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Item Aproveitamento do café Excelsa em mistura com o café Arábica(Instituto Agronômico (IAC), 1990-07) Carvalho, Alcides; Fazuoli, Luiz Carlos; Teixeira, Aldir Alves; Guerreiro Filho, OliveiroO café Excelsa (Coffea dewevrei cv. Excelsa), embora rústico e produtivo, não é comercialmente cultivado. No presente trabalho, procurou-se avaliar a qualidade de sua bebida em mistura, em diferentes proporções, com o café Arábica (C. arabica) de bebida boa. Usou-se delineamento em blocos incompletos balanceados, com oito tratamentos e sete repetições, além de um controle adicional de Arábica de bebida mole, e adotou-se a escala de 0 a 5 pontos, normalmente usada na classificação da bebida do Arábica. Durante a torração, o Excelsa apresentou aroma desagradável; a infusão, logo que colocada na xícara, também mostrou aroma estranho, o qual desapareceu algum tempo depois. As amostras do Arábica deram bebida mole, com média de 3,76 pontos, e, as de Excelsa, bebida inferior, com média de 1,64 ponto apenas. As médias de pontos conferidas à bebida das misturas de 10,20,30,40 e 50% de Excelsa com Arábica foram de 3,23, 2,95, 2,91, 2,67 e 1,91 respectivamente. Os provadores detectaram gosto estranho em 85,71 % das amostras do Excelsa. Nas misturas, esse gosto foi observado em escala crescente com a adição do café Excelsa. Encontrou-se uma correlação positiva e significativa (r =0,91) entre a quantidade do Excelsa na mistura e a porcentagem de amostras com gosto estranho. Houve variação entre os provadores com relação à sensibilidade para esse gosto. Correlação negativa e significativa (r =-0,93) foi notada entre a quantidade do Excelsa na mistura e a qualidade da bebida. Os resultados gerais indicam a possibilidade de se adicionar até 23% desse café em mistura com o Arábica de bebida boa, sem, contudo, provocar grandes alterações na qualidade da bebida.Item Auto-incompatibilidade, produtividade, ocorrência de sementes do tipo moca e mudas anormais no café Icatu(Instituto Agronômico (IAC), 1983) Carvalho, Alcides; Costa, Waldir Marques da; Fazuoli, Luiz CarlosAcentuada variabilidade quanto à frutificação após a autopolinização artifi- cial, ocorrência de sementes do tipo moca e freqüência de plantas anormais, pos- sivelmente aneuplóides, têm sido verificadas em populações S 1 e S 2 do café Icatu. Três populações com um retroeruzamento para Coffea arábica e três com dois retrocruzamentos foram analisadas com relação às características mencionadas, em um experimento localizado em Campinas. A porcentag-em de frutificação foi maior nas populações com dois retrocruzamentos (13,5 a 20,6) do que naquelas com um retroeruzamento (6,3 a 10,6). Nessas populações ocorreram cafeeiros com alta porcentagem de frutificação (51,1), semelhante às obtidas para o cultivar Catuaí de C. arábica (41,6 a 61,6). Alguns cafeeiros, ao contrário, mostraram-se pratica- mente auto-estéreis, independentemente do número de retrocruzamentos. Tais plan- tas poderão poderão ser, no futuro, utilizadas para síntese de híbridos F r As porcentagens de sementes do tipo moca foram menores nos cafeeiros com dois retrocruzamentos (22 a 29) do que naqueles com um retroeruzamento apenas (39 a 56). (Quanto às plantas anormais, as porcentagens foram maiores nas populações resultantes de flores autopolinizadas artificialmente, em especial na população com um único retroeruzamento. Alguns cafeeiros, no entanto, não apresentaram plantas anormais na descendência. Verificou-se que essa característica não depende da produtividade dos cafeeiros originais e que, em algumas progenies, ocorreram plantas anormais do tipo angustifolia, com maior freqüência. Verificou-se, ainda, que nas populações S a dos cafeeiros mais produtivos, é difícil encontrar indivíduos sem os defeitos indicados. Todavia, observações de algumas progenies S 3 mostra- ram ser possível identificar cafeeiros sem os referidos defeitos, o que é de bastante interesse para fins de seleção. De modo geral, os resultados sugerem que a taxa de fecundação cruzada é mais elevada no Icatu do que nos cultivares de C. arábica e justificam tanto as pesquisas no sentido de aumentar a porcentagem de auto- fecundação no Icatu como também a seleção de plantas auto-incompatíveis visando à obtenção de híbridos.Item Avaliação das cultivares Mundo Novo, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho de Coffea arabica L. em Campinas, SP(Instituto Agronômico (IAC), 2005-10) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro Filho, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Medina Filho, Herculano Penna; Carvalho, AlcidesCom o objetivo de ampliar a diversidade genética da cultivar Mundo Novo, progênies S1 de 92 novas plantas matrizes, selecionadas em 1952, no município de Urupês (SP), foram estudadas em experimento instalado no Centro Experimental do Instituto Agronômico, em Campinas, utilizando-se como testemunhas 12 progênies S2 de Mundo Novo, seis de Bourbon Amarelo e sete de Bourbon Vermelho. O experimento foi delineado em blocos ao acaso com 21 repetições, parcelas de uma única cova e uma planta por cova, tendo sido realizadas colheitas consecutivas durante 33 anos. Foram mensuradas também as seguintes variáveis: índice de avaliação visual, precocidade de maturação dos frutos, porcentagem de sementes dos tipos chato, moca e concha e tamanho das sementes mediante determinação da peneira média. Diferenças significativas foram verificadas na produção dentro e entre grupos de Mundo Novo S1, Mundo Novo S2, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho, sendo a média de produção das progênies S1, 6% superior à do grupo Mundo Novo S2. Foram observadas nas progênies de Mundo Novo S1 e S2, respectivamente, produtividade 39% e 30% superior à do Bourbon Amarelo e 112% e 99%, respectivamente, à do Bourbon Vermelho. Entre as 30 progênies mais produtivas, 4 pertencem à geração S2 e as restantes à geração S1 de Mundo Novo, indicando a eficiência da primeira seleção realizada em 1943. De modo geral, verificaram-se nas melhores progênies da cultivar Mundo Novo maturação média, sendo CP447, a mais precoce e CP502, a mais tardia. Apenas a progênie CP474 conseguiu peneira média superior às demais. Com o presente trabalho, concluiu-se que as progênies da cultivar Mundo Novo têm ótima capacidade produtiva, boa longevidade e excelente rusticidade. As novas seleções evidenciaram ainda mais o valor dessa cultivar, sendo uma das mais produtivas que se conhece em C. arabica.Item Avaliação de progenies e seleção no cafeeiro Icatu(Instituto Agronômico (IAC), 1983) Fazuoli, Luiz Carlos; Carvalho, Alcides; Costa, Waldir Marques da; Nery, Clovis; Laun, Carlos Ricardo Pereira; Santiago, MarioAvaliaram-se a capacidade produtiva e outras caraterísticas agronômicas de progenies de café Icatu em um experimento e em três campos de seleção, em São Simão (SP). Compararam-se sete progenies de Icatu com sete ou trasportadoras de genes que conferem resistência vertical a Hemileia vastatrix. Como testemunha, utilizou-se o cultivar Catuai-Vermelho de Coffea arábica, suscetível a essa moléstia, porém sem qual quer tratamento fitossanitário. Verificou-se que a progêniede Icatu CH 4782-16 apresentou a maior produção média e, nela, escolheram-se nove cafeeiros de interesse para o melhoramento desse cultivar. Nas demais progenies, selecionou-se menor número de plantas com boa produção. Em três campos de seleção, aprogênie CH 4782-16 foi também a mais produtiva. Os dados do presente trabalho revelaram ser a CH 4782-16 bastante promissora, pela produção, bom aspecto vegetativo, resistência a H. vastatrix e outras características agronômicas, merecendo ser estudada em maior número de locais para futura distribuição aos lavradores.Item A cor verde do endosperma do café(Instituto Agronômico (IAC), 1988-07) Mazzafera, Paulo; Guerreiro Filho, Oliveiro; Carvalho, AlcidesRealizaram-se comparações entre as sementes dos cultivares Mundo Novo de Coffea arabica, cujo endosperma é verde, com as do cultivar Cera, dessa espécie, de endosperma amarelo, com o objetivo de determinar os componentes responsáveis por aquela cor. Nas análises de clorofilas, flavonóides, diterpenos totais, ácido clorogênico e íons Mg, Ca, K, Fe e B, nenhuma diferença foi verificada entre os dois cultivares, sugerindo que a coloração verde se deva à presença de outros componentes ou que o 'Cera' apresente um componente que não ocorre no 'Mundo Novo' e que inibe o desenvolvimento da cor verde no seu endosperma.Item Crescimento do sistema radicular e da parte aérea em plantas jovens de cafeeiros(Instituto Agronômico (IAC), 1982) Ramos, Luiz Carlos da Silva; Lima, Marinez Muraro Alves de; Carvalho, AlcidesOs cultivares Catuaí e Arábica, de Coffea arabica, Guarini, de C. canephora, e Icatu, derivado de um híbrido interespecífico entre essas duas espécies, com dois retro-cruzamentos para C. arabica cv Mundo Novo, foram avaliados aos oito e 22 meses após a germinação, quanto ao comprimento e peso seco, tanto das raízes quanto da parte aérea. Aos oito meses de idade, esses dados foram comparados quanto aos efeitos do plantio direto e do transplantio de germinador de areia para sacos plásticos. O volume de raízes foi também analisado em plantas conduzidas em vasos, aos 22 meses de idade. Os cultivares Guarini, Catuaí e Icatu, mais produtivos que o Arábica, mostraram sistema radicular mais desenvolvido. No 'Guarini' e no 'Catuaí', notou-se maior desen- volvimento das raízes laterais em relação à parte aérea, característica de importância para condições hídricas desfavoráveis. Os dados indicaram que o sistema radicular dos cultivares ficou mais bem caracterizado, avaliando-se mudas aos 22 meses após a germinação, com semeadura direta, e utilizando-se recipientes de 10 litros de capacidade.Item Efeitos de raios X na indução de mutações em Coffea arabica(Instituto Agronômico (IAC), 1984-07) Carvalho, Alcides; Fazuoli, Luiz Carlos; Medina Filho, Herculano PennaSementes autopolinizadas do cultivar Bourbon Vermelho (Coffea arabica L.) gerações S4 e S5 e de linhas puras obtidas a partir de haplóides, foram expostas a irradiações de raios X, correspondentes a dosagens de 5.000, 10.000, 12.500 e 23.000 R. Verificou-se na geração M2 de uma das plantas obtidas no tratamento com 12.500 R a ocorrência de uma mutação recessiva do tipo angustifólia. Cafeeiros com fenótipo normal, resultantes de sementes irradiadas com 5.000 e 23.000 R foram plantados no campo, em experimentos, cuja produção foi controlada por 14 anos. Notou-se, entre eles, diferenças acentuadas na produção de café cereja. Progênies desses cafeeiros com maior e menor produção, plantadas em outros experimentos e colhidas durante sete anos consecutivos, não revelaram correlação positiva entre a produção das plantas matrizes e suas progênies. O mesmo fato foi observado em um terceiro experimento, cujas produções individuais foram seguidas por cinco anos consecutivos. Os dados indicam que não devem ter ocorrido mutações favoráveis que contribuíssem para a melhoria de produção. Como o número de plantas analisadas foi relativamente pequeno, o fato de terem sido observadas mutações sugere a possibilidade de o processo contribuir para acréscimos na variabilidade genética em C. arabica.Item Evidência isoenzímica sobre a origem interespecífica do café Piatã(Instituto Agronômico (IAC), 1995-07) Medina Filho, Herculano Penna; Carvalho, Alcides; Ballve, Rosa Maria Lizana; Bordignon, Rita; Silvarolla, Maria Bernadete; Lima, Marinez Muraro Alves de; Fazuoli, Luiz CarlosEncontrou-se, anos atrás, em uma lavoura de Coffea arabica (2n = 44), uma forma de café bastante distinta das demais. Inicialmente, julgou-se tratar de um cafeeiro autotetraplóide de C. liberica (2n = 22) ou de C. dewevrei (2n = 22). Estudos morfológicos e citológicos de tal cafeeiro, denominado Piatã (prefixo C387 da Seção de Genética do IAC), assim como de seus descendentes, indicaram tratar-se, provavelmente, de um híbrido natural derivado da união de um gameta normal de C. arabica e de um não reduzido de C. dewevrei. No presente trabalho, os estudos dos padrões eletroforéticos das enzimas PGI, PGM e ADH do endosperma de sementes confirmaram a origem interespecífica do café Piatã. A combinação de alelos dessas enzimas é distinta e específica para C. dewevrei e C. arabica e tais alelos segregam nas sementes do cafeeiro Piatã. O estudo das isoenzimas das sementes mostram também que, ao contrário do que se pensava, o café Piatã não é auto-incompatível, sendo freqüente a autofecundação. Análises semelhantes, além de úteis na identificação de outros híbridos naturais entre espécies de Coffea, serão de grande valia nos trabalhos básicos de genética, evolução e melhoramento do cafeeiro, nos quais importa conhecer a origem, constituição genética e biologia da reprodução das plantas.Item Evolução nos Cultivares do Café(1985) Carvalho, AlcidesO cafeeiro não é originário do Brasil e, de acordo com informações históricas, chegou ao Norte do País há 258 anos. Descendo em direção ao Sul, foi revelado onde poderia ser cultivado com maior sucesso. Fixou-se no Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia e, mais tarde no Paraná. Atualmente se estende pelo Norte do Mato Grosso, Rondônia, Acre, mas a concentração de produção se situa em São Paulo, Minas, Paraná e Espírito Santo, quem em 1983/84 produziram 7, 4, ,9, 6, 5 , 9 e 5,1 milhões de sacas, respectivamente, o que representa 92% da produção total desse ano. Em algumas regiões o cultivo desapareceu, comente retornando nestes últimos anos, em decorrência de estímulo governamental do IBC, para que os Estados produzam o café para seu próprio consumo, desde que tenham condições para isso.Item Fontes de resistência ao bicho-mineiro, Perileucoptera coffeella, em Coffea spp.(Instituto Agronômico (IAC), 1991-01) Guerreiro Filho, Oliveiro; Medina Filho, Herculano Penna; Carvalho, AlcidesProcurou-se determinar, em nível de laboratório, por meio de infestações artificiais uniformes, fontes de resistência ao bicho-mineiro Perileucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842), entre as espécies Coffea stenophyila, C. salvatríx, C. racemosa, C. liberíca, C. eugenioides, C. kapakata, C. dewevrei, C. brevípes, C. congensis e C, canephora e os cultivares Catuaí Vermelho e Mundo Novo de C. arábica. Utilizaram-se testes de livre escolha e de confinamento, sendo avaliados os seguintes parâmetros: oviposição, número de discos lesionados por parcela, nota visual, área foliar danificada por parcela e área foliar danificada por lagarta. De acordo com os parâmetros analisados, pode-se, com relação ao número de pontos atribuídos na avaliação visual e quanto à porcentagem de discos lesionados, agrupar as espécies C. stenophyila, C. brevipes, C. liberíca e C. salvatrix, como altamente resistentes; C. racemosa, C. kapakata, C. dewevrei e C. eugenioides, como moderadamente resistentes, e C. congensis, C. canephora e C. arabica, como suscetíveis. Considerando os parâmetros área foliar danificada por parcela e área foliar danificada por lagarta, C. arabica pode ser classificada como altamente suscetível, mantendo-se C. congensis e C. canephora como suscetíveis.Item Genética de Coffea IV. Instabilidade do par de alelos Na-na de Coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1941-06) Carvalho, Alcides1. Foi feita uma revisão dos casos já descritos por Krug (4) de mutações somáticas do par de alelos Na-na do Coffea arabica L. 2. Foram descritos com detalhes três novos casos de mutações somáticas dêsse par de gens, a saber: a) Um exemplar da var. nana com um brôto ponteiro considerado do tipo bourbon, embora com fôlhas mais grossas do que as dos exemplares típicos dessa variedade. A mutação deu-se, portanto, da condição duplamente recessiva para a duplamente dominante (na na →Na Na). Alguns meses após o aparecimento dos ramos mutados a parte nana morreu, hoje vegetando apenas a parte mutada. b) Outro exemplar da var. nana, com um ramo lateral murta (na na → Na na). c) Um terceiro exemplar da mesma variedade nana que, em épocas diferentes, produziu ramos inteiros das variedades bourbon ou murta, outras vêzes a mutação tendo abrangido apenas um par de fôlhas do mesmo nó, uma única fôlha de um nó, a metade da lâmina de uma fôlha ou ainda apenas uma pequena área da lâmina foliar. 3. Verificou-se que a direção mais freqùente seguida da mutação é a da condição recessiva para a dominante, tal como é o caso mais freqüente entre os gens instáveis (1, 2). 4. Pelo exame de progênies da var. murta e nana, supõe-se que o par de alelos Na-na é estável nas células sexuais. 5. Supõe-se que as diferenças apresentadas no grau de mutabilidade do par de fatores Na-na, nos exemplares estudados, sejam devidas a fatores modificadores.Item Genética de coffea V— Hereditariedade da coloração bronzeada das folhas novas de coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1942-06) Krug, C. A.; Carvalho, AlcidesNo presente artigo os autores apresentam os resultados da análise genética referentes à hereditariedade das cores verde, bronze claro e bronze escuro das folhas novas de Coffea arabica L. Baseados em extensos dados de autofecundação, hibridação (F1 e F2) e back-crosses conclue-se que apenas um par de fatores alelomorfos Br-br é responsável pelo aparecimento daquelas cores, br br constituindo o tipo verde, Br br o bronze claro e Br Br o bronze escuro; a coloração bronze escuro é, pois, incompletamente dominante sobre o verde, o Fi entre estes tipos se apresentando de uma tonalidade bronze-clara. No grupo dos bronze-escuros (homozigotos) existe certa variabilidade na expressão máxima da coloração o que, em parte, é atribuido à presença de fatores genéticos modificadores, que intensificam ou diluem esta coloração. À luz dos resultados obtidos, discutem-se os trabalhos de Stoffels (8) e Narasimha Swamy (7) que versam sobre o mesmo assunto.Item Genética de coffea VI— Independência dos fatores xc xc (xanthocarpa) e br br (bronze) em coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1942) Krug, C. A.; Carvalho, AlcidesEm artigos anteriores (1, 2) os autores demonstraram que a cor amarela dos frutos e a coloração bronzeada das folhas novas são, em Coffea arabica L, controladas, cada uma, por um único par de fatores genéticos (respectivamente xc xc e Br Br). Os híbridos F1 no primeiro caso com plantas de frutos vermelhos, e no segundo com plantas de folhas novas verdes, demonstraram tratar-se de casos em que há dominância incompleta nesta geração, os frutos híbridos possuindo uma coloração vermelho clara e as folhas novas se apresentando com uma tonalidade bronze clara. Como algumas das hibridações realizadas envolviam, ao mesmo tempo, os dois caracteres em questão, apresentou-se a oportunidade para constatar se havia ou não independência entre os dois pares de fatores que controlam estes caracteres. Neste artigo apresentam-se os resultados das observações realizadas, tanto em diversas populações de F2 como também em dois back-crosses. Os dados confirmam plenamente a hipótese estabelecida, isto é, da independência entre os dois pares de fatores em questão (xc xc e Br Br). Este fato era esperado à vista do número relativamente elevado de cromosômios nas variedades cruzadas (2n = 44).Item Genética de coffea VII— hereditariedade dos caracteres de coffea arabica L. var. maragogipe hort ex froehner(Instituto Agronômico (IAC), 1942) Krug, C. A.; Carvalho, AlcidesA variedade maragogipe do Coffea arabica L. foi encontrada pela primeira vez por Crisógono José Fernandes, em 1870, no município baiano de Maragogipe onde, provavelmente, se originou por mutação. Desde 1933 esta variedade vem sendo estudada pela Secção de Genética do Instituto Agronômico do Estado de São Paulo, em Campinas, com o fim de se determinar a sua constituição genética. Muitas autofecundações, cruzamentos e back-crosses foram, então, realizados. Grande parte das plantas obtidas só puderam ser classificadas após a colheita do ano de 1940. Todas foram examinadas quanto à forma e dimensões das folhas e um grande número ainda quanto à forma e dimensões das flores, frutos e sementes. Verificou-se que o caráter maragogipe mostra dominância quase completa em F1, não sendo possivel uma separação das ciasses maragogipe puro e híbrido. Em F2, e nos back-crosses com as formas normais, obtiveram-se, respectivamente, relações de 3:1 e 1:1 entre plantas maragogipe e plantas normais, relações essas que demonstram que os caracteres do maragogipe são controlados por um único par de fatores genéticos dominantes, para os quais se propõe o símbolo Mg-Mg, derivado do próprio nome desta variedade.Item Genética de Coffea XXIV - Mutantes de Coffea arabica procedemtes da Etiópia(Instituto Agronômico (IAC), 1959-12) Carvalho, AlcidesVários conjuntos de mudas de café da Etiópia foram recebidos em Campinas em 1952 e 1953, através do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América do Norte. Entre êsses cafeeiros foram observadas diversas variações, as quais vêm sendo analisadas sob os aspectos morfológico e genético. Verificou-se que o café recebido com a denominação de Eritrean Moca não é um híbrido da variedade mokka de Coffea arabica, mas intientifica-se com o mutante semper-florens e é homozigoto para o par de alelos sfsf. Pelas hibridações realizadas com a variedade murta notou-se que o alelo t, que caracteriza o café Bourbon, é freqüente no material provindo da Etiópia, embora também af ocorram plantas da variedade typica de constituição TTNaNa. Apesar de ainda não se terem identificado os alelos responsáveis pela variedade abyssinica, observou-se que alguns lotes de mudas são típicos dessa variedade e trazem os alelos TT, enquanto em outros nota-se segregação para plantas abyssinica menos características e estas, com freqüência, trazem os alelos tt. Quanto à côr dos brotos, pode-se concluir que o alelo br ocorre com bastante freqüência no material recebido e o alelo Br, em escala menor. Um novo alelo semi-erecta, recessivo, foi encontrado em plantas da Etiópia. Nos mesmos conjuntos também ocorrem plantas com tipo de ramificação semi-erecta não muito característica, provavelmente controlada por outros fatores genéticos. Observaram-se também cafeeiros com frutos e sementes grandes (macrocarpa) nada se sabendo, todavia, a respeito de sua constituição genética. Plantas com cálice pouco desenvolvido foram notadas mais freqüentemente nos lotes de café Agaro e Cioiccie. Êste característico não è condicionado pelo alelo sd, da variedade goiaba, tendo-se apenas verificado uma interação entre os dois fatôres responsáveis pelo desenvolvimento foliar do cálice. Alguns conjuntos encerram plantas resistentes à ferrugem do cafeeiro, as quais estão sendo detalhadamente estudadas em Portugal. Diversos outros mutantes foram encontrados, afetando a posição das fôlhas nos ramos, a forma das fôlhas e dos frutos, a coloração do fruto, época de maturação e vigor vegetalivo. Alguns conjuntos são vigorosos e poderão ter interesse econômico. A ocorrência de vários fatôres novos nesse material da Etiópia indica o interêsse que há em se realizar um estudo pormenorizado dos mutantes de Coffea arábica existentes na região de origem da espécie.Item Genética de Coffea. X - Hereditariedade da ocorrência de sépalas desenvolvidas nas flores de Coffea arabica L. Var. goiaba Taschdjian(Instituto Agronômico (IAC), 1946) Krug, C. A.; Carvalho, AlcidesNo presente trabalho, os autores, após a apresentação de alguns dados sôbre a natureza do cálice na triho Ixorex (Rubiacex), descrevem os caraterísticos dêste órgão em Coffea, detalhando, a seguir, uma variação encontrada em Coffea arabica L., isto é, na var. goiaba. Esta variedade se carateriza por apresentar sépalas bem desenvolvidas e persistentes, o que dá ao fruto certa semelhança com o da goiabeira (Psidium guajava L.), daí provindo o seu nome. Supõe-se que a presença de um cálice desenvolvido constitui um caráter primitivo, sendo o cálice rudimentar encontrado nos demais representantes do gênero, consequência da supressão quase completa das sépalas, por mutação. A seguir relatam-se os resultados da análise genética, concluindo-se que o desenvolvimento das sépalas é condicionado por um só par de fatôres genéticos principais, sd sd (abreviação de "sépala desenvolvida")- Em F1— Normal x goiaba — (Sd Sd x sd sd) — nota-se uma dominância incompleta, apresentando os híbridos um cálice de tamanho intermediário. A variabilidade da forma e do tamanho do cálice constatada, principalmente entre as plantas híbridas, é atribuída a fatôres genéticos modificadores que afetam a ação do par de fatôres principais ; a variabilidade deste caráter dentro da mesma planta é atribuída a fatôres fisiológicos.Item Genética de Coffea. XIX - Mutação somática afetando a côr das fôlhas em café(Instituto Agronômico (IAC), 1954-05) Antunes Filho, H.; Carvalho, AlcidesSomatic mutations usually found in Coffea arabica L. result in most cases from doubling or reduction in chromosome number. Gene instability in somatic tissues was reported for the na na and xc xc alleles which control, respectively, habit of growth and leaf size, and the color of the ripened fruits. No case of somatic instability of genes responsible for the color of leaves has been reported previously. Young leaves of coffee plants are usually green or of a dark or light bronze color ; mature leaves are green. Leaves of plants of the variety purpurascens (Coffea arabica L. var. purpurascens Cramer), however, present dark purple young leaves and slightly purple mature leaves. Purpurascens behaves as recessive to green. Among the progeny of a backcross (green x purpurascens) x purpurascens, a seedling was found that possessed normal green leaves except for two opposite branches arising from the same node. One of the branches was entirely purpurascens ; normal green and purpurascens areas could be seen in the mature leaves of the other. Since this plant had originally a non purpurascens phenotype, it should be a heterozygous Pr pr or a homozygous pr pr possessing in a heterozygous condition a factor that suppresses the expression of pr. This factor is now under investigation. The appearence of purpurascens tissues in the plant mentioned above is considered as due to a mutation of the Pr allele or of the other factor already mentioned. It is also recognized that chromosome Isos or a deficiency at one of the two loci could have produced the same result.Item Genética de coffea. XXV— Ligação genética dos fatôres anormalis e anomala(Instituto Agronômico (IAC), 1960-12) Carvalho, AlcidesThe anormalis factor (Am Am) of Coffea arábica controls the size of the plant, its branching habit and its leaves, flowers, fruits and seeds. The internodes of the branches are shorter than those in the typica variety, taken as a standard. The leaves are extremely abnormal, often almost palmate and of various sizes. The corolla has a variable number of lobes, the stamens are almost normal, but the style and stigma are very reduced and misshaped. The number of flowers and fruits is normal. The seeds have a slightly corrugated surface, A rather high percentage of locules contain more than one ovule. The anormalis shows incomplete dominance in F1. The anômala mutant also controls the plant growth, its type of branching, the shape and size of the leaves, and the morphology of flowers, fruits and seeds. The number of flowers and fruits is very low and the occurrence of locules with more than one seed is, however, very high in some years. The anômala is recessive (an an), the Ft being almost normal, with the exception that, occasionally, a pair of leaves develops with slightly misshaped apex. The F1 hybrids of anormalis and anomala are like anormalis heterorygotes; sometimes they have smaller and more irregular leaves, indicating a certain interaction of both factors. Backcrosses with typica or bourbon plants with the genotype am am An An, gave an indication (Table 1) of linkage of the two factors involved, with a recombination value of about 15%. Due to difficulties in the separation of the classes Am An/am An from Am an/am An this recombination value is not precise and can be anywhere between 10 and to 20%. Backcrosses with lhe double recessive type are difficult to obtain, due to the small number of flowers that it produces. It is to be noted that the anormalis and anômala genes, producing rather similar phenotypes and having a very intensive pleiotropic effect, are, up to now, the only factors to give indication of linkage in Coffea arabica.Item Genética de Coffea: XXVI. Hereditariedade do porte reduzido do cultivar Caturra(Instituto Agronômico (IAC), 1984-07) Carvalho, Alcides; Medina Filho, Herculano Penna; Fazuoli, Luiz Carlos; Costa, Waldir Marques daA mutação de Coffea arabica, conhecida sob a denominação de Caturra, caracteriza-se pela redução do comprimento médio dos internódios dos ramos ortotrópicos e plagiotrópicos, o que diminui a altura das plantas, conferindo-lhes um aspecto compacto. Surgiu provavelmente no Bourbon Vermelho, e sua produção se assemelha à deste cultivar. Devido a suas características, a densidade de plantio poderá ser aumentada, refletindo favoravelmente na produçãc por área, e facilitando tanto a colheita como os tratos culturais e fitossanitários. A análise genética, realizada a partir dos tipos paternais Caturra e Normal, que abrangeu a classificação de plantas S1, S2, S3 , S4, S5, F1, F2 e BC e cruzamentos-testes e seus descendentes, num total de 55.516 plantas, indicou que o porte reduzido do Caturra é controlado por um fator genético simples, ao qual foi proposto o símbolo Ct. A dominância é completa, sendo indistinguíveis os cafeeiros de genótipos CtCt e Ctct. Dado o interesse que apresentam as plantas de porte reduzido, o fator Caturra vem sendo transferido a outros cultivares de C. arabica de maior interesse econômico.Item Melhoramento do cafeeiro. VI - Estudo e interpretação, para fins de seleção, de produções individuais na variedade bourbon(Instituto Agronômico (IAC), 1952-04) Carvalho, AlcidesThe present study was undertaken to get information on the following questions of primary importance in coffee breeding : a) the number of years during which individual plants must have their yields recorded, in order to select the best mother trees for progeny tests; b) the number of years of individual progeny plant records, necessary for selection of the best progenies on the basis of total progeny yield ; c) the relation between the yields of mother plants and of their progenies. An attempt to answer the above questions was made through the analysis of data furnished by the Coffee Department of this Institute from a plot of 1107 plants (1 hectare), of Coffea arabica, var. bourbon, planted in 1930 for mother tree selection and individual plant recording. These plants have now 19 consecutive years of individual yield records, and some of them have progenies with 12 to 15 years of yields available for the scope of this investigation. From the study of such a group of mother trees and of their F1 progenies, the following conclusions can be drawn, assuming that the best plants are in fact those which have the highest total yields up to the present time : a) Selection of high yielding coffee mother trees is most efficient when they are already fully grown, on the basis of at least 14 years of production. Selection at early ages is not so effective. b) The efficiency is approximately the same whether the selection is based on total yield after 14 years, or when it is based on the latest biennial yield, such as the 13th plus the 14th, or even when only a single high yield of a late year is considered. This conclusion was drawn from the number of plants which, belonging to the 25 and 100 best after 19 years of yield, were found among the 25 and 100 best plants at different periods of time. From the 100 plants with the highest yield after 19 years, 59 were among the 100 best plants after 12 years; 71 were among the 100 best plants after 14 years, and so on (page 183). The conclusion that efficient mother plant selection in possible with basis on a single year of high yield, though valid only for the plot under investigation, has been corroborated by other results obtained in Campinas, where selection of mother trees was made in adult coffee plantations in years of high yield. c) A similar comparison for progenies, when the whole progeny total is considered at different periods of time, indicates that the best progenies reveal themselves much earlier, that is, after the first 6 years of consecutive yields. It must be pointed out, however, that this conclusion is also based on the assumption that the best progenies are those with highest total yield at the time the analysis was made. d) As in the case of mother plants, efficient individual selection within progenies must be based on a higher number of years of yield, when the plants are completely developed. e) It was found to be difficult to establish the relationship between the yields of mother plants and the total yield of their progenies. However, the available data indicate that, as a rule, exceptionally high yielding mother plants give outstanding progenies. In order to have a better insight on the value of a group of selected mother trees the study of their progenies in replicated trials is advisable. When yield data of several consecutive years are available for individual mother trees, the yield increase index, that is, the coefficient of regression of yield on years, can be useful for comparison among these plants. This index has been calculated for mother plants which have progenies at Campinas. Yield data of the next few years will probably contribute to a better understanding of the relationship between the yields of mother plants and their progenies.