Trabalhos de Evento Científico

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    SISTEMA RADICULAR DE CAFEEIROS PODADOS
    (2009) Mesquita, Alessandro Carlos; Alves, José Donizeti; Paglis, Carlos Mauricio; Guerra Neto, Evaristo Gomes; Linhares, Suellen Sarah Drumond; Livramento, Dárlan Einstein do; Embrapa - Café
    Tendo em vista o uso de podas nos cafezais, este estudo avaliou a resposta do sistema radicular após a recepa e o esqueletamento. A análise do crescimento de raízes nas três profundidades do solo revelou que antes da poda, o comprimento do sistema radicular, independentemente da presença de frutos, não apresentou diferença entre si. Três meses após a poda, mostrou um ganho no crescimento em relação ao período anterior e este ganho, foi maior nas plantas podadas que nas do controle. Aos seis meses após a poda, o comprimento das raízes das plantas podadas ainda era superior ao das não podadas, porém em menor magnitude. Finalmente, aos doze meses após a poda o comprimento das raízes foi essencialmente o mesmo entre as plantas com ou sem poda. Além dessas observações, foi evidenciado ainda que a desfruticação das plantas antes da poda, não influenciou o comportamento das raízes e que em todas as avaliações, a exceção da última, percebeu-se um maior acúmulo de raízes na camada de 0 a 20 cm de solo. Quanto à distribuição horizontal do volume radicular das plantas, os dados demonstram que em todos os tratamentos avaliados, houve uma redução no volume de radicelas na camada de 20-40 cm, excetuando-se as plantas esqueletadas avaliadas em março de 2008. O esqueletamento reduziu o volume radicular das plantas enquanto que, a presença ou ausência de frutos antes da colheita, não afetou a distribuição horizontal do sistema radicular.
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    SILÍCIO NO CRESCIMENTO, ANATOMIA DE FOLHAS E PRODUÇÃO DE CAFEEIROS
    (2009) Guerra Neto, Evaristo Gomes; Livramento, Dárlan Einstein do; Alves, José Donizeti; Mesquita, Alessandro Carlos; Embrapa - Café
    Na implantação do experimento, em julho de 2006 e anualmente, em períodos que antecederam as primeiras floradas, foram aplicados, via solo, os seguintes tratamentos constituídos de duas fontes de silício (Miex e Agrosilício) em cinco doses de silicatos (0, 100, 200, 400 e 800 Kg/ha). Os resultados mostram que: de maneira geral, para as características de crescimentos analisadas, não se observaram diferenças entres as fontes de silício nas duas épocas (março e julho de 2008). Quanto às doses estudadas, verifica-se que os ganhos em crescimentos das diferentes partes das plantas (altura de plantas; diâmetro de copa; vigor vegetativo; diâmetro de caule), para determinada dose, foram muito pequenos em relação ao valor observado nas plantas que não receberam o silício. Este pequeno crescimento vegetativo extra, como era de se esperar, não se refletiu em crescimento reprodutivo. Todos os parâmetros anatômicos analisados na folha (Limbo; Cutícula; Parênquima paliçádico; Parênquima esponjoso; Epiderme adaxial; Epiderme adaxial; Numero de estômatos; Densidade estomática; Indicie estomático; Diâmetro polar e Diâmetro equatorial) não mostraram diferenças significativas entre os tratamentos. Em vista destes resultados conclui-se que a utilização do silício, nas doses e fontes estudadas, não se traduziu em diferenças anatômicas do limbo foliar e em ganhos nos crescimentos vegetativo e reprodutivo do cafeeiro.
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    INCIDÊNCIA E SEVERIDADE DE FERRUGEM E BICHO MINEIRO EM CAFEEIROS ADUBADOS COM SIILICIO
    (2009) Guerra Neto, Evaristo Gomes; Livramento, Dárlan Einstein do; Alves, José Donizeti; Mesquita, Alessandro Carlos; Embrapa - Café
    O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da adubação silicatada (Miex e Agrosilício) em diferentes dosagens (0, 100, 200, 400 e 800 Kg/ha), no controle de ferrugem e bicho mineiro no cafeeiro. Desde sua implantação, os cafeeiros foram submetidos a dois níveis de controle de ferrugem e bicho mineiro (sem controle e com aplicação de 2,0 L/ha do produto comercial Ópera). Foi constatado que em fevereiro de 2008, havia uma infecção de ferrugem de 30%. A partir desta constatação, foi feito então o controle da doença, que de maneira geral, se mostrou eficaz em abril e julho de 2008. Em relação às fontes de silício, os dados mostram que em nenhuma dose, o Miex e o Agrosilício, atuaram como coadjuvante no controle desta doença no cafeeiro. Os mesmos resultados foram verificados para o controle do bicho mineiro. Os dados de produtividade do cafeeiro mostram que a adubação com as duas fontes de silício, não refletiram em ganhos de produção em relação à testemunha. As medidas de vários parâmetros anatômicos associadas ao limbo foliar, não mostraram diferenças entre os tratamentos. Portanto, os efeitos benéficos do silício em alterar a espessura da cutícula, impondo uma proteção mecânica a doenças e pragas não foram verificados. Desses resultados concluiu-se que o Miex e Agrosilício, aplicados via solo, nas doses estudadas, não foram eficazes no controle da ferrugem e do bicho mineiro do cafeeiro, e que a melhor maneira de se combater esta doença e praga, deve ser a usual, ou seja, fungicidas e inseticidas.
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    SISTEMA RADICULAR DO CAFÉ SIRIEMA CULTIVADO SOB RESTRIÇÃO HÍDRICA
    (2009) Paglis, Carlos Mauricio; Alves, José Donizeti; Linhares, Suellen Sarah Drumond; Becker, Frederico Biagi; Guerra Neto, Evaristo Gomes; Mesquita, Alessandro Carlos; Livramento, Dárlan Einstein do; Embrapa - Café
    Apesar das evidências que apontam o Siriema como um material tolerante à seca, poucos são os estudos que avaliam os mecanismos envolvidos ou mesmo que comprovem esta característica. Este trabalho teve como objetivo estudar o comportamento do sistema radicular do café Siriema submetido à deficiência hídrica. Plantas, cultivadas em tambores de 200 L, foram submetidas ao déficit hídrico, com a suspensão da rega e mantidas em tambores fechados. Outro lote de plantas recebeu irrigação, mantendo-se o solo na capacidade de campo. Foram analisadas as seguintes características: teor de umidade no solo; análise de crescimento da parte aérea; potencial hídrico das plantas e análise de crescimento e modelagem do sistema radicular. Os resultados mostram que o café Siriema mantém a hidratação das folhas, nas condições de deficiência hídrica avançada, quase que exclusivamente as expensas das raízes mais profundas. A ausência de diferenças entre os crescimentos vegetativos da parte aérea nos dois tratamentos (com e sem déficit hídrico) corrobora estes resultados. Isto somente foi possível porque as plantas conseguiram absorver água das camadas mais profundas do solo, em decorrência do avanço do sistema radicular. Estes resultados mostram que o cafeeiro Siriema quando submetido à deficiência hídrica faz um maior investimento de matéria-seca em raízes em detrimento da parte aérea, que pode ser comprovado com a elaboração dos gráficos de isolinhas. Esta característica de alterar a força do dreno em favor do crescimento de raízes caracteriza uma importante estratégia de sobrevivência a períodos prolongados de seca e, possivelmente, explique a grande tolerância à seca de cafeeiros Siriema adultos no campo.