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    Desenvolvimento de Planococcus citri (Risso, 1813) (Hemiptera: Pseudococcidae) em cafeeiros
    (Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM, 2009-01) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Correa, Lílian Roberta Batista; Souza, Brígida; Prado, Ernesto; Alcantra, Eliana
    A cochonilha Planococcus citri (Risso, 1813) suga a seiva dos botões florais e frutos do cafeeiro, atacando as rosetas desde a floração até a colheita. Embora seja relatada há alguns anos na cafeicultura, são escassas as informações sobre o desenvolvimento dessa cochonilha em cafeeiros. Assim, o presente trabalho teve por objetivos avaliar alguns aspectos biológicos da fase ninfal de P. citri em plantas de café. Ovos dessa cochonilha foram retirados de uma criação em laboratório, isolados em placas de Petri contendo discos foliares de Coffea arabica L., das cultivares Acaiá Cerrado, Mundo Novo e Catuaí Vermelho e de C. canephora Pierre & Froenher, cultivar Apoatã. As placas foram mantidas em câmara climatizada a 25 ± 1°C, 70 ± 10% de umidade relativa e 12h de fotofase. Constatou-se que a cultivar Catuaí Vermelho foi a que proporcionou maior duração do período ninfal das fêmeas, porém, não foram constatadas diferenças na mortalidade. Essa cochonilha se desenvolveu satisfatoriamente em todas as cultivares de café estudadas e os resultados não mostraram diferenças claras de susceptibilidade.
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    Tabela de vida de fertilidade de Planococcus citri (Risso) e Planococcus minor (Maskell) (Hemiptera: Pseudococcidae) em cafeeiro
    (Editora UFLA, 2016-04) Costa, Marlice Botelho; Souza, Brígida; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto
    As cochonilhas-farinhentas Planococcus citri e Planococcus minor (Hemiptera: Pseudococcidae) são de importância crescente na cafeicultura brasileira e causam danos similares às plantas. Assim, objetivou-se determinar as características relacionadas ao desenvolvimento dessas espécies, testando-se a hipótese de que, embora consideradas crípticas, essas cochonilhas apresentem aspectos biológicos diferentes. Ninfas recém-eclodidas foram individualizadas em placas de Petri contendo discos foliares de cafeeiro dispostos sobre uma lâmina de ágar-água. O desenvolvimento dos insetos foi acompanhado até a emergência dos adultos, quando se procedeu à formação dos casais. Avaliaram-se as características reprodutivas e, por meio da tabela de vida, foram estimados: duração média de uma geração (T), taxa líquida de reprodução (Ro), taxa intrínseca de aumento (Rm), razão finita de aumento (λ) e tempo necessário para duplicar em número de indivíduos (TD). De uma maneira geral, as características reprodutivas, bem como aquelas avaliadas na tabela de vida de fertilidade, não diferiram entre as espécies. As fêmeas de ambas as espécies produziram número similar de descendentes, rejeitando-se a hipótese testada.
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    Efeito da temperatura no desenvolvimento e sobrevivência da cochonilha Pseudococcus longispinus (Targioni Tozzetti, 1867) (Hemiptera: Pseudococcidae) em cafeeiro
    (Editora UFLA, 2011-05) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Sousa, Marcella Viana de; Sousa, Ana Luiza Viana de; Correa, Lilian Roberta Batista
    A cochonilha Pseudococcus longispinus (Targioni Tozzetti, 1867) (Hemiptera: Pseudococcidae) foi constatada em algumas lavouras cafeeiras do estado de Minas Gerais, ocasionando a queda de frutos. O entendimento da dinâmica populacional dessa praga faz-se necessário para adoção de medidas de controle. Assim, estudou-se o desenvolvimento desse inseto nas temperaturas constantes de 15, 20, 25, 30 e 35oC e determinaram-se as suas exigências térmicas. Os insetos foram mantidos em placas de Petri contendo discos foliares de 4 cm de diâmetro de Coffea arabica L. cultivar Acaiá Cerrado. Constatou-se que a temperatura influenciou o desenvolvimento e sobrevivência de P. longispinus em cafeeiro, sendo registrado um baixo número de cochonilhas sobreviventes nas temperaturas de 15 e 30oC e uma mortalidade total a 35oC. A duração da fase ninfal foi inversamente proporcional quando se elevou a temperatura de 20 para 25oC, sendo observado 80% de sobrevivência em ambas as condições. Os parâmetros térmicos variaram de acordo com a fase de desenvolvimento de P. longispinus, sendo registrado o limiar térmico inferior de 8,0oC para o desenvolvimento da fase ninfal de fêmeas, uma constante térmica de 422,1 GD e número de gerações crescente com a elevação da temperatura. A temperatura mais favorável ao desenvolvimento do inseto foi a de 25oC.
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    Methodology for biological studies of mealybugs (Hemipytera: Pseudococcidae)
    (Editora UFLA, 2008-07) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Borges, Cristina Machado; Correa, Lílian Roberta Batista; Souza, Brígida
    Several methodologies have been used in biological studies of mealybugs (Pseudococcidae) in the laboratory. The objective of this work was to compare three methodologies in order to establish a pattern for development studies. The development nymphal period and mortality of the citrus mealybug, Planococcus citri (Risso, 1813), was evaluated in PVC clip cages of 10 and 30 mm in diameter attached to leaves of coffee plants (Coffea arabica L. cv. Acaia Cerrado), and on leaf sections placed over an agar film layer. Forty mealybug eggs were individually placed on the substrate and evaluated daily. The data was submitted to analysis of variance followed by the Test of Tukey (0.05 % significance). Differences were detected in citrus mealybug nymphal development period and mortality depending of the methodology. The shortest period and the lowest mortality were obtained using foliar sections maintained in agar-water which appears to be a viable methodology for mealybug studies in the laboratory. The excessive insect manipulation seems to be the main negative factor in mealybug development when using clip cages fixed to plant leaves.
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    História de vida de Amblyseius compositus Denmark e Muma predando Brevipalpus phoenicis (Geijskes) (Acari: Phytoseiidae, Tenuipalpidae)
    (Editora UFLA, 2007-07) Reis, Paulo Rebelles; Teodoro, Adenir Vieira; Pedro Neto, Marçal
    Ácaros predadores pertencentes à família Phytoseiidae, entre eles Amblyseius compositus Denmark & Muma, 1973, têm sido encontrados em cafeeiros (Coffea arabica L.) e fragmentos florestais a eles adjacentes na região de Lavras, MG, associados à Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae), vetor do vírus da mancha-anular. Foram estudados os aspectos biológicos, tabela de vida de fertilidade, atividade predatória e respostas funcional e numérica em função da densidade da presa B. phoenicis, em laboratório a 25 ± 2oC, 70 ± 10% de UR e 14 horas de fotofase. Foi constatada longevidade de 48 dias para as fêmeas adultas. A estimativa da capacidade inata de crescimento da população do predador (rm) foi 0,119 fêmeas/fêmea/dia e a duração média de uma geração (T) de 27,9 dias. A população dobrou a cada 5,8 dias. Em bioensaios, foram oferecidos 20 ácaros B. phoenicis por arena de folha de cafeeiro (3 cm de diâmetro), separadamente para um espécime de cada fase do ácaro predador, constatando-se que a fêmea foi a mais eficiente no consumo de todas as fases do desenvolvimento do ácaro-presa, embora a ninfa também tenha apresentado boa predação. Para o estudo das respostas funcional e numérica, a presa foi oferecida nas densidades de 0,14 a 42,3 imaturos de B. phoenicis por cm2 de arena, fases mais preferidas para predação. Constatou-se que a predação e a oviposição de A. compositus aumentam em função do aumento da densidade de presa, com correlação positiva e altamente significativa. Pelas análises de regressão realizadas, infere-se resposta funcional do tipo II, com predação máxima entre 30 e 35 B. phoenicis/cm2/fêmea.