelo critério de Akaike pode-se mostrar que o modelo que melhor se ajustou a variável número de folhas minadas foi o gaussiano, indicando que esta variável apresenta autocorrelação espacial até 21,6 metros. Os resultados do trabalho de simulação permitem concluir que a quantidade de pontos amostrais seria suficiente para detectar uma estrutura de dependência espacial do bicho-mineiro entre os cafeeiros.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Simulação computacional da dinâmica populacional do bicho-mineiro do cafeeiro Leucopetera coffeella (Guén-Mèneville, 1842) (Lepdoptera: Lyonetiidae), utilizando a versão sexuada do modelo Penna
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-02-27) Oliveira, Anderson Castro Soares de; Martins, Solange Gomes Faria
    Neste trabalho foram realizadas simulações computacionais, utilizando o modelo Penna para envelhecimento biológico em sua versão sexuada, com o objetivo de estudar aspectos relativos à dinâmica populacional do bicho-mineiro do cafeeiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae). Para tal, foram feitas adaptações ao modelo, de acordo com as características biológicas desse inseto, a partir de dados experimentais obtidos na literatura científica. Foram realizadas simulações da dinâmica populacional do bicho-mineiro para condições de laboratório, a diferentes temperaturas, obtendo-se o tamanho médio populacional, a taxa intrínseca média de crescimento e as curvas de sobrevivência. Para a simulação da dinâmica em condições de campo, foram determinados os números de gerações anuais, com base em temperaturas, para municípios com temperaturas médias anuais entre 17o C e 23o C, e para regiões cafeeiras do estado de São Paulo. Também foram realizadas simulações para a flutuação populacional de larvas do bicho-mineiro no município de São Sebastião do Paraíso-MG, considerando-se os efeitos de temperatura e precipitação. Os resultados obtidos indicam que a simulação pode ser um instrumento apropriado para a compreensão da dinâmica de população desta espécie e para o estabelecimento de estratégias de controle.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Purificação e identificação de substâncias de Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engl. ativas contra o bicho-mineiro do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-02-27) Santos, Mírian Aparecida Isidro; Oliveira, Denilson Ferreira de
    O bicho-mineiro é considerado praga-chave da cultura cafeeira, pois causa desfolha nas plantas, afetando a produtividade das mesmas. Desta forma, buscou-se contribuir para o desenvolvimento de novos inseticidas de origem vegetal para emprego no controle do referido inseto. Para tanto, procedeu-se ao estudo fitoquímico das folhas de Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engl., cujo extrato metanólico se mostrou ativo contra o bicho mineiro. Após várias etapas de fracionamento por lavagens com solventes e processos cromatográficos, isolaram-se três substâncias do mencionado extrato que, após análises por espectrometria de ressonância magnética nuclear de hidrogênio e de carbono treze, foram identificadas como esqualeno, α-tocoferol e ácido cis- octadec-9-enóico, sendo que este último se mostrou ativo contra o bicho mineiro em testes realizados em laboratório.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Bicho-mineiro do cafeeiro: Análise da digestão e inibição de tripsina por extratos de folhas de mamona
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-02-16) Rossi, Guilherme Duarte; Santos, Custódio Donizete dos
    O café é uma cultura de grande importância social e econômica para o Brasil e sua produção é afetada por diversas pragas e doenças. Uma dessas pragas é o bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), que pode provocar grandes perdas na produção. As formas de controle do bicho-mineiro do cafeeiro conhecidas e utilizadas atualmente apresentam diversos inconvenientes, o que motiva a procura por novas formas de controle desse inseto. Um possível ponto de ataque às pragas visando ao seu controle é o uso de agentes inibidores de enzimas digestivas participantes da digestão primária. Os testes de inibição da tripsina foram escolhidos pelo fato de essa enzima participar da digestão primária de proteínas e seu mau funcionamento resultar na redução de aminoácidos disponíveis para o inseto. Utilizaram-se extratos de folhas de mamona, pois estudos preliminares com Erinnyis ello (Linneaus, 1758) (Lepidoptera: Sphingidae) mostraram a presença de um inibidor de tripsina em folhas de mamona. Objetivou-se com este trabalho estudar as enzimas digestivas do bicho-mineiro do cafeeiro e analisar a inibição de sua tripsina utilizando extratos de folhas de mamona. O experimento foi conduzido em Lavras-MG e analisaram-se as enzimas α- glicosidase (13,7 + 3,4 U/g de inseto; pH ótimo = 6,0), amilase (2,2 + 0,11 U/g de inseto; pH ótimo = 10,0), aminopeptidase (6,8 + 0,86 U/g de inseto; pH ótimo = 8,3), β-glicosidase (0,38 + 0,16 U/g de inseto; pH ótimo = 6,0), fosfatase ácida (0,79 + 0,19 U/g de inseto; pH ótimo = 5,5), sacarase (6,7 + 0,78 U/g de inseto; pH ótimo = 6,5), trealase (2,2 + 0,43 U/g de inseto; pH ótimo = 6,0) e tripsina (0,70 + 0,2 U/g de inseto; pH ótimo = 9,7). Pela análise dos pH ́s ótimos das enzimas, infere-se que o ambiente digestivo do bicho-mineiro do cafeeiro é muito semelhante ao dos demais lepidópteros. Pelos testes de inibição da atividade de tripsina do bicho-mineiro do cafeeiro, verificou-se uma inibição de aproximadamente 2,12 UTI/g de folhas frescas de mamona. Os procedimentos de purificação e os tratamentos de fervura e fervura mais adição de β- mercaptoetanol no extrato de folhas de mamona mostraram que o inibidor é uma molécula não-protéica e termorresistente, que foi purificada por cromatografia de adsorção (sílica gel 60) e analisado por espectrometria de massas.