Teses e Dissertações

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    Padrão de consumo de café e monitoramento de riscos associados ao diabetes tipo 2, obesidade e dislipidemias na população adulta do Distrito Federal e entorno
    (Universidade de Brasília, 2010-12-08) Machado, Liliane Maria Messias; Costa, Teresa Helena Macedo da
    Objetivo: o café é um alimento funcional que tem sido associado a reduções do risco de várias doenças e agravos não transmissívies, incluindo o diabetes. Já que diferenças de hábitos alimentares são reconhecidos fatores modificadores na epidemiologia do diabetes, este estudo visou descrever o padrão de consumo do café e sua associação com ocorrência de diabetes tipo 2, controlando-se a ocorrência de obesidade e dislipidemias na população adulta do Distrito Federal e entorno, assim como buscou verificar o padrão de resposta ao teste oral de tolerância à refeição, com 75 g de carboidrato, associado ao padrão de consumo de café. Métodos: Estudo 1 - estudo transversal realizado por entrevista telefônica (N = 1440). A amostra é random para os números de telefones fixos e celulares. Análise multivariada foi realizada, controlando-se variáveis sócio- comportamentais, obesidade e antecedentes familiares de doenças crônicas não transmissíveis. Um modelo de regressão hierárquica e uma regressão de Poisson foram utilizados para verificar a proteção contra o diabetes tipo-2 e consumo de café. As variáveis independentes que se mantiveram no modelo final, por níveis de inclusão hierárquica, foram: primeiro nível - idade e estado civil; segundo nível – antecedentes de diabetes e dislipidemias; terceiro nível - tabagismo, consumo de suplemento, índice de massa corporal; e quarto nível - ingestão de café (≤ 100 mL/d, 101 a 400 mL/d, e > 400 mL/d). Estudo 2 – estudo transversal com 67 voluntários com e sem antecedentes de diabetes tipo 2, que realizaram o teste oral de tolerância à refeição. Os dados foram submetidos à análise multivariada com medidas repetidas por meio de um modelo de efeitos mistos. Resultados: Estudo 1 - Após o ajuste hierárquico para as variáveis de confusão, os consumidores de 101 a 400mL de café por dia tinham uma prevalência 2,7% (p=0,04) de não ter diabetes do que aqueles que beberam ≤ 100 ml de café/dia. Em comparação com a ingestão de café de ≤ 100 mL/dia, os consumidores de > 400 mL de café por dia não apresentaram diferença estatisticamente significativa na prevalência do diabetes. Estudo 2 - não houve diferença entre os níveis médios de insulina e glicose ao longo do tempo, entre os dois grupos de consumidores de café (≤ 400 mL e consumidores de > 400 mL de café por dia),quando se controlou antecedentes familiares, idade e IMC. Isoladamente, os picos de insulinemia e glicemia foram maiores no grupo de indivíduos com antecedentes de diabetes, independentemente da quantidade de café consumida, e associados as variáveis idade e excesso de peso.Conclusões: Assim, o consumo moderado de café parece proteger contra a ocorrência de diabetes tipo 2 na população estudada. Este é o primeiro estudo a mostrar uma relação entre o consumo de café e diabetes na população brasileira.
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    Efeito da cafeína e do exercício físico sobre as respostas fisiológicas, metabólicas, cardiovasculares de ratos diabéticos
    (Universidade Federal do Paraná, 2017-02-06) Silva, Luiz Augusto da; Osiecki, Raul
    O Diabetes mellitus (DM) constitui um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. Seu tratamento deve estar associado com modificação o estilo de vida, reduzindo comportamentos como inatividade física e maus hábitos alimentares, e utilizando estratégias para controle de forma rápida ou aguda, no caso do uso de fármacos. Exercício físico e dieta são os primeiros meios de tratamento para pessoas diagnosticadas com o DM, melhorando e controlando a glicemia plasmática aumentada nesse paciente. A ingestão de substâncias que auxiliam no controle glicêmico são consideradas boas estratégias para que não ocorra aumentos excessivos dos valores de pressão arterial ou rebote hipoglicêmico durante e após a atividade física. A cafeína é um alcalóide pertencente ao grupo das metilxantinas (1,3,7- trimetilxantina), possui mecanismos baseados na mobilização intracelular de Ca2+, aumento de catecolaminas e antagonismo dos receptores de adenosina. Seu consumo aumenta a oxidação de gorduras, maior utilização e entrada de carboidrato nas células musculares, liberação de insulina, o que pode melhorar o quadro metabólico diabético. Objetivo: Verificar os efeitos da cafeína associada ao exercício físico sobre as respostas cardiovasculares, hormonais e metabólicas em ratos diabéticos. Materiais e Métodos: Foram utilizados 48 animais, com 60 dias de idade, distribuídos em 8 grupos: Grupo Controle, Grupo Diabetes, Grupo Controle+Exercício, Grupo Diabetes+exercício, Grupo Cafeína, Grupo Diabetes+Cafeína, Grupo Cafeína+Exercício e Grupo Diabetes+Exercício+Cafeína. A indução do diabetes foi realizada pela administração de 120 mg/kg de aloxano (ALX). De forma crônica, os animais receberam 6 mg de cafeína ou salina, e realizado 40 minutos de exercício aeróbico, com sobrecarga de 4% corporal, durante 30 dias. Antes e após o treinamento e/ou tratamento, os animais exercitados foram submetidos a um teste de esforço com sobrecarga de 8% do peso corporal, por 40 min, avaliando respostas cardiovasculares (Frequência Cardíaca (FC), pressãoarterial sistólica (PAS) e duplo produto (DP)) e bioquímicas (glicose, glicerol e lactato). Os animais foram sacrificados para coleta de sangue, tecido hepático e muscular para análises bioquímicas (glicose, lactato, glicerol, creatina cinase, ácido úrico, creatinina, albumina, colesterol total) e hormonais (insulina, somatomedina, hormônio estimulante da tireoide, tiroxina, triiodotironina e o corticosterona). Para a análise estatística, foi utilizado o teste de Análise de Variância Multivariada (MANOVA), considerando diferença estatística para valores de P<0.05, após o teste de post-hoc Tukey.
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    Efeito da bebida de café (Coffea arábica L.) sobre o estresse oxidativo e agregação plaquetária em ratos diabéticos
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-05-09) Silvério, Alessandra dos Santos Danziger; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    Este estudo teve por objetivo verificar a influência da bebida de café em diferentes sistemas biológicos de ratos Wistar diabéticos induzidos por aloxano. Em todos os experimentos, utilizou-se bebida de café Coffea arabica L., fervida e filtrada, preparada no momento do uso. Determinou-se a composição de ácidos clorogênicos totais, teor de fenólicos totais, cafeína, trigonelina e niacina do café. Dividiu-se os animais em grupos não diabéticos e diabéticos (induzidos por aloxano via intraperitoneal), animais tratados por gavagem com água, com os inibidores aminoguanidina e apocinina, e com a bebida de café por um período de 50 dias em doses e concentrações padronizadas. Realizou-se o recrutamento de neutrófilos utilizando-se caseinato de sódio via intraperitoneal, as amostras biológicas de soro e sangue total foram obtidas por punção cardíaca e o plasma citratado por punção da aorta abdominal. Realizou-se testes para avaliar o perfil glicêmico através das dosagens de glicemia de jejum e HbA1c, o perfil renal por meio dosagens de ureia e creatinina, os níveis circulantes de produtos finais de glicação avançados-AGEs fluorescentes no soro e o hemograma. Avaliou-se a geração do pool de espécies reativas de oxigênio-ERO por quimiluminescência amplificada por luminol e a atividade da enzima NOX2 através da geração de ânion superóxido através do ensaio de redução do citocromo C tendo como ativador o PMA, a atividade fagocítica e microbicida de neutrófilos peritoneais frente à Candida albicans. Avaliou-se a agregação plaquetária frente ao agonista ADP. Pela análise dos dados obtidos, constatou-se que a ingestão da bebida de café não afetou o perfil glicêmico dos animais, no entanto, reduziu a formação de AGEs e também a agregação plaquetária no modelo experimental adotado. A aminoguanidina, foi eficiente em inibir a formação de AGEs, e além disso, inibiu também a agregação plaquetária. Adicionalmente, a ingestão da bebida de café não interferiu na função renal dos animais, reduziu a geração de ERO dos animais e a geração de ânion superóxido nos animais diabéticos, não interferiu com as atividades fagocíticas e microbicida de neutrófilos peritoneais frente à Candida albicans. O tratamento com a apocinina, apesar de inibir a atividade da NOX2, não alterou a capacidade de fagocitose e microbicida de neutrófilos peritoneais dos animais em estudo frente à Candida albicans.