Navegando por Autor "Abreu, Mário Sobral de"
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Item Ação protetora e curativa dos compostos triadimenol e aldicarbe em mudas de cafeeiro no controle da ferrugem causada por Hemileia vastatrix(Universidade Federal de Lavras, 1991) Souza, Magalhães Teixeira de; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasEstudou-se em condições de casa de vegetação o efeito curativo e preventivo dos pesticidas triadimenol e aldicarbe, aplicados via solo, isoladamente e em mistura, em plantas de cafeeiro inoculadas com o fungo causador da ferrugem, Hemileia vastatrix, bem como seus efeitos na abscisão foliar. O ensaio de efeito curativo teve as mudas de Coffea arabica inoculadas com urediniosporos 15 dias antes do tratamento químico e o de efeito preventivo 15 dias após. O fungicida triadimenol nas dosagens do princípio ativo de 0,06: 0,12 e 0,18 g/vaso: aldicarbe 0 ,7 5 g/vaso e a mistura das respectivas d.osagens foram aplicados no solo dos vasos de forma circular e a uma profundidade de 1 cm. Aos 35 e 45 dias após a inoculação, avaliou-se o número total de lesões (NTL), o número de lesões esporuladas (NLE), a razão de esporulação (RE) e aos 55 dias a abscisão foliar. Para os ensaios de quantificação de resíduos, fez-se a coleta das folhas aos 25 dias após o tratamento químico. Nas condições em que foi conduzido o ensaio, conclui-se que os pesticidas não apresentaram ação curativa i Hemileia vastatrix e no ensaio preventivo, o triadimenol em todas as dosagens, isoladamente e em mistura ao aldicarbe foi eficaz no seu controle. A abscisão foliar foi acentuada e indiferente nos tratamentos de efeito curativo, e no ensaio de efeito preventivo, somente no tratamento aldicarbe isolado. Os resíduos de aldicarbe quantificados variaram no ensaio curativo de 656 a 848 ppm e no preventivo de 544 a 928 ppn, não se verificando nenhum tipo de interferência do fungicida triadimenol e das lesões de Hemileia vastatrix na absorção do aldicarbe. O crescimento do fungo-teste Rhizoctonia solani no melo BDA contendo extrato de folhas de planta tratada com triadimenol revelou uma concentração inferior a 40 ppm do produto em todos os tratamentos.Item Avaliação da resistência horizontal e proteção cruzada a Hemileia vastatrix Berk & Br. em cafeeiros(Universidade Federal de Lavras, 1991) Salgado, Mirian; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasPara a avaliação de níveis de resistência horizontal e indução de resistência em cafeeiros à Hemileia vastatrix através da proteção cruzada, foram realizados dois ensaios: ensaio (1): mudas em casa de vegetação; ensaio (2): folhas destacadas em câmara climatizada, utilizando progênies de "Catimor" em geração F5 (UFV-3880 e UFV-4180), cultivar "Mundo Novo" e cultivares de Catuaí-Amarelo (UFV-2146) e Catuai-Vermelho (UFV-2144 e UFV-2145). Através da inoculação e pré-inoculação com a raça II em mistura (inóculo de campo), coletado em cafeeiros cultivados no município de Lavras, foi possível detectar níveis de resistência horizontal e indução de proteção, medindo-os através dos parâmetros: Frequência de Infecção, Razão de Esporulação e Período de Geração. Observou-se que no ensaio com mudas, a progênie de Catimor UFV-3880 é portadora de genes de resistência horizontal para todos os parâmetros analisados, indicando ser esse material promissor para o desenvolvimento de programas de melhoramento visando resistência ao patógeno. Em se avaliando a proteção cruzada no ensaio com folhas destacadas em câmara climatizada, os cultivares UFV-2164 (Mundo Novo), UFV-2146 (Catuaí-Amarelo) e UFV-2144 e UFV-2245 (Catuaí-Vermelho), mostraram-se, aparentemente, efetivos na indução de resistência, quando submetidos a uma previa inoculação a baixa concentração do mesmo patógeno.Item Caracterização biológica e isoenzimática de isolados de Colletotrichurn sp. em cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 1999) Nechet, Kátia de Lima; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasA população de Colletotrichum encontrada em cafezais pode ser distinta com base em parâmetros morfológicos e principalmente testes de patogenicidade. Neste experimento, foram avaliados 8 isolados de Colletotrichum de café, dos quais 2 foram obtidos de folhas, 5 de hastes, e 1 de fruto infectado provenientes de Minas Gerais e São Paulo, utilizando parâmetros morfológicos e testes de patogenicidade, além de verificar a viabilidade do uso de padrões eletroforéticos de isoenzimas como uma ferramenta adicional na taxonomia de fungos. Os caracteres morfológicos utilizados foram crescimento micelial e capacidade de esporulação in vitro em três meios de cultura (BDA, GYA, e MEA); medição de conídios; utilização de fonte de carbono; testes de patogenicidade em frutos verde sadios, plântulas de seis semanas e mudas de café da cultivar Mundo Novo. Os padrões eletroforéticos foram revelados para as enzimas álcool desidrogenase (ADH), fosfatase ácida (ACP), esterase (EST), e malato desidrogenase (MDH). Os resultados obtidos permitiram caracterizar os isolados de crescimento lento em todos os meios testados, com capacidade de esporulação maior em meio GYA. Os conídios do tipo cilíndrico, com exceção de 1-1 e 1-5, que apresentaram conídios cilíndrico curto, capacidade de utilizar citrato ou tartarato como fonte exclusiva de carbono, com resultado variável para 1-2. Os isolados foram patogênicos apenas em plântulas e frutos verdes. Comparando os padrões eletroforéticos obtidos, observou-se que o isolado saprófita foi distinto dos demais patogênicos por apresentar bandas características em ADH, ACP e EST, confirmando assim a viabilidade do uso da técnica na identificação de raças patogênicas dentro de uma população fúngicaItem Caracterização morfológica e patogenicidade de Colletotrichum sp associados a cafeeiros (Coffea arabica L.) em dois municípios de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 1993) Dorizzotto, André; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasO presente trabalho teve como objetivos a caracterização morfologica e averiguação da patogenicidade de isolados de Colletotrichum sp. obtidos de regiões cafeeiras do Estado de Minas Gerais, bem como verificar o comportamento dos mesmos quando submetidos ao crescimento em meio de cultura contendo concentrações crescentes (O, 2.5, 5, 10, 20, 30, 1OOppm) de fungicida cúprico, a fim de se estabelecer um confronto com os dados contidos na literatura sobre a estirpe patogênica agente da CBD presente nos cafezais da África. Os dois isolados apresentaram crescimento micelial e esporulação normal até a concentração de 3Oppm, diminuindo somente a 1OOppm, onde não houve formação de conídios, havendo no entanto a formação de clamidosporos. O isolado identificado como C. coffeanum apresentou produção de conídios a partir de hifas e colônias de coloração cinza-esverdeada, características que se assemelham às do agente da CBD desritas por MC DONALD (1926). Para o teste de patogenicidade dos isolados procedeu-se a inoculação dos mesmos em plântulas, mudas e frutos verdes de cinco progênies originadas do Hfbrido do Tirnor provenientes do Banco de Germoplasmas da Universidade Federal de Viçosa e mais uma linhagem da cultivar Mundo Novo proveniente do Banco de Germoplasmas da ESAL. Nenhuma das progênies e linhagem testadas mostraram-se resistentes aos isolados dos dois fungos, o que põe em dúvida a possibilidade de utilização desse material em futuros programas de melhoramento visando resistência à fungos do gênero Colletotrichum. C. coffeanum não apresentou patogenicidade superior a C. gloeosporioides em frutos verdes destacados, o que nos leva a concluir não tratar-se da estirpe patogênica CBD presente nos cafezais da África. Este isolado é agente da mancha manteigosa, uma vez que em teste de inoculação em mudas induziu o surgimento de lesões tipicas desta enfermidade nas folhas dos cafeeiros. Em ensaio adicional avaliou-se a inoculação dupla após 48 horas da primeira, em três concentrações de inóculo (2,5x10 6; 2,5x10 5 e 2,5x10 4 conidios por mililitro) do isolado de C. coffeanum. Quando não se efetuou a inoculação dupla a concentração que induziu maior número de lesões por folha foi a de 2,5 x 10 5 conídios por mililitro.Item Caracterização morfológica, molecular, bioquímica e patogênica de isolados de Colletotrichum spp. associados ao cafeeiro em Minas Gerais e comparação com Colletotrichum kahawae(Universidade Federal de Lavras, 2003) Miranda, Edin Francisco Orozco; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasForam estudados os aspectos físicos de colônia, o crescimento micelial e dimensões de conídios de 35 isolados de Colletotrichum spp. na Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais (MG), Brasil. Comparações de alguns caracteres com C. Kahawae fora,m realizadas no Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro (CIFC), Oeiras, Portugal. Houve variações das características morfológicas e reprodutivas. As dimensões de conídios e coloração da colônia de alguns isolados de MG foram semelhantes aos de C.Kahawae. Uso de todos os caracteres morfológicos de forma conjunta permitiram a separaração de espécies. A presença de raças fisiológicas foi testada na UFLA por meio de inoculação de suspensões de conídios do fungo em hipocótilos, assim como necrose e morte das plântulas. Estudos histopatològicos realizados no CIFC determinaram a colonização de tecidos dos hipocótilos. O fungo foi reisolado em plântulas assintomáticas. A patogenicidade dos isolados foi realizada em frutos verdes de café em MG e com alguns isolados de CBD no CIFC. Porcentagem de frutos necrosados e tempo de aparecimento de sintomas foram variáveis de acordo com os isolados e cultivares. A caracterização bioquímica constitui em testar o uso de citrato (C) ou tartarato (T) como fontes de carbono. Ainda, foi analisado o pH do meio líquido de crescimento dos isolados no CIFC. Conclui-se que os isolados caracterizados de MG metabolizaram tartarato como única fonte de carbono, portanto, não pertencem a C.Kahawae. Foi encontrada variação entre valores de pH. Utilizaram-se marcadores RAPD e SSR para determinar a variabilidade genética e o parentesco entre os isolados de MG e alguns isolados que ocasionam a CBD. Ambas as técnicas permitiram a separação clara dos isolados de MG e aqueles que ocasionaram a CBD. Os isolados de MG testados não pertenceram a C. Kahawae. Com base nas características morfológicas, patogênicas, bioquímicas e moleculares, conclui-se que os isolados de Colletotrichum spp. de MG, Brasil, caracterizados, pertencem ás espécies C.acutatum (isolados 5,7 e 17) e C.gloeosporióides (resultantes isolados).Item Colletotrichum gloeosporioides : transmissibilidade em sementes e mecanismos de defesa de mudas micropropagadas de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2011-11-04) Maia, Fernanda Gonçalves Martins; Abreu, Mário Sobral deNo complexo Colletotrichum x cafeeiro, poucos são os estudos no que se referem transmissibilidade do patógeno em plantas infectadas e aos mecanismos de defesa o que dificulta a elucidação de aspectos importantes da doença na cultura. Neste contexto, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de acompanhar via microscopia de epifluorescência, a de transmissibilidade do patógeno semente-plântulas, os efeitos da presença do patógeno na semente sobre parâmetros de qualidade destas e os mecanismos de defesa que cafeeiros utilizam em reação a presença do patógeno e dessa maneira esclarecer pontos importantes do patossistema Colletotrichum x cafeeiro. O efeito de C. gloeosporioides na germinação, na viabilidade da semente e no estabelecimento de plântulas foi realizado com um isolado não transformado (I2) e um transformado pela técnica da GFP (I2-T) inoculados em sementes da cultivar Catuaí Vermelho (sementes de plantas com (PCS) e sem (PSS) sintomas de mancha-manteigosa) submetidas por diferentes potenciais de inóculo ( P0 – P5), pelo contato direto com a colônia em placas de Petri. Foram consideradas as variáveis, sanidade, germinação, índice de velocidade de emergência, tetrazólio e transmissibilidade. Verificou-se que, com o aumento do potencial de inóculo, houve aumento da incidência nas sementes para os dois materiais estudados. A porcentagem máxima de infecção nas sementes foi de 6% para PSS (I2) e 26,66% para PCS (I2-T). Em relação à variável germinação, só foi possível observar interação significativa (p<0,05) entre material genético x potencial de inóculo. Pelo teste do IVE ficou evidenciado que houve decréscimo de vigor, à medida que se aumentou o potencial de inóculo em ambos os materiais estudados. Em relação ao estande inicial e final, foi possível observar diminuição de valores dessas variáveis, tanto em MOPSS como em MOPCS para todos os tratamentos. O teste de tetrazólio mostrou que os prejuízos fisiológicos relacionados à elevação do potencial de inóculo apresentaram a mesma tendência que no teste de germinação, sendo possível observar em PSS, que a viabilidade das sementes foi superior a PCS. Através do teste de isolamento em placas com MEA ficou evidenciado que C. gloeosporioides é capaz de ser transmitido de semente – plântula, confirmando desta forma a capacidade infectiva do isolado transformado. Para identificar reações de defesa de cafeeiro em resposta à invasão por C. gloeosporioides o experimento foi conduzido em esquema fatorial 3 x 4 x 2 {(2 isolados de C. gloeosporioides –I2 e I2-T + 1 testemunha), 4 períodos de exposição das mudas aos isolados (6, 12, 24 e 48 horas) – coletas e 2 tipos de mudas: MOPCS e MOPSC } em DBC com 4 repetições. Para as análises enzimáticas foram plotadas curvas de progresso da atividade das enzimas por tempo de coleta e para os teores de fenóis solúveis totais o teste de Scott-Knott. Ficou evidenciado que C. gloeosporioides transformado geneticamente não perde sua capacidade de se manifestar no hospedeiro e ser percebido pelo mesmo, ativando desta forma os mecanismos de defesa da planta observados pelos picos de atividades da peroxidase e polifenoloxidase e do aumento dos teores de fenóis solúveis totais no caso de MOPSC.Item Colletotrichum on coffee trees in south of Minas Gerais - Brazil: physiological, molecular and pathogenic description(Editora UFLA, 2016-10) Armesto, Cecilia; Maia, Fernanda Gonçalves Martins; Monteiro, Fernando Pereira; Abreu, Mário Sobral deFungi of the genus Colletotrichum spp. are cosmopolitan and are responsible for disease in many plants of agronomic importance. In coffee crops, three species have been described: Colletotrichum acutatum, Colletotrichum kahawae and Colletotrichum gloeosporioides. In Brazil were only reported the species C. acutatum and C. gloeosporioides, which symptoms are attributed as antracnoses, dieback and blister spot. This study evaluates the population of Colletotrichum spp. through morpho-physiological, genetic and pathogenic characteristics, in several coffee plantations in the southern of Minas Gerais. All isolates showed similar morphological and physiological characteristics, being identified as C. gloeosporioides. The best medium for mycelial growth was agar-malt extract with pH 5.5 and for spore production oat-agar medium with pH 6.5. When inoculated on berries, all isolates were pathogenic with variable levels of aggressiveness, but only 57% of these were pathogenic for hypocotyls. Three isolates, I-9, I-24 and I-26, were identified featuring the highest rates of aggressiveness in berries and hypocotyls.Item Colonização de diferentes estádios fisiológicos e tecidos maduros de fruto de Coffea arabica L. por Colletotrichum spp.(2005) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mário Sobral de; Pereira, Igor Souza; Embrapa - CaféEspécies de Colletotrichum estão presentes em todos os órgãos do cafeeiro. A importância desses fungos para a cultura do cafeeiro ainda é muito discutida, pois se tratam de populações de espécies de Colletotrichum ocasionando diversos sintomas ou colonizando as plantas de forma endofítica. O estudo foi realizado com o objetivo de verificar a presença de Colletotrichum spp. em diferentes estádios de desenvolvimento do fruto de cafeeiro e nos tecidos do exocarpo, mesocarpo, endocarpo e endosperma de frutos maduros. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Diagnose e Controle de Enfermidades de Plantas da Universidade Federal de Lavras - (UFLA). Os frutos foram coletados na área experimental do Setor de Cafeicultura da UFLA com cafeeiros dos cultivares Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo, Icatu, Topázio, Katipó, Rubi, Acaiá Cerrado e Mundo Novo. Nos estádios de formação do fruto, verificaram-se altos valores de incidência, com média de 86,6%. Em relação às cultivares, as maiores incidências foram em Topázio e Rubi, ambas com 94,4% e as menores incidências nos cultivares Icatu e Mundo Novo, com 72,8% e 78,4%, respectivamente. A incidência de Colletotrichum spp. variou tanto entre cultivares como entre os tecidos do fruto. No exocarpo+mesocarpo, os cultivares Topázio, Rubi e Acaiá Cerrado tiveram porcentagens de colonizações de 84,72%, 79,16% e 77,77%, respectivamente, enquanto a cultivar Icatu teve 48,6%. No endocarpo, a máxima colonização foi de 9,72% na cultivar Rubi e a menor colonização na cultivar Acaiá Cerrado, com 1,39%. No endosperma, a cultivar Rubi novamente com o maior índice de colonização com 8,33% e os cultivares Mundo Novo e Katipó ambas com 1,39% de colonização. Verificou-se a presença de Colletotrichum spp. nas sementes de todas os cultivares estudadas.Item Constatação de Xylella fastidiosa em pecíolos e hipocotilos de cafeeiro com sintomas de mancha manteigosa(Editora UFLA, 2008-01) Lins, Severina Rodrigues de Oliveira; Abreu, Mário Sobral de; Alves, Eduardo; Barbosa, Juliana Franco; Souza, Ricardo Magela deA mancha manteigosa tem afetado um grande número de plantas de cafeeiro em condições de campo. Sua causa tem sido atribuída a Colletotrichum gloeosporioides, entretanto a sintomatologia da doença na folha não tem sido reproduzida. Neste estudo, relata-se pela primeira vez a associação de Xylella fastidiosa, agente da atrofia dos ramos de cafeeiro, com pecíolo de folhas e hipocótilos obtidos a partir de sementes de plantas com sintomas da mancha manteigosa, através de estudos ultra-estruturais em Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), bem como por PCR (Polymerase Chain Reaction). Para o estudo foram realizados três ensaios. No primeiro, coletaram-se folhas com sintomas de mancha manteigosa e assintomáticas em duas localidades as quais foram preparadas para MEV. No segundo, pecíolos de 40 plantas sintomáticas e 40 assintomáticas foram coletados no campo experimental de café da UFLA. Os Pecíolos das folhas foram cortados e macerados para extração do DNA e analisados por PCR. Quatro pecíolos de cada uma destas amostras (plantas com e sem sintomas) também foram preparados para MEV. Em um terceiro ensaio, sementes obtidas de plantas com sintomas de mancha manteigosa, foram semeadas em bandejas de isopor contendo substrato Plantmax®. As bandejas permaneceram em câmara de crescimento e aos 30, 60 e 90 dias, após a semeadura, foram coletados hipocótilos para preparação e observação em MEV. Inicialmente uma bactéria semelhante à Xylella foi encontrada nos vasos do xilema de plantas sintomáticas das duas localidades estudadas. Pela análise por PCR constatou-se X. fastidiosa em 34% das plantas com sintoma da doença e 9,3% nas sem o sintoma da mancha manteigosa. Pecíolos de plantas Xylella positivas por PCR apresentaram obstrução dos vasos do xilema pelas bactérias. Das quatro plantas negativas por PCR, apenas uma teve o pecíolo com vasos obstruídos pela bactéria quando analisados em MEV. Em hipocótilos analisados em MEV verificaram-se células bacterianas semelhantes à X. fastidiosa nos vasos do xilema aos 60 e 90 dias após semeadura. Esse é o primeiro relato da associação de X. fastidiosa a pecíolos e hipocótilos de cafeeiros expressando sintomas de mancha manteigosa.Item Controle da mancha manteigosa com fungos sapróbios em cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2013-05-13) Pinto, Felipe Augusto Moretti Ferreira; Abreu, Mário Sobral deO presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos de fungos sapróbios no controle de Colletotrichum gloeosporioides. Foram realizados quatro experimentos. Mudas de cafeeiro foram tratadas com fungos sapróbios e sete dias após o tratamento foram inoculadas com Colletotrichum gloeosporioides. A seguir foram realizados testes in vitro para compreender os mecanismos envolvidos na defesa. Os fungos Memnoniella echinata, Chloridium virescens var chlamydosporium e Phialomyces macrosporus apresentaram redução de 49, 51 e 59%, respectivamente na área abaixo da curva de progresso da doença, obtida com base nos índices de severidade, de acordo com Shaner & Finney (1977). O fungo Phialomyces macrosporus foi testado in vitro em três experimentos. Em cultura pareada com Colletotrichum gloeosporioides, reduziu o diâmetro final da colônia do patógeno em três meios; em MEA, a redução foi de 75%. No teste de Cruz de Malta, Phialomyces macrosporus mostrou fraco poder de inibição a Colletotrichum gloeosporioides. No teste de compostos voláteis foram utilizados três combinações de meio, em placas de poliestireno, divididas ao meio, utilizando CMA para cultivo do fungo sapróbio e MEA para cultivo do patógeno. Observou-se redução de 57% no IVCM e 42,5% na esporulação do patógeno em comparação com a testemunha. Este trabalho mostrou que o fungo Phialomyces macrosporus é promissor no controle de Colletotrichum gloeosporioides em cafeeiro, mas ainda se fazem necessários estudos em campo, para que possa ser utilizado.Item Desenvolvimento de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) na presença de Gigaspora margarita Becker & Hall e Rhizoctonia solani, Kuhn(Universidade Federal de Lavras, 1994) Pasin, Liliana Auxiliadora Avelar Pereira; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasEste trabalho teve como objetivo verificar sob condlções de casa-de-vegetação. o efeito da associação micorrízica vesicular arbuscular, formada por Gigaspora margarita Becker & Hall em mudas de cafeeiro inoculadas com Rhizoctonia solani Kuhn, em diferentes doses de substrato fumigado e não fumigado com superfosfato simples. Foram realizados dois ensaios com diferentes dosagens de superfosfato simples, sendo o primeiro ensaio com 1 kg/m3 e o segundo com 4 kg/m3. As plântulas foram conduzidas em germinadores de alvenaria, contendo areia como substrato, até o estádio "palito de fósforo", posteriormente foram uniformizadas e repicadas para os recipientes plásticos, simultaneamente à inoculação do fungo micorrizico. Realizou-se a inoculação de R. solani, 60 dias após o transplantio, quando mais de 80% das plantas já apresentavam o primeiro par de folhas. A avaliação final foi efetuada aos 6 meses após o transplantio das mudas, considerando as características: altura, peso fresco e seco de raíz e parte aérea, teores de P na parte aérea, taxa de colonização micorrizica e reação do hospedeiro à R. solani. Pelos resultados obtidos no primeiro ensaio, observou-se que as mudas apesar de colonizadas com uma taxa média de 32,22% não diferiram em nenhuma das características avaliadas, entretanto verificou-se menores valores de altura, peso seco e fresco de raiz e parte aérea para mudas não micorrizadas e inoculadas com R. solani em solo fumigado. A análise de variância mostrou que a Rhizoctonia solani reduziu significativamente o lndice de sobrevivência das mudas de cafeeiro, nas duas dosagens testadas. No segundo ensaio verificou-se maior desenvolvimento das mudas micorrizadas, que superaram as não micorrizadas mesmo na presença do patógeno.Item Diferentes qualidades de luz no cultivo in vitro de Coffea arabica L.(2007) Pereira, Igor Souza; Silva, Esdras Henrique da; Rodrigues, Filipe Almendagna; Costa, Frederico Henrique da Silva; Abreu, Mário Sobral de; Embrapa - CaféA propagação de plantas através da cultura de tecidos é de grande importância, pois esta técnica nos permite a obtenção de mudas de qualidade e sadias em um curto espaço de tempo. Objetivou-se com este trabalho, verificar o efeito da qualidade de luz no cultivo in vitro de embriões de Coffea arabica L. Os tratamentos foram: luz branca, vermelha, verde e azul. Os melhores resultados de comprimento da parte aérea, comprimento do sistema radicular e peso da matéria fresca foram obtidos na utilização da luz vermelha, já para o número de folhas o melhor resultado foi obtido pela utilização da luz branca. Pode-se então concluir que o uso da luz vermelha propicia um melhor desenvolvimento de plântulas de Coffea arabica L. da cultivar Mundo Novo 374/19 cultivadas in vitro.Item Efeito de Colletotrichum gloeosporioides Penz, agente etiológico da mancha manteigosa, na germinação e viabilidade de sementes de cafeeiro(Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes, 2012-06-27) Carvalho, Hebe Perez de; Souza, Paulo Estevão de; Abreu, Mário Sobral de; Guimarães, Renato Mendes; Carvalho, Maria Laene Moreira de; Reis, Rodrigo de Góes EsperonFoi avaliada a influência de Colletotrichum. gloeosporioides na sanidade, germinação, viabilidade e vigor de sementes de cafeeiro. Sementes das cultivares Catuaí Vermelho, provenientes de plantas com sintomas de mancha manteigosa, e de lavouras sadias de Catuaí Vermelho IAC 44 e Mundo Novo 379-19 foram submetidas a inoculação por C. gloeosporioides, pelo contato direto com a colônia do fungo, por 0; 24; 48; 72; 96 e 120 horas. As variáveis analisadas foram sanidade, germinação, índice de velocidade de emergência e viabilidade pelo teste de tetrazólio. Verificou-se aumento da incidência de C. gloeosporioides com o do tempo de exposição ao fungo, sendo esta de 26% em Catuaí Vermelho, 21,5% em Catuaí Vermelho IAC-44 (21,5%) e de 11,0% em Mundo Novo IAC 379-19. O fungo afetou a germinação das sementes e o índice de velocidade de emergência das sementes da cultivar Catuaí Vermelho e Catuaí Vermelho IAC 44 a partir de 96 horas de exposição. O efeito de C. gloeosporioides na germinação e no estabelecimento de plântulas de cafeeiro é variável, dependendo da cultivar utilizada, da presença do pergaminho e do tempo de exposição ao fungo, mas a viabilidade das sementes decresce com o aumento do tempo de exposição ao fungo.Item Efeito de micronutrientes e cultivares sobre a população fúngica em grãos de café(Universidade Federal de Lavras, 2000) Pasin, Liliana Auxiliadora Avelar Pereira; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasForam realizados três ensaios objetivando estudar aspectos relacionados à microflora fúngica dos grãos de café na qualidade do produto final e produção de ocratoxina A. No primeiro ensaio objetivou-se verificar o efeito de micronutrientes aplicados sobre os frutos na população fúngica associada aos grãos, produção de OTA e qualidade do produto. No segundo, verificar a ocorrência fúngica em diferentes cultivares, processadas pelas vias seca e úmida e detecção de OTA nas diferentes cultivares. O terceiro ensaio objetivou relacionar cada espécie fúngica presente nas amostras de diferentes cultivares com as características químicas dos grãos. A avaliação da incidência fúngica foi realizada quando os grãos atingiram teor de umidade em tomo de 12%, antes e após a desinfecção superficial com NaOCl 1%. A exteriorização dos fungos foi realizada através do método Blotter Test. A determinação de OTA foi realizada nos dois primeiros ensaios através de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Foram determinados os valores médios de lixiviação de potássio, condutividade elétrica, atividade enzimática da polifenoloxidase, fenólicos totais, açúcares totais redutores e não redutores, cafeína e acidez titulável e ácido clorogênico. O efeito dos micronutrientes foi verificado em grãos crus beneficiados, pulverizados com cobre, zinco, manganês e boro, aplicados isoladamente e em associação, diretamente sobre os grãos, desde a fase de chumbinho até a colheita. Para o segundo ensaio, frutos das cultivares Catuaí Amarelo, Mundo Novo, Acaiá, Rubi e Icatú, provenientes da safra 1998/1999, foram colhidos na Fazenda Experimental da EPAMIG, no município de Lavras/MG, constituindo as diferentes amostras analisadas. Parte dos frutos despolpados de cada cultivar foi imediatamente despolpados para posterior secagem no terreiro, a outra parte foi conduzida ao terreiro, onde permaneceu até atingir teor de umidade em torno de 12%. Os resultados obtidos no primeiro ensaio permitiram verificar que todos os nutrientes aplicados isoladamente reduziram significativamente a ocorrência dos fungos Aspergillus ochraceus, Fusarium semitectum e Cladosporium cladosporioides. Entretanto a ocorrência do fungo Penicillium variable não apresentou diferenças significativas entre os tratamentos realizados. Apesar da ocorrência interna do fungo A.ochraceus ter sido em tomo de 50% na testemunha, não se detectou a ocorrência de OTA nestas amostras. Verificaram-se valores médios mais elevados de lixiviação de potássio, condutividade elétrica e fenólicos totais e menor atividade enzimática da polifenoloxidase nas amostras de café com maior incidência dos fungos Aspergillus ochraceus, Fusarium semitectum e Cladosporium cladosponoides. Para o segundo e terceiro ensaio, verificou-se a ocorrência dos fungos P. variable, Penicillium rugulosum, Penicillium funiculosum, F. semitectum, Fusarium equiseti, A. ochraceus, Aspergillus niger e C. cladosporioides nas diferentes cultivares. Através dos resultados obtidos verificou-se que o fungo F. semitectum foi identificado apenas na cultivar Mundo Novo e F. equiseti foi identificado nas demais, não havendo diferenças significativas entre elas. Foram isolados, dos grãos das amostras, três espécies do gênero Penicillium, sendo: P. rugulosum na cultivar Rubi, P. funiculosum na cultivar Icatu e P. variable nas demais. A cultivar Acaiá apresentou maior incidência do fungo P. variable, seguida por Mundo Novo e Catuaí. A ocorrência de A. ochraceus não diferiu entre as cultivares processadas pela via seca. Nas amostras de café despolpado, houve maior incidência deste fungo na cultivar Icatu, não havendo diferença entre as demais. A ocorrência de A. niger não apresentou diferenças entre as cultivares. As cultivares processadas pela via seca não apresentaram diferenças para o fungo C. cladosporioides. A cultivar Icatu, quando processada via úmida, apresentou menor ocorrência, diferindo estatisticamente das demais. A contaminação interna para todas as espécies fúngicas detectadas foi significativamente inferior à contaminação externa. A ocorrência de OTA foi verificada apenas em uma cultivar processada pela via úmida, em nível bem abaixo do limite proposto pela União Européia. Pela análise dos resultados obtidos no terceiro ensaio, observou-se que a presença do fungo A. ochraceus reduz a atividade da enzima polifenoloxidase e aumenta os valores de lixiviação de potássio, condutividade elétrica e fenólicos totais. A incidência do fungo C. cladosporioides influenciou nos valores médios de lixiviação de potássio e condutividade elétrica.Item Efeito In vitro e In vivo de filtrados de rizobactérias sobre Colletotrichum gloeosporioides Penz. do cafeeiro(Editora UFLA, 2005-05) Carvalho, Gilvane Aparecida de; Abreu, Mário Sobral de; Oliveira, Denilson Ferreira de; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Abreu, Maria Floriana Esteves deObjetivou-se avaliar o efeito de filtrados derivados de culturas de rizobactérias na inibição da germinação de esporos de Colletotrichum gloeosporioides e confirmar sua ação antifúngica em relação à mancha manteigosa em mudas de cafeeiro. Foram conduzidos ensaios in vitro para testar 42 filtrados, identificando-se os de maior capacidade de inibir a germinação de esporos do fungo. Plântulas de café foram submetidas à inoculação com Colletotrichum e pulverização com quatro dos filtrados mais promissores. Os tratamentos constituíram um fatorial 4x4+2, combinando a aplicação de quatro filtrados com quatro modos de inoculação do fungo (ausência de inoculação e inoculação dois dias antes, junto, ou dois dias depois da aplicação dos filtrados). Uma testemunha absoluta e outra que recebeu somente o inóculo do fungo constituíram tratamentos adicionais. Após 35 dias, foram avaliados o crescimento do cafeeiro e a severidade da mancha manteigosa. Os filtrados apresentaram ampla variação quanto à atividade antifúngica in vitro e cinco deles inibiram completamente a germinação dos esporos. No experimento com planta, os filtrados tiveram eficácia similar contra a mancha manteigosa, com controle parcial da doença (35%). A aplicação dos filtrados teve efeito depressivo ao crescimento do cafeeiro, proporcionando menor produção de matéria seca em relação à testemunha absoluta.Item Eficiência dos compostos Triadimenol e Aldicarb, aplicados via solo em diferentes épocas e dosagens, no controle da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk & Br.) em mudas de cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 1992) Reis, Héber Ferreira dos; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasEstudou-se, sob condições controladas de uma câmara de crescimento vegetativo, o efeito preventivo e curativo do fungicida triadimenol e do inseticida aldicarb, aplicados via solo, isoladamente e em mistura, em diferentes épocas, em plantas de cafeeiro inoculadas com o fungo Hemileia vastatrix, bem como seus efeitos na abscisão foliar. No ensaio de efeito preventivo, o triadimenol e o aldicarb foram aplicados aos 25, 1 5 e 5 dias antes da inoculacão e no ensaio de efeito curativo os produtos foram aplicados aos 5, 1 5 e 25 dias após. O triadimenol de 0,3; 0,6; 6,O e 21 mg p.a./vaso e o aldicarb nas doses 37,5 e 75,O mg p.a./vaso foram aplicados isoladamente e em associação no solo dos vasos, a uma profundidade de 1 cm. Aos 30, 50, 70 e 90 dias após a inoculacão, avaliou-se o número total de lesões (NTL), o número de lesões esporuladas (NLE), a razão de esporulaçao (RE) e a abscisão foliar. Pelos resultados obtidos no ensaio preventivo, observa-se que os tratamentos com as duas maiores doses de triadimenol isolado e em mistura com aldicarb proporcionaram uma satisfatória ação preventiva a Hemileia vastatrix nas três épocas de aplicação dos produtos, e os tratamentos com as duas menores doses uma maior eficiência quando da aplicação aos 25 dias antes da inoculação. No ensaio curativo, os tratamentos com as duas maiores doses de triadimenol isolado e em mistura com aldicarb proporcionaram ação curativa aos 5 dias após a inoculação, e com eficiência decrescente com o aumento do período de aplicação. O aldicarb proporcionou um efeito sinérgico ao triadimenol, quando estes foram aplicados em mistura na menor dose aos 5 dias antes da inoculação. O aldicarb, aplicado isoladamente, interferiu no desenvolvimento da ferrugem apenas quando aplicado na maior dose, aos 25 dias antes da inoculação. A incidência de abscisão folia nos ensaios preventivo e curativo foi baixa, não havendo diferenças significativas entre os tratamentos químicos e a testemunha.Item Etiologia, inoculação e escala diagramática no patossistema Colletrichum spp. x cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2014-02-26) Freitas, Marcelo Loran de Oliveira; Abreu, Mário Sobral deConduziu-se este trabalho, com os objetivos de verificar a localização do C. gloeosporioides patogênico no caule; verificar a melhor metodologia de inoculação do C. gloeosporioides em folha e em ramo; construir e validar uma escala diagramática para avaliação da severidade da mancha manteigosa em folhas de cafeeiro e verificar quais nutrientes minerais e seus níveis nas lesões de mancha manteigosa. Os isolados foram obtidos da folha, do pecíolo e do ramo plagiotrópico que foi fragmentado em 10 pedaços. Após o isolamento, foi verificada a porcentagem de isolados de Colletotrichum spp. Para avaliar o melhor método de inoculação em folha, mudas foram inoculadas com cinco concentrações e seis tratamentos. Para avaliar o melhor método de inoculação em caule, o internódio terminal foi inoculado com 6 tratamentos. Para a construção e validação da escala, foram coletadas folhas, determinadas a severidade real, definidos os limites, construída a escala e validada por sete avaliadores. Para avaliar a constituição química das lesões fragmentos de folhas de cafeeiro contendo tecido sintomático e assintomático, foram desidratados, recobertos com carbono e submetidos à microanálise de raios-X. O C. gloeosporioides causador da mancha manteigosa coloniza o ramo do cafeeiro desde o pecíolo até a inserção do ramo plagiotrópico com o ortotrópico. O melhor método de inoculação em folha foi o que utilizou o ferimento por bombril. A melhor concentração de suspensão foi a de 4x10 6 conídios/mL. O melhor método de inoculação em caule foi o de inserção de palito colonizado pelo fungo. Utilizando a escala proposta, os avaliadores apresentaram melhores níveis de acurácia, precisão, reprodutibilidade e repetibilidade. Quanto à constituição química, maior teor de K foi encontrado no tecido assintomático em torno da lesão, decrescendo em direção ao tecido sintomático.Item Exoenzymes as a pathogenicity factor for Colletotrichum gloeosporioides associated with coffee plants(Grupo Paulista de Fitopatologia, 2019) Armesto, Cecilia; Maia, Fernanda Gonçalves Martins; Monteiro, Fernando Pereira; Abreu, Mário Sobral dePhytopathogenic fungi during the penetration and colonization process are capable of secreting several enzymes, which enable infection of the host live tissue, acting on the degradation of wax, cuticle and cell walls. The ability of a pathogenic agent to produce enzymes or not can determine the severity degree of a disease. In this study, 33 isolates of Colletotrichum gloeosporioides related to anthracnose and blister spot on coffee trees were evaluated for their ability to produce hydrolytic enzymes (amylase, lipase, protease, laccase, pectinase and cellulase) and specific cell wall degrading enzymes “CWDEs” (polygalacturonase, polymethylgalacturonase and pectin-lyase), as well as their relationship with the pathogenicity/aggressiveness of isolates. For all isolates of C. gloeosporioides, extracellular enzymes could be detected, except cellulases. Isolates I-9 and I-24 produced the highest levels of extracellular enzymes, as well as CWDEs. They also had the highest disease intensity indexes, suggesting a relationship between enzymes and aggressiveness of the isolates.Item Fosfito de potássio no controle de Colletotrichum gloeosporioides, isolado de plantas de cafeeiro com sintomas de mancha manteigosa(Universidade Federal de Lavras, 2011-02-24) Ogoshi, Cláudio; Abreu, Mário Sobral deO presente trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar o efeito do fosfito de potássio na germinação, formação de apressórios e no crescimento micelial de Colletotrichum gloeosporioides; verificar o controle in vivo do patógeno; estudar os mecanismos envolvidos na resposta de defesa em mudas de cafeeiro e analisar os eventos de germinação e penetração do patógeno por meio da microscopia eletrônica de varredura. Foram realizados quatro experimentos. Os tratamentos utilizados foram: fosfito de potássio nas doses 1,25 mL L -1 ; 2,5 mL L -1 ; 5,0 mL L -1 e 10,0 mL L -1 ; Acibenzolar-S-Metil 0,1g L -1 e água destilada esterilizada que foi a testemunha padrão. As doses 5,0 mL L -1 e 10,0 mL L -1 de fosfito de potássio se destacaram na redução da porcentagem de conídios germinados, na inibição da formação de apressórios e na redução do índice de velocidade do crescimento micelial. O fosfito de potássio na dose 10,0 mL L -1 reduziu a área abaixo da curva de progresso da severidade da doença em 62,5% destacando-se dos demais tratamentos. Esse mesmo tratamento sem inoculação aumentou a atividade da peroxidase um dia depois da pulverização, da polifenoloxidase seis dias após e da quitinase três dias. Já quando inoculado, não induziu aumento da atividade da peroxidase, mas aos 13 dias após pulverização houve um pico de formação das enzimas polifenoloxidase e da quitinase. Todos os tratamentos não induziram aumento da formação da β-1,3 glucanase. A germinação dos conídios, observados por meio da microscopia eletrônica de varredura, iniciou-se quatro horas após a inoculação do patógeno com máximo de formação 12 horas após, onde se iniciou a formação dos apressórios. A penetração ocorreu na maioria das vezes mecanicamente e com 16 horas após inoculação, constataram-se hifas do patógeno dentro dos tecidos da planta. Este trabalho mostrou que o fosfito de potássio é um produto promissor no controle de Colletotrichum gloeosporioides em cafeeiro, mas para que o mesmo venha se tornar uma inovação tecnológica para os produtores são necessários mais estudos em campo.Item Freqüência de ocorrência de agentes etiológicos, sintomas e origem de amostras do cafeeiro catalogados em 12 anos de clínica fitossanitária da UFLA(Editora UFLA, 2003-01) Garcia Júnior, Daniel; Pozza, Edson Ampélio; Souza, Paulo Estevão de; Talamini, Viviane; Pozza, Adélia Aziz Alexandre; Castro, Hilário Antônio de; Souza, Ricardo Magela de; Abreu, Mário Sobral de; Pfenning, Ludwig HeinrichSituada no sul de Minas Gerais, principal região cafeeira do País, a Clínica Fitossanitária da Uni- versidade Federal de Lavras tem auxiliado os produto- res, dando suporte na diagnose de doenças de origem biótica e abiótica, de modo a gerar subsídios para mini- mizar as perdas na produção. Nos últimos doze anos, foram analisadas 378 amostras de café. Em 78,6% das amostras, foram detectados fungos, destacando-se Colletotrichum sp. (29%), Rhizoctonia solani (18%), Cer- cospora coffeicola (13%), Phoma sp. (13%) e Fusarium sp (11%). Ocorreram ainda em números representativos casos de fitotoxidez, deficiência de nutrientes e proble- mas no sistema radicular. Devido à localização da Clí- nica, a maior parte das amostras foi proveniente de loca- lidades na região sul do Estado (63%), seguido do Tri- ângulo Mineiro (12%) e Zona da Mata (10%).