Teses e Dissertações

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    Absorção e eficiência de uso de nitrogênio por cultivares de café submetidas a déficit hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-09-26) Bohórquez, César Avellaneda; Martinez, Hermínia Emília Prieto
    As mudanças climáticas e a ampliação da fronteira agrícola para solos de baixa fertilidade têm motivado pesquisas para entender os efeitos dos déficits abióticos sobre a performance dos genótipos de café, visando identificar materiais com algum grau de tolerância. Neste trabalho objetivou-se foi avaliar as diferenças entre cultivares relacionadas a eficiência nutricional, trocas gasosas e fluorescência da clorofila em condições contrastantes de disponibilidade de nitrogênio e hídrica (experimento 1), assim como estimar os parâmetros cinéticos de absorção de nitrato em diferentes fases fenológicas do cafeeiro (experimento 2). No experimento 1, realizado em sistema hidropônico, em casa de vegetação, foram avaliadas as respostas de 4 genótipos de café arábica de 6 meses de idade (Mundo Novo - MN, Catuaí Amarelo - CA, Catuaí Vermelho - CV e Acauã - A) ao déficit hídrico e doses alta e baixa de nitrogênio. Foi utilizado um esquema fatorial (4x2x4) em delineamento de blocos casualizados com 3 repetições, sendo os fatores: 4 cultivares, 2 doses de nitrogênio alta (7 μmol/L - NA) e baixa (2,8 μmol/L - NB) e 4 níveis de déficit hídricos na solução nutritiva (0, -0,4, -0,8 e -1,6 MPa) estabelecidos via adição de PEG (Polietileno glicol). As plantas foram coletadas para estimar matéria seca e teores de nitrogênio total na folha, caule e raízes e assim calcular os índices de eficiência nutricional. Medições de fotossíntese (A), eficiência de carboxilacão (EC) e eficiência do uso da água (EUA) e do parâmetro Fv/Fm da fluorescência da clorofila foram avaliados. As regressões em função do aumento dos déficits hídricos, mostraram que a eficiência de absorção no NA, aumentou para MN e CV, e para CA e A diminuiu. No NB as eficiências foram menores em relação a NA e aumentaram para MN, CA e A, não variando para CV. Para eficiência de utilização no NA, CV, CA e MN mostraram reduções conforme aumentaram os déficits hídricos, Acauã não variou. No NB as cultivares mostraram tendência de diminuição, exceto para MN que não variou. Pode-se concluir que MN foi a variedade que mostrou melhor desempenho quanto as eficiências de absorção e utilização tanto em adequada quanto em reduzida disponibilidade de nitrogênio, portanto, apresenta-se como adequada para esses ambientes. Em relação as trocas gasosas na dose NA a cultivar CV mostrou as menores reduções da A, EC e maiores valores de EUA em resposta ao déficit hídrico de -0,8 MPa. O parâmetro Fv/Fm nas cultivares não foi afetado pela imposição do déficit hídrico indicando que não houve queda da eficiência fotoquímica, e que suplementação de nitrogênio não interferiu nesta resposta. Na dose de NB a cultivar Acauã mostrou menores reduções A, EC e EUA em resposta ao déficit hídrico de -0,4 e -1,6 MPa. Fv/Fm das cultivares também não foi afetado pelos déficits hídricos. Se conclui que CV na dose NA exibiu melhor desempenho das trocas gasosas e, Acauã foi menos impactada pelo déficit hídrico e baixa disponibilidade de nitrogênio.No experimento 2 foram utilizadas arvores de 5 anos de idade em condições de campo, nas fases fenológicas de chumbinho (Ch), expansão rápida (ER), granação (G) e maturação (M). Foram cavadas trincheiras e selecionadas raízes laterais para induzir produção de novas raízes finas, mediante instalação de câmara de crescimento com vermiculita, sendo esta retirada após um período de crescimento radicular e as raízes lavadas sem ser destacadas das plantas, para então iniciarem-se os ensaios de exaustão do nitrato; utilizando solução de exaustão com 90 μmol L-1 de NO3 - e volume conhecido. Os ensaios de exaustão foram iniciados três horas após o nascer do sol e foram encerrados por volta de 17 h. Nesse intervalo tomaram-se, a cada hora, amostras da solução de exaustão, para acompanhar a depleção de NO3 -. Com os dados de transpiração, matéria fresca das raízes/planta e concentração de nitrato nas amostras foram calculados os parâmetros cinéticos de absorção Vmax, Km e a taxa de absorção de NO3 -. Foram utilizadas analises descritivas para apresentar os resultados. Os valores de Vmax foram maiores na fase de (Ch) e (M). A taxa de absorção de nitrato foi maior na fase (ER) até 20 μmol L-1, com maior taxa de absorção na fase (M) acima dessa concentração e, com menor taxa na fase de (G). Vmax só na fase (ER) teve correlação positiva com produção de frutos. Km mostrou menor valor na fase de (ER) impactando positivamente taxa de absorção, com maiores valores na fase de (G) e ainda mais na (M). Conclui-se que as taxas de absorção de nitrato mostraram dependência das fases fenológicas, indicando que os mecanismos de absorção podem modular os parâmetros cinéticos em função das demandas diferenciais em cada fase.
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    Caracterização química do solo e da serrapilheira em cafezais (Coffea canephora Pierre ex A. Froehner) em transição para sistemas agroflorestais no município de Apuí - AM
    (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 2016-10) Salomão, Ana Cláudia Francisco; Alfaia, Sônia Sena
    Considerando a potencialidade dos sistemas agroflorestais como um método alternativo para a produção agrícola que promove, dentre outros benefícios, a conservação do solo, esse projeto teve como objetivo principal realizar a caracterização da serapilheira acumulada e do solo em áreas de café em transição para sistemas agroflorestais (SAF) e identificar a sua influência na fertilidade do solo, em áreas de produtores familiares no município de Apuí – AM. As áreas em transição agroflorestal foram comparadas com as áreas de café em monocultivo e florestas remanescentes na mesma propriedade. Nos cafezais em transição para SAF foram plantadas espécies arbóreas e não arbóreas de leguminosas (Fabaceae) com o intuito de fornecer proteção ao solo, sombreamento, adubação verde e aumentar a agrobiodiversidade. Além da introdução de leguminosas, nos cafezais foram também realizados outros tratamentos agroecológicos como: utilização de biofertilizantes, calagem e controle alternativo de pragas. O estudo foi conduzido em três Estabelecimento Rurais (ER), cada um deles apresentam áreas de no mínimo 01 ha de monocultivo de café, de cultivo de café em transição para sistema agroflorestal e floresta remanescente, para coleta das amostras. O Delineamento experimental foi em blocos casualizados com três blocos, três tratamentos e três repetições, onde foram coletadas amostras de serrapilheira acumulada e amostras de solo para análises químicas dos nutrientes, em três diferentes épocas do ano. Além da determinação dos teores e concentrações de macro e micro nutrientes na serrapilheira acumulada e no solo, foram também analisadas as concentrações de NH 4+ e NO 3- para determinar a dinâmica do nitrogênio nos três tipos de uso solo e a influência da sazonalidade no processo de mineralização do nitrogênio.
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    Maximização do uso da uréia em lavoura de Coffea canephora
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2013-02-27) Rodrigues, José de Oliveira; Partelli, Fábio Luiz
    Objetivou-se determinar as perdas de nitrogênio por volatilização de amônia, de uréias com eficiências aumentadas bem como o desenvolvimento e a produtividade do cafeeiro Conilon manejadas com tais uréias. O experimento foi instalado em outubro de 2010 na cidade de Nova Venécia - ES em uma lavoura de café Conilon cultivar ‘Vitória INCAPER 8142’. Foram avaliadas cinco fontes de adubos nitrogenados: T1= uréia perolada comum (45% N); T2= Uréia (45% N) + NBPT - (Super N®); T3= uréia (44,6% N) + 0,15% de Cu2+ + 0,4% de B – (Nitro Mais®); T4= uréia (37% N) + enxofre (17%) – (Nitro Gold®); e T5= nitrato de amônio (34% N). Os tratamentos T2, T3 e T4 são considerados com “eficiência aumentada” e os tratamentos T1 e T5 foram utilizados como testemunhas negativa e positiva respectivamente. Os coletores de amônia foram instalados, em cada parcela experimental, imediatamente após a aplicação do fertilizante em três épocas distintas, sendo em outubro, dezembro de 2011 e março de 2012. As esponjas coletoras de amônia (NH3) foram trocadas aos 5, 10 e 15 dias. Foram avaliadas características associadas à fluorescência da clorofila a. Essas avaliações foram realizadas em outubro antes da adubação e em janeiro e março 20 dias após as adubações. O crescimento de ramos foi avaliado mensalmente por medição do comprimento dos ramos através da marcação de três grupos de ramos em crescimento escolhido ao acaso. Foram marcados quatro ramos plagiotrópicos por parcela. O primeiro grupo de ramos foi marcado e avaliado a partir de 05 de agosto de 2011 e o segundo grupo a partir de 09 de dezembro de 2011 e o terceiro grupo a partir de 12 de abril de 2012. O nitrato de amônio foi à fonte de nitrogênio que obteve menor perda de N-NH3 por volatilização entre as demais fontes nitrogenadas. A uréia + enxofre e a uréia perolada comum foram às fontes de nitrogênio que apresentaram maior perda de nitrogênio por volatilização na segunda avaliação. Dessa forma, pressupõe-se que a precipitação não foi suficiente para dissolver e incorporar os adubos, permanecendo o solo úmido, aumentando assim a atividade da enzima urease sobre os fertilizantes. Em geral a uréia + NBPT e a uréia + Cu2+ e B apresentaram as menores perdas por volatilização dentre os adubos com “eficiência aumentada”. As diferentes fontes de nitrogênio não promoveram diferenças significativas nas produções das safras de 2011 e 2012. Os valores de (Fv/Fm) não diferiram em nenhuma das épocas analisadas, o que sugere que as fontes nitrogenadas não alteraram a eficiência do fotossistema II. Os valores de Índice Relativo de Clorofila (IRC) alternaram suas significâncias com relação aos tratamentos ao longo das datas de avaliação. As fontes de nitrogênio não influenciaram significativamente o crescimento dos três grupos de ramos, em todas as avaliações realizadas.
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    Tecnologias de fertilizantes nitrogenados na cafeicultura
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-12-02) Chagas, Wantuir Filipe Teixeira; Silva, Douglas Ramos Guelfi
    A aplicação de fertilizantes nitrogenados estabilizados, de liberação lenta, controlada e blends pode reduzir as perdas de N-NH3 em comparação à ureia convencional. Essa redução nas perdas de N pode aumentar o aproveitamento e a recuperação do N pela planta. No capítulo 1, objetivou-se avaliar as características de crescimento, nutricionais, fisiológicas e a eficiência agronômica da adubação nitrogenada com fertilizantes estabilizados, de liberação lenta, controlada e blends no crescimento de mudas do cafeeiro. O experimento foi realizado em casa de vegetação em vasos com volume de 14 L. Os seguintes fertilizantes nitrogenados foram aplicados na dose de 10 g vaso -1 de N, parceladas em três aplicações com intervalo de 50 dias entre cada aplicação: Ureia convencional; Nitrato de Amônio; Ureia + formaldeído; Polyblen Extend® ; Polyblen Montanha® ; Ureia + Poliuretano; Ureia + resina plástica; Sulfato de Amônio + CaCO3 e o controle, sem aplicação de N. Os maiores valores de altura de plantas, massa seca total de plantas, área foliar e acúmulo de N na folha e na planta inteira foram encontrados com a aplicação do Polyben Extend® . A aplicação do Polyben Extend® também promoveu maior eficiência agronômica e aumentou a taxa fotossintética e o índice relativo de clorofila nas mudas do cafeeiro ao final do período de condução do experimento. No segundo capítulo, o objetivo foi quantificar as perdas de N por volatilização de amônia e suas alterações nos parâmetros nutricionais, na produtividade e na eficiência agronômica, após a aplicação de fertilizantes nitrogenados convencionais e blends em cobertura no cafeeiro em produção, no ano agrícola de 2014/2015 e 2015/2016. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com seis tratamentos: T1 = Ureia granulada aplicada na dose de 450 kg de N ha-1 ano-1 (100% da dose recomendada) em três parcelamentos iguais com intervalo de 50 dias; T2 = Nitrato de amônio aplicado na dose de 450 kg de N ha-1 ano-1 (100% da dose recomendada) em três parcelamentos iguais com intervalo de 50 dias; T3 = Polyblen Extend® (100% da dose recomendada) aplicado em dois parcelamentos (70% da dose total de N no 1o e 30% no 2o parcelamento); T4 = Polyblen Extend® (70% da dose recomendada): aplicado na dose de 315 kg de N ha-1 ano-1 em dois parcelamentos (70% da dose total de N no 1o e 30% no 2o parcelamento); T5 = Polyblen Montanha® (100% da dose recomendada) sem parcelamento; T6 = Polyblen Montanha® (70% da dose recomendada) sem parcelamento, com três repetições. No total dos dois anos, a ureia promoveu as maiores perdas por volatilização de N-NH3 (165,6 kg ha-1 de N) quando comparado com os demais fertilizantes nitrogenados aplicados no cafeeiro. O nitrato de amônio promoveu menor perda de N por volatilização (3,8 kg ha-1 de N). O Polyblen Extend® e o Polyblen Montanha® reduziram as perdas por volatilização em comparação a ureia. Dentre os blends, o Polyblen Montanha® -70% proporcionou menor perda de N-NH3 (43,6 kg ha-1 de N). Na média dos dois anos, a aplicação de nitrato de amônio e dos blends (63,3 sacas ha-1) aumentaram a produtividade do cafeeiro em comparação à aplicação de ureia (52,8 sacas ha-1). O Polyblen Extend® e o Polyblen Montanha® promoveram a mesma produtividade aplicando 100 e 70% da dose recomendada. O Nitrato de amônio e o Polyblen Montanha® - 100% apresentaram maior Índice de Eficiência agronômica relativa. A ureia promoveu menor eficiência agronômica entre os fertilizantes nitrogenados. No terceiro capítulo, o objetivo foi avaliar a influencia da aplicação de fertilizantes convencionais e “blends” na granulometria e composição química do café. Na média dos dois anos, o nitrato de amônio, Polyblen Montanha® 100% e Polyblen Montanha® 70% promoveram maior percentual de grãos chato graúdo. Ao final dos dois anos, o nitrato de amônio, Polyblen Extend® 100%, Polyblen Montanha® 70% e Polyblen Montanha® 100% promoveram maior acúmulo de cafeína nos grãos de café. E o nitrato de amônio e o Polyblen Montanha® 100% promoveram o maior acúmulo de açúcares totais.
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    Uso de finos de carvão e esterco de galinha em solo cultivado com milho e na produção de mudas de café
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2016-03-30) Ribeiro, Paulo Henrique; Passos, Renato Ribeiro
    O composto orgânico formado por finos de carvão vegetal e esterco de galinha pode melhorar a fertilidade do solo e a produção vegetal. O objetivo dessa tese foi avaliar as características químicas e físicas de finos de carvão de eucalipto incubados com esterco de galinha, a produção de mudas de café e a resposta da cultura do milho à aplicação dos materiais orgânicos produzidos. Quatro granulometrias de fino de carvão (4-2, 2-1, 1-0,29 e <0,29 mm) foram incubadas na proporção de 1:1 (volume) com esterco de galinha, procedendo cinco coletas para análise (0, 45, 90, 135 e 180 dias de incubação). Os materiais foram aplicados em solo de vasos para cultivo de milho (30 dias) em casa de vegetação, em sulcos na linha de cultivo de milho em campo (ponto de silagem) e nos substratos para produção de mudas clonais de café conilon. As misturas incubadas e o esterco puro apresentaram como características em destaque: alto pH (8,0 a 9,1), que acarretou baixos teores de N (1,2-1,7%); teores altos de cinzas (40,4-67,9%) e P total (18,4-50 g kg -1 ). O esterco puro foi o tratamento que proporcionou o melhor crescimento do milho cultivado em vasos e campo, e melhor desenvolvimento das mudas de café. A aplicação de finos de carvão no solo deve ser limitada à dose para correção de acidez, devido à sua alcalinidade. Essa dose ainda aportará P, K, Ca e Mg, promovendo economia na aplicação de fertilizantes.
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    Atributos do solo e da nutrição do cafeeiro em sistema agroflorestal e em monocultivo
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2008) Jesus, Jovan de; Bernardes, Marcos Silveira
    A produção de café é uma atividade importante para a economia do Brasil, maior produtor e também principal exportador. O cafeeiro apresenta ciclo bienal de produção, cuja oscilação é acentuada no Brasil dada às condições climáticas e ao sistema de cultivo predominante a pleno sol. Pesquisas envolvendo avaliação do estado nutricional do cafeeiro em sistemas agroflorestais são raras, o que dificulta as recomendações de adubação para esta condição. Objetivou-se neste estudo, o melhor entendimento da fertilidade do solo e do estado nutricional do cafeeiro em relação aos teores de N e K no microclima gerado pelo sistema agroflorestal e em monocultivo. A pesquisa foi conduzida no período de março de 2006 a maio de 2008, no campo experimental pertencente ao Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP) em Piracicaba – SP, localizada nas coordenadas geográficas 22 0 42’ 20’’ S, 47 0 37’ 22’’ W e altitude 565 m. O experimento foi composto de seringueiras do clone PB 235, plantada em dezembro de 1991, no espaçamento de 8,0 x 2,5 m e cafeeiros cv. Obatã IAC 1669-20, plantado em janeiro de 2002, no espaçamento de 3,4 x 0,9 m, sob diferentes condições de sombreamento: no sub-bosque e interfaceando as árvores da seringueira e em monocultivo. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições. O experimento de avaliação da fertilidade do solo constou de seis tratamentos, constituídos pelas radiações sobre o solo: 1) 6,4%; 2) 7%; 3) 35,4%; 4) 47,5%; 5) 60,9%; 6) 64,9%. O experimento de avaliação dos teores foliares de N e K do cafeeiro constou de quatro tratamentos, constituídos pelas radiações sobre os cafeeiros: 1) 35%; 2) 45%; 3) 90%; 4) 100%. O estudo constou, adicionalmente, dos experimentos de deposição e avaliação da velocidade de decomposição da serapilheira, frações da matéria orgânica, crescimento, peso foliar específico, anatomia foliar, maturação dos frutos e produção do cafeeiro e qualidade da bebida do café. As variáveis analisadas no experimento de fertilidade do solo foram; pH, P, K, Ca, Mg, soma de bases, H+Al, CTC, V % e matéria orgânica; a avaliação do estado nutricional constou das análises das variáveis N e K foliar. Os atributos de fertilidade do solo (pH e V %), foram mais elevados nos tratamentos 6,4%, 7% e 35,4%, especialmente nas camadas superficiais (0-2 e 2-7 cm) e o teor de matéria orgânica na camada de 0-2 cm, proporcionados pelas seringueiras. Menores teores de K do solo ocorreram nos tratamentos 7% e 35,4%, devido a absorção pelas seringueiras. A característica de CTC elevada do solo não foi modificada pelos tratamentos. Os teores foliares de N e K do cafeeiro a pleno sol alcançaram valores mais elevados e mais baixos, respectivamente, do que aqueles dos cafeeiros à sombra. Os cafeeiros sob 45% de irradiância mantiveram estado nutricional adequado em relação aos teores foliares de N e K.
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    Aplicação de uréia com inibidor de urease em cafeeiros
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-02-26) Garcia, André Luíz Alvarenga; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    Os fertilizantes à base de uréia podem sofrer perdas significativas de nitrogênio para a atmosfera. Isto devido à transformação da uréia em amônia, na presença da urease, produzida por microrganismos do solo. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da adição do inibidor de urease NBPT (N-(n-butil) tiofosfórico triamida) à uréia, sobre a absorção de nitrogênio e desenvolvimento das plantas de café. Os experimentos foram realizados em campo e em casa de vegetação. Em 2006, ano em que foram instalados os ensaios de campo, registrou-se um déficit hídrico no solo em torno de 550 mm. Na casa de vegetação, foram testadas três doses de N-uréia, com e sem NBPT, divididas em dois parcelamentos, combinadas com duas formas de fornecimento de água, antes e após a aplicação do fertilizante. No campo, a aplicação dos fertilizantes foi iniciada 15 dias após plantio das mudas. Neste foram testadas três doses de uréia e uréia + NBPT (2, 4 e 8g N/planta). Em outro ensaio, três formas de parcelamentos do adubo. Todos os experimentos continham uma testemunha sem nitrogênio. Quatro meses após o fornecimento do fertilizante, no ensaio em casa de vegetação, foram avaliados a massa seca total e o nitrogênio mobilizado pelas plantas. No campo, cinco meses após a última aplicação, foram avaliados o número de ramos plagiotrópicos e a altura de plantas. O uso de NBPT, associado à uréia em cafeeiros conduzidos em vasos, aumentou em 32% o N mobilizado e em 18% a massa seca das plantas. Por outro lado, nos experimentos de campo, não foi observada resposta ao uso de NBPT associado à uréia.
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    Lixiviação de nitrato e volatização de amônia em um latossolo cultivado com café sob diferentes fontes de nitrogênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-30) Souza, José Adinan; Rocha, Genelício Crusoé
    Dentre os diversos produtos existentes para reduzir as perdas de fertilizantes nitrogenados destaca se o uso do inibidor de urease (NBPT). Existem na literatura inúmeros trabalhos que confirmam a eficiência deste inibidor, principalmente para as culturas do milho, cana e arroz. No entanto, estudos que verifiquem os riscos de contaminação do lençol freático promovido pelas perdas por lixiviação de NO 3- são raros, principalmente para a cultura do cafeeiro sob elevadas doses de N. Diante disso desenvolveu se este estudo, cujo objetivo foi avaliar as perdas de N por lixiviação de NO 3- e volatilização de NH 3. O experimento foi montado em uma lavoura comercial de café de sequeiro. Adotou se um delineamento em blocos ao acaso, em um fatorial de (3 x 2) + 1, com 4 repetições, sendo três doses de nitrogênio: 200, 400 e 600 kg ha -1 , duas formas de ureia: comum e a com inibidor de uréase, um tratamento adicional sem aplicação nitrogenada. Para se obter o fluxo de solução no solo foram instalados três tensiômetros em cada parcela, nas profundidades de 0,90; 1,00 e 1,10 m acoplados ao manômetro de mercúrio. Foram instalados ainda, em cada parcela, um extrator de solução do solo na profundidade de 1 m, para se determinar a concentração de NO 3- na solução no solo. Para se quantificar as perdas por volatilização de NH 3 foram instalados coletores de NH 3 , do tipo semi – aberto. Registrou se um total de 1172 mm de precipitação, durante o experimento, destes 620 mm foram percolados, correspondente a 52,90 %. Não se observou diferença estatística entre os tratamentos, para a drenagem interna. Os valores relativos de perdas por volatilização de amônia não sofreram influência da dose, em média a ureia com NBPT apresentou perdas de 3,51 % e a ureia comum de 11,21 %. Pode - se concluir que a ureia com NBPT foi estatisticamente mais eficiente em reduzir as perdas por volatilização. Quando se analisa as perdas por lixiviação, pode se observar que esta sofre forte influência dos fatores climáticos, como a precipitação, principalmente na distribuição temporal das chuvas. Os resultados permitem concluir que as perdas por lixiviação sofreram influência da dose do fertilizante aplicado. Ficou demonstrado que a ureia tratada com inibidor de urease apresenta maior risco de contaminação do lençol freático com NO 3- . Pode se concluir que o uso de ureia tratada com inibidor de uréase é uma boa alternativa para se reduzir as perdas por volatilização, porém o uso em doses acima de 200 kg ha -1 , pode representar risco considerável de contaminação do lençol freático com NO 3- , comparado ao risco proporcionado pelo uso de ureia comum. Além de configurar perdas significativas de fertilizantes. Conclui – se ainda que o uso de elevadas doses de N não acarretou em incrementos de produtividade, nem promoveu aumento no teor de nutrientes nas folhas das plantas.
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    Metabolismo do nitrogênio e estado nutricional do cafeeiro (Coffea arabica)
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2007) Reis, André Rodrigues dos; Favarin, José Laércio
    Este trabalho foi realizado com a finalidade de avaliar atividade da redutase do nitrato (RN), sintetase da glutamina (GS) e conteúdo de proteína total solúvel (PTS) em folhas de cafeeiro durante o desenvolvimento dos frutos em condições de campo. O experimento foi instalado em blocos ao acaso em esquema fatorial 3x6, constituído pela combinação de 3 doses de N (0, 150 e 350 kg ha -1 ) e avaliado em seis diferentes fases fenológicas (janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho), com sete repetições. No experimento foi utilizada a cultivar Catuaí Vermelho IAC 44 com seis anos implantada num Nitossolo Vermelho Eutroférrico, no município de Piracicaba-SP. Com relação à atividade da RN, GS e PTS em função das doses de N verificou incremento nos valores da atividade destas enzimas e do teor de proteína total solúvel em função da dose de N. As maiores atividades da RN foram obtidas no mês de janeiro (0,834, 1,370 e 1,781 μmol NO 2- g -1 MF h -1 ), bem como para a GS (82,47, 95,31 e 136,72 μmol У GH h -1 mg -1 PTS). O teor de proteína solúvel total (PTS) apresentou a mesma tendência (0,62, 5,66 e 6,52 mg mL -1 ). Estes valores foram obtidos em frutos na fase chumbinho. Durante o desenvolvimento dos frutos do cafeeiro a atividade das enzimas estudadas e o conteúdo de PTS foliar diminuíram, ao longo do tempo de janeiro a junho (maturação frutos).
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    Adubação verde com leguminosas em complementação à adubação orgânica ou mineral em cafeeiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-05) Araujo, João Batista Silva; Santos, Ricardo Henrique Silva
    A reciclagem de nutrientes por meio da adubação orgânica e a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) pelas leguminosas podem contribuir para a adubação no sistema produtivo. No entanto a resposta do cafeeiro a estes adubos é pouco estudada. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de massa de Crotalaria juncea sobre o crescimento e a absorção de N-leguminosa por cafeeiros adubados com diferentes doses de composto orgânico; e avaliar o efeito da aplicação de massa de feijão-de-porco (FP) sobre o crescimento e a absorção de N-leguminosa por cafeeiros fertilizados com N mineral. Dois experimentos foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG e implantados em fevereiro/março de 2009 com o cv. Oeiras. As leguminosas foram cultivadas com ou sem enriquecimento com 15 N. As leguminosas marcadas foram cultivadas em vasos com sulfato de amônio enriquecido com 2% de átomos em excesso de 15 N. O Experimento-1 (Exp-1) foi em esquema fatorial 4x2 e o delineamento em blocos casualisados com quatro repetições. Os cafeeiros foram cultivados em condições de campo e adubados com composto orgânico nas doses de N a 25%, 50%, 75% e 100% da recomendada, e com zero e 450 g/planta de matéria seca de C. juncea. A Crotalária foi aplicada sob a copa dos cafeeiros em dois anos seguidos. A crotalária marcada foi aplicada em microparcelas com duas plantas de cafeeiros. No Experimento-2 (Exp-2), o delineamento foi em blocos casualisados, com seis tratamentos e quatro repetições. O cultivo foi em vasos de 60 L. As doses de FP foram 146 g/vaso (FP-1) e 584 g/vaso (FP-2) de matéria seca por ano. Os tratamentos foram: 1) 100% de adubação mineral (100-AM); 2) 30% de adubação mineral (30-AM); 3) 30-AM + 15N-FP-1 no Ano 1; 4) 30-AM + 15N-FP-2 no Ano 1; 5) 30-AM + 15N-FP-1 no Ano 2; 6) 30-AM + 15N-FP-2 no Ano 2. As quantidades de N na dose 100% nos dois experimentos corresponderam a 30 e 21 g/planta, nas adubações de 1o e 2o anos, respectivamente. Avaliou-se o crescimento vegetativo em altura, diâmetro da copa, número de ramos, número de nós por ramo e número de folhas por ramo. Avaliou-se a produtividade de café e a qualidade em relação à peneira; os teores foliares de N e o percentual foliar de N derivado das leguminosas (N-FP e N-Cj) no cafeeiro e em quatro datas; a meia vida da matéria seca e do N remanescentes da crotalária; e os teores de nutrientes no solo. No Exp-1, o cafeeiro apresentou maior crescimento com o aumento das doses de composto ou com a crotalária, após o inicio da fase reprodutiva; houve resposta positiva aumento das doses de composto em todas as variáveis do solo; tanto o composto quanto a crotalária aumentaram os teores foliares de N nos cafeeiros; os percentuais foliares de N derivado da crotalária aplicada em Jan/2010 diminuíram de 9,96% para 6,08% com o aumento das doses de composto, porém com a crotalária aplicada em Dez/2010 os teores foram de 17,93% e independentes da dose de composto. O t1/2 do N da crotalária foi de 32,4 dias. No Exp-2, até 20 meses após a implantação, o cafeeiro não apresentou resposta à adubação; os percentuais foliares de N derivado do FP em abril-junho/2010 foram de 4,68% e 18,65% nas doses respectivas de 148 e 584 g/vaso. Até o florescimento o cafeeiro não apresenta aumento da produção em resposta à complementação do composto com a parte aérea de C. juncea. O aumento das doses de composto promove a elevação do pH, P, K, Ca, Mg, soma de bases, CTCefetiva, saturação de bases e matéria orgânica, e redução da acidez potencial. A aplicação de crotalária permite a complementação do composto orgânico no fornecimento de N. O teor foliar de N-Cj independe da dose de composto, com a crotalária aplicada ao cafeeiro cerca de dois meses após o composto. A complementação da adubação mineral com a parte aérea de FP promove aumentos de Ca2+, soma de bases, CTC efetiva, matéria orgânica e produtividade do cafeeiro em relação à adubação mineral exclusiva. A parte aérea de FP pode atender parcialmente a necessidade de N pelo cafeeiro e a absorção de N do FP é proporcional a dose fornecida.