Coffee Science - v.11, n.1, 2016
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Item Transformação dos resíduos lignocelulósicos da cafeicultura em Pellets para geração de energia térmica(Editora UFLA, 2016-01) Faria, Wigor Souza; Protásio, Thiago de Paula; Trugilho, Paulo Fernando; Pereira, Bárbara Luísa Corradi; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; Andrade, Carlos Rogério; Guimarães Junior, José BeneditoDentre as inúmeras fontes de biomassa possíveis de serem utilizadas para fins energéticos, destacam-se os resíduos lignocelulósicos oriundos da cafeicultura. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o potencial dos resíduos do processamento dos grãos de café na produção de pellets, para a geração de energia térmica e classificá-los quanto à possibilidade de comercialização, utilizando-se a norma DIN EN 14961-6. Os pellets foram produzidos, considerando-se a seguinte composição (base à massa): 100% de casca de café; 100% de película prateada; 50% de casca de café e 50% de película prateada; 70% de casca de café e 30% de serragem de eucalipto e 70% de película prateada e 30% de serragem de eucalipto. Foi quantificada a umidade da biomassa in natura, bem como a densidade a granel e as densidades energéticas. Já nos pellets, foram avaliadas as propriedades físicas e energéticas (umidade, densidade unitária, densidade a granel, poderes caloríficos e densidades energéticas); propriedades químicas (materiais voláteis, cinzas e carbono fixo) e propriedades mecânicas (resistência à compressão diametral, teor de finos e durabilidade). Os resíduos do processamento dos grãos de café podem ser transformados em biocombustíveis sólidos granulados, para a geração de energia calorífica. Os pellets de casca de café, película prateada, casca de café com película prateada e casca de café com madeira podem ser comercializados e exportados para a União Europeia, seguindo as exigências da norma DIN EN 14961-6.Item Padrões de interceptação de radiação solar por cafeeiros em função da área foliar(Editora UFLA, 2016-01) Pilau, Felipe Gustavo; Angelocci, Luiz RobertoObjetivou-se, no presente trabalho, avaliar alterações nos padrões de interceptação de radiação solar pela copa de cafeeiros, em consequência da variação do índice de área foliar por desfolhas, determinando-se relações da eficiência de interceptação e do coeficiente de extinção da radiação da copa, com a variação de área foliar. Adicionalmente, estimar a radiação solar interceptada pelos cafeeiros e comparar a valores medidos por radiometria. O mesmo modelo teórico usado para determinar o coeficiente de extinção ‘k’ (Teoria de Monsi & Saeki) foi usado, também, para a estimativa da radiação solar interceptada (K*). Os dados revelaram uma clara interferência das estruturas de sustentação das folhas, sobre a eficiência de interceptação da radiação solar (ε int ), com valor mínimo de 0,34 com ausência completa de folhas. Os resultados também foram distintos, em relação à obtenção do coeficiente de extinção ‘k’, mais uma vez com influência do tronco e ramos plagiotrópicos. As simulações de K* confrontadas às medições apresentaram boa correlação, tanto na escala de 15 min, como diária. Conforme o índice de Willmott (d), o uso do coeficiente k obtido por ajuste quadrático tornou as estimativas mais exatas.Item Tolerância ao déficit hídrico de cafeeiros produzidos por estaquia e embriogênese somática(Editora UFLA, 2016-01) Dominghetti, Anderson William; Souza, Antônio Jackson de Jesus; Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Sant’Ana, José Antônio do Vale; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Guimarães, Rubens José; Lacerda, Jordana ReisA irrigação em lavouras cafeeiras é foco de pesquisas há muitos anos, porém as novas tecnologias de produção de mudas (embriogênese somática e estaquia) têm demandado novos estudos de comportamento dessas em campo e suas necessidades hídricas. Um experimento foi conduzido em casa de vegetação, na Universidade Federal de Lavras, Lavras – MG, objetivando-se avaliar a tolerância ao déficit hídrico de cafeeiros oriundos de mudas obtidas por embriogênese somática e estaquia, na fase de implantação da cultura. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com cinco repetições, esquema fatorial 2 x 5 sendo dois tipos de mudas, produzidas por embriogênese somática e estaquia, além de cinco níveis de irrigação, baseados na manutenção da capacidade de campo (CC) do solo a 20%, 40%, 60%, 80% e 100% da CC. Aos 153 dias após o início do experimento foram avaliados os teores foliares de prolina, potencial hídrico foliar, altura de plantas, diâmetro de caule, área foliar, peso seco de raízes e parte aérea. Constatou-se que cafeeiros oriundos de estaquia e embriogênese somática respondem positivamente e progressivamente à irrigação. Verificou-se também que a capacidade de campo do solo mantida abaixo de 74,6% e 100%, para cafeeiros oriundos de mudas de embriogênese somática e estaquia respectivamente, prejudicam o crescimento e desenvolvimento iniciais das plantas.Item Mapeamento da produtividade do cafeeiro a partir de modelos matemáticos de previsão de safra(Editora UFLA, 2016-01) Rocha, Hélio Gallo; Silva, Adriano Bortolotti da; Nogueira, Denismar Alves; Miranda, José Messias; Mantovani, José RicardoEstimar corretamente a produção futura da safra de café auxilia os setores públicos e privados, na tomada de decisão em diversos âmbitos do planejamento e evitam especulações com esta “commodity”, que podem afetar negativamente o setor. Objetivou-se avaliar o uso da geoestatística aplicada à estimativa de safra em dois modelos matemáticos, que utilizaram como parâmetros índices fenológicos na cultura do café (Coffea arabica L.). O experimento foi realizado em área de 1 ha, com a cultivar de café Catuai Vermelho IAC-144, idade de 5 anos. Nesta área, foram coletados 50 pontos amostrais. A estimação de produção e a obtenção da produção real ocorreram no ano de 2013. Procedeu-se à análise das diferenças (resíduos) entre a produção observada (PO) e a produção pelos modelos estimadores, propostos por: Fahl et al. (2005) (M1) e Miranda, Reinato e Silva (2014) (M2). Para estimar o semivariograma teórico, foi utilizado o método dos quadrados mínimos ordinários. Nas condições nas quais esta pesquisa foi conduzida, pode-se afirmar que todos os atributos apresentaram dependência espacial, sendo possível a distinção entre áreas com maior e menor variabilidade, observadas através dos mapas de krigagem. Pela análise da estatística descrita e geoestatística, foi possível verificar que o modelo M2 demonstrou ser superior ao M1, podendo ser empregado para estimativa de produtividade de safra do cafeeiro por produtores e empresas que comercializam no mercado futuro.Item Crescimento e produtividade do cafeeiro irrigado, em função de diferentes fontes de nitrogênio(Editora UFLA, 2016-01) Lima, Luara Cristina de; Gonçalves, Anderson de Carvalho; Fernandes, André Luís Teixeira; Silva, Reginaldo de Oliveira; Lana, Regina Maria QuintãoNa cafeicultura, em lavouras de alta produção, especialmente as irrigadas, grandes teores de nitrogênio (N) são aplicados ao solo, todo ano, sendo fundamental o estudo de técnicas que permitam a utilização racional deste elemento químico na adubação do cafeeiro. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar os parâmetros vegetativos e produtivos do cafeeiro em função de diferentes fontes, doses e formas de aplicação do N na cafeicultura irrigada. O experimento foi conduzido no Campo Experimental Izidoro Bronzi – ACA, no município de Araguari – MG, durante as safras 2010/2011, 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014. Aplicaram-se os fertilizantes nos tratamentos com adubação convencional parcelados em três aplicações (novembro, janeiro e março de todos os anos avaliados) e na fertirrigação, a aplicação foi realizada, semanalmente, a partir de setembro de cada ano, até junho do ano subsequente, nas doses de 210 e 300 kg ha -1 de N. Realizaram-se avaliações dos aspectos biométricos, da produtividade, do pegamento de frutos no 4° e 5° nós e da maturação dos frutos, observando a interferência da adubação nitrogenada sobre estes aspectos. O N gera um incremento de, até 151% na produção do cafeeiro submetido aos tratamentos de adubação, quando comparados ao controle (sem adubação). Não é possível estabelecer uma relação coerente com adubação nitrogenada para as demais características biométricas e produtivas da cultura, devido à aleatoriedade dos dados. A ureia agrícola, ao ser aplicada via fertirrigação, não demonstra ser melhor nos parâmetros vegetativos e produtivos do cafeeiro, em relação à aplicada convencionalmente, mas demonstra ser melhor que a ureia polimerizada aplicada, convencionalmente. O nitrato de amônio aplicado convencionalmente pode ser considerado a melhor fonte de N, quando se analisam todas as variáveis conjuntamente. Para a fertirrigação, o uso de ureia agrícola na dose de 300 kg ha -1 proporciona incrementos para a homogeneidade, na maturação dos frutos.Item Estudo técnico e econômico de diferentes operações mecanizadas na cafeicultura(Editora UFLA, 2016-01) Cunha, João Paulo Barreto; Silva, Fabio Moreira da; Martins, Felipe Gabriel Lorenzoni; Conceição, Fagner Goes da; Camelo, Lais GuerraCom a adoção da mecanização na cafeicultura, diversas operações, antes manuais, passaram a ser realizadas por máquinas, o que permitiu aumento da capacidade produtiva e redução dos custos. O conhecimento e aplicação de critérios técnicos e econômicos para obtenção dos custos de produção são de suma importância, pois permitem que os custos estimados apresentem solidez e sejam confiáveis, proporcionando melhor competitividade ao produtor. Objetivando-se, realizar uma análise técnica e econômica de diferentes operações mecanizadas na cafeicultura, o trabalho foi conduzido no município de Alfenas- MG, onde foram analisados tempos necessários para a realização de diversas operações dos conjuntos mecanizados e também os seus respectivos custos fixos e variáveis. A análise de cada conjunto foi realizada pelo produto de horas totais despendidas em cada operação, em função dos custos de produção. Com base nos dados obtidos, os tempos de reparos e manutenção afetam diretamente a disponibilidade mecânica dos conjuntos mecanizados. A depreciação e os custos com combustível são os principais componentes que compõem os custos fixos e variáveis, respectivamente. As operações de recolhimento e varrição do café de chão são as operações com a menor viabilidade técnica e econômica, apresentando custos improdutivos superiores aos custos produtivos.Item Eficiência de campo em diferentes operações mecanizadas na cafeicultura(Editora UFLA, 2016-01) Cunha, João Paulo Barreto; Silva, Fabio Moreira da; Dias, Rodrigo Elias Batista AlmeidaO café é uma cultura de destaque no Brasil, tanto que, nos últimos anos, passou por grandes modificações, com a utilização intensa da mecanização, que se tornou uma alternativa viável para grande parte dos produtores, possibilitando aumento da capacidade operacional e redução dos custos de produção. Atualmente, em áreas totalmente aptas à mecanização, todas as operações durante o ciclo da cultura são realizadas, mecanicamente, por diferentes máquinas e implementos. Conduziu-se, o presente estudo, no município de Alfenas-MG, para determinar a capacidade de trabalho e a eficiência de campo de máquinas utilizadas nas diferentes operações da lavoura cafeeira. Os dados de desempenho obtidos foram tratados estatisticamente pela correlação de Pearson (p), o que permitiu determinar a influência da velocidade operacional e comprimento médio das entrelinhas, nos parâmetros de desempenho. Com base nos resultados, os parâmetros de desempenho operacional, capacidade de campo efetiva e tempo demandado apresentaram alta correlação com a velocidade operacional dos conjuntos mecanizados. As operações de preparo de covas, varrição e recolhimento apresentaram os menores resultados de eficiência de campo, enquanto as demais operações avaliadas apresentaram valores acima de 70%, considerados aceitáveis.Item Propriedades físicas de frutos de café robusta durante secagem: determinação e modelagem(Editora UFLA, 2016-01) Botelho, Fernando Mendes; Correa, Paulo Cesar; Botelho, Sílvia de Carvalho Campos; Vargas-Elías, Guillermo Asdrubal; Almeida, Mayra Darliane Silva Diniz; Oliveira, Gabriel Henrique Horta deObjetivou-se, com este trabalho, avaliar a influência do teor de água nas propriedades físicas dos frutos de café da variedade robusta (Coffea canephora), durante a secagem. Foram utilizados frutos de café no estádio de maturação cereja com teor de água inicial de, aproximadamente 1,7 (b.s.), secos numa estufa com circulação forçada de ar à 40 °C, até um teor de água final de, aproximadamente 0,13 (b.s.). Durante o processo de secagem foram avaliados o ângulo de repouso, a massa específica aparente, a massa específica unitária, a porosidade e a forma do produto (dimensões características principais, diâmetro equivalente, esfericidade, circularidade e a relação superfície-volume), analisados em função do teor de água. Verificou-se que a variação do teor de água, durante a secagem, influencia as propriedades físicas dos frutos de café analisadas. Com exceção da relação superfície-volume, todas as propriedades analisadas reduziram com a redução do teor de água. Observou-se ainda que os fatores tenderam à estabilidade para teores de água entre 0,42 e 0,68 (b.s.).Item Recuperação de cultivares de café submetidas ao esqueletamento aos quatro anos e meio de idade(Editora UFLA, 2016-01) Silva, Vania Aparecida; Rezende, Juliana Costa de; Carvalho, Alex Mendonca de; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Rezende, Tiago Teruel; Ferreira, André DominghettiDiante das adversidades climáticas ocorridas nos últimos anos, bem como a intensificação das podas em lavouras novas, foi avaliada a capacidade de recuperação vegetativa e reprodutiva após a poda do tipo esqueletamento em 24 cultivares comerciais de C. arabica, em lavoura com quatro anos e meio de idade. Aos 24 meses após a realização da poda, foram avaliadas as características agronômicas: produtividade, percentagem de grãos chochos, classificação por peneira alta dos grãos, percentual de grãos do tipo moca e vigor vegetativo das plantas. Os dados de produtividade foram avaliados por meio da análise de deviance, em fatorial duplo 24x2, sendo 24 cultivares comerciais e dois tipos de condução (submetidas ou não à poda). Utilizando-se a média dos três anos, as demais características agronômicas, citadas acima, foram avaliadas em fatorial triplo 24x2x2, sendo 24 cultivares comerciais, dois tipos de condução (com ou sem poda) e dois anos de avaliação (safras 2012/2013 e 2013/2014). Em todas as características estudadas, não houve sobreposição dos intervalos de confiança, indicando que as cultivares tiveram desempenho diferentes entre si. As cultivares estudadas apresentam capacidade de recuperação após a poda tipo esqueletamento em fase jovem, com destaque para a Catiguá MG3, Topázio MG1190 e Sabiá 398, que apresentaram produtividades altas aliadas a um elevado vigor vegetativo, baixo percentual de frutos chochos e alto percentual de peneira alta dos grãos no primeiro biênio após a podaItem Análise do crescimento do cafeeiro arábica, em relação à fração de água transpirável do solo(Editora UFLA, 2016-01) Pizetta, Samuel Cola; Rodrigues, Rogério Rangel; Ribeiro, Wilian Rodrigues; Reis, Edvaldo Fialho dos; Colodetti, Tafarel VictorA compreensão da necessidade hídrica do cafeeiro é primordial para o manejo adequado da cultura, visando obtenção de maiores produtividades e uso racional dos recursos hídricos. Objetivou-se analisar a influência da fração de água transpirável do solo no crescimento inicial do cafeeiro arábica e avaliar a recuperação das plantas, após o déficit hídrico. O experimento foi desenvolvido no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, localizada no município de Alegre-ES, sendo constituído de dois tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos corresponderam à ausência (T 0 ) e presença de déficit hídrico no solo (T d ), aplicados aos 30 e 90 dias após plantio. O T 0 manteve a umidade do solo próxima da capacidade de campo. No T d , o déficit foi aplicado até as plantas atingirem 10% da transpiração relativa do T 0 . As variáveis avaliadas foram: transpiração relativa, área foliar e altura das plantas. Para avaliar a recuperação do cafeeiro após estresse hídrico, as plantas foram mantidas por 30 dias com umidade próxima à capacidade de campo. De acordo com os resultados, houve redução nas médias das variáveis em maiores valores de fração de água transpirável do solo no tratamento aplicado aos 30 dias após plantio, em relação aos de 90 dias. As plantas apresentaram melhor tendência de recuperação após o déficit hídrico no tratamento aplicado aos 90 dias após o plantio.