Teses e Dissertações

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    Bioecologia, dano e controle de Planococcus citri (Risso) (Hemiptera: Pseudococcidae) em Coffea canephora Pierre ex Froehner (Rubiaceae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-24) Fornazier, Maurício José; Zanuncio, José Cola
    Café é uma das principais commodities agrícolas brasileiras exportadas, possui forte aspecto social, distribui renda e possibilita qualidade de vida no meio rural. Café Arábica (Coffea arabica L.) é o mais cultivado no mundo e o café Robusta (Coffea canephora Pierre ex Froehner) representa cerca de 45% da produção mundial e 30% da produção brasileira. Insetos, incluindo Planococcus citri (Risso) (Hemiptera: Pseudococcidae) têm sido relatados reduzindo a produtividade do café no Brasil. Essa cochonilha é praga polífaga, causa dano a diversas culturas e em café Robusta tem mostrado rápido crescimento populacional. O objetivo dessa tese foi contribuir para o conhecimento da dinâmica populacional de P. citri, seus inimigos naturais, dispersão no cafeeiro, disseminação na maior região produtora brasileira desse café, danos à produtividade e possibilidade de seu controle em condições de campo. Os resultados foram organizados em três artigos. O primeiro artigo constatou que P. citri é espécie de cochonilha dominante em café Robusta, com baixa população de inimigos naturais, disseminada de 14-714 m snm e associada à altitude, temperatura e precipitação. Flores e frutos do café permitiram seu desenvolvimento na primavera-verão e plantas associadas ao cultivo do café podem ser refúgio. O segundo artigo relata danos diretos à produtividade entre 25,2% a 46,4% e seu controle via foliar, no tempo correto, proporcionou acréscimo médio de 1.360,82 kg.ha -1 .ano -1 . Rosetas infestadas se correlacionaram positivamente com cochonilhas vivas e a produtividade negativamente com rosetas infestadas e cochonilhas vivas. O terceiro artigo mostrou três níveis de infestação natural e dano superior a 60% na produtividade. Neonicotinoides reduziram a população de P. citri em dose única aplicados de julho a setembro, sem reaplicação e seu uso tardio permitiu maior dispersão de P. citri nas plantas de café Robusta. Esses produtos podem ser usados em programas de manejo integrado de pragas nesse café.
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    Feromônio sexual de Leucoptera coffeella: papel do componente minoritário e avaliação de isômeros em diferentes populações
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-22) Araújo, Hernane Dias; Lima, Eraldo Rodrigues de
    O bicho-mineiro-do-cafe, Leucoptera coffeella (Lepidoptera: Lyonetiidae) ́e a principal praga do cafe no Brasil e seu controle ́e feito principalmente por meio de aplica ̧c ̃oes de inseticidas com características prejudiciais ao homem, cultura e ambiente. Em contraste, o uso de feromônios sexuais no manejo de pragas ́e tido como uma forma de se diminuir a aplicação e os efeitos tóxicos desses inseticidas. Nesse trabalho, avaliou-se a captura de machos de L. coffeella em armadilhas contendo diferentes isômeros e mistura racêmica de 5,9-dimetilpentadecano, componente majoritário de seu feromônio sexual, em duas localidades de Minas Gerais. Também foi verificado se o componente minoritário, 5,9-dimetilhexadecano, exerce influência na captura de machos em armadilhas de feromônio e se diferentes s ́ınteses da mistura racêmica de 5,9-dimetilpentadecano levam a diferenças na captura de machos em campo. Em todos os casos, a mistura racêmica atraiu mais indivíduos que os isômeros, reforçando a ideia de que uma mistura de isômeros deve ser produzida pela fêmea. O isômero RS atraiu mais machos que os outros isômeros em ambos os locais. Dessa forma, parece n ̃ao haver varia ̧c ̃ao geográfica do feromônio sexual entre esses lugares. No entanto, populações do México são mais atraídas pelo isômero SR, abrindo margem para se especular que há variação entre essas populações e as encontradas no Brasil. O componente minoritário não influenciou a captura de machos. Portanto, n ̃ao deve ser considerado parte do feromônio sexual de L. coffeella. Das três misturas racêmicas testadas, apenas uma se mostrou ineficiente, de modo que a razão disso ainda precisa ser investigada. Aspectos da evolução dos sistemas de comunicação química e a possível aplicação dos resultados obtidos são discutidos.