Navegando por Autor "Pereira, Sérgio Parreiras"
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Item Uma abordagem sobre o perfil da mulher na Semana Internacional do Café(Embrapa Café, 2019-10) Wivaldo, Jucilaine Neves Sousa; Baliza, Danielle Pereira; Arzabe, Cristina; Macieira, Josiane Cotrim; Alves, Helena Maria Ramos; Pereira, Sérgio ParreirasAtualmente as mulheres atuam de forma relevante em vários setores do sistema agroindustrial do café, desde o plantio até o preparo da bebida que chega à mesa do consumidor. Nesse contexto, o presente trabalho visa analisar o perfil das mulheres que participaram da Semana Internacional do Café (SIC) que ocorreu em Belo Horizonte no ano de 2016. A SIC é um encontro de cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores, ou seja, é um evento que possui representantes de quase todos os segmentos do sistema agroindustrial do café. Dessa forma, é importante compreender a participação das mulheres em cada um desses segmentos. Assim, foram aplicados 172 questionários ao longo dos três dias de feira. Essas mulheres responderam ao questionário estruturado que foi composto por questões como: dados pessoais, atuação no sistema agroindustrial do café, relação trabalho/família, mulher na cafeicultura (realização profissional, visibilidade, desafios, dificuldades, entre outras). De regiões diversas do Brasil percebe-se que a mulher vem conquistando e ocupando mais espaço na cafeicultura brasileira o que contribui para o desenvolvimento socioeconômico da região em que se insere, bem como mostra que a mulher pode ocupar espaços que antes eram ocupados apenas pelos homens.Item A ADUBAÇÃO SILICATADA AMENIZA OS EFEITOS DO DÉFICIT HÍDRICO NAS TROCAS GASOSAS DE CAFEEIROS JOVENS(2009) Ribeiro, Rafael Vasconcelos; Ramos, Rômulo Augusto; Silva, Leandro da; Pereira, Sérgio Parreiras; Zambrosi, Fernando César Bachiega; Andrade, Cristiano Alberto de; Embrapa - CaféO silício tem um papel importante nas respostas de espécies cultivadas a estresses ambientais, tal como o imposto pelo déficit hídrico. O objetivo desse trabalho foi testar a hipótese de que cafeeiros submetidos à adubação silicatada apresentariam menor restrição das trocas gasosas em condição de déficit hídrico, o que ocasionaria maior fotossíntese em condição ambiental limitante. Cafeeiros cv. Catuaí Vermelho com seis meses de idade foram submetidos a concentrações crescentes de silicato de cálcio no solo: 0; 750; 1500; 3000; e 6000 kg ha-1. O experimento foi conduzido com plantas em vasos e sob condição de casa-de-vegetação. Após 180 dias, metade das plantas foi submetida à suspensão da irrigação, sendo realizadas avaliações de trocas gasosas foliares, potencial de água na folha e medidas morfológicas das plantas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema de parcelas sub-subdivididas, com três ou quatro repetições. As plantas submetidas à adubação silicatada apresentaram menor restrição da fotossíntese em condição de déficit hídrico, sendo esse fato ocasionado pela manutenção dos estômatos menos fechados e pela manutenção da eficiência instantânea de carboxilação. Sob déficit hídrico, a menor restrição estomática causou maior transpiração quando comparadas plantas controle com as crescidas sob disponibilidade de silicato de cálcio. A maior transpiração das plantas adubadas com silicato de cálcio causou menor potencial da água na folha no dia de máximo déficit hídrico (15o dia de suspensão da rega). Em geral, quanto maior a disponibilidade de Si no solo menor é o efeito do déficit hídrico na fotossíntese e na transpiração das plantas de cafeeiro.Item ADUBAÇÃO SILICATADA E O CRESCIMENTO DE MUDAS DE CAFEEIRO(2009) Silva, Leandro da; Ramos, Rômulo Augusto; Zambrosi, Fernando César Bachiega; Andrade, Cristiano Alberto de; Pereira, Sérgio Parreiras; Ribeiro, Rafael Vasconcelos; Embrapa - CaféAlguns estudos têm indicado o papel benéfico do silício (Si) no crescimento de plantas cultivadas, promovendo maior acúmulo de fitomassa. O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos de Si no crescimento inicial de mudas de cafeeiro arábica cv. Catuaí Vermelho submetidas a concentrações crescentes de Si no solo. O experimento foi conduzido em vasos e as plantas crescidas em condição de casa-de-vegetação. A partição de massa seca entre raízes, caule e folhas e a composição química dos tecidos vegetais e do solo foram avaliados em plantas submetidas ao equivalente a 750, 1500, 3000 e 6000 kg silicato de cálcio ha-1. Avaliações biométricas foram realizadas no início do estudo, antes da imposição dos tratamentos, e aos 35, 85 e 130 dias após o início do experimento. Avaliações nutricionais nos tecidos vegetais foram realizadas após 130 dias, ao passo que a composição química do solo foi avaliada aos 35, 85 e 130 dias após o início do experimento. O tratamento controle não recebeu a aplicação do silicato de cálcio. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial, com três ou quatro repetições. O único nutriente que foi diferencialmente afetado pelos tratamentos foi o cálcio no solo e na planta, com teores superiores aos recomendados. Após 130 dias do início do experimento, as plantas tratadas com Si apresentaram restrição do crescimento, com menor acúmulo de massa seca nas raízes e no caule e menor altura. Em relação à altura, as plantas submetidas à adubação silicatada apresentaram desenvolvimento satisfatório embora inferior às plantas controle, com incremento diário na altura compatível com o esperado em cafeeiros bem nutridos. Já o acúmulo de fitomassa nas raízes e no caule foi reduzido e representa um efeito negativo da adubação silicatada. Esses efeitos ocorreram a partir da primeira concentração de silicato de cálcio e em geral foram intensificados com o aumento das doses. A provável causa reside no alto conteúdo de cálcio observado no solo e nos tecidos dos cafeeiros, o que poderia induzir maior resistência da parede celular à expansão e assim afetar o crescimento.Item Aliança no sistema agroindustrial do café: modelo de aliança para agregar valor aos cafés certificados(Editora UFLA, 2012-09) Aguiar, Cibele Maria Garcia de; Carvalho, Nádia; Pereira, Sérgio Parreiras; Sugano, Joel YutakaCom a emergência da economia digital, alianças dinâmicas de cooperação entre diferentes setores têm sido consideradas como o formato organizacional adequado para promover a geração e transferência de conhecimento e inovações. Essas transformações também ocorrem no sistema agroindustrial do café, sendo que Minas Gerais busca agregar valor ao produto por meio da certificação e integração entre setores. Com base nessa interação, foi analisada a percepção dos participantes do programa Certifica Minas Café e Cafés Sustentáveis da ABIC quanto às sinergias na integração governo, universidades e empresas, identificando o papel da articulação e da comunicação em um novo modelo de negócio. A pesquisa exploratória envolveu a aplicação de questionários survey entre os setores da Aliança: produção, extensão e indústria. A tabulação dos dados foi realizada no Software SPSS e foram incorporadas na análise as observações e coletas documentais. Como conclusão, verifica-se a existência de sinergias na integração governo, universidades e empresas, configurando uma relação de complementariedade em um modelo de negócio inovador, sendo reservados a cada elo benefícios que não seriam possíveis na estrutura tradicional de comercialização. No entanto, apontam-se pontos de estrangulamento nos canais de comunicação, sugerindo atenção dos gestores da aliança para que o fluxo de informação seja intensificado entre as três esferas. No período desta análise, o modelo de comunicação adotado não estimulava a integração de todos os participantes, característica que, ao longo do tempo, ao invés de criar sinergias, poderá resultar numa desordem nas relações causada por ruídos de informação.Item O alto teor de silício no solo inibe o crescimento radicular de cafeeiros sem afetar as trocas gasosas foliares(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-05) Ribeiro, Rafael Vasconcelos; Silva, Leandro da; Ramos, Rômulo Augusto; Andrade, Cristiano Alberto de; Zambrosi, Fernando César Bachiega; Pereira, Sérgio ParreirasO benefício do silício (Si) no crescimento de plantas cultivadas tem sido observado em vários trabalhos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de Si no crescimento de mudas de cafeeiro cv. Catuaí Vermelho. O experimento foi conduzido em vasos, e as plantas crescidas em casa de vegetação, sem restrição hídrica. A partição de matéria seca entre raízes, caule e folhas, os teores de nutrientes e Si nos tecidos vegetais e no solo e as trocas gasosas foliares foram avaliados em plantas submetidas a doses de silicato de cálcio correspondentes a 0 (controle), 1,5 e 6 Mg ha -1 . O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três tratamentos e 3, 4 ou 18 repetições, dependendo da variável considerada. Cada parcela experimental era composta por uma planta. Em relação à altura e matéria seca total, as plantas de todos os tratamentos apresentaram desenvolvimento satisfatório, com incrementos diários compatíveis com o esperado em cafeeiros bem nutridos. Os tratamentos com silicato de cálcio causaram aumento nos teores de Ca no solo e na planta e de Si no solo. Considerando que o único nutriente alterado pelos tratamentos foi o Ca e que os teores observados na planta podem ser considerados não prejudiciais, as respostas descritas a seguir são consequência do alto teor de Si no solo. Após 130 dias do início do experimento, as plantas tratadas com 6 Mg ha -1 de silicato de cálcio apresentaram menor acúmulo de matéria seca nas raízes e aumento da relação entre a matéria seca da parte aérea e a do sistema radicular. Embora as plantas tenham apresentado menor crescimento radicular na maior dose de silicato de cálcio, a assimilação de CO 2 e a condutância estomática não foram alteradas. Cafeeiros arábica cv. Catuaí Vermelho submetidos a alta dose de silicato de cálcio apresentam redução do crescimento radicular, porém sem comprometimento da funcionalidade e do desenvolvimento da parte aérea das plantas cultivadas sob boa disponibilidade hídrica e nutricional.Item AMBIENTE DE INOVAÇÃO PARA O CAFÉ: ARTICULAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE-EMPRESA-GOVERNO(2011) Aguiar, Cibele Maria Garcia de; Sugano, Joel Yukata; Pereira, Sérgio Parreiras; Carvalho, Nádia; Embrapa - CaféO contexto vivido pelas cadeias agroindustriais tem exigido adaptações e interações entre setores e segmentos para manutenção da competitividade. Vive-se um momento de demandas crescentes por inovações que tragam soluções para a superação de gargalos, assim como vantagens competitivas aos diferentes elos das cadeias produtivas. Neste sentido, o presente estudo convida para uma nova visão sobre o sistema agroindustrial do café, analisando o ambiente de inovação demandado e o modelo de coordenação dos atores envolvidos neste processo. Utiliza como objeto de análise o Polo de Excelência do Café (PEC) como representante da articulação entre universidade, empresa e governo (U-E-G), como destacada pela Teoria da Hélice Tríplice, e como método o estudo de caso. Neste ambiente de interação, cada hélice tem experimentado novos papéis e convivido com os desafios de participar de uma rede de inovação que agrega atores de diferentes segmentos. Para a eficiência deste sistema, confirma-se neste estudo a importância de um agente articulador central para a coordenação do espaço de conversação entre todos os atores. Como resultado, sugere-se a criação de uma arquitetura da informação que promova consonâncias entre as necessidades informativas das empresas do setor com o conhecimento gerado pelos centros de pesquisa e universidades, tendo o aporte do governo como incentivo para suas inter-relações. Neste sentido, a comunicação e os fluxos de informação entre os atores e segmentos favorecem o equilíbrio da rede de inovação, consolidando o ambiente de inovação desejado e agregando competitividade para todo o sistema agroindustrial do café.Item AVALIAÇÃO DO VIII CICLO DE PALESTRAS EM CAFEICULTURA COMO FORMA DE TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTOS, TECNOLOGIAS E INFORMAÇÕES(2011) Prado, Agda Silva; Pinto, Rodrigo Santos Ribeiro; Romaniello, Marcelo Márcio; Dias, Rafael Antônio Almeida; Castanheira, Dalyse Toledo; Diogo Júnior, Rubens; Aguiar, Cibele Maria Garcia de; Pereira, Sérgio Parreiras; Dias, Rodrigo Elias Batista Almeida; Embrapa - CaféA Universidade Federal de Lavras UFLA criou, em 1995, o Núcleo de Estudos e Cafeicultura (NECAF), que tem a finalidade de integrar alunos de graduação e pós-graduação com aspectos técnicos e práticos da cafeicultura. Anualmente este Núcleo organiza e realiza o Ciclo de Palestras em Cafeicultura visando auxiliar a integração de alunos da Universidade e de outras instituições, além de produtores da região por meio da troca de informações sobre novas tecnologias para a cafeicultura. Desta forma, este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o VIII Ciclo de Palestras em Cafeicultura, considerando-se uma abordagem metodológica orientada por um método de pesquisa quantitativo, analisando os objetivos declarados pelos organizadores e sua efetividade quanto aos resultados alcançados. Com um perfil de público jovem e do meio acadêmico, o evento sugere estar em consonância com os objetivos propostos de aproximação entre estudantes e especialistas da área, com a participação simbólica de produtores e profissionais da região.Item Cafeicultura familiar e as boas práticas agrícolas em Bom Sucesso – MG(Editora UFLA, 2017-07) Peixoto, Jaqueline Nicole Santos; Nunes, Márcio; Baliza, Danielle Pereira; Pereira, Sérgio Parreiras; Rosa, Beatriz TerezinhaObjetivou-se, neste estudo, analisar a cafeicultura familiar do município de Bom Sucesso - MG, em relação à adoção das Boas Práticas Agrícolas, por meio das análises de Cluster e discriminante. Foi realizado o reconhecimento da situação atual da cafeicultura familiar do município, através da aplicação de questionários estruturados do tipo Survey, nas propriedades rurais. Aplicou-se o questionário para um total de 26 cafeicultores familiares associados à Associação Comunitária do Machado e à Associação Nossa Senhora da Badia. Após a aplicação dos questionários, os resultados foram tabulados e foi realizada a análise estatística multivariada de Cluster e, posteriormente a análise discriminante. A análise de Cluster tem como objetivo agrupar os indivíduos (casos) com características semelhantes em função de um conjunto de variáveis selecionadas que separaram, neste caso, os produtores em dois grupos distintos. Já a análise discriminante apresentou as sete variáveis que mais discriminam um grupo do outro, apresentando assim as principais diferenças entre eles. Os produtores do Grupo 1 apresentam características de maior organização diante do Grupo 2, em relação à adoção das Boas Práticas Agrícolas. No entanto, tanto os cafeicultores/ propriedades do Grupo 1 quanto do Grupo 2 apresentam pontos que podem ser melhorados, o que justifica o planejamento de ações e políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), para cada um dos grupos. Dessa forma, espera-se que este estudo auxilie na tomada de decisão tanto por parte do poder público local quanto dos cafeicultores familiares e associações, a fim de que esta atividade alcance maior sustentabilidade no município.Item Caracterização de propriedades cafeeiras com relação às boas práticas agrícolas: aplicação das análises de “Cluster” e discriminante(Universidade Federal de Lavras, 2013-02-27) Pereira, Sérgio Parreiras; Guimarães, Rubens JoséO sistema agroindustrial do café vem ao longo dos anos passando por significativas alterações, existindo por parte das grandes redes varejistas e dos consumidores uma crescente preocupação com a forma de produção em relação aos critérios socioambientais na cultura do café. Como consequência, existe uma demanda crescente por cafés sustentáveis certificados e o Brasil está entre os países produtores capazes de atender a esse segmento do mercado, sendo atualmente o maior fornecedor de cafés sustentáveis do mercado mundial. Para que se mantenha e possa expandir essa posição, faz-se necessária a implantação de políticas públicas e privadas no sentido de inserir novos cafeicultores nesse mercado de cafés diferenciados, exigindo ações que visem à adequação das propriedades agrícolas às Boas Práticas Agrícolas (BPAs). Essa adequação passa por programas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), que devem ser realizados de acordo com o perfil ou desempenho dos cafeicultores, em dada região produtora. Nesse sentido, a separação em “clusters” surge como uma estratégia para viabilizar a certificação em grupos. Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar a separação por cluster levando em consideração o desempenho de grupos de propriedades rurais em relação às BPAs no cultivo de café, visando à identificação de políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural, focadas nas necessidades desses agricultores. O objeto de estudo foi a Associação dos Agricultores Familiares de Santo Antônio do Amparo (AFASA). O diferecial desse estudo está justamente no uso de metodologias utilizadas pela área de Ciências Sociais Aplicadas, aliadas à análise do desempenho agronômico das propriedades avaliadas. A pesquisa foi realizada com 32 cafeicultores, entre os meses de maio e junho de 2009 por meio da aplicação de um questionário estruturado do tipo Survey. Por meio da análise dos dados e da identificação de clusters, observou-se a existência de diferenças significativas entre os grupos de propriedades, sendo possível a separação do conjunto de propriedades em dois grupos, com relativa superioridade. A análise discriminante possibilitou a identificação das variáveis que mais discriminaram um grupo do outro, facilitando a análise das principais diferenças entre eles. O cruzamento de dados que caracterizaram os grupos com algumas variáveis socioeconômicas possibilitou afirmar que os cafeicultores do Grupo 1, além de apresentarem melhor desempenho relacionado às BPAs no cultivo de café, possuem maior nível de instrução formal (escolaridade), menor tempo na atividade cafeeira, maior renda familiar, e realizam pesquisa de mercado de forma mais sistemática antes de comercializar seu café.Item Caracterização fenológica e reprodutiva de cafeeiros (Coffea arabica) em diversos espaçamentos, antes e após “recepa”.(Universidade Federal de Lavras, 2004-12-10) Pereira, Sérgio Parreiras; Guimarães, Rubens JoséO experimento foi instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG em Machado, sul de Minas Gerais, em 1992, com o objetivo de avaliar as conseqüências da redução de espaçamentos entre as linhas e entre as plantas na linha de plantio sobre a produção e a fenologia do cafeeiro. Entre os anos de 1994 e 2002 foram avaliadas a produção individual e a produtividade de cada um dos tratamentos, que permitiu também o estudo da bienalidade do cafeeiro. Em julho de 2002, anteriormente à poda e em julho de 2004 foram avaliadas as características relativas ao crescimento dos cafeeiros. No ano de 2002, foi efetuada a poda tipo “recepa”, que possibilitou a avaliação dos teores de carboidratos dos cafeeiros. A produção de café beneficiado por planta foi afetada negativamente com a redução dos espaçamentos e a produtividade aumentou à medida em que aumentou o número das plantas, tanto entre linhas quanto entre as plantas na linha. O menor espaçamento entre as plantas na linha mostrou-se vantajoso, principalmente nas primeiras colheitas e a combinação entre os espaçamentos entre as linhas e na linha destacaram-se como fator preponderante para a obtenção para uma boa produtividade. A bienalidade de produção não se mostrou minimizada pelo adensamento, tanto entre as linhas quanto entre as plantas na linha de plantio, parecendo ser uma característica intrínseca à fisiologia do cafeeiro. Demonstrou-se que as características ligadas ao crescimento vegetativo estiveram altamente correlacionadas aos espaçamentos adotados e que a altura dos ramos plagiotrópicos baixeiros não foi um bom parâmetro para se inferir a respeito da melhor época para a adoção da poda. Os teores de carboidratos não se correlacionaram com o excesso de carga dos cafeeiros, uma vez que as plantas que mais produziram foram as que apresentaram maiores teores. Os espaçamentos adotados e seus respectivos teores de carboidratos não influenciaram o crescimento de nenhum dos componentes vegetativos das brotações. Todas as características vegetativas foram influenciadas positivamente pela adoção da poda precoce, assim como a produtividade da primeira colheita após a poda, que foi também influenciada positivamente pela adoção dos espaçamentos mais adensados. Os cafeeiros que foram submetidos à poda tardia não produziram, em julho de 2004, como aquelas podadas precocemente.Item CERTIFICAÇÃO RAINFOREST ALLIANCE CERTIFIED IMPLANTADA EM UMA PROPRIEDADE CAFEEIRA NO MUNICÍPIO DE MACHADO-MG(2011) Prado, Agda Silva; Dias, Rafael Antônio Almeida; Silva, Lúcia Helena da; Pereira, Sérgio Parreiras; Pedini, Sérgio; Dias, Rodrigo Elias Batista Almeida; Embrapa - CaféPara o Brasil, a cafeicultura se constitui como uma das maiores fontes de riqueza, pois é uma das principais atividades econômicas do país e é gerada pelo crescente aumento de seu consumo anualmente, tanto em âmbito nacional, como mundial. Sua importância socioeconômica é de extrema importância, pois entre os produtores até o consumidor final, envolvem milhares de empregos. Pelo fato do café por ser uma commodity, é dependente das cotações ocorridas nas bolsas de valores, acarretando sua oscilação e a incerteza do preço adquirido para sua comercialização, assim, para os cafeicultores ao realizarem um planejamento em longo prazo, sem saber se irá obter o retorno do investimento feito em sua propriedade é dificultado. Atualmente, as exigências dos consumidores em torno da segurança alimentar crescem constantemente, pois devido a globalização, estão mais preocupados em obterem a informação sobre os produtos que estão consumindo, e como recompensa ao atendimento a essa exigência, pagam-se mais para adquirir esses produtos, surge um segmento de mercado em que exige-se pela rastreabilidade e a qualidade, e o café insere-se como um desses. A certificação favorece a comercialização, afirmando a garantia de origem e qualidade do produto final. Consequentemente um café certificado terá seu valor agregado, pois sua produção irá atender aos requisitos do mercado, e para os produtores, garantirá sua rentabilidade e sustentabilidade. Baseado nesses princípios, o presente trabalho teve como objetivo identificar a importância da certificação para as propriedades cafeeiras, realizando um estudo de caso em uma fazenda com certificado Rainforest Alliance Certified no município de Machado-MG.Item Crescimento vegetativo e produção de cafeeiros (Coffea arabica L.) recepados em duas épocas, conduzidos em espaçamentos crescentes(Editora UFLA, 2007-05) Pereira, Sérgio Parreiras; Guimarães, Rubens José; Bartholo, Gabriel Ferreira; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Alves, José DonizetiO experimento foi instalado na Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais EPAMIG em Machado, Sul de Minas Gerais, em 1992, com o objetivo de avaliar as conseqüências da redução dos espaçamentos entre as linhas e entre as plantas na linha de plantio sobre a produção e a fenologia do cafeeiro(Coffea arabica L.). O delineamento experimental foi o blocos casualizados DBC, em um arranjo fatorial 4 x 3 com parcela subdividida, sendo quatro distâncias entre as linhas (2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 m) e três distâncias entre as plantas na linha de plantio (0,5; 0,75; 1,0 m), e duas épocas de poda (uma precoce feita logo após a colheita em de julho 2002 e a outra tardia em de janeiro de 2003), totalizando 24 tratamentos com três repetições. Em julho de 2002 e em janeiro de 2003 foi realizada a poda tipo recepa , na qual foram conduzidas duas brotações por planta. Em agosto de 2004, avaliou-se o crescimento dos componentes vegetativos e a produção das parcelas. Os espaçamentos adotados não influenciaram o crescimento de nenhum dos componentes vegetativos das brotações no período avaliado. Todas as características vegetativas foram influenciadas positivamente pela adoção da poda precoce, assim como a produtividade da primeira colheita realizada após a poda, que foi também influenciada positivamente pela adoção de espaçamentos mais adensados. Os cafeeiros que foram submetidos à poda tardia não produziram, em julho de 2004, como aqueles podados precocemente.Item Crescimento, produtividade e bienalidade do cafeeiro em função do espaçamento de cultivo(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2011-02) Pereira, Sérgio Parreiras; Bartholo, Gabriel Ferreira; Baliza, Danielle Pereira; Sobreira, Fabricio Moreira; Guimarães, Rubens JoséO objetivo deste trabalho foi avaliar as consequências da redução no espaçamento entre linhas e entre plantas na linha de plantio sobre o crescimento, a produtividade e a bienalidade de produção do cafeeiro (Coffea arabica). Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, em esquema fatorial 4x3. Foram utilizadas quatro distâncias entre as linhas (2,0, 2,5 3,0 e 3,5 m) e três distâncias entre as plantas na linha de plantio (0,50, 0,75 e 1,00 m), o que totalizou 12 tratamentos. A produtividade e a produção por planta foram avaliadas anualmente entre 1994 e 2001, e o crescimento foi avaliado em 2002. A redução no espaçamento entre as linhas e entre as plantas na linha de plantio aumenta a produtividade da lavoura cafeeira. Os espaçamentos entre as linhas e entre as plantas influenciam o crescimento e a arquitetura dos cafeeiros.Item DESCRIÇÃO DOS BENEFÍCIOS DA CERTIFICAÇÃO EM PROPRIEDADES CAFEEIRAS: ESTUDO DE CASO NA FAZENDA PONTO ALEGRE(2011) Aguiar Neto, Álvaro Pinto de; Prado, Agda Silva; Aguiar, Cibele Maria Garcia de; Pereira, Sérgio Parreiras; Dias, Rafael Antônio Almeida; Embrapa - CaféEste estudo apresenta os benefícios diretos e indiretos da certificação em uma propriedade cafeeira no Sul de Minas. Utiliza como metodologia o estudo de caso, numa pesquisa exploratória. A fazenda escolhida para análise é certificada UTZ Certified, BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais). O estudo traz como fundamentação os conceitos de sustentabilidade, rastreabilidade, certificação. Por meio das entrevistas, pode-se concluir que a certificação trouxe para a fazenda analisada benefícios diretos e indiretos. Como benefícios diretos, podem ser destacados a conquista de novos mercados e a agregação de valor ao produto. Percebe-se, no entanto, que o benefício maior da certificação está na melhoria da gestão da propriedade, com redução do desperdício, menor custo total de produção e melhoria da eficiência dos processos. Além disso, a certificação garante a rastreabilidade do processo produtivo, o que traz uma garantia tanto para o produtor, quanto para o consumidor. A organização incentivada pela certificação também contribui para o aumento da qualidade do produto final.Item DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE DE INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DE SOLO E RECOMENDAÇÃO DE CORRETIVOS E FERTILIZANTES PARA O CAFEEIRO(2011) Dias, Rodrigo Elias Batista Almeida; Dias, Rafael Antônio Almeida; Prado, Agda Silva; Figueiredo, Felipe Campos; Pereira, Sérgio Parreiras; Delavia, Fernando Seco; Embrapa - CaféAtualmente a cafeicultura está evoluindo e se tecnificando, mudando assim, seus paradigmas e procurando alternativas viáveis para uma maior agregação de valor e produção. Juntamente com essa evolução, a informática vem nos auxiliar nessa tarefa, através da união da agricultura e da informatização, surgindo assim, a agricultura de precisão. A interpretação dos resultados de análises de solo e folhas é primordial para recomendação de corretivos e fertilizantes, e geralmente é um processo muito lento, devido à grande dificuldade e grande quantidade de análises a serem interpretadas por poucos profissionais que trabalham na área. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é apresentar o software criado para realizar cálculo e recomendação de aduções, que tem o intuito de facilitar o trabalho dos profissionais da cafeicultura, de forma a agilizar o processo de recomendação de adubação e calagem.Item Impact assessment of the Coffee Social Network (Rede Social do Café)(Universidade Federal de Lavras, 2022-06-09) Pereira, Sérgio Parreiras; Bezerra, Luiza Maria Capanema; Fredo, Carlos Eduardo; Vegro, Celso Luis Rodrigues; Pereira, Cibele Maria Garcia de AguiarThe aim of the present study was to assess the impacts of the Coffee Social Network (Rede Social do Café, in portuguese) among different categories of users through the proposal of a method based on multidimensional indicators. The CSN shares information about coffee and promotes collaboration and exchange of experiences in the coffee ecosystem. In an online study conducted in 2019 with 366 respondents, we observed an overall measured impact of the CSN of 29.1%, ranging from 25% to 37%, among eight categories of users: Agroindustry, Technical Assistance and Rural Extension (TARE), Commer-cialization, Communication, Education, Research, Agricultural Production, and Other. The most expressive results were found in the Quality, Evolution in Knowledge, and Adoption of Technologies indicators, at 44.4%, 39.4%, and 38.4%, respectively. Such indicators refer to an established pattern in each one of the categories of users and are aligned with the objectives of the CSN and with its most frequent themes. The results found are relevant for the man-agement of the platform, whether as informative content or in relationship with users. Finally, the model of impact assessment proved to be appropriate for the CSN and can be applied in other social networks linked to agribusiness.Item Influência do espaçamento de cultivo em duas épocas de poda nos teores caulinares de carboidratos em cafeeiros(Editora UFLA, 2013-10) Pereira, Sérgio Parreiras; Baliza, Danielle Pereira; Santos, Meline Oliveira; Alves, José Donizeti; Guimarães, Rubens JoséObjetivou-se, neste trabalho, avaliar os teores caulinares de carboidratos de cafeeiros em função do espaçamento de cultivo e em duas épocas de poda. O experimento foi conduzido em uma lavoura na Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em Machado, MG, implantada em janeiro de 1992. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 3 x 2, sendo quatro espaçamentos entre as linhas (2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 m), três espaçamentos entre as plantas na linha de plantio (0,5; 0,75; 1,0 m), e duas épocas de poda (uma precoce feita logo após a colheita no mês de julho 2002 e a outra tardia no mês de janeiro de 2003), totalizando 24 tratamentos com três repetições. Em julho de 2002 e em janeiro de 2003 foram realizadas as podas tipo “recepa”, em que foram coletadas as amostras dos discos caulinares dos cafeeiros e analisados os teores de carboidrato acumulados no caule. Os tratamentos foram também avaliados quanto à produtividade e à produção por planta, no ano de 2002. A produtividade é influenciada negativamente pelo aumento do espaçamento entre as linhas de plantio, enquanto a produção por planta é maior no espaçamento de 1,00 m entre plantas. Nos maiores espaçamentos entre as plantas ocorre uma manutenção nos teores de açúcares solúveis totais de uma época de poda para a outra. Os teores de amido aumentam em todos os espaçamentos entre as épocas de poda. Quando a poda é realizada seis meses após a colheita dos frutos, os cafeeiros apresentam maiores teores caulinares de carboidratos.Item Mulheres da cafeicultura no Campo das Vertentes - MG: potencialidades e desafios(Embrapa Café, 2019-10) Zenit, Luiza Andrade; Baliza, Danielle Pereira; Alves, Helena Maria Ramos; Peixoto, Roseani Borges; Pereira, Sérgio Parreiras; Junqueira Júnior, José Alves; Macieira, Josiane CotrimAtualmente, destaca-se o papel das mulheres na cafeicultura brasileira, área tradicionalmente masculina, na qual as mulheres estão ganhando espaço e visibilidade como agrônomas, administradoras, proprietárias, trabalhadoras rurais, meeiras e arrendatárias, entre outras funções. Apesar dos avanços, a equidade de gênero ainda não prevalece, pois ainda existem diversas barreiras, como a disparidade salarial, dificultando a ascensão feminina aos postos mais elevados na hierarquia. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo analisar o perfil das mulheres que estiveram presentes na fundação do subcapítulo Campo das Vertentes da Aliança Internacional das Mulheres do Café (ou em inglês International Women’s Coffee Alliance - IWCA). O evento ocorreu na Universidade Federal de Lavras (UFLA) em junho de 2017. E, contou com a presença de cafeicultoras, pesquisadoras, estudantes, representantes de cooperativas, associações e também da indústria, ou seja, representantes de quase todos os segmentos do sistema agroindustrial do café. Em virtude da participação dessas mulheres em diversos setores da cafeicultura e das barreiras ainda existentes para alcançar a equidade de gênero, tornou-se necessário conhecer o perfil da mulher envolvida com a cultura cafeeira. Assim, das 87 pessoas que estiveram presentes na fundação do subcapítulo, 56 mulheres responderam ao questionário. Algumas mulheres não quiseram responder o mesmo e como no evento existia também homens eles não puderam participaram dessa pesquisa. Essas mulheres responderam ao questionário estruturado que foi composto por questões como: dados pessoais, atuação no sistema agroindustrial do café e mulher na cafeicultura. De acordo com os resultados obtidos observa-se que as mulheres participantes da fundação do subcapítulo da IWCA Campo das Vertentes são em sua maioria jovens com idade entre 18 a 35 anos (50%), apresentam alto nível de escolaridade (75% com ensino superior ou pós-graduação), se declararam brancas (71%) e recebem entre 2 a 5 salários mínimos por mês (44%). Observa-se ainda que elas estão inseridas em diferentes segmentos do sistema agroindustrial do café no Brasil. No entanto, para a maioria das mulheres (85%) ainda há mais homens do que mulheres na sua área de atuação. E para 70% das respondentes os salários entre homens e mulheres não são iguais mesmo que elas desempenhem as mesmas atividades dos homens. As informações apresentadas visam provocar e auxiliar no planejamento de ações e políticas públicas para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres, principalmente no que se refere a diferença salarial existente entre homens e mulheres que desempenham a mesma função.Item Perfil das cafeicultoras da associação dos agricultores familiares de Santo Antônio do Amparo-MG (AFASA)(Embrapa Café, 2019-10) Peixoto, Roseani Borges; Peixoto, Jaqueline Nicole; Baliza, Danielle Pereira; Pedro, Francisco Carlos; Pereira, Sérgio Parreiras; Fonseca, Graziany Thiago; Macieira, Josiane CotrimEste trabalho buscou analisar o perfil das cafeicultoras da Associação dos Agricultores Familiares de Santo Antônio do Amparo, MG (AFASA). Em virtude da participação das mulheres em diversos setores da cafeicultura e da pouca valorização e visibilidade do seu trabalho, tornou-se necessário conhecer o perfil da mulher envolvida com a cultura cafeeira. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, 24 cafeicultoras que participam da AFASA e produzem café foram selecionadas de acordo com critérios de inclusão pré-determinados. Essas mulheres responderam ao questionário estruturado, composto por questões como: dados pessoais, atuação na cadeia produtiva do café, relação trabalho/família, mulher na cafeicultura (realização profissional, desafios, dificuldades, entre outras). Após a aplicação dos questionários, os resultados foram tabulados e analisados estatisticamente. Constatou-se que a maioria das cafeicultoras (54%) não completaram o 9° ano do ensino fundamental e 63% delas nunca fizeram nenhum curso na área de atuação. O que demonstra a necessidade de ofertar para essas cafeicultoras mais oportunidades tanto de estudo formal quanto de cursos para realização das atividades agrícolas. Com relação à etnia, 79% das mulheres participantes dessa pesquisa se declararam ser parda ou negra. A maior parte das cafeicultoras (54%) declararam receber menos de um salário mínimo ou não possui renda mensal. Com relação ao futuro, 87% das mulheres afirmaram o desejo de continuar atuando no setor cafeeiro, pois sentem-se satisfeitas. O presente estudo possibilita a visualização do perfil das cafeicultoras que participam da AFASA, por meio do qual é possível visualizar suas potencialidades e carências. As informações apresentadas visam provocar e auxiliar no planejamento de ações e políticas públicas para melhoria da qualidade de vida dessas mulheres.Item PERFIL DO TRABALHADOR RURAL EM FAZENDAS CAFEEIRAS CERTIFICADAS E NÃO CERTIFICADAS(2011) Dias, Rafael Antônio Almeida; Dias, Rodrigo Elias Batista Almeida; Prado, Agda Silva; Pereira, Sérgio Parreiras; Aguiar, Cibele Maria Garcia de; Aguiar Neto, Álvaro Pinto de; Embrapa - CaféAtualmente a cafeicultura vem mudando seus paradigmas e cada vez mais procurando alternativas viáveis para uma maior agregação de valor em seus produtos, e com isso a certificação vem crescendo nesse meio. O objetivo desse trabalho foi comparar o perfil dos trabalhadores rurais de fazendas certificadas e não certificadas do sul de Minas Gerais. Estima-se que exista diferença no perfil dos trabalhadores rurais graças ao aspecto social e prevencionista que envolve o processo de certificação das fazendas. Para identificar a diferença entre o perfil foi feito um questionário que foi aplicado em trabalhadores nas duas modalidades, onde foi feita a estatística que está expressa em forma de gráficos. Conforme previsto, as fazendas certificadas oferecem melhores condições de saúde, higiene e trabalho, superando as fazendas não certificadas.