Teses e Dissertações

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    Duração do período de molhamento foliar: medida com sensores eletrônicos, variabilidade espacial em culturas e estimativa com modelos empíricos
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2006) Santos, Eduardo Alvarez; Sentelhas, Paulo Cesar
    A duração do período de molhamento (DPM) é de grande importância para a epidemiologia de doenças de plantas, pois desempenha papel fundamental em alguns processos epidemiológicos. Dessa forma, sua determinação torna-se indispensável para o entendimento da relação entre o clima e doenças de plantas. Sendo assim, este estudo teve como objetivos: definir uma posição padrão de instalação de sensores cilíndricos para a medida da DPM sobre gramado, avaliar a variabilidade espacial dessa variável em três diferentes culturas, relacionar a DPM medida em culturas agrícolas com aquela obtida em posto meteorológico e comparar a estimativa da DPM obtida com modelos empíricos com aquela medida com sensores eletrônicos. Na fase anterior à sua instalação no campo, todos os sensores eletrônicos foram previamente pintados com tinta látex e tratados termicamente. Após essa etapa, os sensores cilíndricos foram instalados sobre gramado a 30 cm de altura voltados para o sul. No período inicial, os sensores cilíndricos foram mantidos paralelos à horizontal, visando-se a avaliar a variabilidade entre os mesmos. Posteriormente, foram testados cinco diferentes ângulos de instalação. As medidas obtidas por esses sensores foram comparadas com a medida padrão, obtida por sensor de placa a 30 cm de altura e 45o de inclinação. Com a finalidade de se avaliar a variabilidade espacial da DPM, sensores eletrônicos de DPM foram distribuídos no dossel de três culturas: algodão, banana e café. As medidas obtidas nessas culturas foram comparadas com as fornecidas por sensor de placa em posição padrão. A estimativa da DPM foi feita por meio dos seguintes modelos: NHUR > 87%, CART, DPO e limiar estendido de umidade relativa para os períodos seco e chuvoso. As medidas obtidas por sensores cilíndricos sobre gramado apresentaram boa acurácia e precisão. A variação do ângulo de instalação não demonstrou ter efeito expressivo sobre a medida dos sensores cilíndricos para as condições locais. Contudo, é recomendável inclinar o sensor cilíndrico, uma vez que, trabalhos anteriores demonstram que esse pode superestimar a DPM quando instalado na horizontal. A avaliação da variabilidade espacial da DPM demonstrou que essa variável é influenciada pelas condições determinantes do microclima das culturas. O padrão de variação da DPM foi distinto para cada uma das culturas. Na cultura do algodão não foram observadas variações expressivas da DPM. Já no cafeeiro a DPM foi mais longa nas partes baixas da planta, enquanto que na cultura da banana essa foi mais longa no topo da cultura. Foram obtidas boas relações entre a DPM medida sobre gramado e aquela obtida no topo das culturas, demonstrando que é possível estimar tal variável por meio de dados obtidos em posto meteorológico. Os modelos NHUR > 87%, CART e DPO forneceram boas estimativas da DPM com erro absoluto médio variando de 1,4 a 2,8 h nos dois períodos avaliados. Durante a estação seca, os três primeiros modelos tenderam a subestimar a DPM. O modelo do limiar estendido de umidade relativa foi o que apresentou o pior desempenho entre os modelos avaliados, não sendo recomendável sua aplicação para condições semelhantes às deste estudo.
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    Análise espaço temporal da ferrugem do cafeeiro e sua relação com o clima e a nutrição mineral com K e B
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-04-19) Vasco, Gabriel Brandão; Pozza, Edson Ampélio
    A ferrugem (Hemileia vastatrix) é a principal doença do cafeeiro. Fatores como a carga pendente da lavoura, plantios adensados, desequilíbrio nutricional, déficit hídrico, entre outros favorecem o progresso da doença. Para minimizar os danos da doença e aumentar a produtividade dos cafeeiros com sustentabilidade é necessário conhecer como essas variáveis podem influenciar a ferrugem. Nesse contexto, a nutrição mineral de plantas pode aumentar ou reduzir a suscetibilidade às doenças, interferindo nas estruturas histológicas e/ou morfológicas, contribuindo para formar estruturas e compostos de resistência. Dessa forma, foram realizados três ensaios enfatizando o equilíbrio nutricional dos nutrientes B, K e P no manejo da ferrugem do cafeeiro. Foram realizados experimentos em casa de vegetação, em parcelas experimentais e também em grandes áreas de produção irrigadas. O primeiro ensaio objetivou-se avaliar o efeito dos K e B na incidência e severidade da ferrugem e no desenvolvimento de mudas do cafeeiro via solução nutritiva. Os tratamentos consistiram de 5 doses de boro (0,05; 0,50; 1; 2 e 4 mg L -1 ) e 5 doses de potássio (4,0; 5,0; 6,0; 7,0 e 8,0 mmol L -1 ). Ocorreu interação entre os nutrientes potássio (K) e boro (B) afetando a intensidade da ferrugem do cafeeiro. A partir da dose de 1 mg L -1 de B foi observado aumento da intensidade da ferrugem do cafeeiro com redução do peso da planta seca. No segundo ensaio objetivou-se avaliar a interação entre doses de K e B na incidência da ferrugem (H. vastatrix) do cafeeiro em campo experimental. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro doses de K (0, 100, 200 e 400 kg ha -1 K 2 O) e quatro de B (0; 1; 2 e 4 kg ha -1 de B). Para a área abaixo do progresso da incidência (AACPDI) não houve interação significativa entre as doses de K e B. No entanto, na análise foliar observou-se correlação positiva para os nutrientes K, B, Cu e Fe com a AACPDI, ou seja, houve aumento da incidência da ferrugem do cafeeiro com o aumento dos teores desses nutrientes, devido ao desbalanço nutricional nas maiores doses de K e B. No terceiro ensaio objetivou-se avaliar o padrão espacial da relação entre a ferrugem e a nutrição da planta em lavoura cafeeira irrigada por pivô central. Houve dependência espacial da ferrugem do cafeeiro com os teores de P, K e B. A maior incidência da ferrugem do cafeeiro ocorreu nas áreas com os menores teores de P e K e os maiores teores de B.
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    Avaliações microclimáticas, fenológicas e agronômicas em café arábica cultivado a pleno sol e consorciado com banana ‘prata anã’
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2004-12) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Pedro Júnior, Mário José
    O presente trabalho foi realizado em cafeeiros (Coffea arabica L.) cv. Icatu Vermelho IAC 4045, cultivados a pleno sol e consorciados com banana ‘Prata Anã’ (Musa AAB), em Mococa – SP (Latitude 21o 28’ S, Longitude 47o 01’ W, altitude 665m). Foi realizada a caracterização microclimática, entre outubro de 2001 e setembro de 2002, onde foram medidos a radiação solar global, saldo de radiação, velocidade do vento e temperatura e umidade relativa do ar nos dois sistemas de cultivo. No período do inverno de 2002 e 2003, foi realizado um estudo da influência das bananeiras na variabilidade espacial da temperatura do ar e folha, além do saldo de radiação, em episódios de resfriamento noturno. Realizou-se também uma caracterização aerodinâmica e energética dos cultivos, entre dezembro de 2002 e novembro de 2003, onde foram obtidos os perfis dos bulbos seco e úmido, além da velocidade do vento em sete níveis de medida. Entre julho de 2001 a junho de 2004 foram atribuídas notas de desenvolvimento fenológico dos cultivos, além de se avaliar, o crescimento das plantas em altura e diâmetro da copa. Nas safras de 2002, 2003 e 2004 foram avaliados os parâmetros de produção nos dois sistemas de cultivo, além da variabilidade desses nas parcelas do cultivo consorciado. Houve uma atenuação dos valores de radiação solar global (21%) no cultivo de café consorciado e uma redução de 16% e 48% nos valores do saldo de radiação e velocidade do vento, em relação ao cultivo a pleno sol. Com relação à temperatura e umidade do ar, foram encontradas diferenças apenas na temperatura máxima no ponto central da parcela do cultivo consorciado, que apresentou médias superiores em relação ao cultivo a pleno sol no verão e outono, e em relação ao ponto situado próximo as bananeiras na primavera, verão e outono. Nos episódios de resfriamento do ar no período noturno, apesar do cultivo consorciado apresentar menor perda radiativa, ocorreu apenas um acréscimo de 0,3oC na temperatura do ar nos episódios amostrados, sendo que para a temperatura das folhas esses valores atingiram até 0,5oC. Foi verificado ainda que a ação de quebra-vento das bananeiras no cultivo consorciado, promoveu alterações nos perfis de temperatura e umidade do ar, apresentando gradientes reduzidos, em relação ao cultivo a pleno sol, acima do dossel dos cafeeiros. Os valores médios dos componentes do balanço de energia nos sistemas de cultivos de café a pleno sol e consorciado não apresentaram diferenças. Nos sistemas de cultivo avaliados, o crescimento vegetativo em altura e diâmetro apresentou maior atividade vegetativa no período primavera-verão em relação ao período outono-inverno, não tendo sido encontradas diferenças significativas das taxas de crescimento, de desenvolvimento fenológico e dos índices de produção entre os cultivos. No cultivo consorciado, o ponto amostral próximo às bananeiras apresentou diferenças em relação aos demais pontos amostrados no crescimento vegetativo e desenvolvimento fenológico para algumas épocas do ano, além de apresentar menor produção por planta e maior massa de 100 sementes.
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    Estudo de malhas amostrais em cafeicultura de precisão
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-08-19) Figueiredo, Vanessa Castro; Silva, Fábio Moreira da
    A importância do café na economia mundial é indiscutível. É um dos mais valiosos produtos comercializados no mundo, sendo superado em valor apenas pelo petróleo. Seu cultivo, processamento, comercialização, transporte e mercado proporcionam milhões de empregos em todo o mundo. Os produtores, além de administradores, estão, cada vez mais, assumindo a função de produtores pesquisadores de suas áreas, atuando diretamente na coleta de informações, interagindo com novas técnicas e tomando decisões eficazes de manejo. A agricultura de precisão é um sistema de gerenciamento que surgiu com esse objetivo de aplicar soluções tecnológicas que vêm, aos poucos, evoluindo para uma situação mais promissora e que realmente demonstre potencialidade e resultados. Para a tomada de decisão torna-se necessário o conhecimento da variabilidade espacial, técnica que exige que sejam realizadas amostragens de campo representativas, visando aproximar ao máximo da realidade da lavoura. Sendo assim, objetivou-se, com este trabalho, aplicar técnicas de agricultura de precisão, visando identificar a malha amostral que melhor caracterize a variabilidade espacial da fertilidade do solo e da produtividade, em termos de pontos amostrais tecnicamente e economicamente viáveis para lavouras cafeeiras em glebas de até 100,0 ha. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Três Pontas, município de Presidente Olegário, MG, em três áreas (112 ha, 50ha e 26 ha), nos anos de 2014 e 2015. Nas três áreas estudadas foram georreferenciados 224, 100 e 50 pontos, respectivamente (média de 2,0 pontos/ha); a partir da malha 1 foram adotadas mais três malhas, sendo a malha 2 (1 ponto/ha), malha 3 (0,7 ponto/ha) e malha 4 (0,5 ponto/ha). A partir disso foi feita a coleta dos dados de fertilidade de solo e produtividade das lavouras cafeeiras para aplicação da metodologia desenvolvida. Nas condições do trabalho pode-se concluir que a malha mais recomendada foi a malha 1, com maior número de pontos amostrados.
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    Cafeicultura de precisão: análise econômica e uso da geoestatística
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-08-02) Ferraz, Gabriel Araújo e Silva; Silva, Fábio Moreira da
    O café é um dos principais produtos agrícolas do agronegócio brasileiro, e o Brasil se destaca no mercado internacional como líder de produção. A cada dia os produtores brasileiros investem ainda mais em tecnologias e práticas que possibilitem o aumento da produtividade, culminando assim no crescimento da renda dos agricultores. A agricultura de precisão pode ser uma alternativa para redução de custos no setor cafeeiro, já que o conhecimento de determinadas características do solo associado à resposta de produção do cafeeiro pode facilitar a aplicação localizada e racional dos insumos, com resultados ambientais e econômicos positivos. Algumas pesquisas foram desenvolvidas no intuito de caracterizar a variabilidade dos atributos (físicos e químicos) do solo e da planta (folhas e frutos) da cultura do cafeeiro, as quais utilizaram diferentes metodologias, em diferentes áreas e cultivares. Estudos de distribuição espacial de infestação de pragas e doenças, aplicações diferenciadas de fertilizantes e estudos da desfolha do cafeeiro em função da colheita manual dos frutos, também foram desenvolvidos. Estes diferentes trabalhos mostraram que a agricultura de precisão tem um grande potencial para ser aplicada na cafeicultura, e tornar-se uma ferramenta-chave para o desenvolvimento desta cultura. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é aplicar as técnicas de agricultura de precisão, utilizando-se a geoestatística no mapeamento de atributos químicos do solo e atributos da planta. Visa ainda estudar a viabilidade técnica e econômica da agricultura de precisão na cafeicultura, de modo a colaborar para a difusão desta tecnologia.
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    Cafeicultura de precisão : malhas amostrais para o mapeamento de atributos do solo, da planta e recomendações
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-11-23) Ferraz, Gabriel Araújo e Silva; Silva, Fábio Moreira da
    O café é um dos principais produtos agrícolas do agronegócio brasileiro, e o Brasil se destaca no mercado internacional como líder de produção. A cada dia os produtores brasileiros investem ainda mais em tecnologias e práticas que possibilitem o aumento da produtividade, culminando, assim, no crescimento da renda dos agricultores. A agricultura de precisão pode ser uma alternativa para redução de custos no setor cafeeiro, já que o conhecimento de determinadas características do solo, associado à resposta de produção do cafeeiro, pode facilitar a aplicação localizada e racional dos insumos, com resultados ambientais e econômicos positivos. Este conjunto de técnicas e tecnologias exige que sejam realizadas amostragens de campo representativas visando aproximar ao máximo da realidade da lavoura. Desta maneira, a definição da malha amostral, torna-se de fundamental importância, sendo tema de discussões entre pesquisadores, prestadores de serviços e produtores. Várias pesquisas foram desenvolvidas no intuito de caracterizar a variabilidade espacial de atributos do solo e da planta, mas não visando testar a qualidade da malha amostral para a cafeicultura. Sendo assim, objetivou-se no presente trabalho aplicar as técnicas de agricultura de precisão, utilizando-se a geoestatística para testar diferentes malhas amostrais, de forma a contribuir com o processo produtivo da cafeicultura na confiabilidade das amostragens dos atributos do solo e da planta. Objetivou-se ainda realizar o mapeamento de atributos do solo, da planta e de recomendações de adubação.